Something Called Destiny escrita por Lizzie, Amanda Ragazzi


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaaaaaaaa!! FELIZ ANO NOVO ATRASADO =3
Cheguei cedinho, mas tipo, cedo mesmo... 3 e pouca da madruga...
Estamos a beira do fim =3. Não chorem, altas emoções ainda as aguardam.
Hoje temos hentai! Quem não gosta, por favor se retire, e quem gosta, verifiquem se há crianças na sala. Não é pesado, mas é basicamente explicito.
Quero dedicar o capítulo a Linyelin, minha quenga desesperada e agradecer a Issah que me ajudou um pouco e venceu a aposta de ano novo -.-'
Boa leitura!
PALAVRA-CHAVE: PRÓXIMOS



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— Rose.— Diz uma voz animada ao meu lado. Me viro e vejo aqueles cabelos castanhos propositalmente desalinhados, terno cinza e olhos cintilando alegria.

— Adrian.— Digo sorrindo amigavelmente.

Olho para ele admirando suas mudanças, tanto físicas como humorísticas.

— Rose, vim aqui só pra te dar um recado.— Diz ele com um sorriso triste. Ah não, chega de notícias por hoje.

— Eu...— Um som irritante de celular começa a tocar. Procuro em meus bolsos e não acho nada. E é ai que Adrian começa a sumir. Masoque?

Era só um sonho. Somente outro sonho com ele. Acho que eu sinto tanta saudade dele que quanto mais o tempo passa, mais frequentes ficam os sonhos com ele. O barulho irritante continua insistente ecoando pela casa. Levanto do sofá tentando alinhar os fios do meu cabelo, que por sinal parecem um ninho de ratos. Cadê a merda do telefone? Onde você deixou ele Dimitri? Ando mais um pouco por dentro do apartamento e encontro o aparelho eletrônico dos infernos que me tirou do meu lindo, maravilhoso e precioso sono na cozinha. Rezo para que não seja trote. Se for, vou no escritório do Hans e rastreio o querido ser e tiro seus brinquedinhos fora.

— Alô?— Digo esperando resposta.

Rosemarie?— Diz o homem no telefone.— Quem fala é Victor Dashkov! Gostaria de falar com Dimitri. Ele se encontra?— Pergunta e sinto algo diferente em seu tom de voz. Parece... Animação. Esse homem deve estar aprontando alguma coisa.

— Olha, meu marido não se encontra nesse momento. Deseja deixar algum recado pra ele?— Digo tentando manter a classe. Escuto um suspiro do outro lado da linha. Então ele volta a falar.

Gostaria de convidar vocês a passarem o dia conosco para fazermos um piquenique.— Diz ele empolgado. Parece um ótimo convite para recusar, mas já que faz parte da missão...

— Mas é claro que iremos, nada melhor que passar um dia num lugar verde e respirar novos ares.— Digo fingindo falsa alegria.— Quando meu marido chegar em casa, pedirei para ele retornar sua ligação pedindo o endereço. Sinto ter que encerrar a ligação tão depressa, mas estou com um desejo terrível de tomar suco de beterraba.— Invento qualquer coisa e Victor cai na gargalhada.

— Está certo, haha... Não quero que o seu bebê nasça com cara de beterraba.— Diz ele risonho.— Bom suco e aguardarei a ligação de Belikov!— Tu, tu, tu.

Que nojo suco de beterraba, argh! Se bem que parece uma coisa bem saudável pra um bebê... Mas eu não tomaria um negócio desses, talvez você vomite dentro de mim né bebê?
Olho pra frente e reparo no que estou fazendo, estou falando com um bebê, que está dentro de mim, crescendo, e que a cada dia que passa ele vai estar maior, junto da minha barriga. E então um dia vou ouvir seu coraçãozinho bater, e eu vou estar gorda e feia, mas provavelmente vou estar feliz, e muito.

Escuto o barulho da porta e levanto a cabeça pra olhar, minha visão está embaçada, nem percebi que tinha começado a chorar. Olhei para Dimitri que chegou com algumas sacolas nas mãos e depois olhei para as minhas, que se encontravam posicionadas sobre meu ventre, onde o meu pequenino bebê se encontrava em formação. Volto a olhar para Dimitri e sinto as lágrimas correrem livremente pelas minhas bochechas. Ele ainda não me viu pois está trancando a porta. Quero me esconder, não quero que ele se preocupe comigo por estar assim. Pronta pra sair da cozinha silenciosamente solto um soluço involuntário, entregando tanto a minha localização quanto a minha situação, que não era das melhores.

Roza?!— Disse ele com o sotaque completamente carregado, largando as sacolas no chão imediatamente quando escuta o meu segundo soluço. Corpo, pare de me entregar, seu desgramado. Ele gira num movimento gracioso movendo seus cabelos curtos e sedosos. Dou uma pequena gargalhada e continuo roendo minhas unhas. Não lembro de ter começado isso.

