O Caso do Slender Man escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 6
Se divertindo com o vovô


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem? (voz de Paulo Henrique Amorim - Domingo Espetacular)

Bem, tô chegando com mais um capítulo, que para variar AMEI escrever!

Nele teremos vovô Bobby, irmãos Winchester trabalhando no caso do Slender Man e algumas complicaçõezinhas básicas...

PS: A coisa que eu mais odeio no universo é dar nomes para os capítulos. Um mais estranho que o outro, mas foi o que saiu dos meus neurônios, então relevem, por obséquio.

Espero que gostem! Lá vai!



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Era pouco mais de meio dia, quando Sam e Dean, pararam o Impala dentro do ferro velho do Bobby e desceram, enquanto Garth havia ido na frente para a cidade vizinha.

Os Winchester abriram as portas traseiras do Impala e Rachel e Henry saíram do veículo. Cada um carregando sua respectiva mochila. A menina ainda segurava uma boneca em uma das mãos, que Henry observava com certo assombro.

Enquanto os quatro caminhavam rumo à entrada da casa de Bobby, Rachel notou o olhar do primo sobre a sua boneca e ponderou:

— Henry, se você quer mesmo ser caçador quando crescer, precisa perder esse medo bobo de bonecas.

— Eu não tenho medo de bonecas! — retrucou o menino imediatamente, incomodado com a ideia de que Rachel ou qualquer pessoa pensassem que ele tinha medo de alguma coisa. — Eu só acho essas coisas... Macabras. — esclareceu engolindo em seco.

Sam e Dean se entreolharam e pensaram em dizer que não importava se Henry tinha ou não medo de bonecas, porque independente disso, ele não ia ser caçador quando crescesse.

Além disso, mesmo que numa possibilidade remota Henry se tornasse caçador, medos e fobias fazem parte do ser humano. Assim como Sam tem medo de palhaços e Dean de aviões. O importante era que, no fim das contas, essas fobias não os impediam de caçar.

No entanto, os irmãos não disseram nada e logo o mais velho tocou a campainha da casa. Instantes depois, Jody abriu a porta, sorridente e cumprimentou os dois:

— Sam, Dean, que surpresa! Como vocês estão?

— Estamos bem. — respondeu Sam.

— E você? — indagou o mais velho.

— Ótima, obrigada. — afirmou Jody visivelmente radiante.

— Desculpe chegar sem avisar, mas o Bobby está por aí? — perguntou Sam um tanto sem jeito, lembrando que Jody e o caçador tinham se casado há menos de um mês e que, portanto, não deviam estar no clima para receber visitas.

— Sim, ele está tomando banho. — informou a xerife. — Vocês não querem entrar? — perguntou enquanto fazia cafunés nos filhos dos dois.

— Não, na verdade, nós estamos com um pouco de pressa. — respondeu Sam.

Jody observou ele e o irmão. Os dois vestiam roupas sociais, o que significava que estavam disfarçados de agentes e, portanto, indo investigar algum caso.

A suspeita da Xerife se confirmou quando Dean explicou:

— A Naty e a Claire foram caçar e acabou surgindo um caso para nós também. Mas nós não tínhamos com quem deixar as crianças, então...

Jody sorriu levemente e abriu passagem antes de dizer para Henry e Rachel:

— Entrem, crianças. Eu vou preparar o almoço, enquanto o vovô toma banho. Vocês podem me ajudar.

— Eu prefiro ajudar só com a parte de comer mesmo. — confessou o menino sem qualquer pudor, já que como sempre estava cheio de fome.

Rachel revirou os olhos e o repreendeu:

— Henry! Pelo amor de Deus, assim você me mata de vergonha. Credo...

— Desculpe, Jody, mas o moleque herdou o apetite dos pais. — justificou Dean com um sorriso debochado.

— Pelo visto a falta de educação também. — retrucou Sam, criticando mais o irmão do que a cunhada, já que Natalie ainda tinha algum bom senso e certos modos, já Dean era um caso perdido mesmo.

— Não se preocupem com isso, está tudo bem. — tranquilizou Jody achando aquela pequena discussão engraçada.

— Bem, de qualquer forma... — balbuciou Dean se abaixando para ficar da altura do filho. — Se comporte e tente não matar a sua prima de vergonha. Eu e o tio Sammy vamos voltar logo, ok?

