Crônicas demoníacas escrita por Jullie Buchanan


Capítulo 13
Fim de semana na casa da Lunna


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, desculpe a demora. Estou cheia de coisa da escola para fazer -.-



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/543225/chapter/13

Lunna

Lunna Brandford é um exemplo de menina. Gentil, doce e educada, não curte sair à noite como as meninas de sua idade e não pensa em namoro. Lunna, uma loirinha de 16 anos que prefere ficar em casa lendo com seu cachorro.

Lunna estava sentada no sofá da sala com seu bom e velho amigo, um livro. Desta vez ela estava lendo Dragões de Éter, um de seus livros preferidos. Sonny estava deitado ao seu lado com a cabeça em seu colo. Sonny era seu cachorro, um labrador bem esperto e ciumento em relação a Lunna. Sonny começou a lamber a mão de Lunna, a garota deu um sorriso e passou a mão na cabeça dele, mas ele não parou de lamber sua mão.

– Sonny! - disse Lunna - Você está com fome? É isso?

Sonny latiu.

– Vou aceitar isso como um sim.

Lunna marcou a página do livro com o marca página e o colocou em cima da mesinha e se levantou, para pegar comida para Sonny. Já eram 11:00 da manhã e Axel e Tori ainda não tinham chegado.

A loira abriu o armário de baixo e pegou a ração para Sonny. Era aquelas rações bem grandes que a pessoa se cansa só de tentar pegar. Lunna é claro, não conseguiu, então pegou a tigela de Sonny e colocou bem ao lado do armário e derramou a ração dentro da tigela, caiu algumas rações fora, mas Sonny já veio correndo e limpou o chão,literalmente.

– Bom apetite. - disse Lunna rindo da pressa de Sonny para comer.

Já estava ficando tarde e Lunna estava com fome e preocupada com seus irmãos, geralmente eles chegavam 8:00 da manhã, nunca ser atrasaram desse jeito, nunca mesmo. Lunna suspirou, estava cansada de esperar e então foi direto para a geladeira e começou a olhar tudo, procurando algo que poderia ser fácil de fazer para ela comer. Pegou então cinco ovos e alguns bacons, jogou tudo em uma frigideira e ligou o fogão, começando a cozinha-los. Ovos com bacon era uma das coisas que Lunna sabia fazer na cozinha, a outra era linguiça com couve. Ela se interessava por culinária mas não tinha ninguém para ensina-la. Tori era uma preguiçosa e não gostava de fazer absolutamente nada, só ia para escola porque Axel mandava, ela dizia que queria ter logo idade suficiente para sair de casa e achar uma alcateia para viver a vida corretamente de lobisomem, pobre Tori. Já Axel, era o irmão mais velho, tinha 23 anos de idade e cuidou de Lunna e de Tori desde que elas tinham 5 e 6 anos de idade. Os pais dos Brandford morreram em um acidente de avião quando voltavam para a casa, Axel, Tori e Lunna ficaram com a avó porque a viagem dos pais era a negócios. Foi um acidente trágico do voo 551, mais de 200 pessoas morreram naquele dia. Falaram que foi uma catástrofe aérea muito terrível. O avião voava de noite, por volta das 23:00 horas, o céu estava claro quando houve uma turbulência. O piloto começou a perder o controle do avião e eles aterrissaram com tudo na divisa com Vancouver, bateram em um prédio onde morreram pessoas que estavam andando de carro e algumas pessoas que estavam no prédio, no avião, todos morreram, menos o piloto.

– Pare de reclamar, você não é o centro do universo Tori! - disse Axel entrando pela porta da frente seguido de Tori.

Lunna rapidamente se desligou de seus pensamentos e sorriu para eles.

– Eu já estava começando a ficar preocupada. - disse Lunna sorridente.

– Porque não foi nos procurar então? - disse Tori.

Ela estava mancando, foi direto para o sofá e se deitou.

– Mantenha sua perna para cima. - disse Axel.

– Eu sei!

Lunna levantou as sobrancelhas e voltou a fritar a comida.

– O que aconteceu com o pé dela? - perguntou Lunna.

– Diga a ela o que aconteceu Tori. - disse Axel se sentando no sofá, parecia angustiado.

Tori revirou os olhos e suspirou com força, parecia que queria matar Axel.

– Eu acho que briguei com outro lobisomem.

– Como é? - disse Lunna.

– Isso que você ouviu, loira!

– Tori! - repreendeu-a Axel - Fale direito com a sua irmã.

– Não.

Axel revirou os olhos e se levantou do sofá, foi até a geladeira e pegou alguns sacos de ervilha e os levou até Tori e colocou em baixo de seu pé.

– Eu nem devia te ajudar por sua ignorância.

