Don't Have Words - One Shot escrita por Marluce Cullen


Capítulo 1
O Tempo Não Apaga...


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoinhas, Sejam Bem Vindos. Sou a Marluce Cullen essa é minha primeira One Shot espero que gostem e apreciem sem moderação.
Postada: 12/08/2014

ps: Partes em itálico são as lembranças.



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Por Edward

Aquela dor mais intensa se fez presente novamente, sabia que só era disso para pior e odiava quando acontecia. Mas de certa maneira já estava acostumado, preferia sentir dor a nada, pelo menos ela me fazia lembrar o quanto a amei e o quanto ainda a amo.

Eu era o tipo de cara masoquista, que quando a saudade vinha me agarrava nela como um bote de salvação, relembrava uma, duas, mil vezes todos os momentos que passei com Bella, minha mulher, amante, amiga, companheira, meu amor, meu mundo. Por mim acabaria com minha vida, com meu tormento, mas não podia, tinha que continuar vivendo pela promessa que fiz a ela em seu leito, sim o que me mantinha vivo realmente é a nossa pequena Hope, nossa filha que já estava com seus pequenos cinco anos, em breve seis. Seis anos de uma vida que nasceu e seis anos de uma vida que praticamente se foi.

Sempre era difícil, mas mantive a cabeça erguida, era minha filha, fruto do meu amor com Bella, uma das minhas razões de me manter são, imaginar que quase a pedir também.

A cama em que tantas vezes compartilhamos nosso amor agora era mais nada que um refugio frio e triste sem sua presença, que antes era do mais puro calor e intensa paixão. Levantei-me da cama não suportando mais aquela solidão se abatendo mais uma vez em mim, Hope já estava dormindo, afinal ela vai para a cama as nove em ponto e depois disso eu durmo também, mas hoje o sono não viera, já são dez horas da noite e nem mesmo um bocejo eu tive, fui para o pequeno escritório que tinha a mesma mobília, a primeira e única que Bella tinha comprado. Era difícil ali também, apesar de não ser a mesma casa, era muito parecida com a que moramos durante anos, cada móvel era uma lembrança pura e vivida dela comigo, nesse instante a via sentada sobra minha mesa usando uma das muitas camisolas que tinha.

Havia chegado do serviço um tanto tarde nesse dia, um sorriso involuntário surgiu entre meus lábios, ela havia tentado me seduzir fazendo posse sexy, mas ela acabara por quase cair se não a tivesse pegado antes da mesma ir de cara para o chão. Passei a mão sobre a mesa aonde também havíamos nos amado.

Tantas loucuras.

Tantas promessas.

Sentei-me em minha poltrona e abro a pequena gaveta retirando dali meu livro. Abri a primeira página e ali com aquelas letras tão conhecida por mim uma pequena dedicatória.

“Com todo amor para o melhor e mais novo Engenheiro formado em Harvard
PS: Desculpe por não fazer algo melhor :(
De sua querida e amada Esposa Isabella Swan Cullen”

Ri das palavras ali escritas, Bella era o tipo de pessoa que achava que não era boa o suficiente, por isso sempre usava as suas palavras preferidas ‘desculpa’; ‘prometo fazer melhor da próxima vez’; ‘tem certeza que esta bom?’. Ela se menosprezada muito, mas era algo dela que aos poucos foi melhorando com muita ajuda, principalmente minha e de suas amigas.

Folheando as paginas uma foto caiu sobre meu colo, assim que bati os olhos me lembrei de quando havia sido tirada, lágrimas teimosas saltaram de meus olhos, não tinha como evitar mais, nossa primeira foto juntos, fazia pouco tempo que tínhamos começado a namorar e estávamos para ir ao Baile de Formatura quando ela disse que tínhamos que tirar uma foto daquele momento , pois nossos filhos iriam querer saber de como tinha sido.

Mais lágrimas.

Lembro-me de ter rido e chamado-a de louca, ela não ligou e tirou a foto, depois me entregou uma cópia, exatamente esta que estava entre meus dedos. Deixando a cabeça tombar para trás me permiti mais uma vez afundar nas lembranças de tudo como tinha sido...

Mais um dia na escola, finalmente esse era o último semestre e depois finalmente começaria o que tanto queria Engenharia Civil numa das mais conceituadas faculdades dos Estados Unidos, Harvard... Ou era o que esperava, só tinha que receber a carta de admissão, mas estava convicto que seria aceito.

Hoje particularmente estava um tanto eufórico, feliz, não sabia dizer o porquê disso, meus amigos e professores estranharam.

Meus amigos achando que eu tinha pegado alguma garota e transado.

Meus professores se eu estava usando algum tipo de droga ilícita, as duas alternativas me fizeram revirar os olhos, não se podia, mas ficar feliz por apenas estar vivo, felicidade tinha que ter algum tipo de fator para ocasioná-la?

Agora sentado no intervalo conversava sobre universidades com meu melhor amigo, Emmett, ele queria tentar usar a bolsa do futebol americano, onde jogava desde o primeiro ano, eu estava o incentivando quando a vi.

Com os cabelos longos sobre o rosto, caminhava como se tentasse passar despercebida para as demais pessoas, usava uma calça jeans agarrada uma camiseta de manga cumprida azul clara, nunca a tinha visto devia ser nova na escola, pois modéstia a parte eu era muito observador, o que era bom para mim, e podia ter cem por cento de certeza que ela era uma das novas alunas.

Tudo se comprovou quando a mesma parou perto de um dos bancos e retirou de sua mochila um papel retangular um tanto amassado como se tivesse sido aberto e fechado de várias maneiras possíveis e pude reconhecer o mapa da escola, então sim como tinha acertado, ela era a mais nova aluna. Uma vontade louca se passou por mim queria me levantar chegar e oferecer ajuda, ser seu amigo, podia até imaginar como era sua voz, seu jeito, sua personalidade...

– Hey cara está me ouvindo?... - Ao longe ouvi a voz de Emmett que me puxou para a realidade.

– O que é? – Desviei minha atenção da garota misteriosa.

– Eu que o digo estou te chamando há um ano.

– Um ano é muita coisa Emmett.

– Lá vem o nerd em ação.

– Palhaço... – voltei minha atenção para onde ela estava e infelizmente ela já havia ido.

Droga.

***

E uma semana se passou e eu continuava a ‘perseguir’ ela, apenas com os olhos, pois me faltava coragem em chegar e puxar algum assunto, nem que fosse sobre o tempo, mas não... Por enquanto preferia continuar apenas observando.

O que podia falar é que ela realmente parecia tímida e já em seu segundo dia notei que ficava sempre com Ângela Weber, uma colega de classe das aulas de literatura inglesa. As duas até que se davam bem pelo visto, não eram de chamar muita atenção, mas tinham já sua cumplicidade.

No final dessa primeira semana fiquei praticamente frustrado quando notei que não tinha nenhuma aula com ela, como era possível? Apenas um ou outro que eu não convivia e justamente tinha que ser com ela também?

Já no começo da segunda semana eu estava decidido que tentaria me aproximar dela, nada mais e nada menos pela Ângela Weber, quem sabe não me ajudasse.

E sim ela me ajudou dizendo o nome e sobrenome da minha menina misteriosa era Isabella Marie Swan e que havia se mudado há pouco tempo, tinha 17 anos quase 18, e que queria fazer arquitetura em Harvard. O que já me animou muito. Foi engraçado como Ângela ficara nervosa a me responder estas simples perguntas. Neste mesmo dia algo melhor ainda aconteceu, ela me olhou, sim pode parecer gay, mas isso fez meu dia ficar melhor, pude notar ela olhar para mim e desviar os olhos rapidamente, o que me fez sorrir pelo resto do dia.

Assim se seguiu a segunda semana, a terceira, apenas sorrisos e trocas de olhares, meus dias para ser completos eu tinha que vê-la, meu peito se inflava e me sentia mais... Feliz.

Será possível se apaixonar por uma pessoa que você nunca falou?

Eu já tinha essa resposta...

Sim eu já tinha minha resposta, e que era sim, sim podíamos nos apaixonar por uma pessoa sem ao menos falarmos com ela, pois era uma paixão enorme que sentia por Isabella que chegava a ser como o ar que eu respirava, eu precisa dela para sobreviver.

– Oh meu amor... – passei a mão pelo seu rosto na foto. Lembrando-me da primeira vez que nos falamos...

Eu estava irritado sim, nada tinha dado certo hoje, acordei atrasado, perdi uma prova importante para primeira aula, no intervalo não vi Isabella em canto nenhum, e agora tinha me lembrado de que não havia pegado o livro que utilizaria para minha próxima aula. Virei o corredor quando esbarrei em um corpo.

– Desculpe... – Ouvi e a voz e olhei para o rosto... Deus era ela.

– A culpa foi minha. – Quando finalmente me encarou suas bochechas adquiriram um tom rosado, como era linda e seu cheiro... Algo como rosas e morango. – Tudo bem?

– Si... – Ela limpou a garganta de se afastou um pouco de mim. – Sim, na verdade eu que estava meio distraída.

– Olha, vamos parar de querer ficar com a culpa... O que acha?

– Uma boa... – Ela sorriu.

E foi a partir desse momento que nos tornamos amigos, perdemos uma aula inteira, pois quando estávamos juntos o tempo passava que mal notávamos e a conversa fluía como água corrente, em menos de uma semana ninguém falaria que nos conhecíamos há “uma semana”, pois tínhamos já nossa cumplicidade, brincadeiras. Entendíamo-nos com apenas um olhar, saímos para estudar, jogar conversa fora, conhecemos ambos nossos pais nessa época, eles apostavam que iríamos namorar, pois sempre jogavam indiretas clichês de que ‘formam um lindo casal’ ; ‘como ficam lindos juntos’ ; ‘ olha como os olhos deles brilham, e esses sorrisos’ . Eu e Bella apenas riamos e para nós nada disso passava de uma simples besteiras, pois sabíamos a verdade, éramos mais que amigos, praticamente irmãos.

