Kissing 101 escrita por StardustWink


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

OEOEOEOEOE ADIVINHA QUEM VEIO ESTREAR ESSA TAG!! Gente, eu tô viciada em Gekkan, amo todo mundo, e domingo nunca demorou tanto para chegar lksdjdslkfjdslgkf e agora que a tag tá no Nyah, eu posso postar minhas fics, hehehe~ ♥

Só uma pequena observação de início - Junji Ito é o famoso cara do mangá das espirais medonho, Uzumaki (ele é o cara dos buracos em forma de pessoa nas montanhas, a do cara metade tubarão... vocês entenderam.) Eu morro de medo de tudo o que ele faz, então achei que seria uma boa homenagem uwu

Gostaria de dedicar também essa fic à linda da Miyako por me aguentar com meus surtos periódicos de Gekkan ♥ Espero que goste da minha tentativa falha de comédia.



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Dizer que ela estava surpresa seria quase um eufemismo.

Ou melhor, certamente era um; pois para ela, que percebia sempre os pequenos detalhes que ele trazia consigo em sua rotina de depois das aulas – como o jeito com que Nozaki pousava a ponta da lapiseira contra a boca enquanto pensava no que escrever para um script, ou como seu cabelo parecia grudar em sua testa logo depois que ele tomava uma ducha em dias quentes - Chiyo tinha certeza que, depois de alguns meses convivendo com ele, tinha aprendido a entendê-lo um pouco mais.

Aparentemente, isso não era verdade. Pois Chiyo sabia que Nozaki não conseguia desenhar direito paisagens e tinha problemas na localização das coisas numa cena, mas ela nunca,nunca iria imaginar que ele fosse falhar também num aspecto tão presente em mangás shoujo como esse.

Ele não sabia como desenhar beijos.

Ou, pelo menos era o que ela achava – pois ele definitivamente não iria transformar um romance colegial num de terror estilo Junji Ito em que a protagonista acidentalmente comeria seu namorado em um surto repentino de canibalismo.

E era certamente o que aquilo parecia, na imagem. Chiyo tinha quase certeza que mandíbulas não conseguiam se estender daquele jeito.

Mas o que fazer agora? Ela perguntou para si mesma em sua cabeça, comprimindo os lábios. Esse era um dos dias em que Mikorin não podia acompanhar os dois por ter “outros compromissos” a fazer (traduzindo: jogar um novo dating sim), e por mais que o ruivo falhasse em comunicar-se com os outros, era ele o que normalmente dava uma bronca em Nozaki nessas horas. Hori também dissera que não poderia vir por que hoje seria o ensaio geral da peça do final de semana, e até Wakamatsu tinha treino de basquete no dia.

Não tinha escolha; ela teria de ser a pessoa a fazer isso.

Respirando fundo, a garota deixou seu pincel descansando no pote com tinta na mesinha e virou-se na direção da escrivaninha no canto do quarto, onde Nozaki parecia concentrado em terminar o rascunho de uma página.

– Err... Nozaki-kun? – Ela o chamou, tom um pouco hesitante.Vamos lá, o futuro desse mangá e a paciência do Ken-san dependem de você!

– Hm? O que foi, Sakura? – Ele dirigiu o olhar a ela, rosto normal de sempre. Chiyo engoliu em seco.

– Bom, err... – Ela coçou atrás da orelha com uma das mãos, tentando pensar na melhor maneira de dizer que ele era horrível nisso, e teria que provavelmente refazer a cena inteira.– Eu acho que... Você poderia ter feito essa cena aqui de um jeito diferente...

– Qual? – O garoto piscou, parecendo mais interessado. Ela levantou com passos lentos, andou até ele e virou o papel em sua direção, apontando com o dedo caso ele tivesse alguma dúvida.

– ...Essa aqui.

Ele encarou. Ela encarou ele encarando. Ele não estava dizendo nada, e lentamente gotas de suor estavam se aglomerando na testa dela.

Silêncio.

– Ah. – Ele pegou a página, ainda com a expressão de antes, seu olhar parecendo queimar o papel.

Chiyo esperou ele fazer alguma coisa, talvez admitir que precisasse refazer ou algo assim...

Nozaki, no entanto, achou que seria melhor rasgar a folha ao meio.

