A Luz dos meus Olhos escrita por Mih Sevciuc


Capítulo 1
A Luz dos meus Olhos


Notas iniciais do capítulo

Hey amores essa é uma one-shot de crepúsculo que eu escrevi para a minha gêmea/melhor amiga Joice Luane é uma one Rosemmett e muito cute e romantica espero que curtam beijos.
PS: A Rosalie na historia é uma garota muda então as falas que estão em negrito são dela e quer dizer que ou ela fez em sinais ou então escreveu no caderno.



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Rosalie

Acordo com um beijo doce da minha mãe no rosto e sei que mais uma vez vou ter que ir para a escola e ficar aguentando as piadinhas dos meus colegas de classe que não conseguem conviver com uma garota muda sem atormenta-la todo dia.

Não sei quantas vezes já pedi pra minha mãe me mudar de escola, porque eu não posso estudar num lugar aonde sou igual a todo mundo, e sempre que falo isso ela vem com aquele discurso que tenho que aprender a conviver com as pessoas e que não é porque sou muda que preciso de uma escola especial. Ela diz isso porque não tem que aguentar todo dia as mesmas piadas sem graça.

Ela sai do meu quarto esperando que eu levante pra me arrumar e como todo dia enrolo o máximo que posso na esperança de faltar na escola.

-Rosalie Hale eu sei o que você ta fazendo não vai adiantar, você tem dez minutos pra estar aqui em baixo tomando o seu café.

Essa é umas das horas que eu realmente gostaria de poder falar e gritar pra ela o quanto eu odeio aquela escola, mas como não posso faço a única coisa que me resta vou logo me arrumar.

Todo dia me pergunto o porquê de eu justamente eu ter nascido muda, tem tanta gente no mundo e eu fui à premiada.

Eu tinha 16 anos e só queria ser igual as outras garotas da minha idade, nenhum menino me convidava pra nada, baile da escola já desisti de ir, um encontro romântico então acho que não vai rolar nunca.

-Rosalie meu amor você vai se atrasar.

Resolvi parar de enrolar e ir logo pro meu inferno pessoal de todo dia.

Mãe, por favor, eu não quero ir. – gesticulei com as mãos.

Era o único jeito que conseguia me comunicar com a minha mãe, linguagem de sinais, na escola eu escrevia tudo numa folha de papel o que era ainda mais constrangedor.

-Filha, você precisa ficar com pessoas da sua idade e se envolver com elas, você não é anormal meu amor então porque tem que ir para uma escola especial?

Porque eu seria igual a todo mundo lá mãe. – tentar argumentar em sinais não é tão eficaz como se fosse falando.

-Você é igual a todo mundo filha, e você é especial a sua maneira, você só não fala meu bem, eu te amo assim do jeitinho que você é.

E assim acabou a nossa discussão, minha mãe sabia como me fazer sentir especial. – me aproximei dela e a abracei.

Eu também te amo mamãe. – me aproximei dela e a abracei.

Tirei meu iphone da mochila e coloquei os fones, eu amava ouvir musica e sempre que podia estava grudada no meu iphone.

Minha mãe como sempre me deixou ficar quieta ouvindo musica no caminho até a escola que não ficava muito longe de casa.

Chegamos e fui direto pra minha primeira aula, me sentei no mesmo lugar de sempre o ultimo no fundo onde ninguém ficava assim poderia ficar sozinha.

Abaixei a cabeça pra ouvir musica em paz e pronto sinto uma coisa bater na minha cabeça, quando olho era uma bolinha de papel.

Tornei a abaixar a cabeça e continuaram a tacar bolinha de papel em mim, até que não aguentei mais, peguei minha mochila e sai correndo da sala de aula.

-Olha a mudinha ficou bravinha.

A coisa que eu mais odiava era quando me chamavam de mudinha, eu queria sumir e nunca vai voltar para aquele lugar.

Fui para o único lugar que eu gostava naquela escola, a árvore aonde eu me sentava todo dia no intervalo, lá era calmo e eu podia ficar lendo e esquecer esse mundo terrível que eu vivo.