Mas irmãos não se beijavam...

– BELLA NÃO VAMOS CHEGAR A TEMPO. – Gritei do lado de fora de sua casa, tínhamos marcado de ir ao cinema hoje para relaxarmos, estávamos estudando muito e seus pais que propuseram essa pequena diversão.

– JÁ ESTOU INDO. – Ela gritou de sua janela e revirei os olhos, sempre se atrasava.

Cinco minutos depois estávamos a caminho do cinema e em menos de uma hora chagamos, afinal Forks não tinha cinema então tínhamos que ir a outra cidade, mas o tempo como sempre passou rápido ao meio de nossas conversas, brincadeiras e provocações.

– Mas estou louca para ver esse filme Edward.

– Mas Bella – Cocei minha nuca. – Você mesma já disse que não gosta de filme de terror.

– Mas vi o trailer desse e achei muito interessante.

– Ainda acho melhor assistirmos uma comédia, ou ação. –Ela bateu o pé e notei que estava irritada.

– Ok, vamos assistir essa merda de filme de ação que sei que quer assistir. Apenas uma vez eu queria estar no controle da situação. – Bufei, Bella sabia ser dramática às vezes.

– Para de ser chata. – Olhei para moça da bilheteria. – Dois ingressos para a hora do horror. – Bella me olhou pasma e a ignorei, paguei os ingressos. – Esta melhor assim birrenta? – coloquei meu braço ao redor de seu ombro e beijei sua bochecha.

– Não sou birrenta. – A encarei. – Ok talvez um pouquinho e apenas de vez em quando.

– Não quero ouvir reclamações.

– Eu aguento Edward.

– Sei

***
– Puta que pariu! – Ouvi Bella exclamar baixinho e se sobressaltar, e segurei o riso, sabia que estava morrendo de medo, virava o rosto, ou olhava para as unhas só para não ter que olhar para a tela. O filme em si podia ser assustador, mas com todo aquele sangue de mentira e mortes frajolas o tornava engraçado. - Ok desisto, não quero ver mais. – Ela fez menção de se levantar mais não deixei

Virei meu corpo contra o dela a prendendo sobre a cadeira, nessa hora agradeci pelos apoios de mão serem removíveis, deixei meu rosto a pouco centímetros do seu.

– Vai assistir até o final. – Sussurrei.

– Mais Edward... - Ela choramingou

– Nem mais ou menos.

Não sei em que momento, mas o clima mudou. Eu não ouvia mais nada, apenas minha respiração e de Bella, baixas e tensas, nossos olhos estavam conectados de uma forma tão intensa que cheguei a me assustar, antes de saber o que estava fazendo, meus lábios se encontraram com os de Bella. Seus lábios macios contra os meus, notei sua surpresa quando estava para me afastar Bella me surpreendeu segurando-me no lugar e forçando mais os seus contra os meus aprofundando nosso beijo, algo parecido como uma corrente elétrica se passou pelo meu corpo fazendo cada terminal nervoso do mesmo corresponder. Segurei seu rosto e comecei minha exploração contornei seu lábio inferior com minha língua e infiltrando a mesma em sua pequena boca, nossas línguas se chocaram e começou aquele duelo entre elas uma querendo se sobressair sobre a outra, ambas suas mãos estavam sobre meu cabelo e nuca, enquanto as minhas em seu rosto, aos poucos o ar foi se tornando necessário e tivemos que nos afastar, mas com singelos selinhos.

– O que acabou de acontecer aqui? – A ouvi perguntar.

– Eu não sei. – Abri meus olhos e Bella estava com os seus ainda fechados. – Mas sei que quero novamente. – Antes mesmo que ela dissesse algo colei meus lábios novamente contra os seus.

E foi ai que começou nosso pequeno romance secreto, que durou questão de semanas, logo ele estava se tornando completamente público e se alguém tinha ainda uma dúvida, passou a não a ter mais.

– Para Edward, todos vão ver.

– Bella acha mesmo que eles não desconfiam de nada? – Falei a puxando novamente para meus braços e beijando seu pescoço. A senti estremecer e ri. Amava sentir as reações de seu corpo ao meu toque. – E mesmo que não desconfiem acho que já esta na hora de saberem que você é minha.

– Não acha que é cedo? – Perguntou baixinho.

– Quase dois meses? – Retruquei me afastando, estávamos no estacionamento onde tinha poucas pessoas no momento, raras eram às vezes que ela me deixava tocá-la em público. – Qual é Bella? Não entendo, não quer ficar comigo? Ou quer apenas curtir sem nada sério? Porque realmente não entendo essa sua cisma de tentar esconder de tudo e de todos, quero poder sair com você oficialmente, quero beijá-la sem ficar atento se alguém vai ver ou não.

– Você não entende...

– Não mesmo – A cortei sem me importar em estar sendo grosso ou não, mas estava cheio realmente a amava e muito, no começo relevei por saber que era tímida, mais agora. Afastei-me um pouco dela. – Só me fale Bella, e a verdade, por favor, se não me ama, me diga, pois prefiro acabar logo com isso a deixar levar por mais tempo e tudo piorar. – Soltei e cada palavra que havia pronunciado parecia uma farpa em minha garganta, entretanto por mais que me doía tinha que ser dito, podia sofrer agora chorar em sua frente se ela resolvesse acabar com tudo, mas não queria forçá-la a ficar comigo sem realmente querer.

Um soluço me levou de volta a realidade e mirei de onde o som vinha, Bella estava abraçada a si mesma e agora lágrimas escorriam livremente por seu rosto pálido e dava para notar o esforço que ela fazia para segurar, mas sem sucesso.

– Bella. – Pior do que ela não querer ficar comigo é eu magoa lá. – Desculpa... Eu não...

– Não... – Ela falou balançando a cabeça. – Eu é que devo desculpas, só que... Como você sabe nunca namorei, sei que não é uma desculpa isso, mas eu tenho medo de cometer algum erro e você ver que não sou o suficiente, Você é lindo, inteligente, educado tem tudo o que uma garota poderia querer, sei que me ama, pois também te amo, mas às vezes acho que isso é o sonho mais que perfeito e que um dia eu possa acordar e perder tudo. Tenho medo de falar com meus pais, pois eles sempre falaram tanto sobre me focar nos estudos, que tenho medo deles não aprovarem nosso namoro, que tentem nos separar, pois também sempre falava que não queria me relacionar, ate te conhecer e mudar totalmente meu conceito. – Ela falou de uma vez só. – Edward você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida nunca pense que não te amo, pois eu te amo muito mesmo, nunca duvide disso e quero estar com você mais do que tudo, só que sou insegura Edward, medrosa, muitas estão atrás de mim esperando que eu erre para ter uma chance com você... – Ela desabafou em meio às lágrimas e entendia seu lado, ou tentava entender.

– Me desculpa por ter sido arrogante. – Falei pegando seu rosto. – Eu te amo, e vamos lutar juntos, não estamos fazendo nada de errado, e se eles não concordarem, bem – Dei de ombros. – Daqui duas semanas você faz dezoito certo? – Ela assentiu. – Então fugimos e nos casamos o que acha da ideia? – Ela riu e sorri por conseguir animá-la um pouco.

– Concordo.

– Bem então acho que terei que arranjar um emprego de verdade para arcar com os custos. Não esperava que você concordasse tão rapidamente. – Soltei um suspiro dramático.

– Seu besta. – Falou e me deu um selinho espontâneo que me surpreendeu.

– Te amo. – Falei e puxando para meus braços novamente a beijando.

***

Mais uma semana se passou e notei que algumas coisas estavam diferentes, Bella estava mais respectiva, aceitava meus abraços e beijos aonde quer que estivéssemos, fora quando ela me agarrava, muitos nos olhavam de esguelhas e ouvia um cochicho aqui e outro ali, mas pouco me importava.

– Então esta querendo mesmo fazer isso? – Ben, namorado de Ângela me perguntou quando esperávamos as meninas numa mesa do refeitório.

– Sim, só não sei como ela irá reagir, mas quero que seja perfeito e com direito de ser inesquecível.

– É um apaixonado incorrigível.

– Só por ela. – Nos calamos assim que as meninas chegaram.

– O que fofocavam? – Bella perguntou sentando ao meu lado.

– Nada de importante, só sobre futuras faculdades mesmo.

– Faculdade, futuro... Nada demais. – Dei um chute na sua perna por debaixo da mesa, ele estava forçando demais. Ben se sobressaltou e me olhou de cara feia e soltei um sorriso, as meninas nos olhavam desconfiadas.

– Uma maçã? – Ofereci a Bella que sorriu e aceitou.

Faltava pouco mais de cinco minutos para acabar o intervalo então comecei a agir.

– Amor, poderia vir comigo? – Falei enquanto me levantava.

– Para onde?

– Um lugar especial. – Ela me olhou confusa. – Garanto que vai gostar, ou espero. – Sorri pegando sua mão.

– Bem... Então ta bom, nos vemos na saída Ang.

– Tudo bem menina vai lá com seu gato... Ai, Bem? – Ângela olhou para seu namorado de cara feia. - O que foi?

– O que é isso chamar o Edward de gato? – Ben perguntou.

– Aff Ben, ele é o gato da minha melhor amiga, e você é o meu gato. – Falou e o beijou e deixamos os dois em sua bolha particular.