Ele vem caminhando rapidamente até a cozinha e me abraça. Me sinto segura nos braços do pai de meu filho, nos braços do meu colega de trabalho, do meu amante que nem sabe do meu amor. Sinto um gosto amargo na boca quando um pensamento passa por minha cabeça e de repente os braços de Dimitri já não me fornecem todo aquele calor acolhedor. E se ele me rejeitar grávida? E se ele não quiser saber do bebê? E se ele sumir do mapa e me deixar sozinha com uma criança nos braços? E se? E se tudo isso realmente acontecer? Começo a chorar mais ainda e vou me desvencilhando dos braços do homem que fica sem entender o motivo.

— Dimitri, precisamos conversar.— Digo séria secando todas as lágrima do meu rosto. Ele concorda com um aceno de cabeça e se vira para a pia, pegando um copo e enchendo de água. Penso em recomendar que ele não beba água enquanto eu dou a notícia. Ele vira, se escora na pia e começa a beber, esperando a bomba que eu tenho pra soltar. Mal sabe ele o estrago que isso vai causar.

— Eu fui no médico como você disse, e o resultado foi um tanto... Exótico.— Contenho um pouco do meu sorriso para esconder as lágrimas que querem descer. Hormônios já fazendo suas macumbas. Abaixo a cabeça na esperança de não chorar, começo a fitar o piso branco antes de continuar.

— Eu esperava algo mais simples.— Digo simplesmente dando e ombros.

— Rose. Fala logo. Eu estou ficando preocupado.— Diz ele num tom de censura.

— Eu tô grávida.— Vejo o copo se espatifando no chão, espalhando cacos e água pra todos os lados da cozinha. Já chorando novamente olho pra um Dimitri petrificado num silêncio incomodo. Começo a entrar em pânico. Será que todos aqueles "E se" irão realmente acontecer comigo? Será que tenho tanto azar na vida assim?

— A gente vai... Eu vou... Roza você oque?— Diz ele começando a perceber as coisas.

— É isso mesmo camarada.— Digo fechando os olhos e limpando as lágrimas que não param de escorrer e é ai que eu sinto braços me rodearem fortemente e me levantarem do chão para me girar. Escuto o som dos cacos do copo serem pisoteados no chão misturados com o som de uma gargalhada gostosa, que presumo ser de Dimitri. Logo começo a rir junto com ele.

Dimitri me larga na sala e me da um beijo intenso, nada selvagem, sem luxúria, é somente um beijo carinhoso e... Apaixonado. Ele se abaixa e fica de joelhos no chão, com o rosto na altura do meu ventre começa a encher de beijos o local. Começo a rir de sua reação. Ele fica em pé novamente e percebo seus olhos brilhando, transbordando felicidade e talvez algumas pequeninas lágrimas de emoção.

— Eu vou ser pai... Deus eu vou ser pai.— Diz ele sorrindo e afirmando pra si mesmo.— Eu vou ser pai e você vai ser mãe.— Só falta sair pulando que nem uma criança. Começo a rir e ele me lança um olhar realizado. Então ele se aproxima de mim e começamos a nos beijar calmamente mas logo sua língua pede passagem e começamos uma batalha para ver que domina. Logo ele vence, estou tão feliz que já me sinto uma vencedora. Me junto mais ao corpo de Dimitri e começo a sentir a animação dos países baixos. Não é dia de festa, mas a coisa tá bombando. Ele coloca as mãos em minhas pernas me dando impulso para enlaçar elas em seu quadril. Ele nos leva até o quarto e me prensa na parede. Solto um gemido fraco com a batida.

Dimitri começa a distribuir beijos pelo meu pescoço e tira a minha blusa para ir em direção aos meus seios. Porém ele se depara com meu sutiã sem abertura atrás. Ele solta um gemido frustrado em meu pescoço. Rio dele e abro com facilidade na frente. Atiro a peça para longe enquanto vamos para a cama. Ele senta e fica comigo no colo. Esfrego minha intimidade no grande volume da calça. Então ele abocanha meu seio esquerdo enquanto massageia o outro. Solto um gemido. Meu corpo anda muito mais sensível com esse negócio de gravidez. Dimitri se volta para mim selando os nossos lábios novamente. Tiro sua camiseta passando as unhas pelos seus músculos definidos e pensando na quantidade de sorte que eu tenho por ter esse russo pra dividir a cama de uma forma quente. Dimitri termina com o resto de nossas roupas e me deita na cama. Ele passa uma de suas mãos pela minha virilha e começa a me torturar com os dedos em minha região íntima. Começo a choramingar e lembro de uma coisa.

— Dimitri. Vá logo. Eu. Estou. Grávida.— Digo entre gemidos e suspiros. E então, sem delongas ele me atende penetrando carinhosamente. Conforme os gemidos vão aumentando o ritmo vai acelerando e depois de um tempo chego a um orgasmo delicioso. Dimitri desaba logo depois.

Depois de normalizarmos as respirações, me aninho com a cabeça no peito de Dimitri, escutando seu coração batendo cada vez mais calmo enquanto ele afaga meus cabelos. Começo a sentir o sono tomando conta de todo o meu corpo e já distante da realidade escuto uma voz...

Eu te amo Roza


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Notas finais do capítulo

E foi isso minha gente! Mereço uma recomendaçãozinha né?
Comentem, quero saber oq acharam do hentai. Estive confiante na hora de escrever mas sabe como é né?
Até sábado
PALAVRAS-CHAVE: DO FIM