Human escrita por Sra Somerwesley, Mrs Hiddleston


Capítulo 4
Capítulo 3 - Little Me




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(Você tem que falar, tem que gritar

E saber que aqui, agora, você pode ser

Linda, maravilhosa, tudo o que você quer ser

Pequena eu) [Little Me – Little Mix]

POV. Nath

– Jarvis, por que tem cacos de vidro no chão? – escuto a voz de meu pai perguntar.

– A pergunta que você quer fazer é: Quem vai limpar esses cacos do chão? – pergunto risonha, saindo do meu “esconderijo”. Esses heróis eram muito distraídos! Nem me escutaram sair do meu quarto e meus passos até na cozinha (que é muito longe pro meu gosto). Eles se viram como a menina do exorcista e me olham assustados.

Percebi seus olhares mudando, alguns mais tranquilos (Há! Se eles soubessem quem eu sou, ou melhor, o que), outros ainda desconfiados, mas o olhar de um deles (acho que o do Gavião Arqueiro) me impressionou. Ele me olhava com... admiração? Ah, não! Era só o que me faltava! Ignorei o fato que ele me secava de forma absurda, nem disfarçava! Meus deuses, os britânicos não eram assim!

Foquei-me em Tony sorrindo e abri meus braços. Ele praticamente correu e me abraçou com força, me girando, fazendo-me rir como não ria há tempos.

– Então você terminou com a Pepper, Anthony? – ouvi o Capitão América questionar.

– É claro que não, Picolé. – meu pai disse assim que me colocou no chão, me deu um beijo na bochecha e ajeito-me em um abraço de lado.

– Então está a traindo? Seu cafajeste! – escutei a ruiva dizer furiosa.

Tony e eu nos encaramos. Não era possível! Cai na gargalhada, sendo acompanhada por ele. Tantas vezes isso havia acontecido que nem era mais vergonhoso! Lembro-me de quando apareci pela primeira vez com Tony, o abraçando no Natal de 2010. A polêmica foi imensa!

– Não tem graça. – a ruiva resmungou.

– Na verdade, tem sim Dona Aranha. – Tony parou de rir, mas manteve um sorriso tranquilo, virou-se pra mim e disse para todos ouvirem: - Tenham o prazer de conhecer a garota mais importante da minha vida... – ele parou de falar e encarou a todos ainda sorrindo. – Natália de Andrade Stark, minha filha.

– FILHA? – pude ouvir a exclamação geral de todos na sala.

– Sim, filha. – tomei a vez de falar. – Algum problema? – perguntei os desafiando.

– Não, não, é claro que não! – a montanha de músculos, Thor, me respondeu – Sou Thor, srta. É um grande prazer conhece-la. – ele pegou minha mão e deu um suave beijo nela.

– Eu sei quem você é, e se ousar deixar Jane esperando mais tempo, eu vou te machucar seriamente! – ameacei.

– Pode deixar, e como conhece Lady Jane? – ele perguntou confuso.

– Ah, meu caro, você não vai querer saber... – minha história com Jane e principalmente com Darcy não era bonita (dependendo do jeito que você vê, é claro), envolvia muita vodca, garotos incrivelmente lindos e abraços desolados.

– Como assim? – Thor perguntou.

– Sabe de nada, inocente. – dei uma risada.

– Estou te observando, Natália. – meu pai me olha de rabo de olho. – E trate de explicar! – ele ordena.

Ah, Tony Stark, você não faz ideia do tanto que eu odeio que mandem em mim!

– Tente me obrigar, senhor Stark. – o desafiei.

– Deixem a garota em paz! – a ruiva interrompeu uma futura resposta do meu pai. – Sou Natasha Romanoff. – me estendeu a mão, a qual eu apertei.

– Prazer. – dei um sorriso, esquecendo momentaneamente da “discussão” com meu pai. Depois eu iria caçar uma bela treta, mas só quando nós estivéssemos sozinhos.

Natasha se afastou, dando lugar para outro loiro super musculoso.

– Steve Rogers, Srta. – ele repetiu o ato de Thor, dando-me um beijo na mão.

– O prazer é meu, Capitão. – vejo sua expressão confusa. – Eu já fui ao seu museu, Capitão. Além de ter visto aquela briga tua com o Soldado Invernal na TV. Foi um descuido teu sair sem máscara se queria preservar sua identidade. – expliquei, dando de ombros. Ele se encolheu. – Mas o importante é que agora meu irmãozinho parou de encher minha paciência porque eu não descobria quem era voc... o senhor.