– Eles se completam. – Bella comentou quando estávamos no corredor, olhei para um lado e para o outro, não esperava que tivesse tanta gente assim.

– Huhum... – Apenas concordei e continuamos a caminhar. – Bem chegamos.

– Como? Aqui no corredor?

– Não qualquer corredor, o nosso corredor. – Bem... – Falei e peguei a pequena caixinha no meu bolso e ajoelhei, Bella me olhou com os olhos arregalados e notei que várias pessoas paravam para nos olhar. – Aqui nesse corredor foi a primeira vez que nos falamos que também nos tocamos e isso o torna um lugar muito especial para mim, e espero que para você também, mas bem serei breve direto, afinal mesmo que passe anos que tendo a falar sei que não vão chegar a um milímetro do que sinto por você meu amor, mas então Isabella Marie Swan você me daria à honra de se tornar minha namorada oficialmente em meio a essas testemunhas e quem sabe se Deus quiser e o destino minha futura esposa?

Bella me olhava com a boca levemente entreaberta, espanto era sua expressão. Os segundos foram se passando e comecei a ficar preocupado.

– Bella...

– Responde logo mulher. – Alguém gritou e constatei que era Ângela. Bella olhou para sua amiga e voltou a focar em mim lágrimas não caídas banhavam seus olhos.

– Sim, claro que sim. – Ela falou e uma imensa alegria se apossou de mim, levantei pegando a aliança e a colocando em seu dedo o beijando antes de ir para seus lábios.

Olhei para aliança que ainda carregava em meu dedo, mesmo depois de casados combinamos de continuar a usa-las. Só mesmo Bella para ter uma Ideia desta, beijei as duas alianças que levava em meus dedos e recordei quando fomos falar para nossos pais. Resolvemos falar para os quatro de uma vez só, então pedi para minha mãe preparar um almoço em uma tarde de domingo, e Bella disse que meus pais haviam convidado os delas...

– Não acredito que eles caíram nessa... – Ela falou enquanto estávamos na varanda da minha casa.

– Na verdade creio que eles suspeitam, mas acharam melhor não comentar nada. – Disse e abracei. – Agora cumprimente seu namorado direito. – Nem dei chance dela responder a puxei beijando-a. – Agora sim. – Falei dando vários beijinhos em seu rosto, até seu pescoço no qual sabia ser um dos seus pontos fracos. Senti sua pele se arrepiar e ri contra seu pescoço.

– Edward... – Sua reclamação saiu mais parecida com um gemido.

– Recomendo que não fale meu nome novamente desse jeito. – Comentei me afastando. - Se não teremos um sério problema. – Brinquei e seu rosto adquiriu um forte tom rosado.

– Seu besta.

– Seu besta que te ama. – Falei com sinceridade beijando seus lábios de leve.

– Também te amo.

O almoço transcorria calmamente conversas paralelas preenchiam a mesa, Bella e eu ficamos quietos na maioria do tempo, respondendo apenas o necessário, eu estava nervoso, e Bella deveria estar mais.

Assim que almoço terminou continuamos na mesa conversando, alias nossos pais, por debaixo da mesa Bella segurou minha mão e apertou e sabia que tinha chego a hora.

– Pai, mãe, Charlie e dona Renée... – Chamei-os e nesse momento todas as conversa cessaram e eles nos olharam engoli em seco. – Bem... É que... Eu... Quer dizer nós...

– Eu e Edward estamos namorando. – Bella falou de uma vez só e me virei para ela surpreso, nunca imaginei que minha pequena tímida fosse tão firme, e isso, se fosse possível, só me fez ama-la mais ainda.

Claro depois de toda felicitação por parte de nossas mães, tanto meu pai como meu sogro resolveu falar comigo, Charlie me fez prometer que cuidaria do seu pequeno tesouro, enquanto meu pai me fez prometer que seria honesto e fiel com Bella pelo tempo que ficássemos e também um sermão sobre responsabilidades e cuidados que devia tomar, como se eu não soubesse nada disso, mas tinha sido bom, pois sabia que ele falava isso porque se preocupava comigo e com Bella, e acima de tudo nos amava.

E assim o tempo foi se passando, não poderíamos estar mais felizes, podíamos ser chamado de casal modelo da escola, nosso amor era perceptível para qualquer um que quisesse ver, como Ang falava, um cego, surdo e mudo notaria nosso amor, e era nada menos que a verdade, nos amávamos com uma intensidade que me assustava, pensar em perdê-la... Senti uma pontada no meu coração, essa dor inexplicável de perda, olhei novamente para a foto me lembrando da nossa formatura, e a melhor parte.. Depois da festa no qual finalmente contemplamos nosso amor como um só.

– Nunca imaginei que isso aconteceria comigo. – Bella comentou enquanto dançávamos uma música lenta. Afastei-a do para ver seu rosto.

– Como assim?

– O baile, você, o amor que sentimos. – Ela suspirou. – Parece surreal.

– Pois deixa eu te contar uma coisa. – Ela me olhou com um “o que?” – Isso é muito mais que real, não tenho palavras para explicar o amor que sinto por você, e esse é o nosso momento e vamos viver ele com muita intensidade.

– Sim. – Ela concordou e me puxou para um beijo, podia ser impressão minha, mas senti-o mais intenso, como se ela quisesse me passar alguma mensagem através dele. – Tenho um presente para você. Venha.

Ela nos arrastou para fora do salão no qual ocorria o baile, paramos no estacionamento praticamente deserto. Ela se virou e olhou para mim, mordendo os lábios, uma mania que ela tinha quando queria falar alguma coisa, mas estava muito ansiosa.

– Que foi?

– Sabe que te amo?

– Com todo meu coração. – Sim eu era um romântico incorrigível. E Bella sempre ficava constrangida por conta de toda essa demonstração do meu amor.

– Eu... Então... Você poderia me levar para casa? – Fiquei confuso com sua pergunta.

– Está se sentindo bem? Alguém fez alguma coisa para você? O que houve? – Disparei perguntando, não entendia sua atitude e nem as razões pela qual ela queria ir embora.

– Não aconteceu nada. Está tudo muito bem. – Ela sorriu e pôs a mão em meu rosto. – Mas gostaria que fossemos para minha casa, pode ser?

– Se é o que você quer.

Logo estávamos na estrada rumo a sua casa, o silêncio reinava no carro, Bella parecia nervosa e não sabia o porquê, e isso me matava, pois varias hipóteses passaram por minha cabeça e poucas eram boas, o que será que ela queria me falar? Se é que ela iria falar alguma coisa. Tinha medo de perguntar, será que terminaria comigo? Balancei a cabeça fortemente afastando esse pensamento. Mas... Ora Edward para de colocar minhocas na sua cabeça, não tem por que acontecer isso, vocês se amam mais que qualquer pessoa nesse mundo.

Tentei ficar calmo e dirigi mais devagar que o costume, de vez enquanto olhava para Bella que sorria para mim, o caminho não era infinito e acabamos chegando a sua casa que estava completamente escura.

– Vamos. – Ela disse simplesmente e saiu do carro, fiquei mais confuso, afinal eu que abria porta do carro para ela sempre. Sai do carro e a segui até sua casa, ela abriu e entramos acendendo a luz da sala. – Meus pais não estão. – Isso explicava o total silêncio. – Bem Edward eu trouxe você aqui... Por que queria... Aliás, eu quero... Que nós... Que eu... – Ela começou a gaguejar e comecei a suar frio.

– Você quer terminar comigo? – Perguntei de uma vez com um fio de voz.

– O que?! – Bella praticamente gritou e arregalou os olhos. – Nunca, eu... Não, nunca terminaria com você, pelo amor de Deus só de pensar em te perder a dor é inexplicável. – Suspirei com certo alivio.

– Desculpa, desculpa é que você estava tão quieta a caminho daqui, que comecei a ficar paranóico. – Soltei um riso seco.

– Nunca pense isso novamente meu amor. – Me deu um selinho. – Pensei que eu fosse à insegura da relação. – Brincou.

– Temos que trocar de papel às vezes. – Brinquei também. – Bem, mas pode me dizer qual é o grande mistério de estarmos aqui?

– Eu te amo Edward e quero que completemos nosso amor finalmente, quero que nos tornemos um só de corpo, pois de alma já somos há muito tempo, quero que você seja meu primeiro, quero que me faça mulher em seus braços, que me ame como nunca, que faça amor comigo de forma inexplicável assim como o amor que eu sinto por você.

E foi o que aconteceu nos amamos calmamente, reconhecendo as reações do corpo de cada um a cada toque, descobrindo o que mais gostávamos e como. Essa não era minha primeira vez, mesmo assim não chegava a ser um especialista no quesito sexo, tinha noção de como deixar uma mulher satisfeita, e era o que faria por ela, e me condenava por não ter esperado mais para ter esse ato de amor com Bella e somente ela, mas o passado não importava mais e sim o presente, essa noite era nossa e para mim também seria de certa maneira uma primeira vez e foi assim entre suspiros, gemidos e declarações que finalmente a transformei em mulher, minha mulher para todo sempre.

– Obrigada. – Bella disse contra meu peito, agora estávamos deitados aproveitando o calor do corpo de cada um.

– Eu que tenho que agradecer. – A estreitei em meus braços. – Por ter me dado tamanho presente, guardarei essa noite como um tesouro que é e bem guardado em minha mente e coração.

– Eu te amo. – Bella falou virando de modo de ficar sobre meu corpo.

– Eu te amo. – respondi e a beijei novamente e nossa noite adentro foi de intenso desejo e amor.

