Human escrita por Sra Somerwesley, Mrs Hiddleston


Capítulo 8
Capítulo 7 - Invisible


Notas iniciais do capítulo

Ok, gente, antes que me matem esse capítulo já tava pronto, mas realmente não deu pra postar antes, na quinta eu fiquei o dia inteiro fora de casa e sexta e sábado tava doente pra caramba!
(Sra. Somerwesley) (eu e a Juliet escrevemos esse em conjunto)



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(Oh, quando as luzes se apagarem na cidade

Você estará lá brilhando

Você é uma estrela e o céu é o limite

E eu estarei lá ao seu lado

Oh, você sabe, você não é invisível para mim)

[Invisible – Big Time Rush]

POV. Nath

“- Natália faz muito tempo que eu quero te dizer... – Ian Somerhalder começou a falar.

– Então, fale Ian. – digo risonha.

– Eu te amo muito... – ele continua.

– Eu sei. - sorrio.

– Casa comigo? – pergunta sorridente.

– É claro que sim! – e o beijo, enquanto o empurro pra cama, tirando sua camisa...”

So wake me up when it's all over When I'm wiser and I'm older All this time I was finding myself And I didn't know I was los… *(1)

Tateio a cama em busca do meu celular, virando e virando, tentando desligar o despertador, mas tudo que encontrei foi o chão gelado ao cair da cama, levando o cobertor junto.

– Eai, chão? Tudo de boas? – murmurei irônica.

Revoltada ao ver a hora que era (08hrs08min) comecei a xingar baixo, peguei o cobertor e o celular, deitei na cama novamente e tentei dormir na esperança de retomar o sonho com meu futuro marido.

I'm so fancy You already know I'm in the fastlane From L. A. to Tokyo I'm so fancy Can't you taste this gold? Remember my name 'Bout to blow… *(2)

Meu celular tocou novamente, dessa vez uma chamada, estiquei o braço capturando o celular, e atendi sem olhar o visor.

– Alô? – resmungo.

– Natália de Andrade? – uma voz feminina pergunta.

– Sou eu. – bocejo.

– Eu deveria te matar, sua vaca. – a mulher diz.

– Mas que diabos...? – olho o visor do celular e vejo “Angela” marcado no visor com uma foto nossa juntas na formatura de 2010 – Angela! Meus deuses! Você ainda tá viva! – digo brincalhona, enquanto levanto e vou ao banheiro.

– Haha! – ela ri irônica – Aonde você tá?

– No meu banheiro na Torre Stark, indo escovar os dentes. Peraí que eu vou colocar no viva-voz. – informo e aperto no botão. – Por quê? – e começo a escovar os dentes logo após pegar a escova e colocar a pasta.

– Porque eu estou em New York, baby! – ela grita animada.

– Sério? Ah meu Thor! – grito de volta cuspindo quase toda a pasta no espelho. Eca. - Que tal a gente se encontrar hoje pra almoçar? – pergunto depois de enxaguar a boca.

– É claro. Aonde?

– No Tom’s Restaurant. – respondo.

– Passa o endereço e a hora pelo Whats.

– Ok. Até mais tarde, Sra. Sevani! – me despeço.

– Até, Sra. Somerwesley. – e desliga.

Pego um lenço umedecido e passo no espelho. Logo em seguida, agarro minha escova de cabelos e tento fazer o milagre acontecer. Ou seja, tirar os nós do meu cabelo sem ficar careca.

Jogo uma água no rosto e vou trocar de roupa. Não demora muito, afinal só coloquei um short jeans (minha camisa do 1D é tão diva, que eu saio com ela até pra rua, ok? Ok.), pego o celular e saio do quarto, indo até a cozinha, onde todos estão tomando café da manhã.

– Bom dia, lata velha! – grito no ouvido do meu pai e ele se encolhe, rio e dou um beijo em sua bochecha. – Bom dia, galera. – aceno e olho de relance Clint.

Eu e ele quase transamos ontem e hoje essa galinha depenada nem olha pra mim! Morra cosplay mal feito de Katniss, M-O-R-R-A!

Reviro os olhos e sento ao lado de Thor, que come como um condenado. Jesus, Maria e José pra onde vai toda essa comida?

– Thor, querido, vai com calma. – digo assustada.

– Isso é muito gostoso, lady Natália! – ele exclama e eu prendo o riso. – Como se chama? – diz com a boca cheia de chocolate.

– Chocolate, Thor... – e roubo um pedaço da mão dele ninjamente e coloco tudo na boca – E é uma das melhores coisas do mundo! – digo de boca cheia.

– Modos, Natália! – Pepper ralha comigo.

– Desculpa! – exclamo assim que acabo de engolir. Observo Thor comer ainda de boca aberta. – Ei, briga com ele também! – reclamo.

– Ele não é meu enteado. – Pepper diz ligeiramente irônica.

– Credo, você tá passando tempo demais com o Tony, tá até falando como ele. – resmungo. – James, me passa o requeijão? – peço para o lindo moreno de olhos azuis e ele me passa, sem tirar os olhos de mim. Ok, eu não sou de ficar com vergonha, mas os olhos de James são outro nível. E me fazem ficar mais vermelha que eu achava possível.

Desde que ele chegou à Torre, todos os dias, quase de hora em hora, ele me encontra e me da um olhar que parece sugar a minha alma e ler meus pensamentos.

Wiggle, wiggle, wiggle Wiggle, wiggle, wiggle Wiggle, wiggle, wiggle Make it clap Now make it clap Damn baby you got a bright future behind you… *(3)


Pego o celular e o desbloqueio rapidamente.

Angela: Menina, me passa logo o endereço! >

Nath: 2880 Broadway.

