Probably Tania (Em Revisão) escrita por freak gigibs, Débora SSilva


Capítulo 29
Um pacote de felicidade


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas lindas, foi mal a demora, mas é difícil escrever pelo celular hehehe
espero que gostem do capitulo



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Capítulo 29
Um pacote de felicidade
– Sam Monroe

Quando eu estava no segundo ano da faculdade eu descobri que Kevin estava junto comigo, no mesmo curso e na mesma cidade. Ele se transferiu e isso era incrível, meu melhor amigo estava fazendo faculdade comigo.

Eu achei que de primeira seria incrível, não iria ter ninguém desconhecido andando comigo e quando minha namorada viesse me visitar o "colega de quarto" não ficaria a encarando e babando por ela.

Kevin era meu irmão postiço, ele não suportava minha namorada e nunca que iria dar em cima dela. Isso era OTIMO! Para falar a verdade perfeito demais.

Foi aí que eu decidi ir para uma festa junto com Kevin e Rachel. O modo de "Ferrar com a vida do Sam" foi ligado no Kevin e ele decidiu me perguntar em um jogo de verdade ou desafio quando era o aniversário de namoro meu e da Rachel.

Obvio que eu não sabia e era óbvio que ela terminou comigo, eu dei uma porrada no Kevin e o desgraçado continuou rindo.

Porém na mesma festa eu conheci uma garota louca, mas que me conquistou de primeira.

Ela era meio avoada, muito contente e extremamente apaixonante. Antes de me apaixonar eu achei que ela fosse burra e uma garota fácil, achei que conseguiria desaparecer com um pouco da minha insegurança e tristeza com ela, mas por aquela noite.

Ela entendeu meu nome errado, achando que meu nome era Sol e não Sam, se aproximou de mim e eu achei que ela tentaria me beijar ou deixar eu beija-la, também achei que iria sentir o cheiro de álcool vindo de sua boca. Mas ela apenas se aproximou de mim com um cheiro de morango impactante e sussurrou:

– Seu nome é divertido! - e deu um leve sorriso.

Era incrível como uma garota inocente e feliz poderia estar em uma festa horrível de calouros e veteranos da faculdade de medicina.

Eu a peguei pelo braço e a arrastei para fora daquele lugar o mais rápido possível, não era capaz que uma garota assim estivesse mesmo em uma festa daquela.

– Quantos anos você tem? - perguntei assim que nos afastamos da barulheira da casa que os calouros usavam para a festa.

– Quinze - ela respondeu tomando seu refrigerante no canudo - E você?

– Dezenove...Você deveria estar em casa assistindo um desenho animado com seus pais - informei para a pirralha enquanto cruzava os braços bem convencido, nesse mometo ela ficou com os olhos escuros e saiu andando rápido. - Ei, volta aqui - segurei seu braço e a virei, ela estava chorando, se jogou nos meus braços e chorou.

Foi a primeira e última vez que eu permitia que a Lua chorasse, eu prometi a mim mesmo que nunca mais deixaria ela chorar.

No começo foi só por ser seu amigo e por gostar da sua companhia, quatro meses depois virou algo muito maior, eu precisava dar para ela muito mais que proteção. Eu precisava dar todo carinho e amor que ela poderia precisar. Qualquer coisa, eu queria ser o primeiro a oferecer, a conseguir e a entrega-la.

Depois de um tempo eu conheci seus amigos, que por coincidência do destino era da mesma escola que os gêmeos, meus meio irmãos por parte de pai, e também eram inimigos declarados.

Os amigos dela eram loucos tanto quanto ela, mas nenhum a conhecia tão bem como eu conhecia, e eu sempre iria amar isso.

Como minha mãe morava em Los Angels e não tinha a mínima vontade de ir até Miami com o perigo de encontrar meu pai - e ter medo de pular na garganta dele por tê-la trocado por uma ruiva- eu ou estava com Kevin na faculdade ou com Lua e sua trupe.

Eu acabei entrando na onda deles e viajando junto com eles para qualquer lugar, principalmente para a casa da família da Tania, a anã ogro.