E aquela tinha sido a primeira de muitas outras que nos amamos, cometemos cada loucura, ri diante das lembranças, nosso fogo adolescente tomava conta de nossos corpos em lugares menos convencionais e enfim de esperarmos apenas nos entregávamos a nossa paixão... E assim foi se seguindo nossa vida, como qualquer casal de adolescentes, saímos, brincávamos e brigávamos, mas nada conseguia nos abalar, claro que sempre tinha uma inveja aqui e outra ali, que tratávamos logo de ignorar, então ao final do último ano de escola as tão sonhadas cartas de admissão...

Estamos deitados na rede na parte detrás da minha casa, Bella e eu estávamos calados cada um perdido em seus próprios pensamentos, o motivo do silêncio? Há uma semana tinha recebido a carta de admissão de Harvard, claro que a conquista foi comemorada muito por mim e meus pais, e por Bella também... Mas ela ainda não tinha recebido sua carta ainda e esse era o nosso motivo do silêncio, e então vinha o problema e a discussão que havia tido com meus pais, que disse que caso fosse preciso iríamos para Stanford, nós dois tínhamos recebido nossa carta de admissão há duas semanas.

– Edward mais você não pode recusar uma oportunidade dessas, não são todos que conseguem uma bolsa em Harvard.

– Pai eu sei, mas já estou decidido caso Bella não receba a dela iremos estudar em Stanford.

– Vai jogar fora todo seu esforço e futuro por causa de namorico de escola, sabe que adoro Bella, mas tem que pensar o que é melhor para você filho.

– Pai eu sei o que é melhor para mim, e esse melhor é ficar ao lado da mulher que eu escolhi para minha vida, e não é Harvard que me fará mudar essa decisão.

Depois disso ficamos sem nos falar o resto do dia, minha mãe disse que entendia minha decisão, e que me apoiaria, mas que tinha que dar um tempo a meu pai, no dia seguinte na hora do café meu pai me pedira desculpas e após uma conversa ele aceitou minha decisão. Sabia que não era fácil para eles, mas eu amava Bella e seria capaz de morrer pela mesma, o que era Harvard para mim enquanto podia ter a mulher da minha vida ao meu lado.

No transcorrer do dia Bella e eu tivemos uma discussão a respeito do mesmo assunto e entre lágrimas ela disse que não iria ser a pedra em meu caminho que se para isso ela tivesse que terminar comigo assim faria, claro que não acreditei em uma só palavra sua, e nossa discussão rendeu muitos pontos altos e baixos, mas a desarmei quando perguntei se não faria o mesmo por mim, e assim ela se entregou aos prantos dizendo que sabia que estava sendo egoísta e irracional e não poderia permitir que eu fizesse isso, mas a dor de estarmos longe era maior... E agora estávamos aqui deitados...

– Sabe que se mudar de ideia não irei me opor de maneira alguma. – Ela começou. – Quero que realize seu sonho Edward, o que falei mais cedo é verdade, não posso mentir a esse respeito, mas também não posso dizer que estou ao todo feliz... Quero que prometa que vai ao menos pensar na possibilidade de ir a Harvard e...

– Bella não quero discutir mais sobre isso, já disse o que penso e o que farei e ponto final, e sabe que ainda pode receber sua carta...

– Duvido, já estamos no final do período, então...

– Não seja tão pessimista.

– Realista.

– A esperança é a última que morre. – Falei e nem dei chance dela responder cobri seus lábios com os meus...

Após uma tarde de carinhos e alguns amassos a levei de volta para casa, essa era nossa última semana de provas então não podíamos nos dar ao luxo de ainda ficarmos até tarde juntos, assim que a deixei em casa voltei para a minha, tomei um banho e passei o resto da noite estudando até pegar no sono.

Cheguei à escola no dia seguinte, era quarta e Bella vinha de carro normalmente, estacionei na minha vaga de costume mal sai do carro e ouvi meu nome sendo gritado, procurei pelo som e vi Bella vir correndo assim que chegou perto suficiente se jogou em meus braços enganchando suas pernas ao redor do meu quadril e me apertando fortemente e depois me beijando, assim que nos afastamos ela ria e chorava.

– Eu recebi! Eu recebi minha carta de admissão de Harvard! – Gritou animada, e o que mais pude fazer a não ser entrar na onda de felicidade que nos tomava ainda em meus braços a rodei em meio ao estacionamento, quem quer que veja notaria nossa felicidade.

– Essa é minha garota!

A noticia não podia ter sido melhor para nós dois bem nossos pais também ficaram felizes, mas um pouco apreensivos, afinal iríamos nos mudar ir para Harvard e vivermos nossas vidas afastados deles, mas perto um do outro, o que mais nos importava no momento, então chegou o grande dia que mudaria para sempre nossas vidas...

– Tem certeza que pegou tudo querido?

– Sim mãe. – Respondi pela milésima vez, estávamos já no aeroporto, esperávamos só minha linda e maravilhosa namorada para irmos rumo ao nosso novo destino, os pais de Bella estavam trazendo-a, tínhamos nos oferecido de ir buscar, mas como meu sogro disse queria ter o prestigio de levar sua menina, compreendi o que quis dizer e agora já estávamos aqui quase prontos.

– A passagem e...

– Esta no meu bolso, e sim coloquei mudas a mais de roupa na minha bagagem de mão caso minha mala seja extraviada. – Completei a frase e minha mãe apenas assentiu, tínhamos conseguido alojamentos perto da universidade, então boa parte das minhas coisas chegariam depois, pois tínhamos enviado por correio, o que seria bom, pois assim que chegasse e fizesse reconhecimento do local já ajeitaria tudo para o restante que iria. Mirei minha mãe que olhava para mim com os olhos marejados. – Ah mãe, não vai chorar novamente né?

– Sabe que não tem como evitar... –Ela falou já com a voz embargada. – Sinto que estou perdendo meu único menino e... A Edward como vou sobreviver sem sua presença? – Ela disse e chorou mais ainda agarrada em meu pai que apenas deu um sorriso complacente, ele também estava triste com minha partida, mas sabia que seria o melhor para mim, minha mãe também... Contudo estava sendo mais difícil, ainda mais pelo fato que sempre fomos muito unidos...

– Vem aqui minha rainha. – Falei puxando para meus braços e sentindo seus soluços contra meu peito, segurei minha vontade de chorar. – Os anos passam rápido... Quando vir já estarei de volta... E teremos todas as férias também.

– Eu sei... Vou parar de bancar a mãe chorona. – Minha mãe segurou meu rosto e beijou cada uma de minhas faces. – Sei que é o melhor para você e não sabe como me enche de orgulho por ter passado naquilo que tanto lutou.

– Obrigado mãe, sabe que sem o apoio de vocês não teria sido nada fácil.

– Não Edward tudo que conquistou veio do seu esforço. –Dessa vez foi meu pai que se pronunciou me abraçando e retribui.

– Vocês são os melhores pais do mundo, me ensinaram o valor da vida, a honestidade e o melhor... o amor. – falei assim que vi que minha amada vindo em nossa direção com seus pais, notei que seus olhos estavam vermelhos e sabia porque.

– Oi. – Ela disse baixinho me abraçando.

– Oi. – Dei um selinho e continuei com ela em meus braços e nos viramos para nossos pais que nos olhavam sorrindo.

– Tem que fazer o chek-in filha. – Dona Renée disse.

– Eu também, fiquei esperando para fazemos juntos. – Disse.

– Então vamos. – Seguimos em direção ao local. – Sabe... Pode chorar. – falei e Bella já olhava para mim com lágrimas nos olhos.

– Não sei como ainda consigo chorar, acho que estou a quase vinte e quatro horas nessa. – Ela brincou, mas logo fungou. – Vou sentir tanta falta deles, dos nossos amigos... De tudo.

– Eu também, mas teremos um ao outro.

– Sim. – Nos beijamos levemente. – Vamos que ainda quero curtir esses últimos minutos com meus pais.

Assenti e não demorou muito para realizar o chek-in, logo voltamos para juntos de nossos pais, tanto minha mãe e Renée tinham os olhos mais vermelhos do que antes.

– Ah mãe a senhora disse que não ia chorar mais. – Bella disse indo para os braços da mãe. Então as duas continuaram a conversar pelo restante do tempo que tinham, eu fiquei também falando com meus pais sobre outros assuntos que não fosse minha partida.

Em pouco tempo nosso voo foi anunciado, e mais choros e despedidas. Quando finalmente nos acomodamos na poltrona Bella ainda chorava em meus braços.

– Agora entraremos em uma nova jornada.

– Juntos. – Ela falou me olhando profundamente.

– Juntos. – Concordei e a beijei, agora começaríamos nossa vida...

E começamos, com um pouco de dificuldade, ainda tínhamos que nos acostumar com o horário das aulas, nossas acomodações... E o ciúme. Algo que nunca precisamos nos preocupar em nosso colégio, todos conheciam nossa história e nos respeitavam, agora na faculdade foi totalmente diferente, tive que me segurar muitas vezes para não quebrar a cara de alguns engraçadinhos que além de olharem para minha mulher também mexiam com ela e Bella apenas me pedia para ignorar que ela não ligava, só que quando era comigo... A mesma era pior que eu, isso porque nenhuma tinha falado comigo, e quando disse que se agora ela entendia a mesma ficou furiosa dizendo que eu estava fazendo de propósito então, e essa foi nossa primeira briga mais séria, chegamos a passar quase dois dias sem nos falarmos, mas a saudade havia sido maior e quando vimos já estávamos um nos braços do outro mais uma vez contemplando nosso amor, e devo dizer que sexo de reconciliação era muito, muito bom.

