It's you! escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 38
Capítulo XXXVIII — Especial de natal


Notas iniciais do capítulo

Feliz natal a todos! :3

Como prometido, aqui estar o especial de natal para vocês. Realmente não ficou um dos melhores capítulos até agora, mas eu me esforcei bastante para fazer esse capítulo para vocês. Eu espero que vocês gostem!

Aproveitem a leitura!



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Clara Oswald

24 de dezembro de 2014

Clara olhou o mar pela janela do avião e encostou seu queixo na mão, ela girava tranquilamente o anel em sua outra mão permitindo-se pela primeira vez parar de ficar tão preocupada com a opinião dos outros em relação a ela. Ela arrumou sua saia novamente, a puxando para baixo e voltou sua atenção para a tranquilidade que o mar tinha naquele momento.

Ao seu lado John dormia, o cabelo caindo de leve em seus olhos e a boca um pouco aberta. Ele matinha a mão próximo a mão da namorada e quando Clara tirava o cabelo dele dos seus olhos ele sorria involuntariamente. Como Clara amava ele! Fazia basicamente dois meses que eles haviam começado a namorar e três que se conheciam, as coisas aconteciam tão rápidas com eles! Clara sorriu e alisou a mão do namorado, ele gemeu baixinho e encostou sua cabeça próximo ao ombro dela.

Nos bancos ao lado Mandy jogava no celular e Luther brincava com o chaveiro e as vezes com a própria aliança prateada. Clara se perguntava quantos milhões de dólares ele teria gastado na aliança da amiga. Será que havia algo surgindo entre eles dois? Clara queria acreditar que sim, queria que a amiga fosse feliz, que Luther acabasse de vez com essa história de drogas. Era obvio que ele não seria preso, ele era rico e tinha um bom advogado, essa era a magia de ser extremamente rico.

Clara resolveu que dormir seria melhor do que pensar muito e acabar ficando com dor de cabeça antes de aguentar as festas de Leadworth.

* * *

Clara coçou os olhos ao sentir alguém cutucar ela nas costelas. John a encarava com um sorriso bobo no rosto, ela também sorriu e coçou o olho rapidamente, tentando afastar o sono rapidamente. Ela notou que haviam chegado em Londres, de longe ela conseguia ver o Big Ben e um pouco do palácio de Buckingham. Clara sabia perfeitamente bem que a multidão de garotas próximo a entrada do aeroporto não era esperando a chegada de outra pessoa naquele avião que não fosse o John, ela se perguntava se aquelas garotas não faziam nada da vida delas.

— Não se preocupe! — John sussurrou ao ficar de pé e puxar uma touca e colocar cobrindo os seus cabelos. — Você tá comigo!

Clara deu um sorriso nervoso e apertou a mão do namorado. Enquanto caminhavam para a saída do avião ela notou que Mandy tinha os olhos arregalados em direção a multidão, Luther lançava olhares para o mesmo local. Involuntariamente ela olhou para a aliança na mão de ambos, o diamante no dedo da amiga.

O vento frio de Londres fez Clara estremecer, ela rejeitou o abraço de John e caminhou com as mãos nos bolsos em direção a entrada do aeroporto, Mandy passou a mão ao redor do braço de Clara.

— Eu não vou conseguir passar por aí — Mandy sussurrou.

— Esperem aqui — Luther passou em passos largos enquanto falava. Ele sorriu para Mandy e piscou um olho. Espere aí? Quem são esses dois estranhos?

Clara e Mandy pararam ali mesmo. Clara sorriu ao ver John correndo em direção a multidão, as garotas gritaram também e flashes brilharam em todas as direções. O moreno se meteu na multidão de garotas enquanto alguns seguranças iam atrás dele. Após algum tempo Luther voltou chamando as garotas, Mandy foi a primeira a andar. Clara ficou um tempo encarando a multidão e John que sorria para todos ali. Após um tempinho ela caminhou em direção ao Audi S7 Sportback, ela escutou os gritos das fãs enquanto passava e acelerou os passos ao ver que o carro estava parado próximo ao grupo de garotas que lançavam-lhe olhares mortais.

Clara apertou o casaco contra o próprio corpo e deu uma corridinha.

Foi então que tudo aconteceu.