Tirei meu livro da mochila e comecei a ler, estava tão entretida com a historia que não vi que tinha um garoto parado na minha frente me olhando sem piscar.

-Oi eu me chamo Emmett Cullen, nossa achei mais uma pessoa que também lê esse livro, posso me sentar?

Ai meu deus o que eu faço agora, não posso responder a pergunta dele o que eu faço?

Fiquei ali feito uma estatua olhando para ele que esperava uma resposta minha e eu realmente não sabia como agir.

Fiz a primeira coisa que me veio à cabeça apontei a mão para o lugar ao meu lado e ele se sentou. Nenhum menino nunca tinha vindo falar comigo, só pra me zoar claro, e ele parecia ser novo na escola porque não sabia que eu era muda, mas assim que soubesse faria a mesma coisa que os outros.

-E ai quantas vezes você já leu esse livro? Eu já perdi as contas de quantas eu já li.

Será que conto de uma vez que sou muda ou tento enrolar ele e fujo dali? O que será que ele vai fazer se eu contar que sou muda?

O que eu tenho a perder vou contar logo e vamos ver no que dá.

Peguei meu caderno na mochila e comecei a escrever, ele me olhava desconfiado tentando adivinhar o que eu estava fazendo.

Quando terminei de escrever virei o caderno pra ele.

-Eu sou muda, vai em frente pode ir embora ou me zoar.

Ele leu em voz alta o que eu escrevi e ficou calado tentando absorver o que contei, mas sem tirar os olhos de mim.

-E porque eu iria zoar você?

Peguei o caderno di novo e escrevi.

É o que todo mundo faz quando descobre que eu sou muda.

-Eu não sou todo mundo baby. – disse passando a mão no meu rosto. – E afinal você nem disse qual é o seu nome.

Rosalie Hale, mas pode me chamar de Rose. – mostrei o caderno pra ele.

-Um lindo nome Rose, me diz por que você está sozinha aqui fora?

Não suporto essa escola, todos me atormentam por eu ser muda. Prefiro ficar aqui fora com meu livro.

-Agora você pode ficar comigo. – me mostrou um sorriso torto mais lindo que eu já vi e segurou a minha mão.

Aquilo só poderia ser um sonho, daqui a pouco minha mãe vai gritar meu nome e vou acordar voltando pra minha realidade.

-Ei Rose, ta me ouvindo?

Emmett estalava os dedos no meu rosto me tirando dos meus pensamentos.

Fiz que sim com a cabeça.

-E então aceita?

Aceito o que?

-Ir tomar milk shake comigo?

E agora o que eu faço? Ninguém nunca me convidou pra nada, e se eu aceitar e depois ele quiser fazer como todo mundo?

Não sei Emmett se é uma boa ideia.

-E porque não Rose? Por favor, é só um milk shake eu não mordo.

Tudo bem aceito, mas preciso avisar a minha mãe.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra ela.

“Mamãe posso tomar ir até a lanchonete com um amigo? Não precisa vir me buscar volto andando te amo.”

Depois de uns minutos meu celular apita avisando que tenho uma nova mensagem.

“Claro filha, estou muito feliz que você finalmente vai sair com alguém, se divirta também te amo.”

Já podemos ir.

Emmett se levantou e colocou sua mochila nas costas e pegou a minha com uma mão e com a outra segurou minha mão.

Olhava para os nossos dedos ali entrelaçados e ainda não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo.

Emmett foi me contando coisas sobre ele e que tinha acabado de mudar de escola porque seu pai recebeu uma proposta de emprego e eles tiveram que se mudar.

Eu só ia conseguir contar de mim quando chegássemos à lanchonete, o Emmett não ia entender nada do que eu falasse em sinais.

Não era longe da escola, na verdade nem sabia que ali tinha uma lanchonete, também eu nunca saia de casa como poderia saber.

Fiquei sentada enquanto ele fazia o pedido. Ele voltou até a mesa pra saber de que sabor.

Chocolate com calda de morango. -Escrevi no caderno e mostrei pra ele.

Ele volta e começa a fazer perguntas sobre mim.

-O que você mais gosta de fazer Rose?