Henry assentiu com um meneio de cabeça e recebeu um abraço do pai. Sam se abaixou, também abraçou a filha e, inexplicavelmente, sentiu um certo aperto no coração ao fazer isso. Sem perceber, ele a abraçou com mais força até que a menina reclamou meio sem fôlego:

— Papai... Você está me sufocando.

— Desculpe. — lamentou Sam a afastando um pouco. E olhando nos olhos da filha, orientou: — Se cuida, princesa. Obedeça à Jody e ao vovô, tudo bem? Logo eu e o tio Dean estaremos de volta.

Rachel sorriu, balançou a cabeça afirmativamente, se afastou do pai e recebeu do tio um beijo na testa, enquanto Sam fazia um cafuné no sobrinho. Em seguida, as crianças entraram, logo sumiram no interior da casa e os pais se levantaram.

Jody observou os dois por alguns instantes antes de perguntar:

— Quanto tempo isso vai levar de verdade?

— Honestamente? Eu não tenho ideia. — admitiu Dean.

— Uma das vítimas morava na cidade vizinha e é para lá que nós estamos indo, mas eu não sei que desdobramentos isso terá. Pode levar alguns dias. — explicou Sam.

— Tudo bem, eu aviso o Bobby e nós distraímos as crianças enquanto vocês não voltam. — tranquilizou Jody. — Boa viagem e boa sorte com o caso.

— Obrigado. — agradeceu Dean enquanto Sam assentiu rapidamente com a cabeça.

Então os irmãos se afastaram e Jody fechou a porta. Logo eles entraram no carro e o mais novo perguntou inexplicavelmente receoso:

— As crianças vão ficar bem, não é?

— Com um caçador e uma xerife no comando? Claro que vão. — assegurou Dean, no fundo tentando convencer a si mesmo de que não havia motivo para ficar preocupado.

Ele, Sam e Garth iriam caçar um monstro, apenas isso. Depois, os dois voltariam e levariam os filhos para o bunker. Logo Natalie e Claire também estariam de volta e então tudo voltaria ao normal. Pelo menos ao normal que eles conheciam.

Enquanto refletia sobre isso, Dean deu partida e logo o Impala sumiu na linha do horizonte.

XXX

Após o banho, Bobby terminou de se arrumar no quarto e depois desceu a escada, atraído pelo cheiro agradável de comida que vinha da cozinha.

Chegando lá, ele parou na soleira da porta e ficou observando Rachel arrumando alguns pratos e talheres sobre a mesa, enquanto Henry estava perto do fogão, ao lado de Jody, olhando fixamente para uma frigideira, cujo conteúdo ela mexia vagarosamente com uma espátula.

Instantes depois, Jody desligou o fogo e anunciou:

— Está pronto.

— Eu já posso comer? — quis saber Henry ansioso e faminto.

— Ainda não. — respondeu a xerife aos risos.

Então Henry se conteve e observou Jody colocando os pedaços de frango fritos em uma travessa, que estava sobre um balcão ao lado do fogão, e depois colocando a travessa no centro da mesa, perto de um recipiente com purê de batata. Havia ainda suco para as crianças e cerveja para Jody e Bobby.

— Vovô! — exclamou Rachel, finalmente notando a presença de Bobby e correndo até ele.

A menina o abraçou e logo Henry se juntou a ela.

— Ei, pestinhas. Eu senti falta de vocês. — murmurou Bobby abraçando os dois ao mesmo tempo e sorrindo para eles.

— Eu também senti a sua falta, vovô. — retribuiu Rachel olhando para cima, na direção do rosto do caçador.

— Nossa... Como você está cheiroso! Mais até do que a comida. — notou Henry. — O que um casamento, não faz, hein? — debochou.

Bobby lançou um meio sorriso para o neto e resmungou:

— E você está ficando tão engraçadinho quanto o seu pai. Por falar nisso, onde ele está? E o Sam?

— Eles foram caçar com o Garth. — respondeu Henry se afastando um pouco.

— A mamãe e a tia Naty também, mas elas foram antes, e para caçar outra coisa e em outro lugar. — relatou Rachel também se afastando do avô.

Depois de pensar um pouco, Bobby disse:

— Parece que nós vamos nos divertir um pouco então. O que vocês querem fazer?

— Agora? Comer. — respondeu Henry tranquilamente, caminhando até a mesa, puxando uma cadeira e se sentando.

Rachel cobriu o rosto com as mãos, envergonhada com a falta de modos do primo, mas Jody amenizou a situação, sentando do outro lado da mesa e dizendo:

— Quer saber? Eu também estou faminta. Então vamos almoçar primeiro e depois nós pensamos no que fazer com o resto do dia, que tal?