Clara ouviu seu nome.

Ela olhou.

Objeto voado não identificado.

Chão.

.

Luther Baker

Ao ver Clara cair no chão Luther saiu do carro e se desesperou mais ao ver uma pequena poça de sangue ao lado da sua cabeça. Enquanto corria ele olhou para três garotas que corriam para dentro do aeroporto e as xingou. Ele se ajoelhou ao lado da garota que havia colocado a mão sobre o seu ferimento e xingava baixo. Luther riu ao vê-la caída no chão do aeroporto, sangrando e xingando.

Luther pegou a garota e a levou até o carro, colocando-a no banco de trás e ignorando seus comentários sobre mancha o banco do carro. Luther revirou os olhos e entrou no banco do motorista, após alguns segundos ele saiu do aeroporto em alta velocidade.

— Vai mais rápido — Mandy insistiu.

— Será que você ainda não notou que tem carros na minha frente?

— Quem se importa? A minha melhor amiga estar sangrando até a morte aqui atrás. — Mandy fingiu um desespero arrancando, tanto de Luther quanto de Clara uma risada.

— Nem é pra tanto — Clara resmungou. — Só tá saindo sangue!

— Muito, muito, mais muito sangue mesmo! — Mandy balançou a mão com sangue para Clara, Luther riu daquilo. Nem mesmo com alguém sangrando Mandy deixava de ser irritante.

Eles chegaram ao hospital algumas horas depois. John já havia ligado para Luther e o ruivo havia explicado tudo o que havia acontecido, John estava furioso e Luther não ficaria impressionado se ele achasse a garota que jogou o objeto e batesse nela. Eric ficaria zangado se John fizesse aquilo.

Ao chegarem na emergência Clara foi rapidamente atendida. Um médico de uns 30 anos a levou juntamente com uma enfermeira e os dois fecharam as cortinas. Enquanto isso Mandy corria em direção a uma máquina de café e enchia dois copos. Ela se aproximou de Luther novamente, Luther sentiu o cheiro de café e encarou a noiva.

— Obrigado! — ele estendeu a mão para pegar o outro copo de café.

— Pelo quê? — Mandy ergueu as sobrancelhas confusa.

— Ah, pelo café?

— Qual café?

— Pelo amor de Deus. O que tá na sua mão?!

— Esse aqui? — ela ergueu a outra mão com o copo, ela tomou outro gole e sorriu. — Desculpe querido, os dois são pra mim.

Luther fez uma careta e Mandy sorriu.

— Isso é sério? Eu vou realmente casar com uma viciada em cafeína? — Luther murmurou pra si próprio.

— E eu com um traficante. Quer junção melhor? — Mandy riu mais um pouco e seguiu em direção para o box onde Clara havia entrado alguns minutos atrás.

Luther seguiu até máquina de café ainda abismado com o vicio da sua noiva. Ele notou, que enquanto passava próximo a recepção, as enfermeiras cochichavam e olhavam para ele. Luther sentiu suas orelhas ficarem vermelhas e se sentiu desconfortável, forçou-se a andar mais rápido e se escondeu próximo a máquina de café. Ele esperou por longos minutos de olhos fechados até sentir a presença de mais uma pessoa próximo a ele. Ao abrir os olhos se deparou com uma Mandy se segurando para não rir.

— Por favor, me diga que você não estar com vergonha das mulheres da recepção, por favor! — Mandy implorou.

— Se eu falar que sim você vai ri?

— É lógico!

— Então não — Luther mentiu. Mandy gargalhou se apoiando na parede atrás dela, Luther riu juntamente com ela. — Não tenho culpa, ok? Eu não me acho bonito. Isso é culpa sua tecnicamente.

— Somente por que eu falava que nunca nessa vida você iria arrumar uma namorada por ser feio demais?

— Que motivo maior?

— Luther você precisa arrumar um espelho melhor. Esse seu cabelinho vermelho já te deixa bonito o suficiente!

Luther sentiu as bochechas queimarem em vergonha.

.

John Smith

John estacionou o Kia Optima que havia alugado em um local perto do aeroporto de qualquer jeito em frente ao hospital. Ele entrou correndo e colocando o seu casaco, Luther havia o dito pelo telefone que a situação não era tão séria quanto ele imaginava que seria, mas era Clara! É claro que ele imaginava que a coisa seria pior do que realmente era.

