It' s time escrita por Lulu Mason
Notas iniciais do capítulo
Bom pessoal, estou esperando seus comentários. Agradeço aos que mandaram, mas foram poucos. Gente, o que que custa hein?
Bom, boa leitura.
Pov’s Katniss
Nós tínhamos voltado da mata. Todas nós tomamos banho e comemos pizza que pedimos.
– Gente – eu digo assim que todas pegamos uma fatia – Obrigada por me salvarem hoje! Eu sou meio...
– Burra? – Clove implica.
– Isso também – ela sorri – Obrigada Clove, de verdade. Acho que talvez possamos ser amigas.
– Talvez...
– Como tudo aconteceu! Que dia estranho! – Annie comenta sorridente.
– Nem me diga! – Madge resmunga – E ainda vou ter que dormir na enfermaria.
Elas riem.
– E eu ainda estou sentindo o efeito das amores. – Glimmer resmunga.
– Se me contassem que eu iria passar por tudo que eu passei hoje, eu teria chamado essa pessoa de louca! – Johanna comenta feliz dando uma mordida no queijo da pizza.
– é, foi loucura.
UMA HORA ANTES
– Cala a boca! – Clove berrou para mim com toda sua agressividade.
– Por que não avisou sobre o maldito porco?! – Gale disse.
– Gale! – eu berro e o abraço.
– Que isso Catnip?
– Obrigada! – eu solto e olho em seus olhos tempestuosos – Obrigada, de verdade.
– Foi super fácil...
Todos lançaram olhares mortíferos.
– Como sairemos daqui? – Delly pergunta.
– Não vou dar uma de macaca e sair pulando de arvore em arvore. – Madge interferiu.
– Vocês ajudam tanto. – Peeta comenta.
– Você que deveria nos tirar daqui – Finnick diz lutando para manter o equilíbrio.
– Qual é! A culpa não é minha. Não sou Jesus e não faço milagre.
– Não gosto de altura. – Annie fala.
Era uma tremenda confusão. Todos reclamavam e resmungavam. E estávamos todos em cima de uma arvore. Pois é, essa não está sendo exatamente uma aventura divertida. Está sendo um porre.
E no final, quando começou a chover, Maddie disse o que todos pensávamos:
– Eu odeio vocês.
Pov’s Johanna
Eu não acredito que ela desmaiou:
– Era tudo que eu precisava. – Cato disse e a pegou no colo. – Alguém tem um plano?
Coloco as mãos no rosto dela:
– Ela não morreu.
– Sério? Que alivio! – ironizou Marvel.
– Ninguém se lembra mesmo do caminho? – Marvel diz.
– Cara, eu nem notei. – Cato admite.
– Porco do matoooooooooooooooooooooooooooo! – todos damos um pulo ao ouvir o berro.
– Acho que é por ali. – aponto para uma direção que se não me esqueci, Peeta disse ser a do lago.
Andamos até lá:
– Acho que foi daqui que ele veio. – Marvel diz e nós olhamos ao redor.
– Aqui não tem ninguém.
Algo pinga em mim e olho para a cima. Está chovendo.
– Eeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Vocês! – ouvimos um berro.
– São eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeles!
– Madge? Onde raios vocês tão? – Cato berra para o nada.
– Aqui em cima!
Olhamos para cima e vemos todos eles no topo da arvore:
– Por que vocês estão aí?
– Porco do mato! – Katniss responde e podemos ver Clove lhe dando um tapa no braço.
– Oh my god! – murmuro assim que vislumbro o bicho demoníaco sair das sombras. – Temos que subir! – berro enquanto Marvel já está na metade do caminho e eu no pé da arvore.
– Que que eu faço com ela? – Cato pergunta em relação a Glimmer desmaiada.
– Você eu não sei, mas eu vou subir na arvore! – Glimmer diz e saltitada até a arvore.
– Você esta acordada?
Cato pula para o galho mais perto quando o porco da uma investida.
– Estou ótima! – ela berra a vários galhos de distancia ao meu lado.
– Glimmer?
– Eu só não queria andar. – ela sorri e pula mais um galho.
Nossa, essa é critativa.
– É sério mesmo? – Cato balbucia assim que nos alcança e Marvel já se juntou aos outros.
– É.
– Porra, eu tive que carregar você o caminho todo!
– Tá ,e chamando de gorda?
– To te chamando de idiota.
– Oras, cala a boca Cato. – Clove diz e ele fica zangado.
– Não se mete.
Ela soltou uma gargalhada irônica:
– Somos treze, em cima de uma arvore, no mesmo galho, fugindo de um porco do mato. Vamos dizer que não dá para não se meter.
A chuva continuava a cair, nos deixando molhados, com frio, fatigados e com fome.
Pov’s Delly
A dor em meu estomago estava terrível. Meu corpo doía e pedia por alimento. Mas eu não poderia dar isso a ele.
Darius era o único que estava quieto, na verdade, ele desceu uns troncos e se sentou para olhar a floresta.
Todos parecem ter desistido de descontar a raiva um nos outros, e agora nos encontrávamos em um raro e constrangedor momento de silencio.
Se eu estivesse em casa – penso.
Mas não estou e eu escolhi assim.
Desço alguns galhos, onde está Darius:
– Posso sentar? – pergunto.
Ele me olha:
– Sim.
Sento perto dele, mas não muito do tipo para ele pensar que eu sou uma louca desesperada.
