Inimigo Secreto escrita por Kammy Uchiha


Capítulo 1
Inimigo Secreto




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Oi amor


Espero que goste da fic, fiz especialmente para ti. É, tem SasoDei para variar. Como eu sei que tu ama os akatsukis fiz a fic especialmente pra ti.


Divirta-se ^^


E eu te amo viu?


 


oOoOoOoOoOo


 


Era véspera de Natal. A neve estava caindo, as renas estavam se preparando para o vôo, o Papai Noel está se vestindo...


Era realmente véspera de Natal, a neve estava caindo, entretanto ali não era o pólo Norte e sim o esconderijo da organização. Nenhum deles estava a fim de comemorar o Natal, com exceção de Tobi que a todo custo tentava fazer seus companheiros se alegrarem com a data.


- Por que essa empolgação toda? – perguntou Konan cansada de ver o shonobi saltitar de um lado a outro.


- É Natal! – ele parecia uma criança.


- Natal é uma data estúpida que inventaram para as lojas ganharem dinheiro.


- Não é bem assim, Danna – Deidara tentou argumentar – Deve ter um lado bom, un.


- Eu concordo com o Sasori – Kisame entrou na discussão e Itachi, que estava ao seu lado, permaneceu quieto.


- Essa porra de data não serve pra bosta nenhuma.


- Olha a boca, Hidan – Kakuzu começou uma nova briga entre os dois, onde só se entendia os palavrões que o albino proferia.


- Ai, ai, esse dois não tomam jeito – o lado branco de Zetsu comentou – Você sabe disso – foi a vez do lado negro se manifestar.


- CHEGA! – berrou Pain – Eu sei que nenhum de vocês gosta da data, mas eu não estou a fim de passá-la ouvindo um bando de nukenin brigando.


- Tobi is a good boy. Tobi quer presente.


- Eu tenho cara de Papai Noel? Não né? Então fique quieto – ordenou o Uchiha.


- Podíamos fazer um amigo secreto – os olhos do mascarado brilhavam.


- Isso – o loiro pulou do sofá ao qual estava recostado – É uma excelente idéia.


- Você está brincando? – o ruivo perguntava – Não, não está – suspirou derrotado ao ver o olhar do outro, o mesmo olhar de quando ele fabricava sua arte.


- O Tobi tem razão. Em vez de reclamarmos podíamos fazer essa data passar rapidinho.


- Eu não tenho amigos.


- Eu não quero ter amigos.


- Eu matei meus amigos.


Hidan, Kisame e Itachi resolveram se manifestar. Contudo, o incendiário não desistia fácil de suas idéias, o Akasuna que o diga.


- E quem disse que vai ser amigo secreto?


- Essa não era a sua idéia? – perguntou Konan levemente irritada.


- Estava bom demais o loiro pensar – zoou Itachi, deixando a mostra seu sharingan, coisa que irritou profundamente o mais novo.


- E quem disse que vai ser amigo secreto?


- Como assim, porra?


- Inimigo Secreto.


Todos ergueram as sobrancelas para a idéia mirabolante dele. Estava parecido com o Tobi. Sasori sabia que o loiro não desistiria até que todos aceitassem a idéia. Ele sabia ser insistente quando queria.


- Topam, topam, topam.


- Se você calar a boca e parar de ser insistente eu topo.


O incendiário não conteve a sua empolgação a tempo. Jogou-se no colo do outro, beijando sua face, só que bem na outro o ruivo virou o rosto e o beijo que era para ser na bochecha acabou parando sobre os lábios.


Deidara logo se separou do outro, dizendo mil desculpas enquanto pegava os papeis para fazer o sorteio.


 


oOoOoOoOoOo


 


Já era perto da meia-noite. Todos estavam se preparando psicologicamente – não para revelar seu inimigo secreto – mas sim para comer a comida preparara pela única mulher daquele lugar.


Como não queria apanhar, eles fingiram que gostaram da comida e foram para a sala revelar.


- Quem começa? – perguntou Kakuzu.


- Eu sou o líder, eu começo – contestou Pain.


- Tobi quer começar. Tobi is a good boy.


- CHEGA! – todos resolveram ficar quietos antes que se ferrassem nas mãos do líder – Meu inimigo secreto é uma planta ambulante...


- ZETSU! – gritou o loiro empolgado.


Pain foi até o seu inimigo e entregou um embrulho para ela. Quando o verdinho o abriu, uma planta quase o comeu – seu dedo. O líder levou a sério o nome da brincadeira.


O shinobi da grama ficou frustrado ao perceber que não era o único que teve a brilhante idéia de avacalhar na brincadeira sem sentido. Ele foi até seu inimigo e entregou o embrulho.