A emergência, apesar de ser natal, estava lotada de crianças e alguns adultos, enfermeiras corriam de um lado para o outro e médicos a seguiam. John passou um tempo procurando o melhor amigo e quando o achou correu até ele, derrubando algumas coisas pelo caminho. Luther e Mandy ainda conversavam perto da máquina de café quando John apareceu apavorado.

— Cadê ela? — John perguntou rapidamente, completamente apavorado.

— Estamos esperando os resultados do exame. Quando recebemos nós poderemos ir embora. — Luther explicou. — Ela tá naquele box, pode entrar lá.

John deu uma última olhada para o casal e segui para onde Clara estava. Ele entrou deslizando pelas cortinas e encontrou Clara deitada com um curativo na testa que ia até uma pequena parte do seu cabelo, ela usava as mesmas roupas e uma parte da sua blusa estava com sangue. Ela mexia no celular rapidamente e tinha uma expressão séria no rosto. As pernas estavam cruzadas e sua sandália no chão. John sorriu, tirando o curativo ela era a mesma Clara de sempre.

John caminhou e sentou ao lado da namorada. Clara colocou o celular ao seu lado e sorriu para ele. Ela depositou um beijinho na bochecha de John o fazendo sorrir.

— Tá tudo bem com você? — ele perguntou beijando a testa de Clara.

— Tá sim. Foi apenas um corte, nem sangrou muito! — Clara respondeu.

— Elas não deveriam ter feito isso — John sussurrou, mas pra ele do que para ela. A cada dia que passava, a cada ameaça diferente, a cada critica John se perguntava se valia a pena tudo aquilo, se Clara o amava o suficiente para continuar com ele, para enfrentar tudo aquilo, para sofrer coisas tipo essa.

— Foi apenas um corte, só pegou dois pontos! — Clara apertou a mão dele, John forçou um sorriso. Ele a beijou outra vez e ficou em silêncio, ficaram ali juntinhos abraçados na maca na véspera de natal.

Clara caiu no sono após um tempo juntamente com John. Ele acordou novamente com as vozes de Luther e Mandy, o casal parecia que discutia e ambos tinham copos de café fumegantes na mão. Luther sorriu enquanto Mandy batia em seu ombro.

— Olha, ele acordou! — Mandy disse rindo. — Vamos? Queremos chegar lá antes do amanhecer do dia 25 de dezembro.

* * *

Luther dirigia pela estrada escura que levava até Leadworth, Clara dormia com a cabeça sobre um cobertor que estava nas pernas de John. O moreno a olhava fixamente, o seu celular vibrava de instante e instante anunciando algo do twitter. Porém o moreno se preocupava mais com o pequeno corte na cabeça da namorada.

Eles chegarem em Leadworth por volta das duas da manhã, Luther estacionou o carro em frente a garagem onde o carro de Peter estava. John ergueu os olhos em direção ao gramado coberto de neve, instantaneamente ele lembrou do seu pai e de como ele sempre o acordava de madrugada para fazer anjos de neve e tomar chocolate quente, contando histórias um para o outro. Eram as memórias felizes que John tinha daquela cidade. Ele sorriu e acordou Clara que continuava dormindo.

Ele apertou o casaco contra o próprio corpo, esfregando as mãos rapidamente. Correu enterrando os tênis na neve em direção a porta, ele tocou a campainha e esperou soprando nas mãos fechadas em concha para se aquecer. Luther retirou duas mochilas e Mandy outra e todos caminharam até a porta, ficando o mais próximo que conseguiam um do outro. John sentia sua mão tremer, ele resolveu chutar a porta repetidas vezes, até que a porta se abriu, Peter e sua mãe estavam lá, com cara de sono, cabelo bagunçado e pijamas amassados. Peter fez uma careta e Cassandra ergueu as sobrancelhas confusa.

— Feliz natal? — John tentou tremendo.

Peter negou para si próprio em um leve movimento de cabeça e subiu novamente. Cassandra abraçou o filho e John se aconchegou nos braços da mãe, tentando se aquecer ao máximo. Ela o soltou e permitiu que todos entrassem, os quatro sentaram-se no sofá encolhidos enquanto Cassandra fazia chocolate quente.

