Parceiros escrita por Endy


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, voltei! E como sempre quero agradecer os comentários, fiquei aliviada em saber que os capítulos grandes não incomodam.. Então, espero que gostem!

Bjos..



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ANTERIORMENTE...

 —E sobre Lazarus? Alguma coisa sobre isso? –Eu não sei o quê aconteceu, mas a feição da senhora Beckett mudou. Ela ficou séria, séria demais! Algo me disse que aquele nome não era boa coisa e se Chad era um problema, aquele nome misterioso poderia se tornar um problema ainda maior!

 

Ah.. Lazarus... Eu, ainda não tive tempo de investigar sobre o assunto..

—Tá tudo bem mãe? –Kate perguntou, assim como eu, notando o comportamento estranho da mãe.

Lógico que está tudo bem Katie! Só lembrei que tenho alguns problemas para resolver no escritório e seu pai levou meu carro. Preciso ir, então... –Ela levantou da poltrona onde estava, olhando o relógio no pulso. Alguma coisa me dizia que não era só isso, tinha alguma coisa que ela sabia e não queria contar!

—Senhora Beckett, sem querer ser inconveniente, mas... É sobre a minha família que estamos falando, a senhora não está escondendo nada, não é?!

—Não se preocupe Richard, sua família ficará muito bem, depois que colocarmos Chad atrás das grades. –O jeito como falou me passava confiança, era como se colocar Chad na cadeia tivesse se tornado uma luta dela também. Kate tem razão, seus pais são realmente pessoas admiráveis!

Obrigado por tudo que a senhora e o seu marido estão fazendo por minha mãe e eu, espero conseguir pagar por tudo isso algum dia... –Me levantei realmente agradecido por tudo, não estou acostumado a ter ajuda, sempre foi só eu e minha mãe e pela primeira vez acho que vamos conseguir ter um pouco de paz e tudo isso graças aos Becketts. Dona Johanna sorriu e olhou para a filha atrás de mim, se demorando um pouco até voltar a me encarar.

—Não se preocupe com pagamentos, desde que saímos de LA, faz algum tempo que nós não víamos Katie tão bem, então acho que Jim e eu é que lhe devemos um obrigado. Sendo assim continue fazendo bem a ela e estamos quites! –Ela falou apenas para que eu ouvisse, Kate estava muito distraída em como o blazer da mãe poderia combinar com os tênis que usava, e eu tentava assimilar tudo que a senhora Beckett tinha acabado de dizer. Me sentia desconcertado como se tivesse sido pego fazendo algo muito errado, mas ao mesmo tempo, um sentimento muito bom nascia na boca do meu estomago apenas por ter ouvido que eu fazia bem a Kate... EU faço bem a ela, EU! Não faço ideia do por que estou tão orgulhoso disso, do por que saber que ela fica mais feliz perto de mim me deixa tão... tão... feliz! Talvez, porque Kate Beckett me faz....

—RODGERS!!—Quase ter um infarto... é isso que essa louca me faz!

—Que droga Beckett!Quer me matar!

—Eu não fiz nada, é você que tá aí com essa cara de bobo desde que minha mãe saiu... O que ela te disse? –Ela me olhou curiosa, enquanto eu me perguntava quando a senhora Beckett havia saído?

—Nada de mais. Eu tenho que ir, preciso pegar algumas coisas em casa e depois voltar para o hospital...

— Ela te contou do meu pedido de aniversario aos oito anos, não foi? –Ela parecia assustada com a ideia da mãe ter contado algo sobre isso, falou tão rápido e até com uma certa certeza, se preparando para talvez ter que explicar algo.

Como é que é? Aniversario de oito anos, do que você tá falando?

—Nada! —Beckett ajeitou a postura, aliviada, e algo mais que não consegui identificar.

—Sei... Apesar de querer saber sobre essa historia de aniversario de oito anos, acho melhor deixar pra outra hora, não é?!

—Não tem nenhuma historia pra contar... Você não devia ir em algum lugar agora?

—Você tá me expulsando? –Fingi está ofendido, mas estava me divertindo com a pressa em se livrar de mim para não me contar a historia.

Sim.. é isso mesmo!

—Quê?! –Ela foi me empurrando para perto da porta, decidida a me tirar de lá. Agora estava ofendido e curioso, muito curioso! –Isso é um absurdo sabia! Tudo isso só pra não me contar uma historia de criança? Agora eu vou querer saber o que é....

—A curiosidade matou um gato! –Ela abriu a porta me empurrando para fora da casa. Impedi que fechasse a porta, apenas para ter o prazer de implicar um pouquinho mais com ela.

—Isso foi um elogio?

—Isso foi humor? Tem um sorriso aí nesse rosto que parece não ver um barbeador há séculos?

—Você é insuportável, sabia? –Respondi sentindo a irritação que já se tornou costumeira quando ela está por perto, principalmente quando ela fica adoravé... irritante com esse sorrisinho vitorioso no canto da boca.

Aí está o Richard Rodgers que eu conheço, sempre com palavras doces! Mande um beijo para sua mãe e diga que eu levo o vinho da próxima vez, tchau! –Ela fechou a porta na minha cara, aumentando o meu nível de stress! Um poder que apenas Kate Beckett tinha.

VOCÊ NÃO VAI LEVAR VINHO PRA MINHA MÃE!—Gritei para a porta, provavelmente ela nem me escutou e se escutou vai fazer justamente o ao contrario.