N-Nozaki-kun!?– A garota pulou de susto, vendo-o amassar as duas partes e jogá-las com força para o lado oposto do aposento, grunhindo de frustração e enterrando o rosto nas mãos.

– Não importa quantas vezes eu tente, eu não consigo fazer isso...! – Ele resmungou, voz incrivelmente frustrada.

Ele não ficava assim desde o incidente com o uniforme... Chiyo estreitou os olhos enquanto o observava, lábios dispostos em uma linha reta. Deve ser um golpe forte no ego dele não saber desenhar algo tão essencial num mangá shoujo...

Ela encarou a folha de papel em cima da escrivaninha, onde diversos rabiscos mal feitos de pessoas se beijando estavam desenhados. A ruiva suspirou, virando-se para o garoto que ainda parecia depressivo.

– Nozaki-kun. – Ele levantou os olhos para olhá-lá (ainda parecendo triste, e o olhar dele fez seu coração dar um salto- mas enfim, isso não vem ao caso) e ela então continuou. – Você já pensou em usar referências?

– Referências? – Nozaki pareceu se recuperar um pouco, e ela pôde se acalmar mais.

– Sim. – Ela assentiu pondo uma mão no queixo enquanto tentava elaborar melhor. – Como fotos! Ou até modelos já prontos... – A garota retornou o olhar para ele. – Você não teria nada assim?

– ...Talvez... – O garoto murmurou, pensativo, virando o rosto para um ponto fixo do quarto.

Era a estante onde ele deixava os diversos mangás e livros de tutoriais, e ele levantou e se dirigiu até ela para pegar um deles e folhear as páginas. Chiyo se dirigiu até onde ele estava, sentando-se ao seu lado.

Finalmente, ele parou em uma página e ela deixou um som de animação escapar pela boca ao ver que ele tinha, sim, um livro de referências que tinha modelos de posições de beijos. Quem diria que ele não fosse lembrar isso antes...

Ah, mas agora que eu parei para pensar... A garota engoliu em seco, sentindo seu rosto ficar quente. Essa situação... Mesmo que fosse só para desenhar, olhar juntos referências sobre beijos é um pouco...

– Sakura.

– S-sim! – Ela pulou em seu lugar, rosto vermelho e o encarando com os olhos vibrantes.

– Qual posição de beijo você prefere? – Ele perguntou, estendendo a página na direção dela onde várias posições de visão diferentes estavam representadas.

– T-todas! Todas são maravilhosas! – Chiyo exclamou com a voz vacilante, tendo por um momento ouvido a frase com um sentido diferente. Em seus sonhos, talvez, ela pudesse imaginar que ele falara aquilo com outros planos em mente. – M-mas...

– Hm? – Ele estava a encarando, paciente. Ela engoliu em seco; ele estava pedindo sua opinião, então era melhor levar aquilo a sério.

– Eu acho que... Ver o beijo de frente assim é mais romântico... – Ela apontou para a figura do meio, em que ambos os rostos modelados se encontravam num beijo simples. -... Se bem que, como a Mamiko é mais baixa que o Suzuki-kun, talvez você tenha que desenhar ele mais inclinado para baixo...

O que provavelmente aconteceria também, caso nós nos beijássemos um dia. A garota piscou, o rosto se colorindo em um tom mais vibrante de vermelho. Ahhh, no quê eu estou pensando? Se concentra, Chiyo!

– Eh... – Nozaki aceitou a sugestão dela de bom grado, levantando para buscar uma folha e sentando em frente à mesinha. A ruiva o encarou de seu lugar, ainda nervosa demais para se mover. Aquilo tudo estava sendo demais para ela.

– Quer dizer assim? – Ele estendeu o papel em sua direção, em que, dessa vez, Mamiko e Suzuki estavam definitivamente se beijando, sem erros, o rosto dela inclinado levemente para cima enquanto o dele descia para encontrá-la.

– Isso! – Ela sorriu para o rosto satisfeito dele. Nozaki era mesmo talentoso no que fazia, apesar de todas as suas incapacidades.

Era uma das coisas que ela tinha aprendido a amar nele, nesses últimos meses.

