It' s time escrita por Lulu Mason


Capítulo 13
Em que o porco é porca e se chama Kaitlyn


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, estou esperando seus comentários. Agradeço aos que mandaram, mas foram poucos. Gente, o que que custa hein?
Bom, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542712/chapter/13

Pov’s Katniss

Nós tínhamos voltado da mata. Todas nós tomamos banho e comemos pizza que pedimos.

– Gente – eu digo assim que todas pegamos uma fatia – Obrigada por me salvarem hoje! Eu sou meio...

– Burra? – Clove implica.

– Isso também – ela sorri – Obrigada Clove, de verdade. Acho que talvez possamos ser amigas.

– Talvez...

– Como tudo aconteceu! Que dia estranho! – Annie comenta sorridente.

– Nem me diga! – Madge resmunga – E ainda vou ter que dormir na enfermaria.

Elas riem.

– E eu ainda estou sentindo o efeito das amores. – Glimmer resmunga.

– Se me contassem que eu iria passar por tudo que eu passei hoje, eu teria chamado essa pessoa de louca! – Johanna comenta feliz dando uma mordida no queijo da pizza.

– é, foi loucura.

UMA HORA ANTES

– Cala a boca! – Clove berrou para mim com toda sua agressividade.

– Por que não avisou sobre o maldito porco?! – Gale disse.

– Gale! – eu berro e o abraço.

– Que isso Catnip?

– Obrigada! – eu solto e olho em seus olhos tempestuosos – Obrigada, de verdade.

– Foi super fácil...

Todos lançaram olhares mortíferos.

– Como sairemos daqui? – Delly pergunta.

– Não vou dar uma de macaca e sair pulando de arvore em arvore. – Madge interferiu.

– Vocês ajudam tanto. – Peeta comenta.

– Você que deveria nos tirar daqui – Finnick diz lutando para manter o equilíbrio.

– Qual é! A culpa não é minha. Não sou Jesus e não faço milagre.

– Não gosto de altura. – Annie fala.

Era uma tremenda confusão. Todos reclamavam e resmungavam. E estávamos todos em cima de uma arvore. Pois é, essa não está sendo exatamente uma aventura divertida. Está sendo um porre.

E no final, quando começou a chover, Maddie disse o que todos pensávamos:

– Eu odeio vocês.

Pov’s Johanna

Eu não acredito que ela desmaiou:

– Era tudo que eu precisava. – Cato disse e a pegou no colo. – Alguém tem um plano?

Coloco as mãos no rosto dela:

– Ela não morreu.

– Sério? Que alivio! – ironizou Marvel.

– Ninguém se lembra mesmo do caminho? – Marvel diz.

– Cara, eu nem notei. – Cato admite.

– Porco do matoooooooooooooooooooooooooooo! – todos damos um pulo ao ouvir o berro.

– Acho que é por ali. – aponto para uma direção que se não me esqueci, Peeta disse ser a do lago.

Andamos até lá:

– Acho que foi daqui que ele veio. – Marvel diz e nós olhamos ao redor.

– Aqui não tem ninguém.

Algo pinga em mim e olho para a cima. Está chovendo.

– Eeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Vocês! – ouvimos um berro.

– São eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeles!

– Madge? Onde raios vocês tão? – Cato berra para o nada.

– Aqui em cima!

Olhamos para cima e vemos todos eles no topo da arvore:

– Por que vocês estão aí?

– Porco do mato! – Katniss responde e podemos ver Clove lhe dando um tapa no braço.

– Oh my god! – murmuro assim que vislumbro o bicho demoníaco sair das sombras. – Temos que subir! – berro enquanto Marvel já está na metade do caminho e eu no pé da arvore.

– Que que eu faço com ela? – Cato pergunta em relação a Glimmer desmaiada.

– Você eu não sei, mas eu vou subir na arvore! – Glimmer diz e saltitada até a arvore.

– Você esta acordada?

Cato pula para o galho mais perto quando o porco da uma investida.

– Estou ótima! – ela berra a vários galhos de distancia ao meu lado.

– Glimmer?

– Eu só não queria andar. – ela sorri e pula mais um galho.

Nossa, essa é critativa.

– É sério mesmo? – Cato balbucia assim que nos alcança e Marvel já se juntou aos outros.

– É.

– Porra, eu tive que carregar você o caminho todo!

– Tá ,e chamando de gorda?

– To te chamando de idiota.

– Oras, cala a boca Cato. – Clove diz e ele fica zangado.

– Não se mete.

Ela soltou uma gargalhada irônica:

– Somos treze, em cima de uma arvore, no mesmo galho, fugindo de um porco do mato. Vamos dizer que não dá para não se meter.

A chuva continuava a cair, nos deixando molhados, com frio, fatigados e com fome.

Pov’s Delly

A dor em meu estomago estava terrível. Meu corpo doía e pedia por alimento. Mas eu não poderia dar isso a ele.

Darius era o único que estava quieto, na verdade, ele desceu uns troncos e se sentou para olhar a floresta.

Todos parecem ter desistido de descontar a raiva um nos outros, e agora nos encontrávamos em um raro e constrangedor momento de silencio.

Se eu estivesse em casa – penso.

Mas não estou e eu escolhi assim.

Desço alguns galhos, onde está Darius:

– Posso sentar? – pergunto.

Ele me olha:

– Sim.

