Saint Seiya: New World escrita por Fernando


Capítulo 15
A Força de Vontade do Pégaso




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Maya nunca havia ficado tão feliz em receber ajuda. Onze cavaleiros, com suas armaduras douradas, estavam ali prontos e sedentos pelo combate. André os olhou e viu que não reconhecia a grande maioria deles. Apenas Cário, Prabha e Nasir ele foi capaz de reconhecer.

Um dos cavaleiros de ouro se destacou da formação e se ajoelhou, em frente a André e Maya. O Pégaso não o reconheceu com aquele elmo dourado com grandes chifres nas laterais.

– Oque aconteceu com você? – Perguntou o Touro.

–Victor? – André parecia perplexo.

O cavaleiro de Touro retirou o elmo, permitindo que seus cabelos loiros e olhos azuis ficassem a vista novamente.

– Você atrasou, sabia?

André sorriu, fazia tempo que não via seu amigo. Isso o fez lembrar-se de Cauê e Lucas, eles também já deviam estar trajando suas armaduras e cumprindo seus deveres como cavaleiros.

– Ninguém entende que a viagem foi longa. – O Pégaso respondeu alegremente.

– Descansa um pouco. – Disse Victor. – Você tá horrível.

Cário colocou a mão sobre o ombro de seu discípulo.

– Vocês foram incríveis, aguentaram até nossa chegada. Agora descansem um pouco. – Disse o cavaleiro de Sagitário.

Os cavaleiros de ouro foram em direção aos Deuses Gêmeos e Atena. Percebendo os cosmos dos cavaleiros de ouro, Thanatos e Hypnos se viraram para eles.

– Mais insetos. – Comentou o Deus da Morte.

– Como faremos isso? – Prabha de Virgem, perguntou a Cário.

– Ataquem com tudo que puderem. – O cavaleiro de Sagitário convocou seu arco dourado. – Precisamos manter um deles ocupado.

E, em um piscar de olhos, os onze cavaleiros de ouro se moveram e atacaram Thanatos. O deus levantou uma barreira, mas foi empurrado para trás pela potencia do impacto causado pelos onze cavaleiros. Hypnos pensou em ajudar seu irmã, mas Atena desferiu um arco, na diagonal, com seu báculo, na tentativa de acertar o Deus do Sono.

– Sua luta é comigo. – A deusa continuava avançando contra Hypnos.

André e Maya viram o exato momento em que Iro de Capricórnio usou seu braço esquerdo como lamina e rompeu a barreira do Deus da Morte. Sem proteção, Thanatos foi atingido por um potente soco de Victor em seu estomago, e depois recebeu uma joelhada de Sieme de Peixes em suas costas.

– Eles são muito poderosos. – André estava impressionado com a força dos cavaleiros de ouro, realmente eles estavam causando danos ao deus.

Maya não conseguia repara na luta, ela estava tentando reunir o máximo de cosmo que podia e, de algum modo, achar forças para curar o Pégaso. Foi então que ela percebeu que só tinha um jeito de o faze-lo.

– Dé, eu vou tentar uma coisa. – Avisou a amazona. – Por favor, não olhe para trás.

– Oque? Por que não?

A garota rangeu os dentes, não estava acreditando no que estava prestes a fazer.

– Apenas me prometa que não vai olhar, por favor. – Pediu ela novamente.

André suspirou, não entendia oque Maya estava pretendo fazer, mas ele confiava na garota então acabou cedendo.

– Certo, eu prometo.

– Ótimo. – Maya disse e retirou as garras do corpo de André.

A amazona levou as mãos a mascara e a retirou, permanecendo de olhos fechados. O rosto da garota tinha traços finos e belos e uma pequena cicatriz na bochecha direita, como se uma lamina tivesse raspado contra aquela região, um pouco abaixo dos olhos.

Ela colocou a mão esquerda sobre a proteção do ombro do cavaleiro e aproximou seus lábios da nuca do mesmo, a única parte desprotegida pela armadura.

