Human escrita por Sra Somerwesley, Mrs Hiddleston


Capítulo 11
Capítulo 10 - Superhero Parte II


Notas iniciais do capítulo

Eu amo esse capítulo :3
Sra. Somerwesley aqui *-*



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(Porque não importa onde eles me levem
Eu vou sobreviver a morte
E eu nunca vou esquecer
Com você ao meu lado
E eu não preciso desta vida
Eu só preciso
Alguém por quem morrer)

[Somebody To Die For – Hurts]

POV. Clint

Confesso que fiquei furioso com Natália quando a vi beijando aquele Soldado estúpido. Ela não podia ter feito àquilo comigo! Tudo bem que ignorei-a o dia todo, mas mesmo assim foi injusto.

Então eu dei o troco. Bebi tanto que não me lembrava de nem meu nome, só sei que acabei na cama de uma morena que não era a minha Stark. Sai do quarto da mulher como o ninja que sou e fui direto para a torre, assim que peguei um taxi, quase morrendo de ressaca.

Quando cheguei, descobri que Nath tinha sumido.

Eu, como todos, achei que ela havia “surtado” por estar quebrando sua fama de “boa moça” e estava com medo de encarar Tony.

Agora fazia dois dias que ela desapareceu e Crissie deu a louca há poucos minutos.

Fury e Coulson convocaram uma reunião na S.H.I.E.L.D. com os Vingadores, Pepper e o Soldado e estamos esperando eles dizerem o que querem.

– Recebemos um vídeo há poucos minutos. – Fury diz sério e caminha até uma televisão enorme e insere um pen drive nela.

– E o que eu ou qualquer um aqui tem haver com isso? – Tony pergunta irônico.

– Na verdade acho que é de interesse de todos. E principalmente teu, Stark. – responde Coulson.

E coloca o vídeo para rodar. O choque é a primeira reação de todos. Depois vem a angustia. Pepper chora enquanto houve a “filha” gritar.

O vídeo trata de um homem que injeta alguma coisa em Natália, e ela grita demais e chora, além de fazer ameaças.

Mandem de volta o que nos pertence e vamos devolvê-la. Não demorem meus caros, quanto mais o tempo passa, mais ela sofre. Lembrem-se disso. ” E a tela escurece.

A sala está silenciosa e todos ainda parecem ligeiramente chocados, Pepper ainda chora e Natasha levanta de sua cadeira e a abraça, consolando-a.

– Fury, quem é esse homem? – Steve perguntou com a voz trêmula.

Leather Maxfield. Ele foi um médico da S.H.I.E.L.D., mas nos traiu quando “caímos” – informa Coulson.

– Ela tentou me avisar. Crissie tentou e eu ignorei. – Tony murmura baixo, fazendo todos o olharem. – Ela foi atrás da Nath, Fury. – ele continua.

– Como isso seria possível, Stark? Ela não sabe a localização! – Fury diz desacreditando.

– Crisse foi atrás dela. Disso eu tenho certeza. – afirma Tony. – Ela disse que iria salvá-la. Temos que ir atrás delas.

– Já achamos a base donde veio o vídeo e possivelmente foi gravado. – Coulson se pronunciou.

– E o que estamos esperando? – pergunto nervoso.

– Maxfield disse que queria o que tomamos da H.Y.D.R.A. de volta... – Fury diz.

– Mas não tiramos nada da H.Y.D.R.A.! – resmungo.

– Tem certeza, Clint? – Natasha pergunta olhando pra mim.

Então tudo se esclarece na minha cabeça e eu finalmente percebo, olhando para a “coisa” que tomamos da H.Y.D.R.A.

– Ela é só uma isca, certo? – James Buchanan Barnes mais afirma do que pergunta. - Eu vou trazê-la de volta. – o Soldado Invernal se pronuncia, com a voz forte.

– Bucky... – Steve murmura pesaroso.

Steve eu procurei por muito tempo uma pessoa que me fizesse amá-la tanto, que eu morreria para apenas vê-la sorrir. E a encontrei, e mesmo que doa deixa-la ir para os braços de outro... – e me encara, dou um sorrisinho debochado – Ela merece ser feliz. E vai ser. Cuide bem dela, Gavião. – diz com insatisfação e se aproxima estendendo a mão.

– Vou cuidar. – e aperto a mão dele. – Eu prometo.

POV. Crissie

– Vire à esquerda, Christine. – Loki manda. Giro o volante do carro com brutalidade, cantando pneu. – Por Laufey! Você quer nos matar? – pergunta de olhos arregalados.

– Você nem está aqui de verdade, Loki. – respondo rispidamente e ele dá de ombros. E recomeça a dar instruções para chegar onde Nath está que é fora da cidade.

– Tem certeza que é aqui, Loki? – pergunto temerosa, ao ver o galpão abandonado de vários andares.