– Me chame apenas de Steve, nada de Capitão ou senhor, ok, Natália? – ele sorri pra mim.

– Só se você me chamar de Nath. – retruco.

– Combinado.

– Então falou. – sorrio pra ele que devolve o sorriso.

– Ok, ok, ok! Picolé você já tem a sua Nat, então não queira roubar a minha! – Tony se pronuncia, ficando emburrado, me tirando de perto de Steve. E lá vem o controle de novo. Trinquei os dentes. – Querida, esse é o Dr. Bruce Banner. – me apresenta para um homem moreno de óculos. Meu queixo cai. Então esse é o Hulk? Tipo, esse homem parece não fazer mal a ninguém!

– Sou Nath, Dr. Banner! Sou muito fã de seu trabalho! – digo animada e começo a tagarelar – E em minha opinião, eu realmente acho que, hm, o... outro cara salvou tua vida! O senhor nunca teria sobrevivo a uma exposição tão grande de radiação! Minhas professoras de Jordan vivem falando disso! É radiação pra cá, radiação pra lá! Como se fosse legal! Não, não é! Eu sempre tentei avisar! Mas ninguém me escuta! Sou ignorada, todo mundo me ignora só porque eu sou ligeiramente problemática e vivo brisando! Tudo bullying! Eu deveria ter processado elas! Mando de seguidoras de Hera! – disse tudo isso sem respirar.

– Uou! – Tony me olhou de olhos arregalados.

– É um prazer conhece-la Nath. – incrivelmente Dr. Banner sorriu pra mim. – Seu pai já havia me convencido disso. E me chame só de Bruce.

– Ok, Bruce! – sorri. E como sou incrivelmente abusada, o abracei com força, ele assim como todos os outros me olharam chocados. – Eu gosto de abraços. – dei de ombros. Bruce riu assim como meu pai.

Me afastei um pouco quando vi que ambos engancharam em uma conversa sobre física e afins.

Esbarrei em alguma coisa, ou melhor, em alguém. Assim que vire para ver quem era, dei de cara com o único que não havia se apresentado ainda e me perdi em seus olhos azuis.

– Eu sou Clint Barton. – e sorriu. Puta que pariu que sorriso é esse? Cara, entra na minha casa, de preferencia no meu quarto, porque com as minhas estruturas você já mexeu. Ai, porra, ar cadê tu?

– Hã, eu sou Nath. – disse meio sem saber o que fazer.

– Eu sei. – ele respondeu. Cara, isso foi tanto Gale da vida! – Então, Nath... – ai minha santa Ártemis, proteja-me desse homem com essa voz sexy, sei que recusei a Caçada, mas, por favor, não deixe Afrodite defecar com a minha vida! - Que tal sairmos algum dia? Beber alguma coisa talvez. – ele me questiona sorrindo, segurando minha mão direita de leve, olhando-me no fundo dos olhos. Acho que eu não to conseguindo respirar direito.

– É-ér... – comecei a falar, meio embolada.

– VOCÊ TÁ LOUCO, LEGOLAS? – escuto Tony gritar e pela primeira vez na vida agradeço por ele ser ciumento. – Ela é só uma criança!

– Epa, criança não! – reclamo, mas sou totalmente ignorada.

– Olha o tamanho dela! Tão pequena! – meu pai continua.

– Ei eu não sou tão baixa! Talvez um pouquinho menor que a maioria, mas não precisa humilhar! – resmungo novamente, sendo ignorada de novo.

– Você não tem o direito de sair com a minha inocente filha, ela não sabe nada sobre a vida! – Tony continua, e vem até mim, me puxando de Clint e me abraçando.

– Inocente é você que acha que eu não sei de nada. – disse como quem não diz nada.

– Como é? – meu pai me pergunta de olhos semicerrados. Vejo Clint segurar o riso como todos os outros.

– É que eu não inocente dessas paradas há muito tempo! – dou de ombros.

– Como é? – ele repete meio nervoso.

– Você realmente quer saber? – pergunto debochada.

Trim trim trimmmm....

– Gente, eu sei que está bastante interessante, mas eu tenho que atender. É o Fury. – Natasha diz e vai para um lugar mais reservado (que no momento é a sala).

Não passa mais de dois minutos e quase mais uma briga minha e de Tony e ela volta pálida.

– Nat? – Steve pergunta inseguro – O que houve?

– Nós o achamos. – Natasha diz.

– Quem? – pergunto como a boa curiosa que sou.

James Buchanan Barnes. – Natasha responde. Sinto minha boca secar. – O Soldado Invernal


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Notas finais do capítulo

comentem o que acharam :3
até o próximo!



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