A Seleção de Bella Miller escrita por DarlingMamacita


Capítulo 7
Puxar papo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiii Meus anjinhos *-*
Amei o comentários de vocês. Perfeitos.
Boa Leitura e desculpem qualquer erro



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P.O.V AUSTIN


Acordo com raios de sol invadindo minha face. Angeles tem um clima realmente estranho. Olho para o relógio e vejo que são oito horas da manhã. Caramba, eu dormi.

Saio apressado da cama, e vou direto para o chuveiro. Estou super atrasado quando Marlee vem me chamar. Coloco uma calça preta formal e uma camisa de linho, sem o palito pois o calor está inevitável.

Caminhamos em silencio até o salão principal, onde as garotas estão. Vamos dizer que ser filho da família real tenha lá seus malefícios, eles sempre estão ocupados e temporariamente estão em viagens a negócios. Illéa nem sempre foi perfeita, como podemos chamar hoje em dia. Houve tempos de caus, onde a população se dividia em castas, denominado a posição de cada ser humano. Eu nasci nessa época. Ou melhor dizendo na época da revolução. As castas estavam sendo retiradas, novas leis reformuladas. Os conhecidos como Dois e Três se rebelaram contra o castelo, e os sulistas com os nortistas se uniram a nós, até eles sacrificarem metade da população dois e três que estavam se rebelando. Illéa estava completamente um caos, guerras e mais guerras se formavam entre a população. Vê, foi nessa hora que nasci! No momento em que haviam rebeldes e pessoas de classe altas se matando. Pode achar ironia, mas foi bastante difícil para meus pais. Meu eterno e não tão prospero avô, deixou um reino em destruição para seu filho.

Okay. Minha infância também não foi tão ruim assim, como primogênito, sempre recebi muitas carícias e amor. America mais conhecida com minha querida mãe chora contando como fui forte por ter passado por tudo isso, e depois de 2 infinitos anos a guerra acabou, com a declaração do fim das castas. E quando as coisas estavam voltando a ficar realmente bem, nossa querida America engravidou-se de Stefan. A gente cresceu junto e tudo tal, mas Stefan nunca precisou passar por aquilo que passei, ele nem se quer tinha que se preocupar com o reino e confesso que tive um pouco de ciúmes. Trancava-me no meu quarto, fazia aulas no castelo e saia apenas para viagens importantes. Minha vida foi assim até encontra-lá. Grace.


―(...)Não se preocupe, Austin ―Disse Marlee, com um sorriso inebriante. Eu afirmei com a cabeça sem sequer ouvir uma palavra.


Sentei-me perto a janela enquanto Marlee chamava uma das selecionadas. Estava suando, realmente estava nervoso.

―Alteza―uma morena muito formosa se apresentou.

―Bom dia, Katrina ―surpreendi-me por ter lembrado de seu nome tão rapidamente.

―Bom dia, Alteza―ela abriu um sorriso tão largo que fiquei com a impressão que suas bochechas deviam doer.

―O que está achando do palácio?

―É realmente lindo ―ela suspira―mais ao mesmo tempo é tão grande, para...para apenas cinco pessoas―ela solta, envergonhada.

Realmente me surpreendi, quem é essa garota? Posso afirmar que uma pequena parte de mim, também concorda com ela. O castelo é realmente grande, mas os castelos costumam ser grandes, não?

―É, eu também acho―digo honestamente― o que você fazia antes da seleção?

―Bem―Percebo que ela ligeiramente cora―eu ainda não tenho emprego, mas desejaria ter. Meu pai é um empresário muito rico, então ele não aceita que eu trabalhe ―ela dá de ombros, triste―mas contribuo como posso, fornecendo cestas básicas aos abrigos e creches carentes, e bem, eu tinha o sonho de ser medica, mais como não posso eu apenas tento ajudar em alguns hospitais.


Sorrio instantemente, caramba, essa garota é incrível. Com certeza desejo conhece-la melhor.

―Por favor, Katrina, seria ótimo conversarmos, mais tenho que conhecer todas essas garotas ainda essa manhã.

―Claro.

Ela se levanta, e prossegue.

―Estou ansiosa para terminar essa conversa, espero que em breve.

Ela me olha de uma forma....que me faz corar, seus olhos eram pretos, mais tinham...um brilho extra. Tive que respirar fundo e me concentrar para as próximas selecionadas.

Emmica, Larissa, Stefany e tantas outras passaram abatidas até o momento, a maioria tinha se mostrado agradável e bem portada. Só que esperava muito mais que isso.

Quando dei um passo para cumprimentar a loira esbelta que vinha em minha direção, ela me estendeu a mão.

―Olá, meu nome é Thayla.

Olhei para sua mão aberta e quando estava pronto para apertá-la ela recuou.

―Aiii! Era pra mim ter feito uma reverencia, me desculpe Alteza― ela balançou a cabeça inconformada.

Eu ri.

―Não se preocupe, Thayla?―tento parecer reconfortante.

Ela concorda com um leve aceno e me encara com os olhos arregalados, mais com um sorriso de orelha a orelha.

―Então, Thayla, me conte sobre sua família.

Seus olhos se iluminam.