— Tudo bem. — concordou Rachel se aproximando e sentando à mesa junto com o avô.

Então os quatro começaram a refeição. Depois de algum tempo, e de boca cheia, Henry recomeçou a conversa:

— Nós podíamos brincar lá fora. Nos carros velhos.

— Não. É perigoso. Você e a Rachel podem se machucar. — alertou Bobby já que um ferro velho não era um bom lugar para crianças brincarem. — Tem um parque perto daqui. Depois, talvez...

— Parque! Parque! Parque! — repetiu Rachel empolgada com a ideia enquanto batia palmas freneticamente.

Bobby e Jody se entreolharam e depois o caçador assentiu:

— Tudo bem. — Rachel vibrou ainda mais, porém Bobby fez questão de deixar claro: — Mas você e o Henry terão que ficar perto da gente. O tempo todo. E nada de falar com estranhos.

— Pode deixar. — concordou a garotinha.

Henry soltou um leve suspiro e apoiou as costas na cadeira.

— O que foi, querido? — estranhou Jody.

— A Isabel ia gostar de ir com a gente. Se ela estivesse aqui, é claro. — respondeu ele com certa tristeza.

— Eu também estou com saudade dela. — confessou Rachel ficando triste também. — Faz tanto tempo que ela não visita a gente.

— Eu tenho certeza de que em breve a Mia vai trazê-la para passar alguns dias no bunker com vocês. — assegurou Bobby.

— Por falar nisso, a Mia ligou hoje de manhã. — contou Jody.

— É mesmo? E o que ela queria? — interessou-se Bobby.

— Primeiro ela me perguntou se seria presa, caso atirasse em um anjo. E depois ligou de novo, disse que o Castiel tinha contado a verdade para a Isabel, mas que a situação já tinha sido resolvida e que, aparentemente, a menina estava bem. — relatou a Xerife deixando Bobby e as crianças surpresos.

— O Cas teve sorte de ter sobrevivido. A Mia queria esperar mais um pouco e contar a verdade para a filha aos poucos. Deve ter ficado maluca quando soube que ele contou. — refletiu Bobby.

— Espera! Então a Isabel sabe a verdade?! — exclamou Henry visivelmente animado com a notícia.

— Que bom! Eu não gostava de mentir para ela sobre o que os meus pais fazem. Sobre eles serem caçadores e todo o resto. — disse Rachel.

— Isso é awesome! — vibrou Henry. — Quem sabe no futuro ela não possa se unir a nós dois e caçar monstros também? — sugeriu o menino fitando a prima.

Rachel franziu o cenho, demonstrando que não tinha gostado da ideia, e depois de comer mais um pouco do purê, rebateu:

— Por que você quer tanto ser caçador, Henry? Eu não entendo.

Bobby e Jody olharam para o garoto, também esperando uma explicação, já que ultimamente ele não falava em outra coisa. Então o menino pensou um pouco, tomou um gole do suco e respondeu calmamente:

— Eu só quero ajudar as pessoas. E deixar os meus pais orgulhosos.

Após um longo silêncio, pensando no que o menino havia dito, Bobby argumentou:

— Você pode ajudar as pessoas de outra forma, Henry. Como médico, por exemplo. Aliás, não importa a profissão que você escolher, eu tenho certeza que os seus pais ficarão orgulhosos de você.

— Mas alguém tem que caçar os monstros. Continuar o negócio da família, essas coisas. — insistiu o menino.

Após pensar mais um pouco, Bobby colocou os talheres ao lado do prato e expôs:

— Olha, Henry... Seus pais, minha filha e o Sam, só querem o melhor para você e para a Rachel. Eles fizeram e fazem de tudo para que vocês possam ter uma vida melhor do que a que eles tem. Portanto, não jogue esta chance fora, filho. Se você realmente quiser ser um caçador no futuro, tudo bem, seja um ótimo caçador, mas por enquanto não deixe de pensar nas outras opções. Você não precisa decidir nada agora, apenas mantenha a sua mente aberta para outras possibilidades. E o mais importante, aja como um menino de sete anos. Seja uma criança e aproveite a sua infância.

Henry ficou em silêncio pensando no que o avô havia dito e por fim respondeu:

— Tudo bem. O senhor está certo. — no entanto, após uma pausa, e novamente de boca cheia, ele acrescentou: — Mas que ia ser legal eu, a Isabel e a Rachel caçando juntos, isso ia.