– Isso vai doer. – Ela avisou e cravou dos dentes na nuca do garoto.

André sentiu como se seu corpo tivesse se transformado em uma fornalha. O calor parecia se concentrar em seu estomago e percorrer todo o corpo, com uma onda de dor agoniante. Ele olhou para as mãos e elas estavam soltando fumaça. Maya, por outro lado, sentia como se toda a força de seu corpo estivesse sendo drenada pelo corpo de André. Ela estava fazendo o mesmo principio de cura que suas garras faziam, mas agora com uma quantidade maciça de cosmo, para cura-lo em segundos ao invés de horas. Era perigoso e ela não conseguiria nem se mover quando acabasse, mas André estaria completamente renovado e pronto para a luta.

Maya aguentou o quanto pode, até sentir que seu cosmo havia se esgotado quase que por completo. Ela recolheu os dentes da nuca do cavaleiro e, com um esforço monumental, conseguiu recolocar sua mascara com as mãos tremulas pela fadiga. Completamente exausta, ela tombou para frente, apoiando a cabeça nas costas do cavaleiro.

– Pronto... Idiota. – Ela disse sonolenta e cansada. – Vá pega-los...

Ela ameaçou tombar para o lado, mas André se virou e amparou. Ele teve consciência do quanto aquilo devia ter sido difícil para Maya e a agradecia de coração por isso. Não o fato de ela tê-lo curado novamente, mas por ela ter quebrado seu maior tabu para fazê-lo, ele sabia oque a mascara significa muito para Maya e que ela não teria a retirado para cura-lo se não achasse que ele pudesse fazer diferença na batalha. E ele, certamente, não desapontaria a amazona.

Kiki assistia ambas as lutas. Ele estava quase no centro do Coliseu e via, a sua direita, Atena enfrentar Hypnos com todas as forças. A deusa estava demonstrando extrema maestria em lutar com seu báculo, como lança, e seu escudo. Mas Hypnos era tão habilidoso quanto poderoso, o Deus do Sono aparava, desviava e contra-atacava com imensa facilidade. Os dois pareciam poder continuar aquela batalha por horas.

Já a sua esquerda, Kiki presenciava um dos combates mais heroicos de sua vida. Os onze cavaleiros de ouro estavam pressionando Thanatos, o Deus da Morte. Cário e Haku atacavam de longe e alternadamente, não dando tempo para que Thanatos pudesse lançar suas técnicas. Os demais cavaleiros estavam no combate corpo a corpo, se movendo na velocidade da luz e tentando acertar o maior numero de ataques no menor tempo possível.

Era, sem duvida, um esforço sobre humano. Mas os cavaleiros de ouro não pareciam dar sinais de desistência, seu cosmo estava inflamado como o Grande Mestre nunca antes havia presenciado. Eles pareciam estar enfrentado a batalha para a qual treinaram por toda uma vida e, de fato, estavam.

Uma das setas de cosmo de Cário estava se dirigindo ao rosto de Thanatos, mas o deus a agarrou com a mão esquerda, fazendo a ponta da seta parar a centímetros de seus olhos.

– Basta! – O Deus da Morte explodiu em fúria e cosmo.

Uma onda de cosmo roxo, quase negro, afetou todos os cavaleiros os afastando.

– Humanos imundos acham que podem sobrepujar a vontade dos deuses? Vocês, cavaleiros, são a pior das raças! Colecionam maldições e injurias do deuses através do séculos, mas não se cansam de serem massacrados! – Thanatos moldou uma esfera de cosmo entra suas mãos e ela começou a se expandir.

Hypnos sorriu, enquanto desviava uma nova investida de Atena. O Deus do sono conseguiu agarrar o báculo da deusa e a puxa-la para perto.

– Agora, Atena, você presenciara a destruição de seus soldados de elite. – Anunciou Hypnos.

Carmen viu a esfera de cosmo de Thanatos alcançar o tamanho de um templo e começou a temer por seus cavaleiros. Ela tentou se desvencilhar de Hypnos, seu escudo poderia aguentar aquele ataque, ela poderia salvar a todos ali, mas o Deus do Sono se recusava a deixa-la interferir.