– Isso logo vai curar.

– Não - respondeu Lunna - , uma mordida de lobisomem em outro lobisomem não cura você.

Axel e Tori olharam para Lunna ao mesmo tempo e depois trocaram olhares suspeitos.

– O que? - disse Lunna - Eu posso ser loira, mas sou mais esperta que a Tori.

– Ei!

Os cabelos de Tori eram pretos, ela havia puxado os cabelos de seus pais. Mas Tori não se interessava em aprender nada, já Lunna sim, era loira mas era muito mais esperta que a irmã. Isso deixava Tori maluca, porque ela queria ser mais inteligente que Lunna, ela odiava loiras.

Axel riu.

– Chega crianças, Lunna, o que você está fazendo?

– Ovos com bacon.

– O que? - disse Tori - De novo? Eu não aguento mais comer essa coisa.

– Então faça o seu almoço. - respondeu Lunna.

Tori a fuzilou com olhar.

– Você pode me trazer aqui? Não posso andar, esqueceu?

Lunna revirou os olhos e tirou a frigideira do fogão e colocou os ovos e o bacon em um prato. Dividiu-os para os três e pegou o prato de Tori e garfo e faca. Lunna levou até a irmã e sorriu.

– Agora se vire para levantar.

– Tá, tá. - disse Tori.

Lunna voltou á mesa e ela e Axel comeram juntos enquanto conversavam e ouviam Tori reclamar da vida.

Depois que acabaram o almoço Axel ajudou Tori ir para seu quarto e voltou para ajudar Lunna a lavar a louça.

– Eu não sei como você consegue suportar os insultos de sua irmã. - disse Axel.

– A gente aprende a se acostumar.

Axel deu um sorriso confortante para Lunna e eles lavaram os pratos em silencio. Depois que acabaram Axel subiu as escadas e foi direto para seu quarto, ele precisava descansar para depois ir trabalhar.

A casa dos Brandford era grande, mas não por causa do emprego de Axel, foi a casa herdada da avó. Axel trabalhava em um bar em Shreveport, Oyster Bar.
Lunna se deitou no sofá e Sonny correu até ela e se deitou em cima da garota. Lunna beijou a cabeça de seu cachorro e tentou dormir um pouco. Sua noite de ontem tinha sido agitada e seu dia já estava sendo, Axel nem desconfiava que ela tinha saído de casa na lua cheia e ido para a mansão La Fontaine ajudar os vampiros em um problema de vampiros. A cabeça de Lunna estava agitada hoje, quer dizer, sempre. O fim de semana era quando Lunna se sentia em paz, no dia a dia ela se achava estranha e tinha vergonha de si mesma. Todos no colégio a achavam estranha, ela só tinha dois amigos, Luke e Alice. Luke era um garoto popular, líder do time de futebol, mas falava com Lunna e ele a defendia dos outros, já Alice, também era uma garota estranha, era uma lobisomem. Mas ninguém a não ser Lunna, Tori e Axel sabiam sobre Alice.

A campainha soou e Lunna se levantou em um pulo e Sonny começou a latir que nem um doido, levantando junto á Lunna. A garota foi até a porta e a abriu.
– Lunna...
– Alice?
Era Alice Thompson, a amiga de Lunna que também era uma loba. Alice entrou na residência Brandford mancando. Ela estava suja de terra e com machucados nos braços e pernas.
– O que aconteceu com você Alice?
– Tinha um caçador atrás de mim. Eu tive que me jogar de um lugar muito alto para conseguir escapar!
Lunna franziu a testa e ajudou Alice ir até o sofá para se sentar.
– Como assim um caçador?
– Um caçador, não aqueles caçadores de animais. Caçadores de criaturas sobrenaturais.
– E porque você não está se curando?
– Ferimentos graves e feios. Lobisomens só se curam se for arranhões, mas não se isso acontece. - Alice com esforço, colocou sua perna na mesinha de centro.
– Ai! - disse Lunna.
Tinha duas balas de prata enfiadas na perna de Alice, prata é letal a lobisomens, por sorte não pegou no coração ou em alguma outra parte importante.
– Ta doendo?
– Muito.
– O que eu posso fazer? - disse Lunna.
– Nada, só me traga um kit medico.
– Não, você não pode tirar isso sozinha! Vou chamar o Eric ou...
– Não! - Alice interrompeu Lunna - Nada de vampiros para me ajudar.
– Eles podem te dar o sangue deles Alice. Não vai mais doer.
– Não quero ter sonhos com eles.
– Alice! Deixa de ser durona e aceita a ajuda, é melhor do que ficar com essa dor!
– Não!
Axel veio descendo a escada com cuidado enquanto esfregava os olhos, ele estava com uma cara péssima.
– Porque diabos vocês estão gritando? Que horas são...
Axel olhou no relógio da parede que ficava na cozinha e arregalou os olhos, já eram 20:00 horas da noite, logo ele estaria atrasado pro seu serviço. Pelo visto, ele e Lunna dormiram demais. Axel notou Lunna e Alice com expressões apavoradas e foi até elas. Ele arregalou os olhos quando viu aquelas balas na perna de Alice.
– O que aconteceu com você?! - ele perguntou colocando as mãos no cabelo.
– Um caçador me perseguiu.
– E não te deu na cabeça me ligar?
– Eu deixei meu celular em casa!

