It' s time escrita por Lulu Mason


Capítulo 10
Welcome to the hell


Notas iniciais do capítulo

Gente, ficou pequeno porque eu estava sem ideias. Mas o próximo capítulo - que deve sair na sexta - prometo que ficará grande.



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Pov’s Clove

Radioactive soava em meus ouvidos no volume máximo. Eu olhava pela janela do táxi e via minha futura prisão – lê-se internato.

Era uma construção enorme, com vários prédios, quadras e piscinas. O prédio principal era largo e feito de tijolos.

Em frente dele havia um enorme gramado verde. Onde amigos de encontravam, filhinhos da mamãe se despediam chorando e todos esses clichês.

Assim que o carro para eu pulo para fora e pego minhas malas. Fui andando pelo gramado e me inscrevi na secretária. Recebi meus horários e escolhi minhas aulas extra curriculares.

All systems go, the sun hasn’t died/ deep in my bones, straight from inside.

Eu devia estar cantando/berrando, muito alto, pois quando me dei conta todos estavam me olhando pelos corredores.

De repente, arrancam meus fones de ouvido:

– Também sou um dragon. – um menino loiro diz me entregando um fone.

– E eu não gosto de quem tira meus fones. – digo e os coloco em cima de meus ombros.

– Sou Peeta, monitor. – ele fala com um tom de voz muito animador.

– Pelo visto gosta muito disso. – resmungo.

– Adoro. Tenho que ir.

– Adeus.

– Ei, é Clove né?

– Como você sabe?

– Sou monitor, tenho acesso a TODOS os dados dos alunos.

Eu paro em frente ao quarto 12:

– Então, se você fosse um assassino, isso seria um problema, certo?

– Certamente.

Ele some de vista. Se todo o resto dos macacos que estudam aqui forem assim, juro que me mato no primeiro dia de aula.

Olho para o quarto. Seis camas de dossel feitas de madeira rustica se dispunham. E também três enormes armários e duas janelonas.

Os seis colchoes em cima das seis camas tinham cada um uma cor diferente. Peguei o azul a joguei minhas malas em cima dela.

Meu celular faz um bipe, recebi uma mensagem:

Há há há, meu quarto é pertinho do seu.

Naquele primeiro dia descobri, Peeta Mellark era um louco e seria meu melhor amigo.

Pov’s Delly

Cheguei no colégio e o achei muito bonitinho. Me despedi de meus país e entrei para fazer a matricula:

– Delly McBean! – ouço alguém cantarolar meu nome e viro de costas.

Caesar Flikman, o diretor estava de braços estendidos:

– Nossa aluna celebridade.

– Só aluna. – digo docemente.

Ele me explicar todas as regras do colégio, como são as aulas – como se eu fosse uma criança de 4 anos – e muitas coisas que eu pessoalmente ignorei.

– Aqui está a chave do quarto. – ele me entrega.

– Obrigado.

– Compareça no auditório as oito, faremos as boas-vindas e explicaremos o sistema de casas.

Casas? Ele não me disse nada sobre isso. Grifinória, Sonserina, Lufa-lufa e Corvinal... será que eles tinham um chapéu seletor também? Sempre achei muito divo.

Eu ia abrir a boca para perguntas que raios eram essas casas mas, ele sumiu.

Olho para a chave dourada com o pequeno número 12 impresso. Estava muito animada com tudo aquilo, claro. Eu ia ser uma adolescente comum por alguns meses ou até anos.

Enquanto ando pelos corredores muitas pessoas me lançavam olhares tipo ‘’ humm...conheço essa garota’’. Eu simplesmente sorria.

Estava caminhando perto do gramado quando um batalhão de malas marfim apareceu na minha frente.

– Olha por onde anda. – uma menina loira resmunga.

– Desculpe. – digo. – Sou Delly. – e estendo minha mão

Acho que deixei bem claro que não sei fazer amizades, não é mesmo. Ela ficou me olhando como se eu fosse louca e no final recolhi minha mão.

– Você não é daqui, certo? – ela diz com a mesma cara de constipada.

– Não.

– Sua terra é distante?

Qual o problema dessa garota? Que saco! Depois falam que celebridades é que são rudes.

– Foi um prazer lhe conhecer. – respondo amargamente e volto para meu caminho.