Hum essa é fácil eu amo ler e ouvir musica.

-Temos mais coisas em comum, me diz por que você odeia tanto a escola?

Não é obvio? Os alunos fazem da minha vida um inferno porque eu sou muda, ninguém fala ou chega perto de mim é como se eu não existisse e não suporto ser tradada assim.

-Você não deveria se importar Rosalie, eles são um bando de idiotas que não conseguem ver a menina linda e incrível que você é.

Era a primeira vez que um menino me dizia algo tão lindo e carinhoso, tudo o que eu sentia naquele momento era vontade de abraçar ele e foi isso que eu fiz, minha mãe vive dizendo que preciso aproveitar a vida então é isso que vou fazer, afinal não é todo dia que aparece um menino que quer ficar ao meu lado.

Ele retribuiu o abraço e começou a acariciar o meu cabelo, ficamos assim até a garçonete nos interromper trazendo nosso pedido.

Tomamos o milk shake e o Emmett insistiu em me levar em casa, fomos caminhando de mãos dadas. Eu não me lembro de ter ficado a assim tão feliz só por andar de mãos dadas com alguém, esse com certeza é um dos melhores dias da minha vida.

Chegamos na porta da minha casa e quando Emmett foi se despedir me deu um beijo no canto da boca, fiquei ali parada olhando ele ir, então ele se virou e disse:

-Venho te buscar amanha pra irmos para a escola. - assenti com a cabeça.

Nunca quis tanto ir pra escola como queria amanha.

Entrei em casa e minha mãe já começou a fazer um monte de perguntas.

-Quem é ele? Quantos anos ele tem? Você gosta dele? Ai filha eu to tão feliz.

Calma mãe uma pergunta de cada vez. -Peguei o caderno e continuei a escrever.

Ele é um aluno novo o nome dele é Emmett Cullen acabou de se mudar, tem 16 anos e não sei mãe acabei de conhecer o garoto.

-Porque você ta escrevendo no caderno? Esqueceu que eu entendo linguagem de sinais?

Comecei a dar risada e minha mãe ficou me olhando.

Mas o Emmett não passei a tarde escrevendo que até esqueci que a senhora entende. – fiz com as mãos.

-Preciso agradecer esse rapaz ele fez em uma tarde o que eu não consegui a vida toda, deixar você com esse sorriso lindo nos lábios depois de voltar da escola.

Não sabia o que responder pra ela, fiquei morrendo de vergonha isso sim, caramba minha mãe sabe me deixar embaraçada. Ela tinha razão não me lembro de uma só vez que cheguei da escola feliz.

Muitas vezes cheguei chorando, e ficava por horas trancada no quarto querendo desaparecer.

Me sinto bem ao lado dele. – foi só isso que disse e fui para o meu quarto.

Passei o resto do dia distraída pensando naquele lindo e fofo sorriso de covinhas. Só queria que o dia acabasse logo e eu pudesse ver o Emmett di novo, olhar aqueles lindos olhos castanhos.

Finalmente chegou a hora de dormir, peguei o meu livro preferido e fiquei lendo até que adormeci com ele nas mãos.

Acordei antes da minha mãe me chamar, quando ela veio até o meu quarto eu já estava arrumada e pronta pra ir para a escola.

-Só pode ser milagre, você já ta pronta e não vai reclamar?

Fiz que não com a cabeça.

-Agora eu fiquei curiosa pra conhecer esse garoto.

Para com isso mãe, acordei mais cedo porque ele vem me buscar pra irmos juntos pra escola. – gesticulei pra ela.

-Own que fofo filha.

Nossa acho que eu estava mais vermelha que um pimentão.

Ouço a campainha tocar e desço a escada correndo e claro minha mãe veio correndo atrás de mim.

Mãe por favor se comporta.

-Ta bom filha. – disse me dando uma piscadela.

Realmente acho que minha mãe ainda é adolescente.

Abri a porta e fiquei olhando para o Emmett que me dava um sorriso irresistível.

Ele me entregou um embrulho de presente, fiquei olhando pra ele, serio acho que to mesmo sonhando.