―Eles são exatamente tudo pra mim. Tenho três irmãos, duas meninas e um menino, Luís ele é extremamente alegre, ele é a razão da minha vida, sem ele eu...eu não sei o que seria. ― Surpreendo-me, Celeste é exatamente assim para mim― eu brigo muito com minhas irmãs, sabe, mais eu as amo muito também, mamãe é definitivamente incrível... Ela é tão magica, ela me entende. Oh, e tem vovó que briga comigo todo santo dia ―ela sorri.

―Hmm, posso dizer que comigo é exatamente igual.

―Jura?― ela pergunta alegremente.

―Sim, meus pais me entende de uma forma surreal. Stefan e eu só brigamos, é entediante. Celeste é meu anjo―digo com um sorriso bobo.

Realmente Thayla tinha um ar muito positivo. Terminei nossa entrevista sem formar uma ideia dela. Ela era alegre, mais ao mesmo tempo sensível, doce mais não se engana, inteligente, mais algumas vezes duvida de si mesma. Mas notei que ela era uma pessoa boa, na melhor acepção da palavra.

Passou-se quase uma hora até chegar a vez de Bella. Ela havia ficado entre as últimas e entre o seu intervalo, eu já havia candidatado minhas preferencias. Thayla, Annabelle, Maria, Daiane, Nicoly, Paloma, Katrina.

Quando Bella se levantou e veio na minha direção, era a única pessoa que eu tinha em mente.
Ela estava incrível, e realmente parecia uma garota normal no meio de todas aquelas que estavam com vestidos longos e pesados.

―Olá―disse fazendo uma reverencia. Mais por um momento seu rosto se transforma, e ela fica tensa―Err... Olá, Majestade―ela corrige-se. E eu riu.

―Olá Bella, por favor sem formalidades― Passo ambas as mãos nas coxas, nervoso ―me fale sobre você ―Realmente estou muito, muito curioso sobre essa garota.

—Me diga, o que exatamente quer saber? —pergunta ela, olhando-me intensamente.

—Tudo. O que você fazia antes da seleção? O que gosta de fazer? Sua cor favorita? Hmm... e sobre a música talvez?


—Err, Bem, antes da seleção eu estudava de manhã e à tarde trabalha na lanchonete da cidade, e, hum... de noite eu tocava. —ele me avalia, com um ar de cautela.


O que posso dizer? Ela realmente é fantástica. E completamente diferente de mim.

—Uau, quanta coisa, você tinha tempo para curtir? —logo que acabo de dizer essas fúteis palavras, me arrependo. Onde estava com a cabeça? Tempo para curtir? Ri meu subconsciente. Você é patético Austin—repito a mim mesmo.

—Sim, eu me divertia muito fazendo essas coisas...quer dizer trabalhar não é tão chato—ela diz com um sorrindo e ignorando meu completo fracasso em puxar papo.

—Bom. Então a convido para passar um dia no escritório de papai—digo tentando me recuperar, mais acabo só piorando as coisas.


Merda! Austin, por que você fala coisas tão fúteis perto de garotas? Bella tenta disfarçar, mais percebo que esta perplexa, mas é claro, a garota chegou ontem e você a convida para passar um dia no escritório de seu pai.

—Me diga o que toca? —tento vagarosamente mudar de assunto.

Seus olhos se iluminam e ela abre um enorme sorriso.

—Eu toco vários instrumentos, mas o mais especial é o piano, quando estou tocando é como se eu me trancasse dentro de minha própria bolha, e é lá que consigo esquecer todos os problemas—ela dá de ombros— e seguir em frente.

Encaro-a com o queixo caído. Bem eu já sabia que ele tocava. Mas que ela se sentia exatamente assim..como eu. Fui me aproximando e percebi seu corpo tenso. Ela exalava um perfume doce. Morangos, talvez? Seria estranho eu perguntar?

—Seria estranho se eu dissesse que sinto o mesmo? —sussurro em seu ouvido. Ela me encara, percebo seu corpo relaxa e ela sorrir.


—Hmm, que instrumento toca? —pergunta sem voz.

—Violoncelo —digo, depois de um tempo.


—Oh.

—Eu sei, não é tão...tão digno assim....mais eu realmente sou apaixonado por ele, quando o toco é como você descreveu, formo minha própria bolha, onde não se habita problemas, castelo, coroa... —surpreendo-me como estou desabafando com essa garota.

—Oh, Majes...Austin! Eu acho Violoncelo um instrumento musical realmente maravilhoso, bem para confessar eu já tentei toca-lo—ela cora—mais bem, digamos que sou um completo desastre, acho que me saio melhor tocando o piano.


—Bem, eu poderia te ensinar a tocar, se assim desejar? —pergunto animado, realmente seria...interessante ensinar Bella.


—Eu adoraria—ela diz depois de um tempo.

—Com prazer, senhorita Miller, posso pegá-la as 15 horas?


—Acredito que sim—ela vira a cabeça, acredito que procurando por Marlee.

—Não se preocupe Bella, essa hora acredito que você já esteja sem afazeres—digo, pois a partir do meio dias as garotas estão liberadas.

—Ok, muito obrigado. Austin. —ela se levanta. Dando-me a melhor vista que eu já tive, suas pernas. E que pernas. Meu Deus.

—Por favor, nos vemos amanhã. —Nem sei de onde arranjei voz, mas depois de um tempo me levanto e para minha infelicidade desvio os olhos de suas poderosas pernas e lhe dou um suave e terno beijo entre as suas mãos estendidas.

—Amanhã?

—Amanhã.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da visão do nosso querido Austin?
Comentem anjos :*



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