Passo por uma menina morena que estava fugindo de um loiro tagarela e, quando estava quase chegando no quarto, alguém bate de frente comigo e eu caio de bunda no chão:

– Merda. – ele resmunga – Você está bem?

– Sim. – no momento só quero achar logo meu quarto.

Olho para cima e encontro com cabelos ruivos e olhos azuis. Ele não parece exatamente animado em estar no colégio. Alias, só eu mesmo não pareço um zumbi.

– Humm... sou Delly.

– Darius, com licença, tenho que achar meu quarto.

Balanço a cabeça mais ele já foi embora. Eu fiquei feliz. Quero dizer, até agora ninguém tinha me reconhecido.

– Meu Deus! Delly McBean!

– Ai meu deus! Será que ela vai estudar aqui?

– Aaaaaaaaaaaah! Me dá um autografo.

Eu sai correndo e entrei no quarto doze. Uma morena brigava com outra morena que parecia ser nojentinha.

– Oi. – digo.

A mais baixinha olhou para mim:

– Oi. – depois deu dedo do meio para a outra e se enrolou na coberta com seus fones de ouvido.

– Katniss. – a segunda fala e sai do quarto.

Escolho uma cama, a mais perto da janela e me sento:

– Esse ano será incrível...

Pov’s Katniss

Eu realmente não estava nada a fim de aturar aquela baixinha. Raciocina comigo, você chega, tem um bando de mala em cima da cama mas, ninguém por perto. Aí você imagina que de repente a cama está fazia. Mas, e se você arruma suas coisas e do nada uma baixinha louca come ça a berrar com você? Foi o aconteceu.

Caminhei para fora de escola.Vi um garoto muito bonito perto da entrada conversando com outra menina e parei para examina-lo. Ele me parecia familiar. Oh, Gale está diferente.

E de fato estava. O cabelo estava bagunçado e ele estava com uma blusa listrada amassada e uma jaqueta por cima.

– Nossa, o filhinho perfeito decidiu se rebelar? – pergunto para ele olhando para a garota. – E você é a primeira vitima?

Ela olha feio para Gale a sai pisando duro:

– Everdeen. Como senti saudades. – ele diz irônico.

– Aposto que sim.

– Mas, infelizmente não quero nada com você, florzinha.

Gale era um imbecil. Definitivamente. Mas, por que Deus? Por que ele tinha que ser tão lindo?

– E eu, se um dia ficasse com você, é porque perdi o amor pela vida.

Sorriu e vou embora. Decido caminhar um pouco pelo colégio. E, quando percebo que estou perdida, já esta escuro demais para voltar.

Pov’s Madge

Aquela desgraça de colégio! Primeiro eu fui atropelada por uma troglodita loira e depois esta velha com cara de sapo me diz que não tem ainda lugar para mim na área feminina:

– Você está de sacanagem, certo? – pergunto o mais educadamente que consigo.

– Sinto muito, queridinha. Só uma noite. Pode dormir no quarto comigo ou na enfermeira.

Examino a velha de sua pantufa de coelho até o coque e o casaco manchado de café:

– Acho que vou ficar na enfermaria. – e saio batendo o pé.

No momento, eu estaria disposta a estrangular qualquer um que aparecesse na minha frente me atazanando.

Aquela porra de escola, aqueles funcionários idiotas, meus pais infelizes!

Quando percebo, estou entre algumas arvores na entrada. Vejo ao longe uma desocupada ruiva vestindo o mais alto luxo e bufo. Ela estava quase perfeita. Mas, eu, claro estava mais.

Eu estava apenas olhando as pessoas que entravam, por isso não vi o momento certo em que a vaca colocou o pé para eu tropeçar.

Tropecei e quando me levantei ela estava sorrindo:

– Qual o seu problema? – pergunto com raiva.

– Você que devia olhar por onde anda.

– Não estou com paciência para pessoas ignorantes como você no momento. – falo e lhe dou as costas.

– Bem-vinda ao inferno, queridinha! – ela berra me fazendo virar na hora exata em que tropeço nas raízes gordas de uma arvore.

Caio rolando que nem jaca podre. Quando me sento ainda tonta, vejo a mensagem de minha mãe:

Se divertindo, querida?

Bufo:

– Demais.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo! Nele terá os ''Pov's'' dos menino.
Beijokas sabor Cato.



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