Axel também tratava Alice como uma de suas irmãs. Alice era órfã, ela nunca conheceu os pais e viveu a vida toda num orfanato, aprendeu a se virar e a ter uma vida sozinha sem precisar de ninguém, até conheceu os Lunna e Axel, que eram sua família aqui em Nova Orleans.
– Ai meu deus! - disse Axel - Eu preciso ir trabalhar mas...
– Axel! - disse Alice - Nada de mas, vai, não é a primeira vez que tiro uma bala de prata do meu corpo. - Alice deu uma piscadinha e olhou para Lunna - Por favor, pega o kit.
– Claro.
Axel suspirou e correu para cima para se arrumar para o trabalho e Lunna correu até a cozinha e abriu a terceira gaveta do armário onde estava o kit médico. Ela o colocou em baixo do braço e correu até Alice e a entregou.
– Obrigado. - respondeu Alice.
– Você quer ajuda?
– Quero.
Alice entregou para Lunna alguns curativos e uma faixa.
– Lunna, um copo de água.
Lunna se levantou outra vez e pegou um copo de água. Alice o colocou em cima da mesinha e pegou uma pinça e começou a puxar a bala. Lunna se arrepiou toda e Alice riu.
– Eu que deveria estar gritando.
Lunna riu e voltou a observar. Ela tinha que aprender a fazer essas coisas, um dia ela podia acabar ativando dua maldição. Alice conseguiu tirar a primeira bala e colocou dentro do copo de água. Ela então pegou uma toalha que estava ali em cima do sofá e começou a conter o sangramento, pegou uma agulha e linha e começou a costurar o ferimento causado pela bala, assim que começou ela fez um grunhido estridente e Lunna gritou, Alice começou a rir.
– Calma. - disse Alice rindo.
Assim que ela acabou de costurar a perna ela começou tudo de novo com o outro ferimento, tirar a bala, conter o sangramento e costurar. Assim que ela acabou fez uma faixa em torno dos dois ferimentos e colocou esparadrapo para prender o curativo. Quando Alice acabou de encostou no sofá e deu um longo suspiro.
– Você está bem? - perguntou Lunna preocupada.
Alice sorriu para Lunna.
– Estou, não é a primeira bala que tiro do meu corpo. - repetiu Alice.
– Acabaram de tirar essa bala de você? - disse Axel descendo as escadas.
– Claro, isso é uma coisa que sou boa. - se gabou Alice.

Axel sorriu para ela e foi até as meninas e deu um beijo na testa delas.
– Até mais tarde.
As duas sorriram.
– Tori! - gritou Axel.
Tori desceu a escada mancando, mas também com um curativo na perna.
– Espera.
– Anda.
Tori revirou os olhos e assim que conseguiu chegar na porta, ela e Axel saíram para ir trabalhar.
– Preciso ir. - disse Alice.

– Tudo bem.
– Preciso achar outro emprego, fui demitida daquele restaurante.
– Porque?
– Parece que não podemos dar nossa opinião construtiva ao cliente. - ironizou Alice.
Lunna riu e Alice beijou o rosto da amiga, foi até a porta, acenou para Lunna e saiu. Lunna foi até a porta e a trancou, não gostava de deixa-la aberta quando ficava sozinha em casa, mas também, quem gosta?


Já eram 23:00 da noite, Lunna já tinha comido e tomado banho. Ela apagou as luzes da parte de baixo da casa e só acendeu um abajur na sala, onde voltou a ler Dragões de Éter e Sonny se deitou ao seu lado. A noite estava calma e a rua estava tranquila, não havia mais ninguém ali. Todos deviam ter saído para ir ao Quartel Frances, sempre tinha festa naquele bairro, obviamente Lunna era a única no quarteirão.

Lunna estava lendo e Sonny já estava dormindo a seu lado, mas o cachorro acordou rapidamente e começou a olhar para a porta. Lunna olhou para ele e passou a mão em sua cabeça.