— Sabe como eu sei que você não está pronto para tomar esta decisão, Henry? Além do fato de você ser apenas uma criança? — indagou Bobby. — Porque você fala sobre caçar como se fosse a coisa mais legal do mundo. Mas a primeira coisa que você vai aprender, quando e se entrar nesta vida, é que caçar... Caçar é um saco.

Essas últimas palavras pareceram mexer mais com Henry do que tudo que Bobby havia dito até ali. O menino ficou sem argumentos e voltou a comer enquanto refletia sobre o que tinha ouvido. Talvez o avô estivesse certo. Talvez seus pais também estivessem.

O fato dos seus pais e do seu avô não quererem que ele fosse caçador devia significar alguma coisa. Eles tinham os seus motivos. Sabiam muito bem do que estavam falando e Henry não podia ignorar isso. Tinha que ser mais maleável e menos teimoso.

Mais tarde

Enquanto Garth ficou em um hotel, pesquisando sobre os outros casos de desaparecimentos de crianças, Sam e Dean se dirigiram para a residência do Sr. e da Sra. Carter. A filha do casal, Emily, tinha sido a última criança a ser levada pelo Slender Man, há poucos dias.

O casal recebeu os caçadores, pensando que fossem agentes do FBI, e os dois se acomodaram em um dos sofás da sala de estar, ficando de frente para o Sr. e para a Sra. Carter em outro sofá.

No entanto, visivelmente abalados, o casal tentou se livrar de mais um interrogatório. Primeiro a mulher se pronunciou:

— Olha, nós já dissemos tudo o que sabíamos para a polícia. E para o outro agente que veio antes de vocês também.

Sam e Dean se entreolharam e deduziram no mesmo instante que o tal agente era Garth.

— Eu não entendo por que temos que repetir a mesma história. — desta vez foi o Sr. Carter quem falou, enquanto a mulher enxugava os olhos com um lenço. — Por que nós temos que passar por isso de novo?

Sam resolveu se pronunciar de forma profissional:

— Olha, eu entendo a dor de vocês. Eu e o meu parceiro realmente sentimos muito. Mas para encontrar a Emily, nós precisamos que vocês pensem nos detalhes. Qualquer coisa pode ser importante. Então... Tem algo que vocês não mencionaram para a polícia e para o outro agente?

— Como o meu parceiro disse, qualquer detalhe pode ser importante. Por mais insignificante que possa parecer, para nós pode fazer toda a diferença. Então, pensem bem. — acrescentou Dean arqueando as sobrancelhas enquanto fitava os pais de Emily.

O casal pareceu se convencer diante dos discursos dos dois agentes e, depois de pensar um pouco, a mulher relatou:

— Na última semana, a Emily vinha reclamando de certos pesadelos. Isso importa?

Intrigado, Sam pegou um bloquinho de anotações e uma caneta no bolso do terno, e questionou:

— Que tipo de pesadelos?

Após se concentrar para lembrar exatamente do que a filha tinha lhe contado, a mãe da menina respondeu:

— Ela dizia que era sempre o mesmo sonho. Ela estava correndo no meio de algumas árvores até que... Até que um homem de terno preto aparecia e começava a perseguí-la.

— Eu não entendo. O que isso tem a ver com o desaparecimento da minha filha? — estranhou o Sr. Carter enquanto Sam fazia as anotações.

Dean fitou o homem e respondeu:

— Talvez a Emily tenha visto o sequestrador antes e por isso sonhou com ele. Pode ser uma pista. — e voltando-se para a esposa do Sr. Carter, orientou: — Por favor, continue. O que mais a Emily disse sobre a aparência do homem do pesadelo?

— Ela disse que ele era alto, magro e... Ela falou algo sobre ele não ter um rosto. — contou a mulher.

Então, quase no mesmo instante, Sam parou de escrever e sentiu o seu coração disparar. Isso porque ele já tinha ouvido aquela descrição. Há oito anos, quando Garth lhe ligou e reportou tudo o que sabia sobre o Slender Man, levando Sam a fazer uma pesquisa a respeito.

Mas ele também tinha ouvido aquela descrição naquela semana, quando Rachel lhe contou sobre um pesadelo semelhante que estava tendo praticamente todas as noites. O último deles, naquela madrugada, o que levou a menina até o quarto dele com Claire.

Sam olhou para Dean ao seu lado e notou que ele também estava um tanto atordoado. Isso porque o Winchester mais velho também tinha ouvido um relato parecido, mas do filho, naquela madrugada.