– Você tinha concordado comigo. – Falei olhando para nossa foto de formatura passando a mão em seu rosto. – Como eu te amo. – Suspirei e me joguei mais contra a cadeira olhando para o lado e soltei um riso seco, hoje era o dia das lembranças tudo me fazia a remeter ao passado, na parede tinha vários quadros nossos e a primeira era uma foto que foi tirada no dia do nosso casamento...

Como tinha dito a minha mãe antes, o tempo voava, já tinha se passado três anos desde que Bella e eu começarmos a universidade e agora finalmente chegara o nosso grande dia, o casamento, há seis meses tinha pedido mão de Bella na casa de seus pais em uma de nossas viagens de férias, já tinha falado com Charlie antes, como ditava a regra, e o mesmo aceitara, mas que tudo dependeria de Isabella, eu já estava mais do que decido que estava na hora de termos uma vida juntos, muitos falavam que porque não esperar o final da faculdade, eu já perguntava o porquê de esperar? Amávamos-nos e na universidade já levávamos meio que uma vida de casado, a diferença era que não tínhamos um lugar só nosso como finalmente teríamos agora. Já tínhamos alugado uma pequena casa que ficava ao redor da faculdade, tanto eu quanto Bella estávamos fazendo estagio há dois anos, então já tínhamos uma estrutura para finalmente fechar nossos laços.

Nosso casamento foi um planejamento simples, com nossos familiares e poucos amigos da faculdade, nada de muito luxo ou frescura, só queríamos que nosso amor fosse o centro das atenções.

Então a marcha nupcial iniciou, eu estava calmo até um segundo atrás, mas ao ver a mulher da minha vida caminhar em minha direção com o sorriso mais lindo que eu já vira, me fez querer chorar, afinal finalmente a tornaria minha diante de Deus e dos homens.

Pareceu uma eternidade até sua mão ser posta sobre a minha, sem desgrudar nossos olhos prometi a Charlie.

– A protegerei com minha própria vida.

– Não esperava menos de você rapaz.

Com isso a cerimônia foi iniciada, tudo passou como um borrão, nosso votos foram singelos e curtos e por fim o encerramento, sendo-nos declarados marido e mulher.

O beijo para selar nosso compromisso foi casto e apaixonado.

E o resto da noite também foi passada rapidamente, todos nos felicitaram desejando sorte nessa nossa nova vida.

– Você esta feliz? – Perguntei para Bella enquanto dançávamos.

– Muito, e você?

– Não sabe como estou orgulhoso em tê-la como minha esposa.

Sim, muito, muito orgulhoso. Nosso casamento tinha sido como tínhamos desejado, e nossa lua de mel também, nada de muito pomposo, como viagem pela Europa ou coisas do tipo, apenas um quarto de hotel muito bem requisitado da cidade onde teríamos direito a tudo, mas passamos a maior parte do tempo no quarto nos amando infinitamente.

Próxima foto tirada na formatura de Isabella, eu ainda tinha um ano de faculdade pela frente, e mais uma vez me senti o homem mais orgulhoso da face da terra ao ver minha esposa ali no palanque sendo a oradora da turma, agradecendo a todos os presentes e a mim pela paciência que tive pelo seu trabalho para a conclusão de curso... As noites em claro, uma discussão ou outra quando falava para ela pegar mais leve, mas sempre juntos o que importava no final.

A terceira que estava ali sobre a parede já era da minha formatura...

Finalmente chegara o grande dia, finalmente me formaria oficialmente, Bella conseguia estar mais nervosa do que eu, na verdade orgulhosa, eu tinha a vida perfeita, casado já há três anos com Bella, com um emprego estabilizado, com uma casa só nossa, só faltava nosso casamento começar a gerar frutos, filhos é algo que sempre quisemos, mas concordamos esperar até ambos estarem formados, então já estava mais do que na hora de começarmos...

– Que homem garboso com que casei. – Estávamos para sair de casa quando ela entrou no quarto lindamente com o vestido preto que nem os cabelos, com o passar dos anos Bella passou há mudar um pouco seu visual, e devo dizer que qualquer transformação que fazia caia como luva nela.

– Eu que devo dizer que mulher formosa com que me casei. – A puxei para meus braços beijando-a.

– Se continuarmos aqui vamos nos atrasar.

– Não vejo problema nenhum nisso. – Falei voltando a atacar seus lábios, Bella grudou mais seu corpo contra o meu, a minha vontade era jogar minha formatura para o espaço e ficar o resto da noite com ela.

– Eu vejo. – Ela falou se afastando. – Tive a minha formatura e quero que tenha a sua também, então pare de tentar de me seduzir e vamos logo.

Então fomos passei por toda aquela cerimônia, e não podia dizer que não estava orgulhoso, mais do que isso, saber que todos meus esforços no final valeram a pena, me sentia realizado e quantas pessoas podiam dizer que tinham tudo isso com a minha idade?

No final ficamos para o jantar e uma pequena festa que foi dada, mas nada muito estendido, antes das duas já estávamos em nossa casa novamente.

– Meus... – um beijo - Parabéns... – outro beijo - Para – outro... - O melhor engenheiro formado em Harvard. – Minha esposa disse por fim e me beijando profundamente, o que podia fazer a não ser, como um perfeito cavaleiro, alcançar suas expectativas.

– Obrigado por estar comigo.

– Juntos lembra?

– Claro.

– Mas ainda não acabou ainda tem mais duas coisas...

– Duas?

– Sim... – ela falou e se afastou bem não que eu seja um cara safado, mas pensei que a única coisa que teríamos aqui seria uma noite longa e prazerosa de amor. – Aqui... – Ela disse me entregando uma caixinha azul com um laço prateado. Não me fiz de rogado e logo abri a e vi primeiramente uma miniatura da nossa foto de formatura, olhei para ela que tinha um lindo sorriso. – Para usar como marca pagina, e para que eu sempre esteja com você enquanto lê esse livro, ou algum outro...

– Sabe que sempre estará comigo em meu coração.

– Como sempre estará no meu. – Ela me deu um selinho. – Agora pode terminar de ver seu presente? – Disse com uma cara de brava e ri.

Então retirei um livro e fiquei embasbacado ao ver a capa dura do mesmo, era de um autor conceituado que eu admiro muito, não era uma leitura fácil, mas interessantíssima para quem trabalha no ramo da engenharia e esta é uma das primeiras edições.

– Mas como?

– Internet baby. Gostou?

– Eu amei, muito, muito, obrigado por ser essa esposa perfeita. – Abri o livro e li à dedicatória na primeira pagina...

“Com todo amor para o melhor e mais novo Engenheiro formado em Harvard
PS: Desculpe por não fazer algo melhor :(
De sua querida e amada Esposa Isabella Swan Cullen”

– Bella...

– Desculpe, sei que não devia ter escrito no livro, mas queria...

– Não é isso que estou falando. – A cortei e ela me olhou apreensiva – Sabe que para mim é perfeita, a tampa da minha panela, a metade da minha laranja. – Brinquei e fiquei feliz por trazer um sorriso em seus lábios. – Mas pensei que já tivesse parado de se menosprezar, digo e repito mil vezes se for preciso você é perfeita para mim, qualquer coisa que faz por sim já é o melhor dos melhores.

– Eu sei só que você sabe às vezes...

– Eu sei, sabe que sei, mas vamos mudar de assunto, nada de coisas que possam deixá-la triste hoje... Então qual é o meu segundo presente?

Minha linda e sexy esposa me deu um sorriso malicioso e sabia que a noite seria muito longa.

Mais uma noite inesquecível entre tantas.

E então nossa vida começou a ganhar novos percursos, continuamos a morar Cambridge mais por conta de nossos trabalhos, claro que nossas mães queriam que voltássemos para Phoenix no Arizona, mas dissemos que estávamos dando tempo ao tempo, não poderíamos largar tudo de uma vez e voltarmos para nossas raízes. Meio relutantes elas concordaram...

E assim foi se passando os dias, semanas, meses... Nossas vidas perfeitas, claro que tínhamos nossos altos e baixos, mas nada que nos afetasse realmente, curtíamos nossa vida ao máximo cada dia e cada momento sendo registrada seja por foto ou apenas por nossa mente, então basicamente um ano depois da minha conclusão do curso Bella veio com a notícia que mudaria nossas vidas para sempre...

Já tinha feito um ao que estava formado e dois de Isabella, já tínhamos comprado uma casa um pouco mais afastada da faculdade, estava pensando em fazer uma pós-graduação, mas era só um plano para o futuro, estava voltando para casa depois de mais um dia de trabalho satisfatório, estava agora em um novo projeto para construção de um prédio no centro da cidade e isso me trazia um contentamento sem tamanho, saber que estava colocando em pratica tudo aquilo que aprendi com grandes mestres de Harvard.

Cheguei em casa e me surpreendi ao ver pétalas de rosas jogadas sobre o chão da entrada e que faziam um caminho para o fundo da casa, nosso quarto. Coloquei a chaves, celular e carteira sobre a mesinha da sala e comecei a seguir aquele caminho, assim que cheguei ao meu quarto velas estavam espalhadas pelo cômodo com mais algumas pétalas com minha esposa maravilhosa sobre a cama usando um lindo vestido vermelho. Então ela levantou e veio em minha direção.

– Oie. - Disse com um sorriso sexy.

– Oie. – Respondi a puxando para meus braços. – Porque toda essa produção? – Me fiz de desentendido.

– Ah é que sabe... – Ela falou enquanto desatava o nó da minha gravata. – Eu tenho um marido... – ela beijou por cima da minha camisa branca sujando de batom. – E ele é muito lindo, sexy, nossa uma tentação para qualquer mulher... – Ela jogou minha gravata no chão. – E hoje é aniversário dele, então resolvi fazer uma pequena comemoração para nós dois.

