Marcados - Almas da Meia-Noite escrita por AlessanDRo


Capítulo 3
Você Voltou




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Você voltou, assim como a voz que ecoou na sala espelhada só que dessa vez escrita em sangue. Sangue vermelho e fresco que ainda escorre pelo espelho se misturando a cada palavra que está lá.

Camille sentiu algo em seu estomago e logo se ajoelhou no chão e vomitou ali, no chão do banheiro.

Ela se sentou no chão do banheiro e se levantou lentamente se apoiando na pia e viu que o espelho agora estava limpo sem nenhuma gota. “Talvez seja coisa da minha imaginação” “Nada mais”.

Ela entrou no chuveiro e sentiu o água morna escorrer pelo seu corpo e isso conseguiu a fazer relaxar e esquecer do que aconteceu a apenas alguns minutos ou segundos a trás.

Uma batida soou na porta.

–Filha? – Sua mãe, ela deve estar em desespero agora.

–Só um minuto mãe. – Ela rapidamente desliga o chuveiro e se enrola na toalha e vai até a porta. – Oi.

–Ainda bem que você não se machucou. Você não se machucou né? Por que se tiver se machu...

–Não mãe eu estou bem pode ficar tranquila. Gabriel me trouxe pra casa e cuidou de mim.

–Tenho que ligar para Gabriel para agradecer. – Sua mãe deu um suspiro, parecia bem aliviada e isso também deixava Camille aliviada. – Bom eu vou fazer o jantar. Termine o seu banho.

Isso alivio muito ela pois Camille nunca gostava de ver sua mãe aflita por alguma coisa ela já viu sua mãe sofrer de mais quando o seu pai morreu algum tempo depois de ela nascer.

Logo em seguida ela fechou a porta e voltou para o seu banho.

Ao chegar em casa Gabriel se sentiu aliviado por saber que Camille tinha conseguido voltar do cemitério sozinha, mas o problema era que ela voltaria a se lembrar de tudo e logo Voltex iria quere-la de volta pra que o seu reinado volte com tudo ao mundo dos mortos. Gabriel corre até o telefone e liga rapidamente para a casa de Camille.

–Gabriel ainda bem que você ligou já ia te ligar. – A voz da mãe de Camille era preocupante.

–O que aconteceu. Ela está bem?

–Sim está tomando banho. Me diga o que verdadeiramente aconteceu com ela.

–Voltex está voltando ele puxou Camille para o seu mundo ele a quer de volta para ela ser a rainha de lá. Precisamos tomar o máximo de cuidado pra que isso não aconteça mais. Ela não pode e não deve voltar agora nem nunca. Você sabe o porquê e deve manter segredo.

–Muito obrigada por cuida da minha filha. – Camille estava na sala ela nunca deveria tocar no assunto na frente da filha. – Tchau até mais.

–Gabriel?

–Sim, liguei para agrade-lo. Se arrume para o jantar.

Camile sobe pra o seu quarto e coloca uma roupa confortável, pois já são mais de 20hr se deita em sua cama e pega o meu laptop e fico mexendo até minha mãe lhe chamar para descer.

Quando chega na cozinha vê que seu irmão chegou. Ele dá duro desde que quando o pai dele se foi. "Ele é muito parecido comigo, tem os mesmos cabelos pretos e olhos verdes."

–Oi James. – Camille acena pra ele;

Eles sentem uma ligação forte um com o outro pois nunca escondiam nada.

–Oi. Como está?

–Até você ficou sabendo. Eu estou bem tá não quero mais tocar nesse assunto e pronto.

Depois de um jantar sem que ninguém sequer tocou em nenhum assunto Camille sobe até seu quarto e se trancafia lá até pegar em um sono profundo.

“-Rainha. – Uma criatura gosmenta sem rosto fala isso em minha mente. Sinto uma conexão direta com ela.

Estou em um cemitério aonde tudo e completamente preto desde a grama até as folhas de alguma árvores que ainda contem folhas pois a maioria são apenas tronco secos com seus galhos secos.

Ando por ai no cemitério e sempre sinto a criatura atrás de mim, mas quando me viro para ver se ela realmente está atrás de mim não vejo apenas sinto ela sussurrar a palavra “rainha” na minha mente.

E lá está ele o homem de cabelos loiros impecável que sempre me espera perto da mesma árvore chego até ele e sempre quando o toco ele vira uma dessas criatura pretas gosmentas e o nome Voltex ecoa no cemitério e meus pés ficam presos por algumas raízes das árvores, que no final acabam se tornando rosas pretas murchando e tudo ao meu redor, todo aquele cemitério vira um mar de pétalas pretas.”

E seus olhos abrem.

O corpo suando, Camille sempre tivera o mesmo sonho com os mesmos elementos nessa época de férias de fim de ano. “Mas por que apenas nessa época?” “O mesmo cemitério, o mesmo homem, as mesmas árvores pretas, as rosas pretas, as criaturas...

Ela para pôr um segundo e senta em sua cama e liga uma coisa com a outra e finalmente se dá conta de que a mesma criatura de seus sonhos é aquela que ela viu naquele dia na sala de espelhos sendo aquilo sonho ou não. Ela percorre sua mente a procura do nome da criatura, mas nada vem, então ela resolve ir até a cozinha para tomar um pouco de água.

Não há ninguém na cozinha nem James que tem algumas crises de insônia as vezes.

Ela vai até o filtro e enche um copo de água e se apoia na pia e ainda tenta fazer um esforço para tentar lembrar o nome da criatura, mas ainda nada vem em sua mente. Então ela resolver desistir quem sabe ela não se lembra de uma hora para outra.

Ao encostar no primeiro degrau da escada ela ouviu uma batida na porta, e pensou com sigo mesma quem poderia ser a está hora da noite ela se inclinou para olhar o relógio da sala, 1h48.

Ela parou e a batida ficou mais forte então ela resolveu ir até a porta por que poderia ser uma situação de emergência.

Ao chegar na porta ouviu passos perto dela.

–Mille? – Era seu irmão a chamando pelo seu apelido caridoso.

Camille não ligou e novamente a batida na porta, só que desta vez mais forte.

Mille sentiu algo a chamando para a porta se sentiu que tinha que abrir ao encostar na maçaneta viu seu irmão gritar.

–Mille não.

E foi tudo muito rápido, Mille foi jogada para trás e uma poeira preta começou a subir como naquele “sonho” que ela teve a alguns dias atrás.

Se levantando ainda muito dolorida viu na porta algo, algo não, um bicho gosmento preto sem rosto estava parado na porta e sua mente começou a funcionar.

–Anvoxer.


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