Eu não quero amar Sirius Black!! escrita por Kayla Black Lupin


Capítulo 28
Rosa Negra


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês estejam gostando, só queria dizer que infelizmente estamos chegando ao fim dessa história, mas vou postar alguns bônus para vocês :D



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Soltei o pescoço dele, fazendo com que ele caísse no chão, Remo e Thiago logo o tiraram de perto de mim, “Eu te odeio Régulos Black.” Disse chorando, e sai correndo, Sirius veio atrás de mim, e quando eu já estava longe, pude ouvir Régulos dizer, “Eu amo ela, eu não queria que isso acontecesse.” Se eu ficasse mais algum segundo perto dele eu iria matá-lo, sai correndo para frente de Hogwarts, podia ouvir Sirius vindo atrás de mim, mas eu queria que aquela dor acabasse, eu queria estar ao lado do meu pai, olhei para o lado e ao longe eu vi o Salgueiro Lutador, e pensei que ele poderia me salvar, ele iria me “atacar”, e eu iria morrer, e corri em direção a ele.

Sirius gritava para mim parar, mas eu não o escutava, corri o máximo que pude, e quando faltava pouco para mim chegar ao Salgueiro, um enorme cão preto pulou em cima de mim fazendo com que eu caísse, ele continuou em cima de mim, e rosnava quase me mordendo, eu o olhei e comecei a chorar, “Será que você não pode me deixar morrer?” Sirius voltou a forma humana, mas ainda me segurava no chão, segurou minha cabeça, e colocou sua testa junto a minha, “Não eu não posso te deixar morrer, porque se você morrer, eu morro.”, o beijei com raiva e com necessidade, mordi os lábios dele, pude ouvir um gemido de dor, mas seus lábios não se separaram dos meus. Ficamos deitados ali na grama, em frente ao salgueiro por um tempo, olhando as estrelas, “Será que o papai está vendo a gente?”, perguntei distraída, “É claro que está, e tenho certeza que ele quer me matar, por estarmos uma hora dessa sozinhos.”, eu não pude me controlar e comecei a rir, imaginando a cena do meu pai surtando.

Voltamos para o castelo, fomos o caminho todo abraçados, eu sabia que ele tinha medo que eu saísse correndo e fizesse alguma besteira, “Eu quero dormir com o Tio Dom, acho que ele iria gostar de uma companhia.”, disse no meio do caminho, “Tudo bem Belle, mas não foca nenhuma besteira, vou ficar de olho se você sair da enfermaria.” Disse beijando minha testa, “Eu vou dar um sumiço nesse mapa.”, falei rindo, e indo para a enfermaria. Assim que entrei na ala hospitalar meu tio começou a falar de olhos fechados “Por favor não quero comer mais nada.”, eu apenas ri, “Há é você, pensei que fosse a Liz.”, ele disse se sentando na cama, “O que você não quer comer?”, perguntei curiosa, “A Liz surtou em pensar que poderia me perder, então ela agora fica fazendo comigo e trazendo pra mim, para que eu me sinta melhor, mas ela cozinha muito mal.”, ele disse fazendo uma careta, comecei a rir, “Não fique rindo, você tem que me ajudar, diga pra ela parar, prefiro ela brigando comigo as vezes, agora ela ta insuportável.” Disse cruzando os braços, “Pode deixar eu vou dizer.”.

Deitei na cama ao lado de meu tio, quando era menor sempre que ele ia para casa, eu dormia com ele, “Você já não é mas a bonequinha que dormia comigo com medo do picho papão.”, Tio Dom disse com o queijo apoiado na minha cabeça, “É claro Tio, eu cresci.”, disse com o rosto no peito dele, “É cresceu e virou quase uma assassina.”,disse fazendo bico, eu o olhei espantada, “Não me olhe assim, pensou que eu não iria ficar sabendo?”, perguntou cruzando os braços, “Eu vou pegar o fofoqueiro do Thiago.”, “Não foi ele, e por sinal ele é muito forte para guardar segredos, o Remo contou tudo.”, eu o olhei incrédula, Remo nunca iria me entregar por mais que ele achasse errado o que eu fazia ele nunca me entregou, “Não fique com essa cara, ele só contou porque a Liz fez ele contar a força, e por favor não me pergunte como ela fez ele contar.”, disse segurando o riso. Ele ficou me encarando, e apertou a minha bochecha, “Você sabe que não importa o seu tamanho, ou a sua idade, você vai ser sempre a minha bonequinha.”, eu não me neguei a sorrir, e abracei forte.