– Como você disse antes, Atena: “Eu sou seu oponente.” – O sorriso nos lábios de Hypnos era de completa alegria.

A deusa gritou e empurrou Hypnos com o escudo, e ambos voltaram a seu embate.

André estava com Maya desacordada em seus braços, quando percebeu uma grande sombra tomar todo o Coliseu. Ele olhou para os céus e viu Thanatos planando sobre eles, mas essa não fora a visão que fizera o Pégaso tremer.

– Não é possível... – André não acreditava em seus olhos.

A esfera de Thanatos alcançava agora o tamanho de uma pequena lua, cobrindo os raios de sol sobre o Coliseu, como um mini eclipse. André não conseguia conceber aquele nível de poder, era além de tudo que ele fora treinado ou de tudo que havia enfrentado. Aquilo, aquele poder, o poder de um deus.

– Morram insetos de barro. – A voz de Thanatos reverberava por todos os cantos. Nesse momento, todos os mortais ali presentes compreenderam o porquê de a morte ser tão temida. Ela é inevitável, fria e implacável. Torna qualquer plano, estratégia e lógica impotentes perante ela. – Divina Providencia!

Thanatos lançou sua esfera, seu poder máximo e os cavaleiros nada podiam fazer. O Pégaso olhava impotente a esfera se aproximar. Ele havia falhado. Falhado com Maya, com Cário e Carmen. Foi nesse momento que algo estalou na cabeça de André, ele se lembrou de Carmen, se lembrou da promessa que havia feito à garota: “Eu sempre vou te proteger.”.

O Pégaso rangeu os dentes, seu cosmo começou a se inflamar ao seu máximo, ele colocou Maya deitada próxima à saída do Coliseu e alçou aos céus. Não iria deixar aquele ataque chegar ao solo, não importa como ele iria conte-lo.

Carmen assistia aquela cena terrível, mas nada podia fazer. A deusa enfrentava seu mais duro oponente até então, e qualquer descuido poderia acabar causando sua morte.

A esfera estava na altura dos muros do Coliseu, descia lentamente e destruía tudo em que tocava. Nesse momento um raio azulado cruzou o céu enegrecido pelo eclipse, em direção à esfera.

– Não pode ser. – Cário não acreditava no que via.

– Oque foi? – Perguntou Prabha. – Oque aconteceu?

Mesmo estando com seus olhos fechados, como de costume, Prabha podia ver o horror na expressão de Cário. Ele sabia oque era aquele pequeno raio azulado em um mar de trevas. Era André, o Pégaso.

André alcançou a esfera e tentou conte-la. Ele a agarrou com ambas as mãos e tentava, de alguma forma, empurra-la de volta.

As mãos do cavaleiro começaram a sangrar, sua armadura rachava por completo e se tornava quebradiça. André sentia seus órgãos internos doerem, ele começou a sentir sangue em sua boca. Aquela esfera era um poder inigualável, qualquer coisa que a tocasse deveria ser destruída instantaneamente e de dentro para fora.

– Me dê sua força, Pégaso! – O cavaleiro bradou em um momento de desespero.

Seu cosmo se fortaleceu, ele sentiu o poder fluir por todo seu corpo. No entanto, não era o bastante. Por mais que a força de vontade de André fosse poderosa, seu cosmo não era, por mais que ele tenha evoluído nesses quatro meses, ele ainda estava a baixo dos cavaleiros de ouro e nem eles conseguiriam conter aquele ataque.

“Desculpe Carmen.” – A deusa ouviu em sua mente quando a esfera estava a menos de um metro do solo. – “Parece que eu não vou conseguir manter minhas promessas.”

A deusa entrou em desespero. Ela percebeu que André estava tentando conter o ataque de Thanatos e que ele estava à beira da morte.

– Não! – Ela gritou e acertou o báculo no rosto de Hypnos.