– É mesmo? – Segurei pela cintura. – E posso saber que tipo de comemoração tem em mente?

– Uma que será inesquecível. – Com isso ela atacou meus lábios, nosso beijo foi terno e intenso, nossos lábios ali faziam promessas do que viria mais tarde. – Parabéns meu amor, por ser o homem da minha vida, e fico muito feliz e honrada por estar compartilhando mais um dia da sua, obrigada por ser meu marido, você merece tudo que conquistou até aqui e muito mais e não posso deixar de falar o quanto que sou orgulhosa também por ter um marido como você, eu te amo e esses seis anos de casados têm sido os melhores da minha vida e a cada ano que passo só tende a melhorar. – Ela falou olhando profundamente em meus olhos, e suas palavras pareciam tangíveis, pois tocavam em meu coração e minha alma.

– Eu que agradeço meu amor, por cada palavra e cada momento compartilhado ao seu lado e espero que possamos continuar juntos até estarmos velhinhos e caducos. – Brinquei e ela riu me abraçando ficamos um bom tempo assim aproveitando o calor do corpo que cada um nos proporcionava.

– Bem fiz uma janta especial hoje, sei que esta com fome então já trago. – Ela falou e se afastou indo para cozinha, tirei meu paletó e sapatos com as meias para ficarmos mais à-vontade.

Bella retornou com um carrinho com a comida e champanhe, era Penne com frango e tomate secoum dos meus pratos favoritos, e ali mesmo em nossa cama comemos, rimos e demos comida um para o outro, conversamos sobre nosso dia e trabalho, adorava esses momento que desfrutávamos intensamente da companhia um do outro, após terminamos Bella retirou tudo e levou para cozinha, voltando tinha uma pequena caixa em suas mãos.

– Agora o menos importante dos seus presentes. – Disse entregando a caixa em minhas mãos, sorrindo abri e vi um porta-retratos muito bonito de designer arrojado, coisa que Bella como arquiteta sempre entende, e nele havia uma foto dela segurando um pequeno cartaz com os dizeres “Eu Te Amo”, e ri com a sua postura, ela estava sobre a poltrona sentada sobre os calcanhares e com um lindo sorriso nos lábios, minha esposa sabia ser criativa.

– Ah meu amor, nossa eu amei, muito obrigado. – Agradeci colocando no criado mudo ao lado da cama e a puxando para meu colo beijando-a apaixonadamente.

– Fico feliz por ter gostado. – Ela falou assim que nos soltamos. – Mas ainda não acabou. – arqueei uma sobrancelha.

– Não?

– Não. – Ela levantou. – Temos uma coisinha aqui debaixo desse vestido. – ela falou de um modo muito mais do que alegre, e sorri maliciosamente imaginando que tipo de lingerie ela tinha posto para me impressionar, apesar de amar o jeito sexy que ela ficava em cada um, tinha que admitir que adorava quando ela estava realmente sem nada.

– E será que posso...

– Se quiser. – ela falou se afastando de costas e me olhando. – Então? – Ri e levantei colei seu corpo contra o seu e passei a mão pelo mesmo, por fim afastando o cabelo e abrindo o zíper e beijando sua nuca enquanto empurrava o vestido para baixo deixando se amontoar no chão, vi então o conjunto de lingerie preto rendado, notei isso pela calcinha sobre seu bumbum.

– Esta mais maravilhosamente linda. – A virei beijando seus lábios calmamente, interrompi o beijo, pois o continuaria em nossa cama. – Essa surpresa com certeza é a melhor.

– Você ainda ao viu a surpresa... – Ela falou e riu, um brilho maior fazia presente em seus olhos, franzi o cenho.

– Não?

– Veja direito. – dizendo isso a afastei de mim e comecei a analisar seu corpo e parei assim que vi escrito em sua barriga “Parabéns Papai”.

– Bella... Isso é... Estamos... É você...

– Estou grávida. – Ela falou e seus olhos brilhavam com lágrimas não derramadas.

– Vamos ser pais?

– Sim!

– AHHH Sou o homem mais feliz desse mundo. – A peguei no colo a girando pelo quarto enquanto nós dois riamos de felicidade. – Se antes eu já me sentia completo, agora. – Falei a colocando no chão e me abaixando beijando seu ventre, no qual agora gerava nosso fruto.

Foi uma felicidade sem tamanho para toda nossa família e amigos, todos nos desejaram felicidades e alguns até dizendo que estava mais do que na hora, e foi passando os meses, com enjoos, sono, vontade louca de comer batata por parte da Bella, fosse cozida, assada ou frita, minha esposa estava vivendo de batata, e brincava que nossa filha, sim eu já tinha certeza desde o primeiro momento que teríamos uma linda menina, nasceria com cara de batata. E o tempo foi passando e todo mês tirávamos muitas fotos de sua barriga que parecia que quase não crescia, não víamos a hora que ela estaria enorme com nossa menina chutando.

Tudo estava ótimo, então Bela entrou no quarto mês... O começo de tudo, meu coração começa a se apertar... Bella vinha sofrendo alguns enjôos fortes seguido de tonturas e fraqueza, claro que fomos ao médico, porém o mesmo disse que era falta de uma alimentação correta, pedi para Bella que fossemos ver outra opção, mas a mesma disse que o médico estava certo, afinal não estava se alimentando corretamente.

E foram passando as semanas e Bella continuava com os mesmo sintomas o mesmo médico chegara a passar mais algumas vitaminas, mas nada estava se resolvendo, graças a Deus nossa menina estava bem, mas Bella...

Então quando ela estava com cinco meses e meio... Tudo mudou, vi meu castelo tão bem estruturado cair como um de areia levado pelo mar...

– Edward! – Abri meus olhos imediatamente me virando para minha mulher que se contorcia em nossa cama coma mão sobre a barriga protuberante.

– Bella.

– Dói. – Ela choramingou, dei um pulo da cama colocando a primeira roupa que vi na minha frente, a peguei no meu colo dizendo palavras de consolo em seu ouvido enquanto ela chorava em meu ombro.

A coloquei no banco de trás enquanto ligava o carro e arrancava pelas ruas ligando para o hospital dizendo qual era sua situação, desliguei o telefone jogando sobre o banco do lado, e rezando, implorando a Deus que não fosse nada de grave.

Chegando ao hospital estacionei enfrente a entrada e peguei Bella nos meus braços, assim que entrei fui cercado por enfermeiros com macas, a coloquei sobre a maca tão branca e fria, beijando seus lábios.

– Vai ficar tudo bem. – Ela assentiu lágrimas cobriam todo seu rosto e sua mão permanecia na barriga. Os acompanhei até onde me foi possível, e depois de mais uma promessa fui impedido de acompanha-la, tentando usar meu modo racional tentei permanecer calmo, Bella precisaria de mim mais tarde e não poderia cair agora, mas não estava sendo fácil, caminhei de um lado para o outro orando, afinal essa era única coisa que podia fazer no momento.

***

Horas? Dias? Não sei quanto tempo tinha passado só sei que parecia uma eternidade que eu estava naquele ambiente tão frio e silencioso, já tinha ligado para meus pais e pedi para que falassem com os pais de Bella que no momento não estava em condições, meu pai disse que assim que possível pegaria um avião para Cambridge, agradeci pelo apoio, desliguei e esperei.

Mais um longo tempo se passou quando uma enfermeira se aproximou.

– Senhor Cullen logo o Doutor ira vir falar com o senhor. – Assenti e ela disse com um sorriso complacente e se afastou.

Meia hora depois um senhor de jaleco branco se aproximou, me levantei

– Sou o Doutor Eleazar. – disse me cumprimentando.

– Minha esposa...

– Bem, dentro dos padrões. Desculpe a demora, mas tive outro chamado depois da sua esposa. – Assenti. - Ela teve um principio de aborto, mas conseguimos reverter à situação, contudo pedi alguns exames que ficaram prontos dentro de algumas horas e sua esposa está agora em um dos quartos se recuperando, caso queira poderá ficar com ela, mas só darei alta assim que tiver resultados e a certeza que está se recuperando bem.

– Entendi, prefiro ficar com ela. – Ele assentiu e me levou ate o quarto que Bella estava ali deitada e mais pálida que o normal uma enfermeira colocava umas anotações na ficha, depois que me cumprimentou saiu do quarto deixando nós, arrastei a poltrona ate o seu lado e sentei segurando sua mão fria. – Passaremos por isso juntos. - Beijei a palma da sua mão.

Assim as horas se passaram eu apenas olhava para seu rosto enquanto fazia carinho, abaixei a cabeça e deixei-a encostar sobre o leito e aos poucos o cansaço foi chegando e a escuridão me cercou.

***

Senti cócegas em meu rosto e abri os olhos, um pouco confuso demorei alguns segundos para lembrar o que tinha acontecido, levantei e encontrei Bella acordada, apesar do rosto cansado e mortalmente pálido ela sorria.

– Desculpe por tê-lo acordado.

– Está melhor? – Perguntei ignorando sua desculpa.

– Bem melhor que ontem. – Ela sorriu. – O médico esteve aqui e me explicou o que aconteceu, e ele já esta com os resultados dos meus exames mais disse que queria esperar até você acordar.

– Podia ter me chamado.

– Sei que estava cansado, não queria interromper a poucas horas de sono.

– Sua saúde vem em primeiro lugar meu amor.

– Obrigada.

Certifiquei-me novamente se ela estava bem antes de ir ate a cafeteria no hospital, depois de comprar um salgado e café voltei para o quarto comendo, assim que entrei vi o médico, após um breve cumprimento postei ao lado de minha esposa. O médico repassou tudo o que tinha ocorrido, como invertera a situação de Bella e algumas recomendações, como repouso total, nenhum tipo de esforço mais que o necessário.