Na manhã seguinte, Tio Dom voltou para casa, Dumbledore já tinha arrumado tudo, e feito uma grande proteção para nossa casa, amanhã iríamos voltar para casa apenas para o funeral do papai, e o diretor tinha liberado Sirius, Thiago, Lily e Remo para estar ao meu lado, assim como também liberou Helena para ficar com Victor. Durante o café todos os alunos vinham me cumprimentar, “Sinto muito por seu pai.”, eu apenas acenava com a cabeça, “Belle, eu sinto muito pelo seu pai de verdade.”, Sophie disse, eu apenas sorri, “Ela quer o que, que você a perdoe por tudo só porque ela senti muito pelo seu pai?” Thiago perguntou rindo. “Anabelle?”, um garotinho do primeiro ano da Sonserina estava atrás de mim com uma caixa na mão, eu sorri, “Pediram que lhe entregasse isso.” Disse me estendendo a caixa, “E quem mandou?”, Sirius logo perguntou, “Não posso dizer.”, o menino já disse com medo. “Tudo bem, obrigada.”, disse sorrindo para o jovem sonserino.

Abri a caixa e nela tinha uma pedra negra, “Quem manda pedras para as pessoas?”, Sirius perguntou com cara de quem não estava entendo nada, “Eu sei quem mandou, a única pessoa para quem ensinei esse feitiço.”.

FLASH BACK ON

Minha casa sempre foi repleta de flores, “Flores novas mamãe.”, perguntei a mamãe que arrumava um novo vaso com flores novas, “Sim Belle, seu pai me deu flores novas.” “Flores mágicas lembre-se disso.”, papai disse me pegando no colo e me girando, “E vou ensinar você Belle.” Ele me levou até a escada onde sentamos, tirou do bolso uma pedra vermelha, “É um feitiço simples, eu que criei, basta você pegar qualquer objeto, pedras funcionam bem, e quando realizar o feitiço, você deve pensar na pessoa perfeitamente, e dizer “Florus Amores”” Eu olhei para pedra e cruzei os braços, “Papai não fez nada, você me enganou.” Disse fazendo bico, ele riu “Agora pegue ela, feche os olhos, e assopre.”, fiz o que ele pediu, e assoprei a pedra, e quando abri meus olhos, uma rosa vermelha estava na minha mão. “Olha papai, uma rosa, ela é linda.” “E sabe qual é o melhor? Essa flor só irá morrer quando quem a criou morrer.” Fiquei olhando curiosa, “Então as flores da mamãe nunca irão morrer, porque você nunca vai morrer não é papai?”, disse o abraçando.

FLASH BACK OFF

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, eu sabia que quando chegasse em casa, todas as flores estariam mortas. “Belle ta tudo bem?”, Lily perguntou preocupada, sorri, “Está sim.”, tirei a pedra da caixa e a segurei forte, fechei os olhos e assoprei, ainda de olhos fechados pude ouvir o espanto de Lily, e assim que abri, nas minhas mãos tinha uma rosa negra. “Uma rosa negra?” Thiago perguntou curioso, “Eu amo rosas negras, acho elas encantadoras.”, respondi sorrindo. Fiquei olhando aquela rosa, ela era tão bela, assim como as que o papai fazia, “Eu ainda queria saber quem te mandou isso.”, Sirius disse com tom ciumento, “Eu mandei.” Régulos disse atrás de mim. Eu logo levantei e fiquei olhando pra ele, “Eu sei que você me odeia, mas eu sinto muito por tudo.”, ele sorrio e me deu as costas. Segurei sua mão, ele ficou me olhando desconfiado, me joguei nos braços deles, “Eu não te odeio Régulos, eu não posso viver sem você do meu lado.”, ele me abraçou, ouvi Sirius rosando atrás de mim, mas nem me importei, eu precisava desses dois Black’s para ser feliz.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse irei fazer alguns bônus assim que a fic acabar, gostaria que vocês escolhessem o tema desses bônus, comentem o que desejam, irei realizar todos os pedidos :)



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