Carmen estava desesperada, ela se lançou aos céus para tentar alcançar André, mas uma luz dourada a cegou e impediu de continuar. A deusa viu, quando a luz cessou, André com os pés no solo e o mesmo estava, com um esforço monumental, segurando a esfera de energia em suas costas. Atrás do Pégaso a armadura de ouro de Gêmeos estava flutuando acima do solo e parecia emanar uma grande aura dourada para André.

Os olhos do Pégaso estavam brancos, sua expressão era a de como se ele estivesse carregando uma lua em suas costas. Todas suas veias estavam saltadas, sua pele estava vermelha e ele estava suando, a peça do peito de sua armadura já havia se desintegrado, assim como as que cobriam suas mãos. O cavaleiro estava no limite de seu corpo e seu cosmo já alcançava o oitavo sentido, se não fosse pela aura da armadura de Gêmeos ele já estaria morto.

Ao ver isso o Grande Mestre agiu. Já não importava mais se resguardar para o momento oportuno, ele não podia ficar de braços cruzados e assistir o Pégaso morrer. Kiki elevou seu cosmo e se colocou ao lado de André.

– Muralha de Cristal! – Bradou o lemuriano.

Uma grande barreira transparente envolveu a esfera.

– Oque acha que está fazendo, lemuriano? – Perguntou Thanatos, ainda no ar. – Acha que pode conter minha técnica para sempre?

– Não, seu desgraçado! – Bradou Kiki. – A Muralha de Cristal não retém o ataque, ela o manda de volta!

A muralha transparente começou a rachar, mas logo a esfera de Thanatos começou a se distanciar da terra e subir cada vez mais na direção do Deus da Morte.

André caiu de joelhos, estava destruindo, mas ainda não estava acabado. Tão logo suas pupilas apareceram novamente, o Pégaso se lançou na direção de Atena. Carmen achou que o cavaleiro ia a sua direção, mas ele passou direto por ela, acertando o joelho no rosto de Hypnos. O Deus do Sono tentava atacar a deusa pelas costas, em uma estratégia covarde, mas o cavaleiro havia sido mais veloz.

Um silêncio foi instaurado. André, um cavaleiro de bronze, acabara de acertar um ataque direto a um deus.

– Inseto! – Hypnos explodiu em fúria e quebrou o silêncio. – Como ousa me atingir?!

André estava ofegante, o cavaleiro havia levado seu corpo e espirito ao limite e ainda conseguiu encontrar forças para se por entre Carmen e Hypnos.

O Deus do Sono não esperou por uma resposta, ele moveu seu braço direito e uma onda de cosmo foi em direção ao Pégaso. André tentou se mover, mas suas pernas travaram, os músculos estavam falhando. O cavaleiro queria ter Maya ao seu lado para dar jeito em seus sistemas motores.

O ataque estava a ponto de acertar André, quando um par de asas douradas o envolveu e protegeu.

– Se sobrevivermos a essa batalha, eu mesma te mato! – Carmen gritou ao abraçar o cavaleiro.

Ela o havia protegido nas asas de sua armadura e o abraçara por trás. A garota afundou o rosto nas costas, feridas e desprotegidas, do cavaleiro e ele pensou que ela fosse chorar, mas não. Ela apenas ficou agarrada a ele assim por alguns instantes.

– Eu também estava com saudades. – Ele retrucou quando acariciou as mãos da deusa, que estavam sobre seu peito.

– Nunca mais faça alguma coisa desse tipo. – Ela se referia a tentar conter uma esfera, do tamanho de uma lua, de puro poder. – Eu quase morri do coração!

André riu, mas se arrependeu de ter feito. Começou a cuspir sangue novamente, toda aquela força que sentiu havia o abandonado.

– Você não pode mais lutar. – Carmen o amparou.

– Claro que posso. – Insistiu André. – Não posso fraquejar agora.

– Não é fraquejar, é ficar vivo. – Carmen falava de maneira séria agora. – Kiki está lutando e parece ter poder suficiente para nos ajudar, os onze cavaleiros de ouro estão aqui e a armadura de Gêmeos apareceu está aqui. As coisas estão ao nosso favor.