Henry havia contado que tinha sonhado com um homem com aquela descrição. E tanto Sam quanto Dean agora sabiam que aquilo não era uma mera coincidência. O pesadelo não era fruto dos filmes de terror que as crianças assistiam, às vezes. Rachel e Henry não tinham sonhado com um homem qualquer. Eles tinham sonhado com o Slender Man.

Apesar de preocupado com o que aquilo significava, Sam manteve a máscara de agente do FBI, olhou para a mãe de Emily e recomeçou:

— A senhora disse que os pesadelos começaram na última semana. Antes disso, a Emily esteve em um lugar específico? Um lugar diferente onde ela não tenha ido antes?

Depois de pensar um pouco e enxugar os olhos mais uma vez, a Sra. Carter respondeu:

— Era a última semana de aula. Então, depois das provas, a escola organizou uma excursão. Parece que outras escolas fizeram o mesmo e então eles levaram as crianças para um museu em Lebanon. E depois eles fizeram um piquenique em um parque da região. A Emily gostou tanto do lugar que me implorou para ir até lá de novo. E eu a levei... — aos prantos, a mulher completou: — Foi lá que ela desapareceu. Num piscar de olhos, a Emily não estava mais lá e...

O Sr. Carter abraçou a esposa, que chorou em seu ombro. Em seguida, ele fitou os agentes e perguntou um tanto ríspido:

— Isso é o suficiente?

No mesmo instante, os irmãos se levantaram e o homem notou que eles tinham ficado transtornados com o relato da esposa.

— Nós temos que ir. — anunciou Dean, sem conseguir raciocinar direito e caminhando até a porta.

Antes de seguí-lo, Sam ainda conseguiu dizer:

— Nós vamos fazer de tudo para trazer a Emily de volta.

O Sr. e a Sra. Carter se entreolharam um tanto confusos diante do comportamento dos agentes, mas não tiveram chance de questionar nada porque antes que eles se levantassem do sofá, os dois já tinham passado pela varanda, caminhado até o carro e entrado.

— Dean… — começou a dizer Sam, visivelmente tenso.

— Eu sei. — interrompeu o mais velho enquanto colocava o cinto de segurança apressadamente. — A Rachel e o Henry foram à mesma excursão. E assim como a Emily, também tiveram pesadelos com o Slender Man.

— Nós temos que levá-los de volta para o bunker, Dean. Até encontrar a Emily e destruir esse monstro. — expôs o caçula ainda mais atordoado, colocando o cinto de segurança também.

— Nós vamos fazer isso. — assegurou Dean dando partida em seguida. — Ligue para o Bobby e diga para ele não sair com as crianças até nós chegarmos lá. — pediu enquanto os pneus do Impala cantavam no asfalto do bairro residencial.

Um tanto atrapalhado, Sam pegou o celular no bolso do terno e ligou para Bobby. A ligação apenas chamou. Ninguém atendeu. Então ele ligou para Jody, mas o mesmo ocorreu.

Nem Sam nem Dean podiam imaginar, mas naquele momento os celulares do casal estavam no carro de Bobby. Eles haviam esquecido os aparelhos no porta-luvas, quando desceram com Henry e Rachel nas proximidades de um parque em Lebanon. Não era o mesmo parque que as crianças tinham ido na excursão, mas era bem parecido.

Naquele instante, Bobby e Jody estavam sentados no meio da grama, observando as crianças brincando de pega-pega a alguns metros deles.

E a certa distância... Entre várias árvores que havia no local... Alguma coisa se moveu... Causando estalos em meio aos galhos e a folhagem... Espreitando Rachel e Henry... De forma ameaçadora...


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Notas finais do capítulo

Vixe... E agora? Quem poderá nos defender?

O Chapolin Colorado? Sam e Dean Winchester? Nenhuma das alternativas?

OMG corram para as colinas porque agora a coisa vai f*&%$# de vez. Oi?

Mas calma. Não entrem em pânico. Ainda. Eu sou doida, mas não sou maluca. Guardem isso.

Bem, estou gostando tanto tanto tanto de escrever esta fic, estou com tantas ideias, amei tanto este capítulo, que nem sei o que dizer nas notas kkkkkkkkkk e isso, em se tratando da minha pessoa, é muito estranho...

Sendo assim, não me resta outra escolha a não ser passar a bola para vocês. Reviews?

Bjs! Obrigada a todo mundo que está acompanhando a fic e inté sábado que vem com mais um devaneio, que certamente amarei escrever! Fui!



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