The Heiress II ─ The Rising escrita por Lady Caady


Capítulo 15
Planejamentos


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo. Espero que gostem! E não esqueçam de deixarem a opinião de vocês. Beijos, amores!



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As primeiras aulas foram fáceis comparadas ao que eu imaginava que iriam ser. E, para minha surpresa, na aula do Snape, ele atacou o Ron com as perguntas, que ele não soube responder. E depois perguntou a Harry que respondeu tudo certo, graças a eu obrigá-lo a ler o livro de poções durante as férias antes de Hogwarts.

Durante as aulas que tivemos com os grifinórios, fiquei planejando uma forma de acabar com a rivalidade entre as casas e a melhor forma de fazer isso seria fazer amizade com algum grifinório. Imediatamente pensei nos Weasleys, porque por mais que eu estivesse mudando o futuro, algumas coisas estavam predestinadas a acontecer e não seria eu que iria mudar isso. Por exemplo, Ron e Hermione deveriam se casar, assim como Harry e Gina.

E a melhor forma de eu ser uma irmã magnífica seria ajudando eles com isso, ou seja, fazendo amizade com os Weasleys. Porém, eu duvidava de que Ron aceitaria logo de cara nossa amizade, já que nós éramos sonserinos, e ele era um baita de um preconceituoso. Eu teria que pensar cautelosamente em meus próximos passos.

─ Lya, porque você está com essa cara de quem está planejando algo? ─ perguntou Harry desconfiado, enquanto caminhávamos para o grande salão para o almoço. Falando em almoço, percebi que perdi o café da manhã...

─ Talvez porque ela esteja planejando algo, Harry ─ responde Mione, me olhando curiosa.

─ Não é nada de mais ─ falei.

Mentira! É sim.

─ Espero que não tenha nada a ver comigo... ─ diz Harry esperançoso ─ Odeio quando ela me mete nos planos malignos dela! Sempre acaba sobrando pra mim...

─ Relaxa, não é nada de mais, sério! ─ insisti e eles relaxaram. Eles confiavam demais em mim, não que isso fosse ruim. Mas, apesar de eu ser um pouco manipuladora, eu não estava manipulando-os para o mal e sim para o bem. Porém, eu não fazia a menor ideia do porque de eu estar fazendo isso. E então eu lembrei de que a pedra estava no castelo. Eu tinha que fazer algo sobre isso, bem rápido. Mas eu resolvi deixar tudo para quando eu fosse falar com eles de noite.

─ Bem, vamos lá... ─ chamou Hermione, nos apressando. Chegamos ao salão principal e fomos até a mesa da sonserina. Olhando de canto de olho para os garotos de hoje cedo, percebi que eles estavam próximos de onde nós sentaríamos. De propósito, sentei-me ao lado do monitor, que descobri que se chamava Allan Rookwood, provavelmente filho de Augustus Rookwood. Então entendi o que Lindsay quis dizer, pois obviamente quando o cara de cobra voltasse, ele seguiria os passos do pai e iria rastejar aos pés do sem nariz.

─ Bom dia ─ ele cumprimentou-me, engolindo em seco. Olhei para ele, divertida. Ele era mais corajoso do que parecia, mas de alguma forma o que Lindsay fez teve seus usos.

─ Bom dia Rookwood ─ eu respondi arqueando as sobrancelhas e o olhando, porém ele desviou o olhar.

─ O que foi isso? ─ perguntou Hermione cochichando.

─ Não sei ─ menti, mas dei um olhar de ‘eu conto mais tarde’ e ela assentiu.

Após o almoço, Hermione sugeriu que fossemos até a biblioteca durante o intervalo após o almoço.

─ Pode ser ─ aceitou Harry.

─ Eu vou até o dormitório primeiro para pegar meu livro extra de transfiguração e encontro vocês em breve, okay? ─ falei e eles assentiram.

Caminhei em direção a masmorra, mas antes, em um dos corredores próximos a escadaria topei com os gêmeos Weasleys caminhando, mas continuei meu caminho. Só parei quando eles ficaram na minha frente bloqueando o caminho.

─ Weasleys. ─ falei e eles se entreolharam. Eu estava na frente de dois de meus personagens favoritos!

─ Uma sonserina sabe quem somos Gred? ─ disse um deles.

─ Parece que estamos ficando famosos, Feorge. ─ respondeu o outro.

─ Na verdade, vocês meio que estão seguindo os passos dos marotos, então, como eu poderia não saber? ─ respondi divertida. Talvez eu devesse tentar ser amiga dos gêmeos e então, só então, trazer o Ron para o grupo.

─ Quem são os marotos? ─ perguntaram ao mesmo tempo.

Meu sorriso se ampliou.

─ Ah, ainda não sabem? Vocês vão descobrir... ─ falei e eles se entreolharam novamente. ─ Só uma dica: sala do Filch. ─ eu disse e passei por eles, indo em direção as masmorras. Eu não olhei para trás, mas se eu olhasse provavelmente eu veria eles confabulando uma forma de descobrir quem são os marotos e invadirem a sala do Filch.

Era importante que eles encontrassem o mapa, não só porque eles dariam para Harry depois, e sim porque seria uma forma de unir os grifinórios e sonserinos.