– Por quê? Está com medo, mortal? – retruca de volta, debochado.

– Vá para o quinto dos infernos! – exclamo furiosa.

– Fale mais alto, mortal, eles ainda não te ouviram! – diz entredentes. – Agora entre logo! – e me empurra sem delicadeza em direção ao galpão.

Fecho a cara e reúno a coragem que me restou e adentro o local.

Já estou rodando essa droga a mais de dez minutos e até agora nada da Nath! O mais estranho é que não vi quase nenhuma movimentação, a não serem alguns idiotas de preto (que no mesmo momento que os vi me escondi atrás de uma porta).

Quando chego ao terceiro andar, escuto alguém gemendo de dor, mas seus gemidos são bem fracos, como se a pessoa não conseguisse nem ter forças para fazer isso.

Enquanto caminhava até a porta de onde vinham os barulhos, torci para ser a Nath. Abri a porta com cuidado e encontrei minha irmã pálida de olhos fechados e presa pelos pulsos e pés por tiras de metal.

– Nath... – sussurro ao me aproximar dela.

– Crissie? – murmura abrindo os olhos. – Crissie! Crissie você tem que sair daqui! – ela diz histérica.

– Eu vim te ajudar, Nath... – murmuro de volta e tento soltá-la.

– Não Crissie! Sai! Você tem que sair! Eles vão mata-la! – Nath se agita e paralisa de repente. – Little sister, se esconde. – diz desesperada.

– Por quê? – pergunto confusa.

– VAI, CRISSIE! – sussurra alto. – Fique quieta. – suplica.

Corro para debaixo de uma mesa, me escondendo, mas mesmo assim conseguindo vê-la.

Um loiro bonito entra logo em seguida com uma seringa na mão e vai direto para o lado de Nath que o olha assustada.

– O que você vai fazer comigo? – pergunta em pânico.

– Ah, querida, seus queridinhos não vieram te salvar. – ele diz com ironia – E olha que eles se dizem heróis.

– Me deixa em paz! – Nath pede.

– Você sabe que eu não posso fazer isso. – o homem sorri, acariciando o rosto de minha irmã com a mão livre. – Tão linda. – suspira – É uma pena. – e se aproxima com a seringa de um dos ‘tubos’ que estão no braço de Nath.

Ela olha para o lugar onde estou fixamente e diz com os lábios silenciosamente “Você consegue me soltar?”, a olho confusa e revido também em silêncio “Acho que sim”.

Nath sorri marota e se vira para o médico que está quase injetando o líquido nela.

– Espera! – ela grita.

– O que foi? – pergunta, afastando a seringa.

– Chega mais perto. – ela pede e ele obedece, aproximando os rostos de ambos. Nath vai beijá-lo? – Te vejo no inferno, desgraçado. – e dá uma cabeçada forte no rosto dele que desmaia. – Ai caralho. – resmunga.

Saio do meu esconderijo prendendo o riso.

– Caramba! Isso foi... Demais! – exclamo.

– Tá, tá. – ela revira os olhos. – Agora me solta. – manda.

Agora é minha vez de revirar os olhos.

– Já que pediu com tanta educação. – e pego as chaves no bolso do ‘doutor’ e a solto. Ajudo-a tirar as agulhas dos braços o mais rápido possível.

– Enfim livre! – ela diz e levanta, se espreguiçando. – Vamos pra casa? – pergunta sorrindo. Nem parece que estava quase morta há poucos minutos! Como ela consegue ser tão forte?

– Vamos. – sorrio de volta e seguro em sua mão, entrelaçando nossos dedos.

POV. Bucky

Já estava tudo combinado. Eu acharia Nath e possivelmente Crissie, as entregaria para algum dos Vingadores (que possivelmente seriam aquele Pássaro idiota ou Tony) e sairia de lá o mais depressa possível, deixando o serviço realmente sujo para os agentes que estavam aos arredores do galpão abandonado.

Entrar foi tão fácil que eu riria se estivesse preocupado em achar ambas as Stark. Chequei o primeiro andar inteiro e logo em seguida o segundo. Subi rapidamente no terceiro e assim que sai do primeiro cômodo depois de checa-lo, eu as vi de mãos dadas. Crissie parecia perfeitamente bem e tinha um sorriso de canto. Natália estava pálida e parecia estar muito cansada, mas assim que me viu um sorriso imenso se abriu em seus lábios e automaticamente eu devolvi sorrindo.

Caminhei apressado até elas e Nath soltou a mão da irmã quase que imediatamente quando a segurei pela cintura e a beijei, sentindo seu gosto de chocolate me invadir, fazendo-me apertá-la mais, ela afagou meus cabelos enquanto explorava minha boca. Escutamos um pigarro e nos separamos.