Sento perto dele, mas não muito do tipo para ele pensar que eu sou uma louca desesperada.

– Gostou do primeiro dia? – ele pergunta olhando para as arvores.

– Amei. – digo. Mas na verdade, não tinha ironia nenhuma em minha resposta.

Não fora um dia comum, calmo e do jeito que eu esperava, isso é certo. Mas, para mim, foi maravilhoso. Talvez não tenhamos nos dado bem de cara, mas todos ali pareciam propícios a ter uma grande amizade e era disso que eu precisava. Além do que, pelo menos na frente dos outros tenho um mínimo de controle em mim mesma.

– Acho que só você. – ele diz sutil.

– Também acho isso. Mas o que tem de tão errado em estar aqui? – ele me olha e eu sinto um arrepio. Aqueles olhos...

– Bom, não há nada de errado. Talvez eu até gostaria, se não estivesse escuro, e frio, e chovendo e em cima de uma arvore com medo de um porco do mato. – ele responde sorrindo e eu riu.

– Talvez tenha razão.

– Por que você passou mal?

Ótimo, vamos começar o relacionamento com mentiras, por eu tinha que ser horrível?

– Não sei... talvez sede?

Aquele olha vou-fingir-que-acredito estava evidente em seu rosto e agora eu queria ir embora logo:

– Vou subir, ver se alguém quer tentar sair.

– Uhum... – eu me viro e quando estava colocando a perna no próximo galho, percebo que nem todos ali não me reconheceram.

– Adorei você em A vida secreta das abelhas. – ele diz.

Eu sorri, embora eu estivesse de costas e ele não visse e eu corei mesmo estando escuro. Pensei em me virar e mostrar o sorriso.

Mas, só achei que não era necessário .

Pov’s Cato

– Chega para o lado! – digo para Clove.

– Que lado seu iludido? Quer que eu caia?

– Honestamente, quero sim. – eu respondo e ela bufa.

Ainda estávamos em cima arvore. Meu Deus! O pouco de sanidade que ainda tenho esta se esvaindo rapidamente.

– Topa descer? – pergunto a ela.

– Qualquer coisa para sair daqui.

– Até passar pelo porco do mato?

– Claro, qual problema? Se sobrevivo com você por que não com um porquinho?

– Aí, nojentinha.

Pulo para o galho de baixo:

– Vamos ver quem chega primeiro?

– Vai perder, grandão. – ela diz e começa a pular de galho em galho.

– Ei? O que vocês estão fazendo? – Madge berra enquanto nós descemos aos pulos, com a chuva molhando nossos rostos e grudando cabelos em nossos olhos. Mas de certa forma, as coisas estavam perfeitas.

Cheguei lá em baixo no mesmo segundo que Clove. Meus pés tocaram o chão enlameado.

– Ganhei! – ela berra.

– Foi um empate! – eu digo.

– Eu ganhei, seu chorão.

– Pare de roubar!

– Oinc!

Oinc??? Olhamos para o lado, e lá estava o porco maldito.

– Oh, merda. – ouço sair dos lábios vermelhos de Clove. – Faça algo!

– Fazer o que?

– Sei lá!

Eu abaixo e pego uma pedra, estava me preparando para joga-la quando, dois garotos chegaram, pareciam ter nossa idade, e também estavam bêbados se não coisa pior:

– Não atire na Kaitlyn!

– Kaitlyn?

Pov’s Peeta

Assim que vimos Clove e Cato começarem a descer – que nem loucos – fomos atrás deles e quando eles pularam no chão, ficamos no primeiro galho esperando.

Então o porco apareceu, todos nós tentamos segurar a risada. Vimos Cato pegar uma pedra e....:

– Não atire na Kaitlyn!

Era Gloss?? Sim! Era Gloss! Ele estava com Brutus e os dois estavam completamente, com toda certeza, absolutamente bêbados.

– Eles te machucaram minha linda? – Gloss a pegou no colo.

– Esse porco tem nome? – Finnick pergunta assim que pula no chão junto conosco.

– É claro que tem! Que tipo de porco não tem nome?

Bebado, com certeza.

Vi a ‘’ Kaitlyn’’ e ela era bem menor do que nós imaginávamos. No final, ficamos encalhados naquela merda de arvore por um porquinho de estimação mal-humorado chamado Kaitlyn. Eu mereço.

– Nos leve embora daqui! – Madge berrou e se jogou nos braços de Gloss.

– Por você tudo, baby.

Agora

Pov’s Clove

Tínhamos tomado banho, comido pizza e soltado várias gargalhadas juntas. Que dia louco! E tenho que admitir, Katniss não era tão ruim.

Já eram quatro da manha e alguém bateu na porta. Peguei uma faca e abri a porta:

– Ou, ou,ou! – Finnick disse levantando as mãos – Calma Clovely.

– Seu idiotas! Acham o que? Que é nomal bater na porta das pessoas em plena madrugada.

Ele riem e entram. Cato entra por último. Cato. Sera que ele acha que eu realmente não me lembro dele?

– Topam ir para a festa?

– São quatro da manha! – Glimmer resmunga.

– É como dizem, a noite é uma criança! – Marvel diz.

. . .

A festa estava acontecendo no campus da escola. A música estava alta e nos estávamos de pijama.

Dançamos a noite toda, e não paramos como começou a chover.

E aquele foi o começo de nossa longa amizade, e claro, da de Kaitlyn também.

Kaitlyn:


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!