A armadura de Gêmeos. André não havia parado para pensar nisso, mas se não fosse por aquela armadura, e sua aura poderosa, o Pégaso teria sido desintegrado.

André iria protestar, mas ele não estava em condições de fazer nada. Não fosse por Maya tê-lo curado por completo ele já estaria morto muito antes.

– Tudo bem, mas se as coisas complicarem eu vou ajudar.

Carmen sorriu e assentiu.

Kiki ainda estava encarando o Deus da Morte. A esfera da Divina Providencia de Thanatos estava a centímetros do deus, mas ele simplesmente estendeu sua mão e a desfez com um movimento.

– Qual efeito esperava que isso fosse ter? – Perguntou Thanatos.

O Grande Mestre nada respondeu, ele apenas aumentava seu cosmo.

Do outro lado do Coliseu, Cário e os cavaleiros de ouro estavam tentando conseguir algum tempo para Atena e Pégaso. Eles lutavam bravamente, e conseguiam até ferir Hypnos em alguns momentos, mas nada que se quer conseguisse romper a pele do deus. Hypnos estava tomado pelo ódio, havia abandonado qualquer estratégia e estava pagando por isso contra os cavaleiros de ouro que atacavam de maneira estratégica e organizada nos pontos cegos do Deus do Sono.

Atena abriu as asas de sua armadura, ela segurava seu báculo como lança e se preparava para se lançar contra Thanatos nos céus. André estava ajoelhado a sua frente, ele iria atacar Hypnos, mas permaneceria atrás das linhas formadas pelos dourados. Mas esse plano não pôde ser utilizado.

Uma grande sombra passou por todo Coliseu e uma carruagem, negra e vermelha, que parecia ter saído de algum filme antigo e parecia ser puxada por cavalos fantasmas desceu em meio à arena. As batalhas pararam novamente, todas as atenções se voltaram para a carruagem.

Hypnos, ao ver a carruagem, se desmaterializou e apareceu novamente ao lado de Thanatos. Ambos agora pairavam alguns metros acima da carruagem. As portas laterais da mesma se abriram, e delas desceu uma jovem. Uma garota de pele pálida como gelo, cabelos negros e olhos com um tom suave de roxo. Ela usava um longo vestido negro, um colar que mais parecia um rosário de várias contas e tinha um anel de serpente na mão direito, mão essa que carregava um grande tridente.

André puxou da memória, já havia visto aquela carruagem antes.

– Aquela carruagem... – O cavaleiro começou. – Foi a ela que Rurik se prendeu para fugir.

Carmen lembrou a cena com pesar. Evitava, assim como André, quaisquer lembranças daquele dia quando seu protetor, Jabul de Unicórnio, foi morto pelo Wyvern.

– Eu me lembro. – Disse a deusa. – Ela surgiu e desapareceu do nada.

– Isso não pode ser coisa boa. – O cavaleiro começou a elevar seu cosmo novamente.

Carmen pousou a mão direita sobre o ombro de André e ele sentiu um calor percorrer todo seu corpo. Ao contrario do que sentiu quando Maya o curou, não era um calor que o feria, mas sim um calor que fez todo seu corpo relaxar e, por um breve momento, o cavaleiro esqueceu que estava em um campo de batalha. Ele voltou alguns meses no tempo, estava em sua cama, meio desperto, e apenas esperava Carmen vir lhe acordar, como ela fazia todas as manhãs.

– Obrigado. – Ele agradeceu quando voltou a si.

André achava que deveria lutar até a morte, mas esquecia-se que tinha pessoas que se preocupavam e até dependiam, se certa forma, dele. Carmen o ajudava a lembrar disso e ele era grato por tê-la ali para isso. De certa forma, ele também dependia dela.

A deusa sorriu.

– Vamos seguir o plano. – Disse ela. – Oque quer que seja aquela garota, eu cuido dela.


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Notas finais do capítulo

Daqui uns dias saem os caps 16, 17 e 18



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