O tubarão abriu meio desconfiado. Vai que o companheiro tivesse a mesma idéia do líder e resolvesse aprontar uma com ele.


Seus olhos começaram a lacrimejar assim que viram o tal presente. Era muito maldade dar seus próprios parentes de presente. Se fossem vivos ele superava, mas era sushi.


- Meu amigo secreto é uma gazela saltitante... – começou o azulado.


- Tobi s a good boy. Tobi quer presente – estendeu a mão, pensando que o presente era para ele.


Sem alternativas, ele o entregou. Era um enorme embrulho, maior que o de todos os outros. O shinobi o abriu feliz até encontrar o enorme pirulito.


- Tobi ama pirulito – enfim, era um presente sem maldades.


- É para você se lembrar o quanto é ridículo com essa máscara – ou não. O pirulito era no formato da máscara que o Uchiha mais velho usava.


Este simplesmente tacou seu presente para seu inimigo, pois havia ficado triste com a brincadeira. Eram flores. E a única mulher da organização havia ficado imensamente feliz com a lembrança, afinal, nem mesmo Pain lhe fazia tamanho agrado.


Antes mesmo de revelar o nome de quem tirou, ela foi até a cozinha para achar um vaso para colocar suas amadas flores. Todos suspiraram entediados até a mesma voltar.


- Meu amigo secreto adora arte, vive discutindo com seu parceiro, só liga para sua própria arte, se pudesse mandá-lo todos os seus rivais para o inferno...


Era óbvio que ela nem percebia que fazia a descrição de Sasori e Deidara, afinal, os dois eram muito parecidos embora jamais admitissem isso. Vendo que todos a olhavam intrigados, ela simplesmente jogou o embrulho para o Akasuna.


O ruivo pegou o pacote no ar, estranhando o peso. Era leve demais para conter um presente. Abriu ressabiado. Era um origami de seu parceiro. Como se precisasse de mais lembranças do mesmo. Ele já tinha lembranças demais com o que se ocupar.


- Toma, eu tenho paciência para ficar fazendo suspense.


Conhecendo seu parceiro como o conhecia, o loiro já tinha noção do que o outro. Não deu outra. Era uma marionete em miniatura. Sasori sabia que o Iwa odiava sua arte.


- Cuide-se bem desse. Eu sou seu Danna, não se esqueça disso.


- Sasori no Danna – o ruivo aproximou-se do outro, bem perto de seu ouvido.


- Seu presente é outro, só que vai ter que passar no meu quarto depois.


- Ande logo – apressou o líder.


- Meu amigo secreto ama dinheiro, é...


- Me dê logo meu presente.


Sem alternativas, Deidara o entregou. Era um pergaminho selado. Assim que Kakuzu o abriu, um corpo, recheado de explosivos apareceu na sala.


- Se você vender eu o explodo – sorriu diabólicamente.


O outro queria matá-lo. Aquele era um corpo valioso e o outro o impediu de vendê-lo. Era um desperdício de dinheiro e para ele, dinheiro é tudo. Sem alternativas, teria que guardá-lo até que o loiro se esquecesse completamente e pudesse retirar os explosivos.


- Toma.


Jogou um pequeno chaveiro de 1,99. Até parece que ele iria gastar dinheiro comprando um presente, ainda mais para o Uchiha. Jura. Este último entregou seu embrulho ao religioso, já que ele não podia ter pegado o líder da organização.


- PQP, porra, vai tomar no cu...


O albino continuou com sua série de xingamentos ao ver que o moreno havia lhe dado um livro pornográfica. Para que raios ele iria usar o Kama-Sutra se nem namorada ele tinha?


- Use com o Kakuzu.


Hidan queria amaldiçoá-lo da pior forma possível. Pior que ser encalhado era ser tachado de gay. Os únicos gays daquele antro eram Sasori e Deidara, ou ao menos era o que ele achava.


- Espero que sirva para te colocar no caminho de Jashin-sama.


Vindo do albino, Pain esperava tudo, até mesmo os ensinamentos daquele coisa maluca que ele chamava de religião. E era isso mesmo que ele ganhou, os ditos ensinamentos. Anotou mentalmente para queimar aquilo no fogo na primeira oportunidade que tivesse.


 


oOoOoOoOoOo


 


Como o combinado, o loiro apareceu no quarto do ruivo assim que todos se debandaram. E ele não queria saber onde eles estavam, nem faziam questão.


- Esse é seu presente.


Puxou o incendiário para seus braços e o beijou. É, fazia tempos que Deidara esperava uma atitude do outro. Afinal, ele não iria tomar um fora, jamais.


- Só uma coisa, eu sou o seme.


Jogou o outro na cama para logo se juntar a ele.


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