— Acho que vou ficar gripada! — Clara disse coçando o nariz.

— Pelo amor de Deus. É natal! — Mandy disse.

— E? Minha cabeça tá costurada e você sabe o quanto a minha imunidade é inútil.

Com isso todos ficaram quietos grudados uns aos outros tentando se aquecer. Cassandra chegou trazendo as xícaras em uma bandeja, cada um se apressou em pegar a sua xícara. John sorriu ao sentir seu corpo se aquecer.

— Surpresa! — John cantarolou após um tempo. Clara espirou ao seu lado rindo.

— Vocês ficaram malucos? Aparecerem aqui as duas da manhã? Ainda mais com esse frio todo?

— Foi ideia da Clara! — Mandy se defendeu e John e Luther confirmaram.

— Eu pensei que seria uma boa ideia. É natal, época de se estar com quem se ama, com a família.

— Tudo bem. Obrigada Clara, fico feliz que tenha trazido ele pra passar um natal comigo. Vocês tem que se aquecer, vão tomar banho. Vou preparar o quarto da Lucy. Ela vai passar o natal em Londres.

Cassandra suspirou e subiu as escadas rapidamente.

Após um banho bastante quente John se enrolou por baixo do edredom na cama da irmã, Clara já tinha o nariz vermelho de tanto espirrar e coça-lo, ela usava duas camisetas de manga longa e no mínimo quatro pares de meias. Mandy havia arrumado luvas e dormia com dois cobertores e um edredom, Luther dormia ao lado dela vermelho, John não sabia se era de frio ou de vergonha.

Ele não demorou a dormir.

.

Clara Oswald

Manhã de natal

A cabeça da garota ainda doía quando ela acordou. John ainda dormia ao seu lado, o rosto enterrado nos travesseiros e o cabelo coberto por uma touca preta. Clara saiu da cama e seguiu em direção ao banheiro, fez sua higiene matinal e tomou um banho, vestindo suas roupas dentro do banheiro mesmo.

Ela desceu as escadas rapidamente e encontrou Cassandra e Arthur gargalhando. Ela espirrou alto chamando a atenção dos dois. Arthur desceu da cadeira em um pulo, carregando uma colher cheia de chocolate nas mãos. Clara o pegou e beijou-lhe no rosto.

— Que horas são? — Clara perguntou fanha.

— Quatro em ponto.

Clara arregalou os olhos. Ela ajudou Cassandra a preparar o bolo de chocolate e a fazer o restante da ceia de natal, ajudou-a a arrumar a mesa no jardim dos fundos e na iluminação do local. Mandy apareceu já de noite usando as mesmas roupas de dormir, sua barriguinha de grávida visível por baixo do moletom.

— Você tá grávida? — Cassandra parou no meio do jardim observando Mandy com uma expressão de surpresa. Mandy olhou para a barriga e depois para Cassandra.

— É — ela respondeu sorrindo. — Sua expressão foi bem parecida com a do Luther.

— O Luther é o pai?

— Ele mesmo. Quem diria, né?

* * *

Todos já estavam sentados na mesa. Clara mesmo gripada havia conseguido criar coragem e colocar a sua melhor roupa e comemorar o natal, John estava dentro de um terno incrivelmente lindo e até Mandy havia trocado seus amados jeans por um belo vestido, Luther usava um terno também preto. Até Arthur estava dentro de um terno, o único que não parecia animado com o natal era Peter, que não usava terno.

Peter cortou o peru e dividiu para todos. Eles estavam se divertindo bastante, roubando batata frita uns dos outros, Clara e John devoravam as ervilhas rapidamente e Mandy comia todo peixe que havia ali. John conseguiu passe livre para beber quantas taças de vinho ele quisesse e parou quando estava começando a ficar animado.

Cassandra levou Arthur para pegar os presentes, e como Clara imaginou ela estava prevenida, todos ganharam presentes. Clara havia ganhado “Nárnia” de presente, Mandy ganhou uma saia e ficou se questionando se aquilo não seria, na verdade, amigo da onça ao invés de trocar de presentes do natal. John ganhou uma touca e Luther uma gravata. Eram presentes simples, porém todos gostaram.