– Espero que siga direito as recomendações senhora Cullen. – Minha esposa assentiu. – Agora tenho uma noticia nada agradável, os exames que pedi acusaram o que eu suspeitava.

– O que? – Perguntei temendo já o pior.

– Infelizmente a senhora esta com leucemia.

E então meu castelo ruiu de vez, meus olhos ardiam, a noticia foi um choque para nós dois, durante um bom tempo nenhum de nós esboçou alguma reação, então Bella me surpreendendo ao perguntar para o medico quais eram o risco para nossa filha e ela, e como eles iriam lidar com sua situação.

Então eu vi ali minha guerreira se desabrochar e mostrando a mulher forte que ela era o médico explicou qual seria o tipo de tratamento que faria os risco e a opção de talvez até um aborto, mas o mesmo disse que o risco poderia ser maior, mas que a decisão estava em suas mãos, à mesma obviamente recusara e disse que iria começar o tratamento, após acertar tudo o médico fez uns últimos exames e deu alta.

Eu claramente a apoiei, em nenhum momento teve lágrimas ou desespero, apenas fé e esperança de que tudo daria certo, meu pai e a mãe de Isabella chegaram ao final da noite daquele dia, minha mãe e Charlie não puderam vir por conta de trabalho, mas que no final de semana chegariam à mãe de Isabella se debulhará em lágrimas e sofria por ver o que a filha estava passando, mas em nenhum momento Bella se abateu eu já...

Não em sua presença, mas o medo me dominava, meu pai foi meu grande apoio na semana que se seguiu, chorei e permiti que ele visse meu medo de perder as duas pessoas que mais amava naquele momento. Meu pai me ouviu e acalentou, deu conselhos e permitiu que eu chorasse que nem um bebê em seu colo.

Após descarregar tudo que estava preso em mim, passei a agir que nem Bella, ela precisava de uma pessoa igualmente forte ai seu lado naquele momento. Na noite em nossos pais foram embora já estava mais calmo e resposto e forte suficiente para a batalha que viria.

E passou o primeiro mês, Bella acabou pedindo demissão de seu emprego, mas após conversar com seu chefe ele lhe deu uma licença junto com férias e que depois conversariam como as coisas ficariam.

Folheava o livro sem prestar atenção nas páginas ali.

Sempre que Bella precisava ir ao médico acompanhava em suas consultas e tratamentos, seu corpo recebeu bem a eles, apesar do cansaço e enjôos que a cercavam minha mulher não perdia a vivacidade e a alegria de viver, sempre que tínhamos um tempo livre íamos ao parque, cinema, teatro ou museu.

Bella adorava isso, que apesar de tudo não perdia o rebolado... Ri e podia a ouvir sussurrando essas palavras em meu ouvido.

– Ainda posso ouvir sua voz sabe. – Disse ao vento. – Ainda posso sentir seus braços em cima do me peito e sua cabeça sobre meu ombro quando estávamos em nossa cama... Só queria poder ter isso novamente.

E mais um mês foi se passou, Bella estava completamente recuperada, ou aparentava estar, entre as consultas o doutor disse que a sorte era que ela tivera a leucemia mais inofensiva, se é que podia dizer que uma dos níveis dela poderia ser invencível, mas só agradecia a Deus cada dia que passava pelo milagre concedido e a esperança que tudo continuaria assim.

Mirei a última foto da seqüência, nós grávidos...

Mas é verdade

Uma risada escapou, Bella ria tanto quanto dissera isso, e ela brincava para eu tomar cuidado para eu não começar a criar uma barriguinha, pois não ia aceitar um homem acima do peso da cama dela, com isso ataquei com cócegas e no fim terminamos com trocas de beijos, caricias e planejando um futuro... Que ficara só em planejamento, a saudade daquele momento se bateu fortemente, fazendo com que eu sentisse um imenso vazio em meu peito agora, esfreguei o local como se assim fosse aplicar a dor que se fazia presente ali, era engraçado falarmos que sentíamos saudades de uma pessoa, como se essa palavra explicasse tudo que nosso ser sentia, na verdade a palavra saudade não tinha explicação.

– Sou um a masoquista não? – Dessa vez falei com a foto dela sobre a mesa que sorria, com aquele brilho no olhar. – Ao invés de relembrar apensa dos nossos momentos mais felizes, faço questão de lembrar-me de tudo, mas sabe? A dor faz com que eu tenha certeza que tudo é real, se não pensaria que estaria vivendo apenas em um pesadelo a qual acabaria assim que acordasse, mas não é assim. A vida não é tão justa quanto pensamos...

Mergulhando mais uma vez nas lembranças fui para o pior e melhor dia de minha vida...

Estava dirigindo acima do limite de velocidade e sabia disso, mas minha pressa de chegar em casa era maior, hoje tive que ficar até mais tarde no serviço, um cliente exigia fazer um projeto apenas comigo, e não consegui dizer não ao meu chefe, Aro, que tanto tem me ajudado nesses últimos meses, permitindo trabalhar mais em casa do que no escritório, minhas saídas mais cedo, entre outros consentimentos. E aceitei apenas ficar depois de ligar para Bella e me certificar que ela esta completamente bem e se não tinha nenhum problema em chegar tarde naquele dia.

Minha digníssima esposa só faltou me acertar pelo celular depois de perguntar mais de dez vezes a mesma coisa por fim desliguei e ri. Bella já estava com 32 semanas, o que para o caso dela era um grande avanço. Cheguei em casa e escutei um barulho.

Hurt - Christina Aguilera

– Bella?! – Gritei e não ouvi nada fechei a porta e segui em direção à sala que na qual a televisão estava ligada, a manta que Bella usava sobre o sofá com seu livro. – Bella! – Gritei mais alto na esperança que ela tivesse no banheiro, mas o medo começava a me sufocar, fui em direção ao nosso quarto quando senti cheiro de comida então corri para cozinha a encontrando no chão desmaiada. – BELLA! – Corri para o seu lado virando seu corpo, procurei por qualquer ferimento e não encontrei. – Oh Bella porque não ficou deitada, por não me ligou? – Falei aos prantos enquanto a erguia cuidadosamente em meus braços a levando para o carro. – Por favor, meu Deus, conceda mais um de seus milagres! Você vai ficar bem meu amor, você vai ficar. – Passei o cinto a sua volta, então notei que sua barriga estava um pouco estranha, mas não parei para prestar muita atenção voei para o outro lado.

Cheguei ao hospital em tempo recorde gritando por ajuda, então tudo foi muito rápido a tiraram de meus braços e eu tentei correr para ficar ao seu lado, mas me detiveram na sala de espera, mas em menos de dez minutos uma enfermeira veio em minha direção.

– Senhor Cullen vim lhe informar que vamos realizar o parto de sua esposa agora, encontraram uma pequena complicação e terão que realizar uma cesariana imediatamente.

– O que aconteceu? – Gritei e ela me olhou de olhos arregalados e com certeza se perguntando se devia ou não me falar. – É minha esposa e minha filha que estão naquela maldita sala, mereço saber o que esta acontecendo. –Disse dessa vez com a voz sofrida.

– Eu não... – Ela respirou fundo. – O cordão umbilical está enrolado no pescoço. – Senti minhas pernas perderem a força. – Por favor, não se desespere senhor esses casos são comuns e o doutor Eleazar é um ótimo obstetra sua esposa está em boas mãos. – E com essas palavras ela se afastou.

Oh meu Deus, por mais quantas aprovações terei que passar?

***

Horas pareciam que tinham passado, sem nenhuma palavra ou informação, não tinha noção de quanto tempo poderia demorar um parto e pelo meu estado não permitiram minha entrada. O que era pior, pois a expectativa me deixava ansioso, então para passar um pouco do tempo liguei para meus pais falando o que tinha acontecido e que Bella estava na sala de parto, eles prometeram que estariam amanhã comigo, minha mãe me consolou e disse que estaria comigo em pensamento.

Agradeci e por fim desliguei, ligando para os pais da Bella e repetindo tudo e os mesmos fariam que nem meus pais, depois de encerrar a ligação encostei-me ao assento e esperei, afinal era a única coisa que podia fazer agora.

***

– Senhor Cullen. – Estava de olhos fechados focando todas minhas orações em Bella e nossa filha quando abri os abri a mesma enfermeira se encontrava na minha frente com aquelas roupas típicas de cirurgia que usavam. – Sua filha já nasceu. – disse com um sorriso nos lábios. – É uma linda menina, está sendo limpa e trocada, creio por não saberem que o parto ocorreria hoje não trouxe nenhuma roupa, mas assim que possível peço que traga. – Assenti automaticamente. – Assim que estiver pronta chamarei o senhor para vê-la.

– Minha esposa?

– Ela esta sendo atendida. – Disse apenas e mais uma vez ela se afastou.

– Obrigado Deus, agora só ilumine Bella, e traga de volta para nossos braços.

***

– Aqui senhor, essa é sua filha. – A enfermeira passou aquele pequeno ser de olhos fechados para os meus braços e como se ela reconhece meus braços abriu os olhos e me mirou, ri e chorei de felicidade e alivio por ela finalmente estar em meus braços tão bem, me informaram que apesar de nascer de oito meses e a complicação que teve minha filha não podia estar mais do que saudável, minha filha nasceu dia 20 de janeiro as 00h23min pesando 2.346kg e 39 centímetros.

Passei todo tempo que me foi possível com ela em meus braços assim que tive que sair a enfermeira tomou de meus braços prometendo que cuidaria dela. Agradeci a voltei para a sala de espera no mesmo momento que encontrei o médico.

– Isabella...

