Eu não quero amar Sirius Black!! escrita por Kayla Black Lupin


Capítulo 49
Largo Grimmauld n° 12


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, estou postando muitos capítulo em um mesmo dia, agora só irei postar um por dia, okay?



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Fiquei batendo na porta da casa freneticamente, e tocando a campainha junto. Válter Dursley abriu a porta, mas na hora que viu que era eu tentou fechá-la, mas segurei com o pé, “Sua mãe não te ensinou que é falta de educação bater a porta na cara dos outros?”, falei entrando na casa mesmo sem ser convidada, “Com licença.”, Victor disse entrando atrás de mim, “Você não pode estar aqui, o velhote disse que você estava proibida.”, Válter gritou aflito, Petunia já estava na sala nos olhando horrorizada, “Primeiro lugar,o velhote, tem nome, é Dumbledore, segundo lugar, eu posso agora.”, falei me jogando no sofá que Victor também estava sentado, “O que está acontecendo?”, Harry perguntou descendo as escadas, levantei assim que ouvi sua voz, abri os braços e ele correu para me abraçar, “Eu disse que viria.”, falei em seu ouvido, ele sorrio, e por um momento pude ver Thiago sorrindo para mim. Victor pigarreou ao meu lado, “Harry esse é meu irmão gêmeo, Victor, Victor esse é o Harry.”, Vic, estendeu a mão, “Ele é o magro agora eu sei.”, falou rindo.

Harry subiu para arrumar seu malão, enquanto eu e Victor ficamos na sala discutindo com os Dursley, “Vocês o maltrataram por muito tempo, eu deveria me vingar”, falei olhando ameaçadora para Válter, “Nunca o maltratamos.” Ele falou ofendido, “Ele dormia em baixo da escada, vestia as roupas do gorducho.”, Victor falou irritado, “Como vocês sabem tudo isso?”, Petunia perguntou indgnada, “Sabe aquele telhado ali? De lá da para ver tudo aqui dentro.”, falei rindo, mas antes que a discussão ficasse mais séria Harry voltou, “Foi bom ficar aqui, adeus tios.”, ele disse indo para porta com o Victor, “Vocês não deveriam se preocupar comigo, e sim com o padrinho assassino dele.”, falei fechando a porta atrás de mim.

Saímos para rua e Victor logo chamou o Nôitibus, “Por favor para o Largo Grimmauld.”, falei sorrindo, o ônibus saiu andando pela cidade, “Para onde vamos?”, Harry perguntou curioso, “Para sua nova casa, é claro.”, falei sorrindo, “Você encontrou Sirius?”, ele me perguntou falando baixo, “Você não lê o Profeta Diário Harry?”, falei rindo, “Acho que tenho um exemplar por aqui.”, Victor falou mexendo nos bolsos do seu casaco, “Achei.”, falou entregando o jornal a Harry. E na manchete da primeira página era possível se ler: INOCENTADO SIRIUS BLACK DE TODAS AS ACUSAÇÕES, e em baixo uma foto de um Sirius totalmente arrumado, diferente de alguns meses atrás, “Como isso PE possível?”, Harry perguntou surpreso, “É uma longa história... Chegamos depois a gente te conta.”, falei descendo do ônibus.

Paramos em frente as casas, “Bem vindo Harry ao o Largo Grimmauld n° 12” falei abrindo os braços rindo Estavam parados diante do número onze; Harry olhou para a esquerda e viu o número dez; para a direita, no entanto, o número era treze. Eu apenas ri, olhando para as casas, uma porta escalavrada se materializou entre os números onze e treze, e a ela se seguiram paredes sujas e janelas opacas de fuligem. Era como se uma casa extra tivesse se inflado, empurrando as suas vizinhas para os lados. Harry boquiabriu-se. A música no número onze continuava a tocar com força. Aparentemente, os trouxas que estavam ali dentro não haviam percebido nada. Subimos os degraus de pedra gastos. A tinta preta estava desbotada e cheia de arranhões. A maçaneta de prata tinha a forma de uma serpente enroscada. Não havia buraco de fechadura nem caixa de correio. Peguei minha varinha e toquei a maçaneta, e a porta a nossa frente se abriu, Victor empurrou Harry para dentro, “A mala ta pesada, anda Harry.”, “Não fala com ele assim Victor!”, falei lhe acertando um tapa na cabeça, “Não me bate Anabelle!”, ele gritou zangando, jogando o malão no chão, “As crianças podem parar de brigar?”, Sirius tinha “voltado ao normal”, depois de um banho, e roupas limpas, ele parecia o mesmo de sempre, eu não deixei que ele cortasse o cabelo, sabe eu amo homens com cabelos grandes, enfim, o meu Black tinha voltado, “Harry Potter”, Six disse com os braços abertos, e Harry pulou em seus braços.

No andar de cima as cortinas de veludo roídas de traças, que cobriam um quadro, tinham se aberto. Um quadro que havia uma velha de touca preta que não parava de berrar como se estivesse sendo torturada. A velha estava babando, seus olhos giravam nas órbitas, a pele amarelada do rosto esticava-se inteiramente enquanto gritava; e, por toda a extensão do corredor, os demais quadros acordaram e começaram a berrar, também, a tal ponto que Harry chegou a apertar os olhos e tampar os ouvidos para não escutar. Eu e Victor correremos para tentar fechar a cortina que ocultava a velha, mas não conseguíamos e ela guinchava com mais vontade, brandindo as mãos em garras como se quisesse estraçalhar os rostos deles.
— “Ralé! Escória! Filhos da sordidez e da maldade! Mestiços, mutantes, monstros, sumam deste lugar! Como se atrevem a macular a casa dos meus antepassados...” — “Cale a boca, sua bruxa horrorosa, CALE A BOCA!” — berrou ele, agarrando a cortina. A velha empalideceu. — “Vocêêêêêê!” — urrou ela, os olhos saltando das órbitas ao ver o homem. —“Traidor do próprio sangue, abominação, vergonha da minha carne!”— “Eu — mandei — calar — a — BOCA!” — Sirius rugiu, e, com um estupendo esforço, conseguimos fazer as cortinas fecharem. Os guinchos da velha morreram e sobreveio um silêncio ressote. Um pouco ofegante e afastando dos olhos os longos cabelos negros, o padrinho de Harry, Sirius, voltou-se para olhá-lo. – “Vejo que acabou de conhecer minha mãe.”


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem :D



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