– Mas é surpreendente, Nozaki-kun. Você conseguiu aprender a desenhar beijos direito tão rápido... – A garota observou, indo até ele e sentando ao seu lado.

– Bom, eu não tenho experiência, então não sabia muito as posições. – Ele comentou, e ela quase se sentiu culpada pela a felicidade que aflorou em seu peito ao ouvir isso. Quase.– Mas eu nem tinha pensado em usar referências. – Ele a dirigiu um sorriso. - Obrigado, Sakura.

– Ah... De nada, Nozaki-kun. – Ela corou novamente, desviando os olhos do rosto sorridente dele para a mesa. – Fico feliz em ajudar com o mangá.

– Hm. Bom, eu vou refazer a cena então. Pode betar as outras páginas?

– Ah, claro! Pode deixar! – Ela respondeu, levantando outra vez e indo até seu lugar. Chiyo pegou seu pincel novamente, encarando-o.

Ah... Mesmo sabendo que nada aconteceria disso, eu... A garota sentiu-se desapontada por dentro, desejando que aquilo tivesse trazido uma desculpa para que eles... Bom, fizessem algo. Mas ela já devia ter esperado isso, não é. Seria ruim usar uma situação assim para se aproveitar de Nozaki desse jeito.

É melhor só me concentrar em pintar... Ela mergulhou o pincel na tinta nanquim novamente, voltando-se para a página.

Dois minutos se passaram, e ela ouviu seu nome ser chamado de novo.

– Sakura?

– Ah, sim? – Ela levantou seus olhos roxos para ele, piscando. Nozaki parecia estar com o mesmo rosto concentrado de antes.

– Pode vir aqui um pouco?

– Eh? – O que poderia precisar que ela se sentasse do outro lado da mesa? Ela acabou indo, mesmo assim. – O que foi? – Ela perguntou ao se sentar.

– Pode ficar com o rosto assim, só um tempo?

– E- Ah! – Ela sentiu seu rosto ser virado pelas mãos grandes dele em sua direção, inclinada para cima, e corou escarlate. O que estava acontecendo?

– ...Eu quero fazer um quadro do Suzuki olhando a Mamiko de cima antes do beijo em si. – Ele explicou, ajeitando o rosto dela (supreendentemente) com delicadeza. - ... Não tem nenhuma referência no livro, então eu achei melhor...

– S-sem problemas! – Ela falou em resposta, voz mais aguda que o normal. Tê-lo tocando o rosto dela assim estava fazendo seu coração bater como nunca antes. Ah, graças aos céus que ela estava lá hoje. E que nem Mikorin, nem Hori, nem mais ninguém estava lá para ver aquilo.

– Hm... Você pode fechar os olhos? – A voz dele, concentrada, a fez obedecê-lo quase que imediatamente. Ela comprimiu os olhos, sentindo-se tremer involuntariamente.

Não, eu tenho que me concentrar... Sim, pense como a Mamiko. Como o Suzuki-kun finalmente decidiu beijar ela, depois de todo esse tempo... Chiyo engoliu em seco, faíscas percorrendo seus braços e eriçando o cabelo por trás de sua nuca. Parecia que tinham prendido borboletas em seu estômago, como se elas estivessem se agitando sem parar numa tentativa de sair... Era assim que ela se sentiria quando estaria prestes a ser beijada?

Uma das mãos dele inclinou mais o seu rosto, e a garota sentiu-se corar mais. Sim... O Suzuki-kun inclinaria mais o rosto dela, parando uns segundos para observá-la enquanto o coração dela batia mais e mais rápido, para depois subir sua mão e pressionar o polegar levemente no canto dos lábios dela e-!

Espera aí, o quê?

Ela abriu os olhos no mesmo instante em que ele afastou sua mão, observando-o atônita e ainda confusa enquanto o mesmo rabiscava mais alguma coisa no papel, deixava a lapiseira por cima da mesa e levantava.

– Eu vou pegar algo para beber. – Ele disse, saindo em direção da cozinha.

Chiyo piscou uma, duas, três vezes. Uma de suas mãos subiu para tocar seus lábios, onde ela tinha certeza que uma das mãos dele estava há menos de um minuto.

Aquilo... Aquilo foi necessário para o desenho? C-como poderia ter sido? Ela encarou a passagem que dava para a cozinha. O que...