– Dorme Sonny.
Uma batida percorreu a porta e Sonny começou a rosnar. Lunna olhou para ele e depois para a porta. Alguém continuou a bater na porta, só que mais violentamente.
– Olá? - disse a pessoa que estava do outro lado da porta.
O coração de Lunna começou a disparar.
– Sim?
– Senhorita Brandford?
Lunna se levantou com cautela do sofá, sem fazer barulho e foi até a porta e olhou pelo olho-mágico. Era um homem alto e com cabelos encaracolados da cor preta.
– O que foi? - disse Lunna.
– Tenho um recado para você.
– Diga.
– Precisa ser dito cara a cara.
– A senhorita Brandford não está, volte outra hora por favor.
O homem atrás da porta bateu na porta mais violentamente e parecia que estava chutando também. O coração de Lunna bateu mais rápido e ela respirou com mais força. O homem gravou uma faca na porta e começou a desce-la até que ele conseguiu ver Lunna com um dos olhos, Lunna gritou e ele começou a rir. Ele estava tentando arrombar a porta custa o que custasse, Lunna chamou Sonny e juntos os dois correram para o segundo andar. Por sorte, o homem ainda não tinha conseguido arrombar a porta por completo.

Lunna correu junto á Sonny para o segundo andar tentando achar um lugar para se esconder, ela entrou no seu quarto rapidamente e não deixou pistas de que ela estaria ali. Lunna entrou dentro de seu armário de casacos e colocou Sonny ali dentro com ela, Sonny ficou no meio de suas pernas lambendo a mão de Lunna, ele conseguia sentir seu medo. A garota começou a chorar e não sabia o que fazer, mas conseguia ver o seu fim, então, ela rapidamente sentiu alguma coisa incomodar seu bolso de trás e assim que ela passou a mão percebeu que seu celular estava ali. Ela sentiu um grande alivio por sempre estar junto do telefone, mas ainda assim, não sabia para quem ligar, até que uma única pessoa veio em sua cabeça, Eric. Lunna ligou imediatamente para ele mas estava na caixa postal e o coração da garota quase saiu da boca, mas ela era obrigada a enviar a mensagem com a esperança de que ele a ouvisse.
– Eric... - disse Lunna com voz de choro pelo celular - Por favor, quando você escutar essa mensagem vem pra minha casa logo, tem um cara querendo me matar. - Lunna falou a última frase já chorando.
Já tinham se passado cinco minutos depois da ligação de Lunna para Eric, a garota só ouvia barulhos lá em baixo e tinha a esperança de que o homem só quisesse alguma coisa da casa e não ela. Lunna ouviu passos na escada e começou a tremer e Sonny voltou a lambe-la.
– Senhorita... - disse o homem com uma voz doce - Onde você está?
Lunna estava louca para chorar, estava trancando o choro, o nervosismo e os dentes rangendo, não podia deixar escapar um barulho se quer, estava até segurando a boca de Sonny para ele não fazer nenhum ruído. O homem entrou em seu quarto e começou a observar tudo, Lunna fechou os olhos e rezou para isso ser só um sonho, infelizmente não era.
– Achei! - disse o homem abrindo o armário com toda a força que podia.
Ele olhava para Lunna com um sorriso psicótico no olhar e ele não estava segurando uma faca, era uma chave de fenda. O homem arrumou a chave em sua mão para cravar em Lunna e foi na direção da garota, ela gritou e antes que pudesse fazer alguma coisa, o homem começou a cuspir o próprio sangue e caiu em cima de Lunna já morto.
– Olá. - disse Eric na frente de Lunna com o coração do homem na mão.
Lunna soltou todo o ar que estava segurando e mesmo assim o seu coração continuava acelerado. Ela empurrou o homem para o lado porque ele havia caído em cima dela e então ela se levantou e correu até Eric, o abraçando com toda a força que conseguia. Eric jogou o coração no chão e também abraçou Lunna. Ele era muito maior que ela, a garota ficava um pouco a baixo do peito dele.
– Eu achei que você não ia ouvir a minha mensagem. - ela estava gaguejando.
– Eu não ia, é raro eu ver mas quando vi seu nome no celular fiquei imaginando porque você me ligaria.
– Obrigado.
Eric sorriu e os dois continuaram mais alguns minutos abraçados, Lunna não queria larga-lo, estava se sentindo segura nos braços de Eric, uma ocasião realmente rara.
Quando ela finalmente o soltou os dois foram para a mansão La Fontaine, Lunna não parava de tremer. Lucy e Adeline ficaram com Lunna até Axel chegar, esse não foi um fim de semana típico para Lunna, mas se alguém está querendo vê-la morta, isso vai acabar virando uma rotina mortal para a garota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Ai gente, a Lunna é uma das minhas personagens preferidas kkkk'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas demoníacas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.