E nesse momento eu realmente sentia que nunca iria me arrepender de ter chegado bem perto da loira charmosa na festa da faculdade, apenas achando que conseguiria diversão de momento, terminei conseguindo alegria para a vida, mesmo tendo que aguentar a minha avó postiça jogar farinha na minha cara.

– Por que isso? -perguntei quando a vó jogou o segundo punhado de farinha na minha cara.

– Para que você tenha bons fluidos para sua vida!

– Obrigado - eu sorri, mas já tenho completei mentalmente observando Lua vir na minha direção, ela escreveu algo na minha testa aproveitando o branco que minha cara estava.

– O que você escreveu? - perguntei e ela sorriu com aquela cara branca de farinha.

– Da.Lua - ela leu pausadamente e sorriu.

– Do. Sol - escrevi na testa branca dela, era aquilo que eu esperava ver, seu sorriso perfeito direcionado a mim.

Eu dei um sorriso e quando abri a boca para falar algo senti um pó na minha língua e comecei a tossir.

– Bons fluidos - a vó saiu cantarolando enquanto Lua batia nas minhas costas e eu tossia. Quando me recuperei percebi a briga de Tania e Sasha que o Jay separou.

– Aquilo vai dar muito certo - Kevin chegou perto de mim apontando para Jay e Sasha.

– Vai mesmo - Lua concordou e eles trocaram um toque de mãos.

– As vezes eu sinto um pouco de medo de vocês - falei apontando de uma para o outro.

Depois da Tania e da Sasha quase se mataram, a tia Cris aparecer para apaziguar tudo e a vó terminar com sua antiga crença da farinha na cara fomos todos jantar, eu estava morto de fome, ainda mais por que pulamos o almoço, e a comida estava muito boa!

–Eu tenho um pronunciamento para fazer. - Kevin fala do nada, ferrou para geral agora.

–Diga - A vó fala enquanto coloca mais comida para o tio Estevan que estava ao meu lado, ele encarou Kevin.

–Hoje a Tania aceitou namorar comigo - ele falou e olhou para Tania, o tio ao meu lado deu um leve sorriso e se virou para a mãe dele pegando o prato de comida.

–O QUÊ? Nada disso -falou indignada.

–Claro que aceitou, Tania. Te comprei até aqueles cubos de chocolate em comemoração. - Ele diz sorrindo para ela cinicamente. O Kevin não deixa passar uma!

–Malditos chocolates - Tania fala cruzando os braços.

–Sério? - Lua pergunta com os olhos brilhantes de empolgação.

–Sério -Tania fala ainda emburrada, dava a entender que a qualquer momento ela mataria Kevin.

–Awwwwwww! Tá namorando. Tá, tá namorando. Ela tá apaixonada. Tá, tá apaixonada. O culpado é o Kevin. É, é o Kevin - Lua começou a cantar fazendo os pais de Tania rirem com sua empolgação, muito mais que a própria Tania. Com certeza toda a empolgação estava em Lua.

–Parabéns, filha. Bom saber disso antes de todo mundo, comovida com isso - A tia Cris diz se fazendo de ressentida.

–Sem drama mãe -Tania fala entupindo a boca de comida tentando acabar definitivamente com o assunto.

Mas eu tinha a certeza que se alguém desse mole o Kevin recomeçava o assunto só para irrita-la.

Terminado a janta ficamos conversando um pouco até que a Tania quase matou Kevin com uma raquete de tênis, por que a vó tinha uma raquete de tênis não elétrica? se mão era para matar mosquitos era para quê? Nunca que iria imaginar a vó pulando e correndo para jogar tênis.

Depois de um tempo Lua foi ao banheiro no andar de cima e eu terminei indo para o quarto, me joguei na cama e apaguei.

Eu comecei a ouvir alguns sussurros e terminei acordando, devia ser um dos idiotas no corredor. Me aproximei da porta, ainda sonolento, com a intenção de gritar no ouvido do ignorante que havia me acordado. Abri a porta e não tinha ninguém, olhei de um lado para o outro e o corredor estava vazio.