Será que ele, talvez... A mesma engoliu em seco, sentindo-se impossivelmente quente e atordoada. Não, não pode ser... Será?

– Auuuugh! – Ela por fim enterrou o rosto nas mãos, despencando levemente contra a mesinha da sala com o rosto quase fervendo de tão vermelho que estava. Seu coração não dava nenhuma ideia de que iria desacelerar tão cedo.

Como eu vou conseguir voltar a desenhar agora...?

Sem o conhecimento da mesma, um jovem alto apoiado de costas para a porta da cozinha e com o rosto levemente vermelho tinha acabado de pensar a mesma coisa.

xxx

Omake!

Mikorin encarou a cena com a testa franzida, expressão num misto de espanto e frustração.

Sim, podia até ser plausível que Nozaki não soubesse desenhar beijos direito – afinal, ele tivera esse mesmo problema no incidente envolvendo um certo jogo que o ruivo trouxera para lá que resultara nos dois fazendo um doujin às três da madrugada – mas aquilo, aquilo estava indo longe demais.

– Sakura, pode entrelaçar mais a sua mão? – Nozaki pediu, sua mão direita no momento pousada por cima da dela na mesinha da sala, a outra segurando uma lapiseira contra o papel.

– Ah, claro! – A garota respondeu, bochechas tingidas de vermelho e uma expressão um tanto nervosa no rosto. Mesmo assim, ela fez como pedido. – D-desse jeito?

– Hm. – Ele respondeu, rabiscando algo no papel.

Nozaki... Mikorin estreitou os olhos, vendo o outro encarar a mão dela por mais tempo do que necessário. Eles já estavam fazendo aquilo a mais de cinco minutos. Eu tenho absoluta certeza que você sabe desenhar pessoas de mãos dadas.

O ruivo dirigiu seus olhos à Chiyo, quase grunhindo de frustração ao vê-la manter o olhar ao chão, distraída demais com a situação para realmente notar o que estava acontecendo. E você, Sakura! Não tá percebendo o que ele tá fazendo?! Olha para ele! Você é a pessoa apaixonada aqui, presta atenção nesses detalhes, droga!

Esses dois...Ele não podia acreditar! Até a Ayumi densa como uma pedra do último jogo que ele jogara tinha o dado menos dor de cabeça. Não tinha ninguém, absolutamente ninguém que veria aquilo e não perceberia o que estava acontecendo!

– Ah, mas é muita sorte que a Sakura esteja aqui para servir de modelo logo quando você precisa! Não é, Nozaki-senpai? – O garoto mais novo do grupo comentou alegremente, tendo terminado de colar os últimos efeitos da página em que estava trabalhando.

Mikorin piscou.

VOCÊ TAMBÉM NÃO, WAKAMATSU!

+ 1

– Ah, Kashima-kun! –Chiyo, que tinha parado para avisar Hori que Nozaki não iria precisar de sua ajuda naquele dia, resolveu parar para cumprimentá-la antes de sair.

– Chiyo-chan! – A outra sorriu, acenando para ela e andando em sua direção, ainda vestindo um traje de príncipe, provavelmente do ensaio. – Veio para observar?

– Eh? Não, só dei uma passada aqui mesmo... – Ela respondeu, percebendo que não poderia dizer o motivo verdadeiro de sua visita; ao invés disso, resolveu desviar o assunto. – Ah, esse é o roteiro da nova peça?

– Sim! Estamos começando a treinar as falas. – A mais alta sorriu, balançando o maço de papéis enrolado que carregava em uma das mãos. – É a primeira peça com cena de beijo do ano, então terão mais pessoas que o usual por aqui.

Chiyo quase perguntou por quê; mas, decifrando que Kashima seria a principal da peça, ela já adivinhou o que todas aquelas pessoas queriam fazer entrando na sala do clube de teatro. Serem cobaias, provavelmente.

– Mas, uh... Vocês praticam muito essa cena? – A garota perguntou.

– Eh, não. Por algum motivo, eles acham estranho fazer a coisa mesmo antes da hora, então eu só beijo no dia da peça, mesmo.

A mais baixa a encarou por uns segundos.

– Kashima-kun... – Ela começou, expressão séria. – Eu... Tenho quase certeza que em peças você não precisa necessariamente beijar uma pessoa nessas cenas...