– Gostou do primeiro dia? – ele pergunta olhando para as arvores.
– Amei. – digo. Mas na verdade, não tinha ironia nenhuma em minha resposta.
Não fora um dia comum, calmo e do jeito que eu esperava, isso é certo. Mas, para mim, foi maravilhoso. Talvez não tenhamos nos dado bem de cara, mas todos ali pareciam propícios a ter uma grande amizade e era disso que eu precisava. Além do que, pelo menos na frente dos outros tenho um mínimo de controle em mim mesma.
– Acho que só você. – ele diz sutil.
– Também acho isso. Mas o que tem de tão errado em estar aqui? – ele me olha e eu sinto um arrepio. Aqueles olhos...
– Bom, não há nada de errado. Talvez eu até gostaria, se não estivesse escuro, e frio, e chovendo e em cima de uma arvore com medo de um porco do mato. – ele responde sorrindo e eu riu.
– Talvez tenha razão.
– Por que você passou mal?
Ótimo, vamos começar o relacionamento com mentiras, por eu tinha que ser horrível?
– Não sei... talvez sede?
Aquele olha vou-fingir-que-acredito estava evidente em seu rosto e agora eu queria ir embora logo:
– Vou subir, ver se alguém quer tentar sair.
– Uhum... – eu me viro e quando estava colocando a perna no próximo galho, percebo que nem todos ali não me reconheceram.
– Adorei você em A vida secreta das abelhas. – ele diz.
Eu sorri, embora eu estivesse de costas e ele não visse e eu corei mesmo estando escuro. Pensei em me virar e mostrar o sorriso.
Mas, só achei que não era necessário .
Pov’s Cato
– Chega para o lado! – digo para Clove.
– Que lado seu iludido? Quer que eu caia?
– Honestamente, quero sim. – eu respondo e ela bufa.
Ainda estávamos em cima arvore. Meu Deus! O pouco de sanidade que ainda tenho esta se esvaindo rapidamente.
– Topa descer? – pergunto a ela.
– Qualquer coisa para sair daqui.
– Até passar pelo porco do mato?
– Claro, qual problema? Se sobrevivo com você por que não com um porquinho?
– Aí, nojentinha.
Pulo para o galho de baixo:
– Vamos ver quem chega primeiro?
– Vai perder, grandão. – ela diz e começa a pular de galho em galho.
– Ei? O que vocês estão fazendo? – Madge berra enquanto nós descemos aos pulos, com a chuva molhando nossos rostos e grudando cabelos em nossos olhos. Mas de certa forma, as coisas estavam perfeitas.
Cheguei lá em baixo no mesmo segundo que Clove. Meus pés tocaram o chão enlameado.
– Ganhei! – ela berra.
– Foi um empate! – eu digo.
– Eu ganhei, seu chorão.
– Pare de roubar!
– Oinc!
Oinc??? Olhamos para o lado, e lá estava o porco maldito.
– Oh, merda. – ouço sair dos lábios vermelhos de Clove. – Faça algo!
– Fazer o que?
– Sei lá!
Eu abaixo e pego uma pedra, estava me preparando para joga-la quando, dois garotos chegaram, pareciam ter nossa idade, e também estavam bêbados se não coisa pior:
– Não atire na Kaitlyn!
– Kaitlyn?
Pov’s Peeta
Assim que vimos Clove e Cato começarem a descer – que nem loucos – fomos atrás deles e quando eles pularam no chão, ficamos no primeiro galho esperando.
Então o porco apareceu, todos nós tentamos segurar a risada. Vimos Cato pegar uma pedra e....:
– Não atire na Kaitlyn!
Era Gloss?? Sim! Era Gloss! Ele estava com Brutus e os dois estavam completamente, com toda certeza, absolutamente bêbados.
– Eles te machucaram minha linda? – Gloss a pegou no colo.
– Esse porco tem nome? – Finnick pergunta assim que pula no chão junto conosco.
– É claro que tem! Que tipo de porco não tem nome?
Bebado, com certeza.
Vi a ‘’ Kaitlyn’’ e ela era bem menor do que nós imaginávamos. No final, ficamos encalhados naquela merda de arvore por um porquinho de estimação mal-humorado chamado Kaitlyn. Eu mereço.
– Nos leve embora daqui! – Madge berrou e se jogou nos braços de Gloss.
– Por você tudo, baby.
Agora
Pov’s Clove
Tínhamos tomado banho, comido pizza e soltado várias gargalhadas juntas. Que dia louco! E tenho que admitir, Katniss não era tão ruim.
Já eram quatro da manha e alguém bateu na porta. Peguei uma faca e abri a porta:
– Ou, ou,ou! – Finnick disse levantando as mãos – Calma Clovely.
– Seu idiotas! Acham o que? Que é nomal bater na porta das pessoas em plena madrugada.
Ele riem e entram. Cato entra por último. Cato. Sera que ele acha que eu realmente não me lembro dele?
– Topam ir para a festa?
– São quatro da manha! – Glimmer resmunga.
– É como dizem, a noite é uma criança! – Marvel diz.
. . .
A festa estava acontecendo no campus da escola. A música estava alta e nos estávamos de pijama.
Dançamos a noite toda, e não paramos como começou a chover.
E aquele foi o começo de nossa longa amizade, e claro, da de Kaitlyn também.
Kaitlyn:
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