Angela: Que horas a gente se encontra?

Nath: Umas 12hrs15min, ok?

Angela: Firmou.

Guardo o celular no bolso do shorts e vejo que meu pai está me olhando.

– Que é? – pergunto um pouco assustada.

– Quem era? – Tony se pronuncia me encarando.

– A Angela, minha amiga. Credo, larga de ser xereta. – resmungo e mostro a língua sendo acompanhada pelo olhar de James e seu leve sorriso.

Termino meu café rapidamente e praticamente corro pro meu quarto, tentando fugir do olhar do Soldado. Pego um livro (The Walking Dead: O Caminho para Woodbury) e abro onde eu parei, me atirando na cama logo em seguida.

Nem vejo o tempo passar e quando dou por mim, já acabei o livro e são 11hrs53min.

– Puta que pariu! – exclamo e corro pro banheiro. Prendo meu cabelo em um coque e tomo um banho rápido.

Vou até o closet e pego qualquer blusa e visto a calça jeans rapidamente, coloco meu conturno, passo um brilho labial e pronto.

Saio do quarto e passo pela sala, onde apenas Steve e James estão sentados no sofá.

– Que blusalinda, Nath! – Steve exclama sorrindo.

– Awn, obrigada, Capit... – e abaixo meu olhar para minha blusa e reviro os olhos, sorrindo pra ele. – Avisa pro Tony que eu não vou demorar, ok? Tchau! – dou um beijo em sua bochecha e outro na bochecha de James. Ambos sorriem pra mim.

– Tchau.

Depois de ter almoçado com a Angela, fui direto para casa. Imaginei o que meu pai estaria fazendo aquela hora e... Crissie! Oh não, de novo? Será que é possível que eu sempre esqueça que Crissie existe? Só para deixar claro, Crissie é uma garotinha problemática que Tony adotou de um orfanato e quer que eu considere como irmã. Ela acabou de voltar de um Acampamento de Verão e possivelmente já está em casa. Pensando bem, acho melhor ir ver como ela está. Assim que entrei naquele quarto escuro e abafado dela, um cheiro forte de lavanda me invadiu.

― O que é isso? ― perguntei enquanto fechava a porta e a encarava.

― Talvez seja aquele meu cachecol que você encheu de perfume quando fomos no shopping naquela vez ― respondeu ela, com total ironia. ― Os tais heróis ainda estão aí?

― Estão sim, e por sinal você nem foi falar com eles, não é?

― Para que perder tempo? Eles não iriam ligar para mim mesmo, acho que ganharia dez pratas se tivesse apostado que alguns deles se apaixonariam por você ― tenho que concordar que isso é uma total verdade, mesmo que não goste muito disso. ― Imagino que tenha encarado como elogio ― completou ela com desdém.

― Mas afinal, o que está fazendo? ― mudo de assunto.

― Jogando Resident Evil.

E foi só aí que eu percebi que ela estava diante da tevê com o controle do videogame em mãos.

― Que tal uma partidinha comigo, hein irmã? – pergunta com ironia.

― Ah não. – na verdade eu queria jogar, mas tinha que tomar meu posto de irmã mais velha preocupada. - Nada disso, você vai lá para fora comigo ― disse puxando-a pelo braço.

Quando chegamos à sala, todos estavam lá. Até mesmo James que tentava mexer em um Ipad com a ajuda de Bruce.

― Hey, pessoal. Essa é minha irmã Christine, mas podem chama-la de Crissie ― anunciei.

― Não sabia que tinha uma irmã ― comentou Clint.

― E eu não imaginei que todos fossem tão burros a ponto de virem morar aqui ― retrucou Crissie. Ah não. Ela vai começar de novo.

― Crissie, por favor. ― pediu meu pai, mas Crissie o ignorou e continuou a falar.

― Sabe, Srta. Romanoff, eu pensei que confiança fosse algo importante. Por que nunca contou para os seus "amigos" sobre seu passado? ― disse Crissie desenhando aspas no ar. Percebi que a Natasha se encolheu um pouco e de repente ficou interessada demais em seus sapatos.

― Crissie, hoje não. Eu estou pedindo. ― repetiu Tony.

― Thor, há quanto tempo não vê seu irmão? Eu andei falando com ele. Loki não é o tipo de pessoa compreensiva, mas...

― Crissie, para o seu quarto. Já! ― gritou Tony já sem paciência.

― Tá, agradeço por isso.

E com essa deixa ela saiu da sala, batendo os pés.

― O que foi isso? ― perguntou Bruce.

― Crissie é lelé da cuca ― respondi.

― Nath, nós já falamos sobre isso ― repreendeu-me Tony.

― Ah, desculpa. O termo que os médicos gostam de usar é esquizofrênica. – e saio da sala.

Mesmo que não aceite muito Crissie como uma pessoa doente, eu realmente gosto dela. Na maioria das vezes brigamos, mas quando estamos fazendo coisas que ambas gostamos (tipo jogar videogame, assistir séries ou ler livros), ela se torna meiga e eu gosto desse lado dela.

– Crissie? – bato na porta de seu quarto.

– O que você quer? – pergunta raivosa de dentro do quarto.

– Que tal jogarmos agora? – só basta isso e ela abre a porta do quarto, me puxa pra dentro e fecha novamente.

– Vou acabar com você. - diz e me estende o controle do videogame.

– Não tenha tanta certeza, little sister. – e começamos a jogar, como velhas amigas.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam :3
*(1) = despertador [Wake Me Up - AVICII]
*(2) = chamada [Fancy - Iggy Azalea]
*(3) = whatsapp [Wiggle - Jason Derulo]