– Não? – A outra piscou. – Ué, mas nunca me disseram isso. Como eles fazem, então?

– Bom, colocar uma mão na frente bem na hora, talvez? – Sakura levantou o dedo indicador.

– Eh, mas isso tira todo o sentimento do ato.

– Então, uh... Talvez fingir pela posição...?

– Dependendo da posição da pessoa na platéia, não vai ficar muito na cara que é falso?

– Eh... – Chiyo piscou, se sentindo encurralada. Sem outra escolha e aproveitando a oportunidade, ela chamou o único que poderia talvez saber alguma alternativa. – Ah, Hori-senpai!

– Hm? – Ele desviou a atenção de um colega de clube e se aproximou das duas. – Sakura, ainda por aqui? E... - Ele estreitou os olhos. – Kashima, não era para você estar encenando as falas?

– Ah, dessa vez a culpa é minha! – Chiyo se precipitou antes que o mais velho desse uma bronca nela. – É que estávamos discutindo se dá para encenar um beijo numa peça sem deixar ele muito falso ao invés de ter de fazer isso de verdade, e...

– Bom, claro que dá. – Ele piscou, um pouco confuso ao virar-se para a mais alta. – Eu pensei que você sabia disso.

– Err... Não necessariamente? – Ela ofereceu um sorriso inocente, e o mesmo suspirou. Como sempre, ela continuava sendo impossível.

– É simples. Você tem que e fazer parecer que vocês estão se beijando para os que olham, mas não se beijarem de fato.

– Ah, mas Senpai, isso não pode falhar dependendo da posição que o expectador estiver na platéia? – Kashima perguntou, piscando confusa.

– Você está imaginando errado, Kashima. Não é para colocar os rostos próximos e fingir que é um beijo. – Ele tentou explicar, movendo as mãos enquanto falava. – Você tem que partir e errar o alvo de última hora.

– Errar o alvo? – Chiyo tombou a cabeça para o lado.

– Sim. – Hori direcionou o olhar a ela, e depois olhou em volta. – Eu acho que vocês só entenderiam mesmo por um exemplo... – Aparentemente não achando o que queria, o mesmo suspirou. – Bom, é mais ou menos assim.

E, sem nenhum aviso prévio, ele puxou Kashima pela nuca e a beijou sem mais nem menos.

Chiyo congelou, abrindo sua boca de susto. Em todos os seus dezesseis anos de vida, ela nunca pensou que pudesse ver essa cena.

O mais velho se afastou logo em seguida, se virando para ela – que pulou ao perceber isso.

– Pareceu um beijo, certo? Só que foi no canto da bochecha. – Ele explicou, com o rosto de antes –como se ele não tivesse acabado de fazer o que fez!– e Chiyo suspirou de alívio internamente por aquilo não ter sido um beijo de verdade. – Você entendeu agora, Kashima-

Hori finalmente olhou para a mais alta, e sua voz morreu ao encontrá-la com os olhos ainda arregalados, rosto pincelado de vermelho, como se ainda estivesse processando o que tinha acabado de ocorrer.

Silêncio.

– ...Eu... Vou terminar de ajudar os outros com as falas... – Hori corou até as orelhas, virando de costas no mesmo segundo e andando com passos rápidos em direção ao palco.

Chiyo piscou, comprimindo os lábios, vendo que Kashima ainda não saíra de seu estado atônito.

Isso foi ousado demais, senpai...!

xxx


(-...Ei, Chiyo-chan.

– Eh? V-você tá bem, Kashima-kun?

– ...Você acha que se eu disser que não entendi, ele faz isso de novo?

– Kashima-kun... Eu acho que ele vai te bater se você tentar isso.)

Fim(de vez!)


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Notas finais do capítulo

Hori finalmente conseguiu fazer a Kashima parar quieta... não por muito tempo, though. owo

Mikorin sofrendo com acontecimentos à sua volta ainda é uma das minhas partes favoritas de Gekkan; ele é a coisa mais fofa do mundo, cara. ♥

Enfim, espero que vocês tenham gostado! Eu ainda tenho uma fic de horikashi para postar mais tarde, então fiquem atentos~ Bom, até mais!



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