– Agora compreendo o tamanho da maluquice da vó - eu disse e continuei escutando os murmúrios. Estavam vindo do quarto a minha direita, era o quarto de Lua. Nem hesitei em abrir a porta sem ao menos bater.

Quando entrei ela estava sentada na ponta da cama falando ao celular, ela não me percebeu até que eu me ajoelhei a sua frente e me apoiei em suas pernas. Ela sorriu para mim e começou a mexer em meu cabelo.

– Tenho certeza que sim, papai - ela disse triste - Mas não tenho certeza se quero - ela deu uma pausa e deu um sorriso tristes - Tchau, papai.

– O que foi? - perguntei acariciando seu rosto.

– Meu pai quer que eu conheça alguns amigos dele na Holanda - ela revirou os olhos - Um ano fora.

– E o que sua mãe disse? - perguntei começando a ajeitar seu cabelo para um lado só de seu pescoço. Ela me encarou com um sorriso fraco nos lábios.

– Você sabe que ela não se importa - deu de ombros - Ela só quer a pensão que vem junto comigo, se ela pudesse separar um do outro ela...

– Pare com isso - sentei ao seu lado e a abracei forte.

Os pais de Luana eram separados, a mãe era oradora do museu de artes da cidade, a sua vida é o trabalho e o marido nunca deixou de ser o dinheiro. Lua para ela era apenas uma consequência de um relacionamento nada duradouro, seu pai era mais comunicativo, mas viajava demais e Lua não poderia, nem se quisesse, acompanha-lo sempre.

Ele queria leva-la para sua cidade natal, na Holanda, mas nem Lua e nem eu queríamos que ela fosse para lá.

– Você sabe que não pode me deixar, né?! - segurei seu rosto e ela sorria para mim.

– Você sobreviveria - ela anunciou encostando sua testa na minha.

– Não, eu só sobrevivi antes por que não sabia realmente o que era viver - falei enlaçando sua cintura - Você ainda não se deu conta de como alegra meus dias, de como faz tudo ser mais feliz e brilhante. Lua, eu te adoro - disse vendo seu rosto entrar em uma calmaria e fechar seus olhos apenas para eu achar que tinha um anjo bem a minha frente.

Eu acariciei seu rosto levemente antes de encostar meus lábios nos seus, tudo desaparecia. O leve cheiro de morango surgia, o gosto único de Lua substituía meus pensamentos e suas mãos em meus cabelos diminuíam meu lado racional.

– Eu te amo, Sam - ela disse meu nome e eu sorria ainda com seus lábios presos pelos meus.

– Eu também te amo - disse a deitando na cama e continuando o beijo que eu não tinha pressa de acabar.

Ouvimos um estrondo que nos fez pular de susto, começamos a escutar batidas nas portas do corredor.

– Faltou luz, todos lá pra baixo - Vó gritou no corredor.

– Podemos ficar por aqui mesmo - sugerir com um sorriso - Eu nem vou ligar - falei beijando lentamente seus lábios.

– A-avó - ela gaguejou não conseguindo se concentrar no que iria dizer, eu adorava fazer isso com ela -, ela chamou - Lua disse ainda segurando minha nuca e me beijando.

– E você acha que precisamos ir? - Falei descendo os beijos para seu pescoço e ouvindo Lua rir da minha pergunta.

– A gente deveria querer precisar descer e se reunir com todos - Lua disse e eu parei de beija-la e apoiei meu braço ao lado de sua cabeça.

– Deveríamos mesmo - disse e ela sorriu mais ainda - Porém, eu sou muito egoísta e gosto de guardar sua presença apenas para mim - eu disse e ela me deu um empurrão me tirando de sua frente, ela se levantou eu percebi que ela usava um short até a metade de sua coxa e uma camiseta.

– Vamos - ela disse abrindo a porta e eu corri atrás dela para agarra-la de novo.

– Nem tente escapar, Lua - eu corri escada à baixo atrás dela.

– Sistema solar agora está presente - Kevin disse e todos riram.

– Cadê o Derek e a Meg? - Lua perguntou, ficamos confusos e observando a sala os procurando. - EBA - ela gritou e começou a pular.