Comecei a abrir e quando tirei tinha um caderno dentro, e na capa estava escrito Caderno do Emm e da Rose.

Uma lagrima escorreu do meu rosto e o Emmett limpou com o polegar.

Minha mãe ficou olhando a gente e depois entrou nos deixando sozinhos, ela saiu com um sorriso no rosto.

Peguei uma caneta na mochila e comecei a escrever.

Você não sabe o quanto eu amei o presente.

Ele se aproximou dando um beijo casto em mim.

Guardei o caderno na mochila e fomos para a escola, agora eu podia dizer que estava experimentando a felicidade.

Emmett

A minha vida parece que mudou depois que eu conheci a doce Rosalie Hale, ela tinha um sorriso que me tocava a alma, serio como podia ter pessoas idiotas que a tratavam mal só porque ela era muda, não sabiam a pessoa maravilhosa que perdiam de ter ao lado com toda essa bobeira.

Nos conhecíamos a uma semana e eu só queria passar cada minuto do meu dia grudado na garota que roubou o meu coração, nos víamos todo dia na escola e também depois da escola, passamos horas no jardim ou da minha casa ou da dela conversando e escrevendo no caderno que dei pra ela de presente o caderno do Emm e da Rose.

Decidi preparar um passeio especial para ela, pedi o telescópio do meu irmão mais velho emprestado e levaria a Rose até o parque que tinha na cidade para vermos as estrelas, eu sabia que ela ia adorar já que amava estrelas.

Pedi para a minha mãe preparar um piquenique com direito a toalha xadrez vermelha e branca, ela fez bolo, sanduiche, dois tipos de suco e frutas, não sei pra que tudo isso.

Agora só faltava a Rose aceitar ir passear comigo, nessa uma semana nunca saímos à noite, nem sabia se a mãe dela iria permitir então fui pessoalmente perguntar.

Toquei a campainha e fiquei esperando, a Rose quem atendeu a porta.

Ela não me esperava claro não marcamos nada. Ela me deu um beijo e fez um sinal pra que eu entrasse e saiu correndo até o quarto quando voltou trazia o nosso caderno com ela, sentou ao meu lado e começou a escrever.

Oi Emm, acabamos de nos ver.

-Porque não gostou de me ver?

Claro que gostei bobo.

-Eu vim falar com a sua mãe, ela está ai?

Ainda não chegou do trabalho. O que você quer com ela Emm?

-Surpresa quando ela chegar você vai saber.

Aff Emm não gosto de ficar curiosa.

-Mas vai ter que esperar minha doce Rose.

Fazer o que né, quer comer alguma coisa ou beber um suco, refrigerante enquanto espera?

-Quero refrigerante, por favor.

Eu já volto Emm.

Ela deixou o caderno em cima do sofá e fui olhar e caramba a gente tinha conversado tanto que o caderno já estava metade escrito, até a letra da Rose era linda.

Ela voltou com o refrigerante e se sentou ao meu lado, ficamos nos olhando enquanto eu tomava o refrigerante, fiquei segurando sua mão, quanto tinha tomado tudo, comecei a acariciar seu rosto e quanto ia beija-la sua mãe apareceu e fingi uma tosse como se quisesse dizer o que vocês estão fazendo.

A Rose deu um pulo do sofá e começo toda atrapalhada a se explicar. Fazendo sinais com as mãos e claro que eu não entendi nada, mas tava na hora de aprender também né Emmett seu bobão ou quer passar o resto da vida conversando por caderno. Meu inconsciente falou pra mim, pronto agora até ele quer tomar conta da minha vida.

-Fica calma filha não precisa se explicar.

-Oi Emmett tudo bem?

-Er, Oi senhora Hale tudo sim.

-Fica calmo você também até parece que eu nunca fui adolescente. E pode me chamar de Esme.

Eu tive que rir a mãe da Rose era muito engraçada.

A Rose fez uns sinais e a mãe dela traduziu pra mim.

-A Rosalie disse que você queria falar comigo Emmett?

-Eu, é eu queria pedir pra dar um passeio agora de noite com a Rose a senhora deixa?

