P.o.V Adria

Ainda estava cedo, quando decidi que ia ler. Fui para o carvalho que ficava perto do lago. Me sentei que comecei a ler um livro trouxa que eu tinha. Estava muito interessada que não notei a presença de alguém até ela pigarrear. Olhei para cima, e vi Anthony sorrindo para mim. Ah Meu Deus ele estava simplesmente lindo.

– Posso me sentar aqui? – Ele perguntou. Eu como uma tonta assenti. – Você tem um gosto meio peculiar hein?

– ahn? – Perguntei, piscando rápido.

Ele apontou para o meu livro e depois disse:

– Um livro trouxa.

Eu assenti, sentindo corar. Fechei o livro e disse:

– Olha, gostaria de agradecer por aquela tarde. Por... bem... me ajudar eu acho, e nem por dizer que eu estava lá.

Ele sorriu de lado e inclinou a cabeça para o lado. O Seu cabelo caiu um pouco nos olhos. Meu Merlin como alguém pode ser tão irresistivelmente lindo sem nem ter que se esforçar?

– Não foi nada.

Então o silêncio que se seguiu foi meio desconfortável.

– Bem... eu queria saber... bem, se você gostaria de sai comigo?

Eu parei. Fiquei olhando para o lago. Eu sei que estava rindo feito boba, então; Apesar de tudo, eu não conseguia pensar, estava só absorvendo a novidade.

– Tá. Seria ótimo.

Então do nada eu soltei:

– Acho que você devia levar o Leo. Eu levo a Viria. Eu notei que ele olhava muito pra ela. Acho que seria legal se eles ficassem juntos.

Ele soltou uma gargalhada. Deve ter notado como eu estava nervosa com o meu primeiro encontro.

– Sem problemas.

Ai meu Merlin. Pelos cabelos de Morgana. Eu ia ter um encontro. Tá. Eu estava meio que surtando. Era... bem, estranho. Novo. O quê me perguntava, era: O que diabos eu faço?

– Ad? Ad! – Alguém gritou. Me virei. Era Harry.

Eu sorri. Parei para esperar ele. Quando ele parou ao meu lado eu sorri.

– Oi Harry. – Eu disse, suspirando. Voltamos a caminhar.

– Algo errado, Ad? – Ele perguntou.

– Ah, sei lá. – Eu dei de ombros. – Sabe, uma amiga minha, ela vai ter o seu primeiro encontro, e me perguntou o quê fazer. E eu meio que não sei o quê fazer.

Ele riu e suspirou.

– Vamos lá Ad. Está nervosa, não é?

– Muito! – Eu disse rindo. – O quê eu faço? Tipo, como fazer para não ficar, estranho?

– Bem... acho que você devia agir como se não fosse um encontro. – Ele explicou: - É só agir como se fosse uma conversa normal entende? E toda aquela pressão de um encontro sai sabe?

Eu sorri. Até que fazia sentindo.

– Só não diga nada a Mione e ao Draco tá? – Eu pedi.

– Ao Malfoy eu entendo. Mas por quê não à Mione? – Ele perguntou confuso.

– Por quê ela ia dizer ao Draco. E ele ia surtar. E eu não quero o irmão mais velho estragando tudo.

Ele assentiu. Depois eu suspirei e disse:

– Se me dá licença, eu tenho que avisar uma coisa a alguém.

– VOCÊ O QUÊ?! - Gritou V. Eu me encolhi. – Eu, não vou em um encontro com o Bass e o Antena!

– Por favor! Eu estava nervosa! E assustada e foi logo o que pensei... e francamente, é obvio que o Leo gosta de você. E você, deveria dar uma chance a ele!

Ela revirou os olhos e concordou.

P.o.V Draco

Estava sentado à mesa de minha casa, lendo o Profeta Diário, quando o Potter se sentou na minha frente. Revirei os olhos e continuei lendo.

– Sabe que não somos amiguinhos né Potter? – Eu perguntei, cansado.

– É claro Malfoy. – Disse ele com cansaço também. – É o seguinte. Eu estou aqui pra te dizer, que mesmo que a sua irmã não queira, ela vai ter um encontro. Eu não deveria estar dizendo Malfoy, mas como ela é sua irmã, eu achei que você deveria saber.

– E por quê ela te contou? – Disse baixando o profeta e o encarando.

– Por quê ela precisava de um conselho, e ela não queria te contar. Ela sabe que você vai estragar tudo.

– Não vou estragar tudo! – Falei na defensiva. E depois a contragosto disse: - Obrigado Potter.

Ele assentiu e foi embora.

Eu precisa fazer algo, não ia estragar tudo. Nem proibir ela ir, mas eu ia seguir ela. Ia descobrir quem era o cara. E por Merlin que não fosse um sangue ruim, ou um lufano.

Estava no Três Vassouras, bem atrás, onde eles não poderíamos me ver, mas eu podia ver eles. Estavam rindo e se divertindo. Nada sério.

Adria estava ao lado da amiga, que eu já tinha visto na comunal sonserina. Com dois caras, era um encontro duplo. Bass e Waldorf, da sonserina. Eu conhecia eles. E eram DOIS anos mais velhos que elas duas. Com certeza que ia falar com os dois, mas primeiro achar uma desculpa para dar quando eu dissesse que sabia.

Estava tudo bem. Eu bebia uma cerveja amanteigada, quando. Ele. Pegou. Na. Mão. Da. Minha. Irmã.

E encarei, e ficava vendo enquanto ele fazia círculos com o polegar pela mão dela. Eu já estava me levantando quando alguém segurou o meu braço.

– Draco, não! – Disse Hermione, me virando para ela.

– Hermione, o quê faz aqui? – Perguntei irritado. Tinha um safado pegando na mão da minha irmã, e ela queria me distrair!

– Harry me contou. E ainda bem, cheguei bem a tempo. – Ela me puxou para fora. – Vamos, você não vai estragar o encontro da sua irmã.

Ela me levou até a casa dos gritos. Quando entramos ela se sentou no sofá velho e suspirou. Como ela podia estar tão relaxada?! Tinha um cara pegando na mão da minha irmã, que não tem idade pra isso, lá fora!

– Quer se acalmar? – Ela perguntou.

– NÃO! – Gritei. – TENHO QUE IR LÁ, E LEVAR A MINHA IRMÃ DE VOLTA!

Ela suspirou e me sentou ao seu lado. Não era o momento mas não evitei e olhei para o decote dela.

– Vai ficar tudo bem, você não deveria atrapalhar. Eles formam um belo casal. – Ela falou com a voz extremamente calma.

Eu me levantei e gritei:

– CASAL? CASAL?! ELA NÃO TEM IDADE!

Mas então Hermione apenas riu. Eu a olhei incrédulo.

– por quê está rindo?

– Por causa do seu ataque. – Ela respirou fundo. Então se aproximou de mim.

– É a minha irmã.

– Eu sei. – Ela falou e riu. Depois pôs a mão em minha nuca, e me beijou. E é claro, eu retribui.