– Sua esposa esta bem na medida do possível. – Odiava essa frase. – Nesse momento esta sendo movida para a UTI, e infelizmente não será possível nenhuma visita, me desculpe, mas são regras do hospital, peço que volte mais tarde e se possível com as roupas para sua filha e esposa.

– Mas o que aconteceu?

– Ela teve uma serie de complicações ao longo do parto, conseguimos revertei todo o quadro, mas agora temos que esperar até amanhã para ver como seu corpo reage. – Assenti e fechei os olhos respirando fundo, quando tornei a abri-los sequei as lágrimas que caiam. – Mas Edward... – Olhei para o médico que sorria sinceramente para mim. – Sua esposa é uma guerreira, desde o inicio quando descobrimos a leucemia ela lutou e tenho certeza que ela lutará agora, não perca a esperança.

Não eu não iria perder.

***

O dia mal tinha amanhecido e já estava saindo de casa indo ao aeroporto pegar meus pais e sogros, carregava as pequenas malas que Bella tinha feito há um mês, por mim teria passado a madrugada adentro no hospital, mas sabia que no momento não poderia fazer nada, e que minha filha precisaria de roupas.

Chegando ao aeroporto fui rodeado pelos quatro pares de braços e sabia que com eles conseguiria me manter em pé.

Chegamos ao hospital, depois de um breve café da manha tomado em uma Starbucks, foi possível ver minha filha, meus pais e sogros queriam saber se já tínhamos escolhido um nome, apenas neguei, ainda não tínhamos escolhido apenas comentado um ou outro, mas nada definido.

Depois de sermos quase expulsos do local, ficamos na sala de espera ao aguardo de alguma noticia, então em meio algumas conversas descontraídas o médico se aproximou com uma cara séria e já temia o pior.

– Sua esposa entrou em coma.

Simples, direto e certeiro, foi assim que ele me deu a notícia, aquilo tinha sido um choque sem tamanho, então soltei tudo àquilo que estava guardando que a queria acordada, que queria que ela visse nossa filha, nosso fruto que ela gerou apesar de todas as complicações, como qualquer ser humano, quando entra em desespero profundo, indaguei a Deus porque fez algo desse tipo para um ser tão lindo e especial, eu gritei, chorei, até que tive que ser sedado e a escuridão tomar contra de meu corpo involuntariamente.

Só depois de acordar e a realidade cair sobre mim que passei a chorar silenciosamente sozinho naquele quarto eu precisava de um momento só meu, por um momento pensei em desistir, em dizer que queria em morrer a ter que passar por aquela situação, mas depois de ter pena de mim mesmo me reergui, e agradeci por Deus por permiti que minha filha nascesse sem problema algum e que minha esposa continuasse viva, mesmo que inconscientemente, sabia que ela seria capaz de me ouvir sempre que falasse com ela.

Quando finalmente peguei minha filha em meus braços novamente e diante das circunstâncias e escolhi seu nome, Hope, minha pequena esperança, que sempre que a olhasse saberia que além de ser um milagre ela também representaria a esperança de que um dia, não importasse quando, Bella, minha esposa, sua mãe estaria conosco novamente.

E assim se seguiram as duas semanas seguintes meus pais e sogros em minha casa ajudando a cuidar de minha filha enquanto eu ia visitar Bella todos os dias com nossa filha, na terceira semanas todos foram embora por conta de serviços, e eu fiquei sozinho, pensei que daria conta de tudo, mas não estava sendo nada fácil então tomei uma decisão, conversei com o médico e após o consentimento comecei os tramites, pedi demissão e voltei para o Arizona...

– Fico feliz que tenha voltado filho, mesmo apesar das condições.

– Eu que estou feliz mãe, não queria ficar sozinho com Hope, e em algum momento teria que voltar a trabalhar e não queria contratar uma babá.

– Sabe que o ajudaremos.

– Sim.

Tínhamos chego à casa dos meus pais e Bella já esta instalada em seu novo hospital, depois de analisar voltar para Phoenix era a melhor opção, precisava de ajuda tanto com Bella como com Hope, minha pequena esperança. E que lugar melhor do que com nossa família. Já tinha conseguido um emprego graças à recomendação de Aro, e em um mês depois de ter voltado tudo já estava no jeito, agora só faltava o mais importante, minha esposa de volta.

Fui naquela tarde visitá-la um pouco mais magra, mas linda como sempre foi.

– A esperarei para sempre se for preciso... - Prometi beijando sua mão que estava entre as minhas.

E estava cumprindo minha promessa, semana que vem faria seis anos que ela estava em coma, seis anos que nossa Hope nascerá, e eu a continuaria esperando.

Sempre a visitara, todos os dias, com Hope uma vez por semana no começo, por ser recém nascida não queria correr nenhum risco, e com o passar dos dias, meses, anos, levei nossa filha todo dia comigo para passar um tempo com a mãe, e apesar de ser pequena Hope parecia compreender tudo o que se passava. Ouvi um apito e constatei ser meia noite, coloquei a foto de volta no livro e o deixei sobre a mesa saindo do escritório apagando as luzes

Subi as escadas e entrei no quarto da minha pequena que ressonava tranquilamente com as cobertas na altura da cintura, igual sua mãe, me aproximei puxando a cobertor até seus ombros beijando sua testa e saindo do quarto.

– Papai. – Meu anjo falou assim que estava quase fechando a porta.

– Sim meu amor? – Voltei me sentando na cama ao seu lado.

– Sonhei com a mamãe. – Ela falou coçando os olhos. – Ela disse que logo, logo vai estar com a gente novamente.

– Sim, ela estará. – Minha princesa assentiu e fechou seus olhos, beijei novamente sua testa e sai do quarto mal dei um passo meu celular vibrou em meu bolso, saquei sem ao menos olhar quem era. – Alô?

– Senhor Cullen? – A voz de um homem preencheu ao fundo.

– Sim? – Perguntei incerto, afinal ligar a essa hora, a noticia quase nunca era boa, meu coração começou a acelerar.

– É do hospital St. Joseph's... – Assim que ele se identificou minhas pernas ficaram bambas e o ar me faltou, encostei-me à parede. – Sou o doutor Gabriel Rutledge.

– Pois não...

– É sobre sua esposa Isabella Marie Swan Cullen. – Fechei os olhos...

– Sim? – Engoli com dificuldade meu coração batia descompensado em meu peito a ponto de a qualquer momento sair rasgando ele.

– Ela acordou!

Assim que ele falou meu corpo escorregou pela parede e chorei como nunca, tudo que estava guardado há seis anos saiu, os soluços rasgando por minha boca, chegando a sentir falta de ar... Finalmente aquilo que tanto desejará aconteceu e essa era a prova de Deus para comigo, mostrando que valeu a pena me prender a tanto tempo por aquilo que me sustentava dia após dia durante todo esse tempo... A esperança.


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Notas finais do capítulo

N/B: Olá. Para quem ainda não nos conhece, sou a Karine Fernanda, beta da Marluce Cullen, e a quem já me conhece dos nossos outros trabalhos um oizinho especial também. Mas vamos à história. A Mah tem esse enredo criado há muito tempo e veio ao longo desse desenvolvendo essa história linda, mesmo sabendo o que iria acontecer, um ponto ou outro, quando li na integra todas as minhas expectativas se superaram. Primeiro de tudo palmas para minha amiga pela sua primeira One *palminhas* e segundo tenho que dizer que tive que ameaça-la, pois na ideia maléfica e original ela iria realmente matar a nossa Bella, mas eu fiz um ultimato e conseguimos esse final conciliador de corações.Mas tudo foi muito incrível não é mesmo? O Edward mesmo citou ao longo das suas lembranças como é um romântico incorrigível e tudo o que eles viveram juntos, a Fanfic mostra claramente o poder do amor e a importância das pequenas coisas da vida, Beward não é um casal qualquer, é um casal das mãos de Deus, porque Ele não da cruz maior do que podemos carregar e se eles passaram por isso era porque tinha que ser assim, o passado foi perfeito, e agora temos a esperança novamente em um futuro ainda melhor. Mas essa parte fica com vocês, se a One tiver uma boa recepção quem sabe logo mais não poderemos nos deliciar novamente com esse casal mais do que especial?Espero que vocês gostem da história tanto quanto eu, como uma leitora igualmente a vocês, e que comentem, deem suas opiniões sinceras, falem conosco, a gente adora conversar hahaha. Obrigada pela atenção e quem quiser conhecer mais sobre nossos outros projetos é só acessar o meu perfil ou o da Mah e vai encontrar nossas histórias. Beijos a todas que leem isso, até uma próxima.Kah Nanda SN.

N/A: Bem para quem chegou ate aqui muito obrigada por lerem a One, minha primeira e mais nova baby, sou Autora de outras Fics e Beta, quem se interessar dêem uma olhada em meu perfil e se divirtam. Bem agora um pouco da One, a ideia dela veio em 2012 e só agora criei cara e vergonha para terminar ela, como a nossa beta Kah disse, na ideia original a Bella não iria sobreviver, e depois de levar um puxão de orelha e algumas ameaças mudei um pouco do enredo da fic, e devo dizer que amei mais essa última versão ;) ... E espero que tenham a mesma opinião e para isso aceito reviews o/, me digam o que acharam, bom? Ruim? Maravilhoso? Emocionante? Criticas construtivas são bem vindas...E antes de ir aqui, esse não foi o único cap, teremos, futuramente, um bônus contando um pouquinho da vida dos três juntos, mas se vai demorar ou não, depende de vcs, como devem saber os reviews são a fonte de inspiração para os autores õ...Bem acho que é isso, obrigada mais uma vez pelas que leram e espero vocês nos comentários oKisses Marluce Cullen



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