Pronto falei tudo rápido de uma vez pra acabar com essa vergonha.

-E vocês vão aonde?

-É uma surpresa Sr. Hale.

A Rosalie mal se mexia não sei se de medo ou vergonha.

-Hum e vocês voltam que horas?

A mãe dela tentava bancar a mãe seria, mas sabia que no fundo ela estava se divertindo com a minha cara de pânico.

-Umas onze e meia, tudo bem pra senhora?

-Se me chamar de senhora mais uma vez ai não vai estar claro que pode cuida bem do meu bebê.

A Rosalie olhou pra mãe dela com uma cara por causa do bebê já eu adorei.

-Pode deixar vou cuidar dela como se minha vida dependesse disso.

Vi uma lagrima escorrer no rosto da Sr. Hale então ela se aproximou de mim me dando um abraço e sussurrou no meu ouvido.

-Muito obrigada por fazer a minha filha feliz.

-Eu que agradeço por ter ela em minha vida.

-Ta bom, agora vamos parar com essa choradeira e aproveitem o passeio.

Ela foi até a Rose e a abraçou dando um beijo em sua bochecha.

Aproximei-me da Rose e peguei sua mão e a levei até os lábios beijando.

-Vamos baby?

Ela fez que sim com a cabeça.

-A pega um casaco está frio lá fora.

Ela subiu correndo as escadas e voltou rápido.

-Amor vamos passar na minha casa quero pegar umas coisas.

Ela pegou o nosso caderno pra levar junto e escreveu a resposta nele.

Tudo bem Emm.

Nos despedimos da Sr. Hale e fomos andando até a minha casa.

-Rose quer entrar ou vai me esperar aqui? Não vou demorar.

Vou ficar aqui mesmo Emm.

Peguei tudo e voltei correndo não queria deixar a Rose sozinha.

-Você pode levar a cesta?

Eu ia levar o telescópio para podermos olhar as estrelas.

Ela assentiu com um aceno de cabeça e fomos para o parque.

Quando chegamos ao parque a Rose ficou arrumando as coisas do piquenique enquanto eu arrumava o telescópio.

A gente vai ver as estrelas? – ela escreveu e ficou me olhando admirada.

-Aham pronta?

Você lembrou eu amo estrelas.

-Eu não me esqueço de nada que tenha a ver com você meu amor.

Ela se aproximou beijando a minha bochecha.

Agora ela teria a maior surpresa de todas.

-Eu arrumei o telescópio pra você poder ver a estrela Rosalie.

Não sabia que existia uma estrelas com o meu nome. – ela escreveu no caderno.

-Agora existe eu registrei ela com o seu nome.

Você fez o que?

-Deu o seu nome para uma estrela, pra toda vez que eu olhar para o céu vou poder lembrar da minha estrela maior você.

Nesse momento a Rosalie chorava e me aproximei para limpar as suas lagrimas.

-Porque você está chorando Rose?

Ela pegou o caderno e começou a escrever.

Porque ninguém nunca me amou ou demonstrou tanto carinho por mim como você faz, obrigada eu amei o presente é o melhor presente do mundo inteiro.

Cheguei mais perto dela tirando o caderno da sua mão o colocando na toalha ao nosso lado, segurei seu rosto com as mãos e fui me aproximando dos seus lábios lentamente.

Encostei meus lábios nos seus sentindo a maciez que eram e inebriando com o seu gosto, a fui beijando devagar sem pressa com carinho, nossos lábios se abriram e nossas línguas se encontraram como numa dança romântica, e ali eu pude ter certeza que a amava.

Depois do beijo nos deitamos na toalha e ficamos ali olhando as estrelas por horas.

Ainda faltava fazer uma coisa para que eu pudesse ser feliz com a Rosalie e fazê-la esquecer de todo sofrimento que tinha sofrido até hoje e mostrar que eu era diferente e queria ama-la para sempre.

Passei a semana aprendendo o básico em linguagem de sinais, dividia meu tempo entre praticar e ficar com a Rosalie, não aguentava mais guardar segredo do que estava fazendo, mas na hora certa ia valer a pena queria surpreende-la.