Sai de lá irritado, sempre é assim! Ela me provoca, implica com tudo, faz de propósito só para me ver irritado, parece uma criança birrenta e o pior nisso tudo, é que ao mesmo tempo que ela é irritante, implicante, eu não consigo evitar o sorriso que quer rasgar meu rosto apenas por lembrar dessas birras entre nós dois. Pareço um idiota fazendo o caminho de volta para casa, com a mochila nas costas, que nem parece mais tão pesada assim devido aos livros, um sorriso no rosto e um sentimento que há muito tempo não experimentava, me sinto vivo!

Cheguei em casa e fui direto para o banheiro, precisava de um bom banho, tinha muita coisa na cabeça, talvez um tempo embaixo do chuveiro me ajude a colocar tudo no lugar. O comportamento da senhora Beckett quando perguntei sobre Lazarus ainda me incomodava, por mais que estivesse agradecido, ainda sim tenho certeza que ela não me contou tudo, faltava peças nesse quebra-cabeça e eu tinha direito de saber o que estava acontecendo. Saí do banho e vesti qualquer coisa que estivesse limpo o suficiente, peguei algumas peças de roupa para mim e para dona Martha e fui o mais rápido que consegui para o hospital.

—Ela está bem? –Me aproximei da cama, tomando cuidado para não fazer barulho.

—Está melhorando! Passou a maior parte do dia acordada lendo e vendo TV, mas dormiu agora pouco. –A enfermeira me olhava sorrindo, com aquele sorriso que médicos e enfermeiros usam quando cumprimentam os pacientes pelos corredores, apressados, porém tentando não perder a cordialidade ensaiada. Fez algumas anotações e saiu, dizendo que voltava mais tarde na hora dos remédios, eu apenas acenei me sentando na cadeira ao lado da cama.

Minha cabeça parecia girar, escondi meu rosto nas mãos, respirando fundo. Não tenho me alimentado muito esses dias e a ausência do café começava a fazer falta em meu organismo, mas não tinha tempo para nada e muito menos vontade de sair daqui. Precisava assimilar a quantidade de coisas que aconteciam ao mesmo tempo em minha vida, e ainda tinha esse mistério que martelava dentro da minha cabeça, Lazarus... O que esse nome significa?

Dormir sentado não é muito bom, sabia?! —Isso só podia ser minha cabeça e meu corpo sem cafeína me pregando uma peça.

Beckett, o que você tá fazendo aqui? –Levantei os olhos, a encontrando na minha frente com um copo de café estendido em minha direção.

Vim salvar o dia! –Ela sorriu orgulhosa e eu fui obrigado a pegar o copo de café da sua mão. Não que eu estivesse reclamando, quero abraçar-lá pelo copo de café, mas é lógico que não vou fazer isso!

Com um copo de café?

 —Também, copos de café salvam vidas, pelo menos a minha que...

 —Beckett! –A maioria das vezes era necessário interromper.

O que?! Café salva minha vida todos os dias, e eu trouxe vinho para Martha, mas a senhorinha ali não deixou eu entrar com a garrafa, ainda me ameaçou dizendo que eu era de menor e não deveria beber. Ela sabe o que é um presente?

 —Beckett! –Respirei fundo tentando manter a sanidade. –O que você tá fazendo aqui?

 —Já disse, vim salvar o dia! –Ela sorriu de novo e eu a olhei impaciente com essa historia de super herói. –Tá legal, eu achei que mamãe estava escondendo algo da gente sobre Lazarus e depois que você saiu isso não parava de rodar na minha cabeça. Por que ela esconderia algo? Aí eu tive uma ideia de dá uma olhadinha no escritório dela pra vê se achava alguma coisa... –Continuei prestando atenção, mas Beckett parecia disposta a fazer suspense, e logo com isso!

E... O que aconteceu?

 —Você parece curioso... Isso não é legal! –Os seus olhos brilhavam com a possibilidade de um mistério e eu ficava a cada segundo que passava mais impaciente. –Se isso fosse um filme agora ia ter uma musica bem...

 —BECKETT! Pelo amor de Deus... Você achou alguma coisa? –Kate se calou e balançou a cabeça afirmando, tentando esconder a excitação de criança em véspera de natal.

Achei umas anotações que ela fez, não tem nada de muito esclarecedor mas é um começo... —Ela abriu um pequeno caderninho com um monte de rabiscos escritos a mão, dois nomes interligados, Joe Pulgatti e Bob Armen, com Lazarus e um ponto de interrogação ligando os três, no meio dentro de um circulo feito com tinta vermelha, estava escrito em letras maiúsculas “THE DRAGON” e todos os outros nomes estavam ligados a ele. Engoli a seco quando vi tudo isso, tinha muito mais do que imaginava e Beckett tinha razão, não fazia o menor sentido. Por que a dona Johanna me escondeu tudo isso?

Isso não faz o menor sentido, são só nomes que não dizem nada!

 —É eu sei..mas já é um começo!

 —Começo de que?

 —Um começo de onde vamos iniciar a nossa investigação.. –Olhei para ela confuso, enquanto seus olhos estavam fixos no caderno. Assim que percebeu que eu ainda a olhava, me encarou sem mais a preocupação de esconder a excitação de criança em véspera de natal. –Então Rodgers, pronto para investigar um mistério comigo?

 


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Notas finais do capítulo

Será que Rick topa mais uma das loucuras da Kate?
Comentem, quero saber o que se passa nas cabecinhas de vocês!

Bjos ;)



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