– Nossa, virei um candelabro* agora. – Crissie resmungou. Nath riu e se aproximou dela, dando-lhe um beijo na bochecha. – Eca, Nath. – ela reclamou e limpou a bochecha, mas sorriu.

Puxei Natália de volta e lhe dei um selinho, ajeitando-a em um abraço de lado com meu braço normal enquanto o outro (o metálico) segurava uma metralhadora. Nath entrelaça seus dedos com os da irmã e sorri pra ela:

– Vamos ficar bem agora. – murmura e encosta a cabeça em meu ombro

Quando as coisas estão fáceis demais, desconfie. Foi muito fácil entrar, disse Crissie pra mim e eu confirmei.

Quando chegamos ao segundo andar, minhas suspeitas da facilidade extrema foram confirmadas. Meia dúzia homens nos esperavam com armas de fogo, puxei Nath e Crissie para um dos cômodos e encostei a porta.

– Fiquem aqui. – digo baixo.

– Aonde você vai? – Crissie pergunta antes de Nath que me olha apreensiva.

– Controlar a situação. – sussurro pras duas e saio do cômodo silenciosamente fechando a porta.

Preparo a arma e começo a atirar, eliminando-os rapidamente. Vou até o cômodo onde deixei as duas e abro a porta, chamando-as com a mão.

Antes ter esperado mais um pouco. Um homem, muito parecido com o que eu era antes, se aproxima e eu o reconheço e arquejo.

– Olá, Soldado. – ele diz.

Aquele era o homem que me torturava e fritava meu cérebro e principalmente o que torturou Nath. Sinto a fúria se apossar de mim e começo a respirar pesadamente.

– James? – Nath me chama cautelosa.

– Saia, Natália. – digo com a voz fria. – Esse problema é entre mim e ele. – continuo o encarando furiosamente.

– Não. Não é. – responde com raiva. – Crissie, vai chamar o papai. – a ouço dizer a irmã e escuto passos acelerados logo em seguida.

– Vai Natália! – me viro para encará-la que me olha de volta.

– Me obrigue. – diz me desafiando.

E então assim que me viro para o homem recebo um soco que me desequilibra, e me faz derrubar minha arma. Então a luta começa de verdade. Socos e chutes são trocados furiosamente.

Não consigo prestar atenção em mais nada a não ser no homem que tenta me controlar novamente. Soco sua cara mais uma vez e começo a procurar minha arma, até ser puxado pelo cabelo me fazendo cair e a arma daquele desgraçado mirar em minha cabeça.

Tento me livrar dele, mas não consigo e ele destrava a arma. Preparo-me para o tiro que não vem. O homem é arrancando furiosamente de mim e vejo Natália o segurando pelo pescoço no ar.

Minha boca se abre de incredulidade ao vê-la tão poderosa, sua pele começa a ficar vermelha e formar uma camada quase como lava.

– Você não vai machuca-lo. – ela diz com a voz mais grossa e furiosa e o solta. – Você tá bem, James? – pergunta pra mim mais suave.

– Sim, eu estou b... – e o homem avança sobre mim novamente.

– QUE TÁRTARO! – Natália grita. – Você é retardado ou o que? – se aproxima de nós, o chutando na cara antes que ele possa reagir e o segura com força, o prendendo com os braços. Ela o empurra para a parede mais próxima e o segura pelo pescoço novamente. E dessa vez, ela não o solta. Ele grita enquanto é queimado pela pele em lava da Stark, pedindo para Nath o soltá-lo.

– Nath, solta ele. – digo, tocando seu ombro. Ela me olha furiosa, seus cabelos bagunçados, suas roupas rasgadas.

– Não. – sua voz está furiosa, carregada de ódio e rancor, não sei quem é essa pessoa, mas com certeza não é a garota que amo. Nath o aperta mais e então o homem começa a arquejar, tentando respirar. Tudo que se escuta são as respirações, principalmente a homem que é alta e sôfrega. Poucos segundos depois o barulho cessa e os olhos do homem se reviram e permanecem abertos, sem mais o brilho.

Ele está morto.

– Nath. – murmuro afastado.

Ela respira e olha pra mim e depois para o homem. O pânico invade seu rosto e ela começa a arfar. Sua pele já está normal e seu olhar mais calmo.

– E-eu... Matei-o? – ela murmura.

Faço com ‘sim’ com a cabeça de leve, ainda olhando pra ela.

– E-eu... – Nath sussurra em choque e desfalece rapidamente. Corro até ela pego-a no colo antes que ela atinja o chão e dou um beijo em seu rosto.

– Meu Deus! – ouço alguém exclamar e vejo Steve em pé ao lado dos Vingadores.

– Foi necessário. Ela vai ficar bem. – afirmo mais para mim mesmo do que para eles e rezo para estar certo.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam :3
E galera, é só no meu pc ou no de vcs também que está dando uma mensagem de erro ao abrir a fanfic?



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