Você é bastante astuciosa, não? ─ perguntou Lindsay e eu me assustei.

Você de novo! ─ falei ─ Porque não me deixa em paz?

Acalme-se! ─ disse ela.

Eu não vou me acalmar coisa nenhuma! Sai da minha mente. ─ berrei.

Eu estava agindo muito infantilmente, mas eu estava desesperada. Quer dizer, ela estava na minha mente. Droga...

E então o que eu temia aconteceu, meu corpo continuou andando, mas não era eu que estava o controlando. De novo não!

Eu disse para você se acalmar ─ disse ela.

Devolve meu corpo!

Ela não me deu atenção e caminhou até meu dormitório normalmente, como se fosse eu. Ela pegou o livro que eu precisava e saiu do dormitório e da sala entre os quartos, e quando chegou no salão comunal, Rookwood a parou. Ou me parou, isso é confuso.

─ Precisa de alguma coisa? ─ ele perguntou nervosamente.

─ Você não contou para ninguém, não é? ─ perguntou Lindsay, agora com a minha voz.

─ Não senhora ─ ele respondeu, assustado.

─ É bom mesmo. Agora pare de agir assim, porque se descobrirem você já sabe o que vai acontecer ─ disse ela o olhando firmemente nos olhos.

─ Não vão descobrir, eu juro ─ disse ele apavorado e saiu apressado.

E então meu controle voltou.

Eu juro que você só faz isso quando ele está perto! Pare de ameaça-lo! ─ reclamei.

Só quis relembrá-lo ─ disse ela e se calou.

Caminhei rapidamente até a biblioteca, indo em direção a Harry e Hermione, que estavam sentados em uma mesa no fundo da biblioteca. Sentei ao lado deles e lancei um abaffiato, para ninguém ouvir o que conversaríamos.

─ Pessoal, acho que agora dá tempo para eu contar pelo menos uma parte de tudo ─ falei e eles assentiram curiosos. Olhei para Hermione e comecei a contar a ela de forma resumida toda a minha história e de como eu estava ali. Quando eu terminei seus olhos estavam longe, como se ela estivesse boiando e bem longe do mundo real.

─ Isso é... Diferente de tudo o que eu imaginei! ─ disse ela ─ Você disse que leu os livros de Harry, certo? ─ ela perguntou e eu assenti. ─ Porque não muda a história? Não faz tudo o que aconteceu de uma forma melhor, mais bem pensada?

Olhei para ela em choque. O que ela fazia na sonserina? Oi? O chapéu estava louco? Ela teve uma ideia digna de mim mesma, então ela deveria estar... Bem, ou na corvinal ou na sonserina. Bem, na grifinória também.

─ É o que ela está fazendo ─ disse Harry sorrindo.

─ O que? ─ perguntei chocada. Eu estava dando muito na cara que estava manipulando algumas coisinhas?

─ Lya, qual é... Eu duvido que nos livros você mexeu os pauzinhos de forma que sua mãe me adotasse e tudo mais ─ disse Harry revirando os olhos.

─ Na verdade eu nem estava nos livros, mas você está certo. Estou manipulando certas coisas ao caminho mais certo a meu ver... ─ confessei.

─ Então, temos uma missão. Mudar tudo... Mas mudar exatamente o que? ─ perguntou Hermione.

─ Tudo o que aconteceu aqui em Hogwarts, a forma como a guerra surgiu. Sinceramente, só ganhamos a guerra por extrema sorte. Harry tinha 99 % de chances de morrer. Eu quero evitar isso, e uma das coisas que devemos mudar, já está acontecendo aqui em Hogwarts ─ contei e eles me olharam atentos. ─ Lembram-se do que Dumbledore disse no discurso de boas vindas, do corredor proibido? Lá está escondido algo valioso, que o próprio Voldemort quer para voltar à vida: a pedra filosofal.

─ A pedra que Flamel criou? ─ perguntou Harry.

─ A que cria o elixir da imortalidade... ─ disse Hermione. ─ Ele quer ser imortal!

─ E ele vai conseguir, mas isso nós iremos resolver mais para frente. Temos que pegar a pedra bem antes do natal, sigilosamente, e guardá-la em um lugar seguro. ─ falei e eles assentiram.

─ Como faremos isso? ─ perguntou Hermione.

─ De noite você explica Lya, acho melhor irmos, logo vai dar o sinal para a próxima aula. Vamos. ─ disse Harry e nós duas concordamos. Cancelei o feitiço e então saímos da biblioteca, indo para as próximas aulas.

Depois das aulas e do jantar, Hermione, Harry e eu fomos caminhar por Hogwarts. Tinha bastante tempo antes do toque de recolher, então eu planejei irmos descobri a sala precisa. Fomos até o sétimo andar, cautelosamente para não trombar com nenhum grifinório e então achamos a tapeçaria dos trasgos dançando balé. Passei por ele três vezes, imaginando uma sala confortável aonde poderíamos conversar e com livros para ajudar e então apareceu uma porta na parede. Abri e surgiu então uma sala de cores verdes e marrom, com poltronas confortáveis e com algumas estantes lotadas de livros.

Nós três entramos, sentamos e então eu sorri.

─ Vamos começar a segunda de muitas de nossas reuniões de planejamento para mudar o mundo! ─ falei divertida.


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