Pedi a ajuda do meu irmão mais velho que sabia tocar violão e escolhi a musica perfeita, iria fazer a serenata mais romântica que uma garota já teve.

Finalmente era sábado e tudo estava pronto tinha que acordar mais cedo e preparar o jardim da Rosalie antes de ela acordar.

Minha mãe encomendou rosas vermelhas que eu espalhei por toda parte da frente da casa da Rose, já tinha combinado com a senhora Hale o que fazer e ela me ajudou em tudo.

Acho que mal dormi na noite passada de tanto nervoso pra saber o que a Rosalie ia achar da serenata e principalmente se aceitaria meu pedido.

Terminei tudo fiquei esperando a beleza do Edward chegar afinal sem ele não tinha serenata.

Quando avistei seu carro chegando ai sim fiquei uma pilha de nervos.

-Porque você demorou tanto Edward?

-As pessoas dormem sabia Emmett ainda não são nem nove horas.

-Pessoas normais acordam cedo, vamos se prepara que vou pedir pra mãe da Rose chamar ela.

-Ok nervosinho.

Dei duas batidas na porta como combinado e me sentei no jardim ao lado do Edward e fiquei esperando a Rosalie aparecer.

Não sei quanto tempo se passou se foram segundos, minutos, mas para mim parecia uma eternidade. Até que eu olho para cima e vejo o anjo mais lindo de todos me encarando boquiaberta.

Ela ficou parada em frente a porta sem se mexer quando uma lagrima escorreu do seu rosto e ela limpou com a mão.

Fiz sinal para que o Edward começa-se a tocar e simples notas viraram Unconditionaly da Katty Pery.

Comecei a cantar a musica e me aproximei dela pegando sua mão e beijando os nos dos dedos um de cada vez.

Continuei cantando sem largar um minuto sequer sua mão, a mãe da Rosalie chorava mais que ela.

Incondicional, incondicionalmente
Vou te amar incondicionalmente
Não há medo agora
Se liberte e apenas seja livre
Eu vou te amar incondicionalmente

Venha até mim exatamente como você é
Não preciso de desculpas
Saiba que você vale a pena
Vou acabar com seus dias ruins através dos seus dias bons
Caminhar por esta tempestade, eu iria
Eu faria isso tudo porque eu te amo
Eu te amo

Me ajoelhei na sua frente cantando a parte final da musica.

Então abra o seu coração e apenas deixe começar
Abra seu coração e apenas deixe começar
Abra seu coração e apenas deixe começar
Abra seu coração
Aceitação é a chave para ser
Para ser verdadeiramente livre
Você vai fazer o mesmo por mim?

Incondicional, incondicionalmente
Vou te amar incondicionalmente
Não há medo agora
Se liberte e apenas seja livre
Eu vou te amar incondicionalmente (oh, sim)

Eu vou te amar
Eu vou te amar
Eu vou te amar
Incondicionalmente.

Me levantei e a beijei com doçura nos lábios e ela retribuiu o beijo e me abraçou.

-Ainda não acabou meu anjo.

Ela me olhava surpresa.

Tomei coragem e fiz os gestos que ensaiei a semana toda.

Rosalie Hale você aceitar namorar comigo?

Com os olhos cheios de lagrimas ela fez que sim em sinais.

Então fiz mais uma coisa que tinha treinado umas mil vezes para que saísse perfeito.

Apontei para mim mesmo sorrindo, fechei as mãos em punho e as apertei sobre o coração como se a tivesse abraçando e apontei para a Rosalie, então disse um silencioso Eu Amo Você com os lábios.

A Rosalie se aproximou ainda mais de mim levantou o dedo mindinho que significa Eu com a outra mão levantou o dedo indicador junto com o polegar formando um L de Love ou Amo e depois com a outra mão o mindinho e o polegar que juntos formam You ou Você, e tudo junto formou o mais lindo Eu Te Amo do mundo.

A beijei mais uma vez colocando meus braços em volta da sua cintura e ficamos ali perdidos num mar de felicidade que se dependesse de mim duraria para sempre.


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Notas finais do capítulo

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