– Estamos aqui - Meg disse vindo da cozinha junto com Derek e a vó. - Estávamos apenas ajudando a vó.

– Podres - ouvi Derek sussurrar e ri.

– Mas o que houve para faltar luz? - Sasha perguntou.

– Não sei - Tania deu de ombros - Cadê meus pais?

– Não se encontram no momento, por favor, tente mais tarde - A vó disse e fez o barulhinho irritante da caixa postal.

– Depois, nós adolescente, que somos pervertidos - Jay falou -, saindo na caída da noite sem ninguém saber.

– O bom é que podemos curtir um pouco sem Cristina dar bronca em vocês - vó disse sorridente e começamos a rir.

– Hey - eu chamei Lua a abraçando pela cintura.

– Ho - ela disse rindo.

– Eu te amo - achei necessário falar - E você não vai para a Holanda, ouviu?!

– Ouvi - ela disse e se virou me beijando.

– Sistema solar, não merecemos isso - Meg disse rindo e com a boca lotada de biscoitos que ela havia ajudado a carregar para onde estávamos reunidos.

– Cala a boca, nerd - Lua disse rindo e jogando um biscoito nela, acertou em cheio a testa dela.

Tania jogou dois, um em mim e outro em Lua, começamos uma grande guerra de biscoitos, as vezes comendo e outras vezes só jogando os biscoitos pelo ar, o engraçado era que a vó só ria das nossas palhaçadas.

Começamos a escutar uma gritaria do lado de fora, saímos correndo de casa.

– Ta pegando...fogo? - Sasha perguntou quando olhamos para o transformador próximo a casa do vizinho.

– Naaaaão - Tania a contrariou -, é apenas o transformador dando um oi para vocês - Tania disse tivemos que segurar seus pes e os pés de Sasha para elas não fazerem besteira.

– Amigo - segurei os braços de Sasha e fiz carinho em sua cabeça -, é amigo! Calminha, passou.

– Eu não sou cachorro - Sasha disse tentando me bater.

– Shiu, ninguém precisa saber - Jay disse e só piorou a situação.

– Eu não sou cachorro não - Meg começou a cantarolar e olhamos para ela - O quê?

– Estamos realmente discutindo enquanto a droga do transformador pega fogo? - a vó perguntou rindo - Que hilário - ela disse rindo.

– Melhor ligar para os bombeiros - Kevin disse no momento em que um cara idiota pegou a mangueira e jogou no transformador.

– COM ÁGUA NÃO - todos nós gritamos e já era tarde demais, as casas que ainda tinham luz se apagaram e o transformador explodiu de vez.

–Como pode as pessoas serem tão burras assim? Água em uma via elétrica? Por quê? - Derek parecia realmente abalado com a burrice alheia - Como isso?

– Deu até vontade de chorar - Meg disse na mesma indignação que ele.

– Nossa, só tem garota bonita aqui - o idiota da mangueira disse piscando para as garotas.

– E inteligentes, seu lerdo - Sasha disse piscando um olho de tanto nervoso que estava - VAMOS FICAR SEM LUZ, SEM ÁGUA QUENTINHA PRA TOMAR BANHO, SEU ESTUPIDO!

– Nervosinha, gostei - o cara da mangueira falou e Sasha começou a piscar mais ainda o olho direito, parecia que estava tremendo e começou a dar um certo medo, eu e todos os outros, junto com a vó, demos um passo atrás.

– E tem dono, cai fora retardado - Jason falou com raiva.

– Ih, já tem dono, hein - Lua foi até a Sasha e deu uma cutucada no braço dela com o cotovelo.

– Muito certo - Kevin foi até a Lua novamente e trocou um toque de mãos com ela.

Eu só conseguia rir da cena inteira.

Realmente, eu não me arrependia nada de ter ido até aquela festa e conhecido a minha felicidade e alegria juntos em um só, em um pacote só.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? ^-^ A Debs e a Gi trabalharam muito de ontem para hoje, tudo para conseguir escrever para vocês! Espero que tenham gostado *3*
bjin amores e até. ...



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