Quando o relógio marcou duas da manhã Mandy e Luther deixaram Clara e John sozinhos no jardim. Clara espirou outra vez e John riu, eles ficaram sentados na grama lado a lado encarando o céu.

— Eu te amo — John disse após um longo tempo, Clara o olhou sorrindo. — E eu quero que saiba que eu estou com muita raiva da garota que fez isso e que eu tô me sentindo extremamente culpado...

— Quieto — Clara o interrompeu. — Lembra-se do que eu falei? Ninguém vai me fazer desistir de você, então pare com essa conversa, ok? Eu não me importo, eu só quero saber de você e ponto!

John sorriu e a puxou para um beijo, derrubando-a na grama.

.

Mandy Lancaster

Mandy estava terminando de tirar sua maquiagem quando viu Clara e John se beijarem e deitarem no chão, ela sorriu involuntariamente daquela cena. Olhou outra vez para o anel em sua mão, Luther era uma boa pessoa e Mandy não sabia o que fazer em relação aos recentes acontecimentos, ao seu envolvimento que crescia cada vez mais com ele.

Mesmo sentindo aquelas coisas, mesmo gostando da companhia do ruivo, mesmo sabendo que iria casar com ele, mesmo sabendo que Luther era o pai do seu bebê e que algo dentro dela crescia sem sua permissão e que preenchia todo o seu corpo e que as borboletas em seu estômago endoidava sempre que ela o via, ela sentia que iria enlouquecer. Querendo ou não ela ainda sentia algo pelo Phil, aquele idiota!

— Você já vai dormir? — o ruivo perguntou. Mandy virou para vê-lo jogar o terno e a gravata em uma cadeira e caminhar até ela. Mandy sentiu as borboletas em seu estomago endoidarem.

— Ainda não — ela respondeu desviando o olhar dos olhos do ruivo.

— Ah, Mandy — ele a chamou. A garota o olhou, Luther apertava suas mãos deixando os nós dos seus dedos brancos. Ele caminhou até ela, ficando o mais próximo que permitia. Mandy sentiu seu corpo esquentar rapidamente e forçou-se a fechar o sorriso. — Preciso te falar uma coisa.

— Tem que ser agora? Eu preciso ir ao banheiro. — ela mentiu.

Luther riu.

— É coisa rápida — ele disse estragando seus planos. — Sabe, eu sei que a gente sempre teve essa rivalidade entre a gente... sei também que a gente sempre passou a maior parte do tempo brigando um com o outro... mas a verdade é que... eu... ah, eu sempre, durante todas aquelas brigas, durante todos os anos eu sempre go...

— Não — Mandy o cortou sentindo seus olhos queimarem. — Não termine de falar o que você estava prestes a dizer, eu não aceito escutar algo desse tipo. — Luther arqueou as sobrancelhas. Mandy sentiu que ia desabar, não era justo com ele. Ela voltou sua atenção aos olhos extremamente azuis do noivo e forçou um sorriso. — Não sei justo para ninguém que você terminasse de falar. Eu ainda gosto do Phil, mesmo ele tendo me enganado, mesmo sendo uma idiota por gostar dele eu não consigo destruir esse sentimento.

Ela abaixou o rosto e se permitiu chorar, xingando-se por demonstrar fraqueza na frente do ruivo. Luther ergueu o rosto dela delicadamente.

— Eu não ligo — ele sussurrou. — Deixe-me ajudar você. Talvez um dia eu conseguia termina a minha frase.

Mandy sorriu.

— Ninguém pode me ajudar. Desculpe!

Luther suspirou. Ele beijou a bochecha da garota e sussurrou em seu ouvido:

— Eu te espero!

Ele saiu rapidamente do quarto deixando Mandy de boca aberta e completamente paralisada perto da janela.

— Esse homem ainda vai ser a minha ruína — Mandy sussurrou para si própria.


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Notas finais do capítulo

Roupa do John: http://img.allw.mn/content/celebs/2013/04/5_matt-smith.jpg
Ignorem a posição altamente sexy do Matt e prestem atenção na roupa. O Smith é meu U_U

Feliz natal novamente O/
Espero que tenham gostado!