P.o.V Hermione

Estava tentando assimilar tudo. Draco beija a vadia da Pansy Parkinson, como um joguinho, e quando o meu melhor está me confortando, Adria me chama de vadia. Certo, o Draco beijar a Pansy eu até que entendia, por quê bem... eu que comecei. Mas o motivo de Adria ter me chamado daquilo era uma surpresa.

e se ela não soubesse o quê o irmão fez...? podia ser isso. Apesar de saber que Adria defende Draco com unhas e dentes, ela não é uma pessoa injusta. Isso era mais preocupante do quê saber o quê ela estava fazendo em Hogsmeade, já que ela está no primeiro ano.

Passei a amanhã toda a procura de Adria. Mas eu tinha certeza de que ela estava me evitando. Como também tinha certeza de Ronald me procurando. Mas eu não estava preparada para ver ele. Eu tinha estragado todo o nosso encontro, chorando por aquela fuinha! E também, não tinha conseguido explicar a ele, por quê eu estava chorando. Eu não ia contar a ele que gostava do Malfoy. É claro que não.

E ficou pior para explicar quando a Adria gritou e saiu andando. Aquilo sim só tornava tudo mais confuso.

***

Depois de implorar para o monitor lufano, me deixar entrar na comunal, eu subi direto para o dormitório que ele disse ser da Adria. Se ela não ia aparecer por outro lugar, eu iria onde tinha certeza que ela não me esperaria.

Quando eu entrei, ela lia um livro, e não tinha notado minha presença. Fiz sinal para que as outras meninas saíssem. Ela saíram. eu relutante me sentei na ponta da cama de Adria.

Ela me olhou, com nojo.

– O quê, faz aqui Granger? - Disse ela com a voz fria.

– Adria. Eu sei que eu sou a última pessoa que quer ver agora. - Eu comecei. ela me fitava. - Então, eu tenho que perguntar: Por quê você me chamou de vadia?

– Não é obvio? Você beija o meu irmão, e depois saí por aí, se jogando nos braços de outro! Pra mim, apenas vadias fazem isso.

– Como se o seu irmão fosse santo! - eu gritei. - Ele que estava em um beijo pornográfico com a Parkinson! E eu, estava abraçando o meu amigo, que veio me dar apoio.

Ela ficou me olhando, e depois fechou os olhos.

– Ele o quê? - Disse el um fio de voz.

– Ele estava beijando a Parkinson. - disse calmamente. - Quando eu vi... eu, sai correndo.

Ela abriu os olhos e assentiu.

– Eu sou a pessoa mais idiota do mundo. DROGA. Como eu não notei? É obvio que você não é desse tipo. Mas, pelo meu lado, eu não sabia o quê o Draco tinha feito. - Ela disse, sincera. - Meu Deus, sou a pessoa mais hipócrita do mundo. Me desculpe Hermione.

Eu olhei para ela. Ela realmente se sentia culpada. Eu não podia culpar ela completamente. Já, que eu tinha começado o jogo do ciúme.

– Não é culpa sua. - disse, pegando na mão dela.

– Na verdade eu sou. - Ela falou dando um sorriso fraco. - Eu entendo se me odiar.

Depois eu ri.

– Eu nunca odiaria você! Com raiva sim, mas não ódio. - Depois eu sorri. - E eu vou esquecer que você estava lá em Hogsmeade. - E depois pisquei pra ela.

Ela corou com força.

P.o.V Adria

Assim que Hermione foi embora, eu me senti, bem um lixo. A pior pessoa do mundo. Meu Deus. O pior de ter chamado ela daquilo, é nem ter pensando direito na hora. Hermione não era daquilo. Ela era sem dúvida uma ótima pessoa, ela tinha me perdoado por aquilo. Eu não me perdoo, tenho que resolver as coisa com o Draco.

Sai, correndo pelos corredores, e barrei Anthony no corredor.

– Você viu o Draco? - Perguntei, ignorando o olhar dele.

– Na comunal. - Depois eu olhei pra ele como se dissesse: 'E como quer que eu entre lá?". - Ah, certo. A senha é : "sangue-puro".

– Obrigado. - Disse e saí correndo para as masmorras. Ao chegar lá, disse para o quadro de cobra: - Sangue-puro.

O quadro se abriu, e eu entrei. Ignorava as pessoas, e achei ele, parado em frente a lareira.

– DRACO BLACK MALFOY! - Eu gritei. Ele me olhou assustado. ele ia falar algo, mas eu o cortei. - Como você tem a cara de pau de beijar a Parkinson, quando você gosta da Mione?

– ela que começou, aceitando sair com o Weasley na minha frente. - ele se defendeu.

– Ela teria feito se você, não a tivesse ignorado? - Eu perguntei. - Não!

– Ora essa, e a cul...

– Sim! Sim! É sua! Se você não a tivesse ignorado, ela não tinha aceitado o convite do Rony e você não tinha beijado a Pan, e eu não tinha chamado ela de vadia.

Ele arregalou os olhos.

– Você chamou ela de vadia?

Eu revirei os olhos. Me sentei na poltrona ao lado da dele, e contei a história.

***

Depois que ele ficou sabendo de tudo. E eu o lado da história dele, eu notei: Todos nós tínhamos feito merdas, e falado, agido de coisas que íamos nos arrepender pra sempre. Eramos todos culpados.

– Por quê eu só faço merda, maninha? - Disse Draco fitando as chamas.

– Por quê você é humano. - Eu suspirei.