PDV Edward

 

Depois que subimos eu coloquei –a deitada na cama e olhei em seus olhos, eu venerava essa mulher. O melhor que me aconteceu. Voltei a beija – la e continuamos nosso ato de amor e entrega. Não sei se consigo ser mais feliz do que já estou sendo. Te – la em meus braços e algo extraordinário e fantástico. Todos os meus medos e receios desaparecem quando estamos juntos. Por isso nunca mais vou sair de sua vida, a não ser que assim seja sua vontade.

 

Depois de horas nos amando e matando a saudade ela finalmente adormeceu em meus braços. Ela está tão diferente e ao mesmo tempo é a mesma pessoa de antes, a mesma Bella que conquistou meu coração. Agora tem que agir mais como o homem responsável que sou e assumir minhas obrigações como pai de família.

 

Família! Minha família, como soa bem pensar assim. Quero resolver tudo com ela e o mais rápido possível. Quero conhecer melhor minha filha.

 

Nossa! Agora caiu a ficha, eu tenho uma filha! Da vontade de gritar para o mundo EU TENHO UMA FILHA COM A MULHER QUE EU AMO. Parece um sonho, quem diria eu um pai.

 

Eu que estava achando que a pequena poderia ser adotada, agora vejo que nada mais é do que os genes de vampiro que se sobressaem aos de humano, isso me preocupa. Tenho que conversar com a Bella e Carlisle a respeito e fazer pesquisas.

Não quero ter que perder minha filha que acabei de conhecer para um crescimento acelerado.

 

Tudo em que eu acreditava em minha vida, hoje se tornou obsoleto e inimaginável. Quem em sã consciência poderia acreditar que um vampiro pudesse vir a ser pai de uma criança linda e perfeita, eu com certeza não acreditava ser possível. E agora estou aqui com a pessoa que mais amo na vida, melhor dizendo uma das pessoas que mais amo, pois minha filha agora ocupa uma grande parte do meu coração que voltou à vida depois da minha reconciliação com Bella.

 

Ela dormia tranqüila em meus braços, mas as horas passam rápido mesmo quando não queremos. Alice deve ter levado minha pequena pra comer em algum lugar, por isso ainda não chegou. Ela sabe como é importante eu me acertar com a Bella.

 

 

Estava perdido em pensamentos quando abaixei meus olhos e deparei – me com dois olhos chocolate me observando com certeza vendo se eu era real ou se era uma mera ilusão de sua mente, aliás, eu não estou conseguindo mais ouvir seus pensamentos. Deve ter voltado ao que era antes, depois quero saber como isso funciona.

 

 

“Boa tarde minha vida” – dei um leve beijo em sua boca.

 

“Coloca boa nisso” – ela disse com um olhar malicioso.

 

“Esta se sentindo bem? Eu fiquei preocupado se por acaso eu te machuq...” – eu estava com receio de ter feito alguma coisa que a machucasse, apesar de termos feito isso antes.

 

 

“Edward, eu estou bem. Não sei se você se lembra, mas eu não sou tão frágil mais. Mesmo ainda tendo parte humana” – me deu um beijo me passando um pouco de calma.

 

“Eu ainda não me acostumei com essa idéia” – é difícil pensar que Bella não é mais tão frágil.

 

“Um dia você acostuma” – ela estava deitada em meu peito olhando – me profundamente. Melhor entrar no assunto da nossa família.

 

 

“Bella! Eu queria conversar com você” – ainda não sei como falar, ela está tão despreocupada que não sei se ela vai aceitar meu pedido.

 

“Fala meu amor” – acho que ela já sabia o que eu queria falar. Só pode!

 

“Eu quero saber... Assim... Agora que estamos bem eu quero te fazer um pedido que devia ter feito há muito tempo.” – não sabia como falar, eu estava com medo.

 

“Pode pedir” – agora eu tenho certeza, ela está muito segura de si falando assim.

 

“Bella eu sei o quanto é difícil pra eu viver sem você e creio que pra você não é tão fácil pelo que você me mostrou.” – tinha que ponderar minha situação.

 

“Com certeza não é” – sua voz soou meio triste e me trouxe um pouco de insegurança, mas continuei.

 

“Então... Eu sei que você é a mulher que eu quero para o resto da minha existência e quero saber... Bella você aceita se casar comigo?” – despejei tudo de vez, assim não teria como enrolar.

 

“...” – ela ficou calada e não me respondeu como eu esperava. Talvez ela não sabia do que eu estava falando naquele momento.

 

 

“Eu... Eu aceito... Sim eu aceito ser sua pelo resto da eternidade.” – ela disse depois de vários minutos de angustia da minha parte.

 

 

“Não sabe o quanto me faz feliz” – a beijei como se fosse o nosso ultimo.

 

 

“Só eu sei o quanto EU estou feliz, pois se estamos juntos a felicidade é mais que completa.” – ela estava feliz, dava pra ver em sua voz e em seus olhos.

 

Agora que estava tudo resolvido entre a gente, agora era hora de perguntas e respostas.

 

“Já que você me aceitou, eu queria saber algumas coisas a seu respeito e sobre nossa filha que eu ainda tenho duvidas.”

 

 

“Pergunte, sei que você ta curioso.” – ela não se continha de felicidade e sua disposição a me responder era grande.

 

“Porque eu consegui ler sua mente àquela hora e agora não consigo mais?” – estava muito curioso com esse fato.

 

 

“Sinceramente, eu não sei como funciona. Apenas sei que tem haver o fato de eu ser tipo um escudo de acordo com Eliazar. Ele disse que como eu ainda não sou uma vampira completa não tem como controlar, mas quando eu virar cem por cento vampira esse poder vai ser grandioso, tanto é que ele tem medo se os Volturis descobrirem eles irão querer me levar com eles, por isso eu ainda não me tornei uma vampira por completo. Tem medo do que pode acontecer, tenho medo por Nessie.” – ela começou empolgada e no final ela demonstrou certa preocupação.

 

“Nossa! Nunca que eu poderia imaginar uma coisa dessas, mas ele tem razão sobre os Volturis. Não podemos deixa – los saberem nunca sobre você ou sobre a existência de nossa filha.” – realmente se os Volturis descobrissem o que se passa por aqui, a reação deles seriam sem cabimento e desumanas.

 

 

“Por falar em nossa filha, ela está eufórica pra te conhecer” – lembrou – se da nossa pequena.

 

 

“Eu já a conheço, mas agora quero conhece – la como minha filha” – lembrei do dia do casamento da Tânia.

 

“Ela vai adorar, sempre perguntou pelo pai. Mas eu sempre me esquivei de responder.” – às vezes ela não consegue esconder sua tristeza.

 

 

“Sinto tanto por fazer vocês terem passado por todo esse sofrimento” – isso me doía na alma, se é que eu tinha uma. O fato de a abandonei e ela estava grávida me destrói por dentro.

 

 

“Não foi sua intenção e hoje você esta aqui com a gente então não sinta” – como sempre ela tentando amenizar minha culpa.

 

 

“Vamos tomar um banho e preparar alguma coisa, pois estou morrendo literalmente de fome.” – ela queria mudar de assunto, pois isso machucava a ambos.

 

 

“Você ainda come?” – assustei – me, isso é impossível pra mim.

 

“Claro! Eu e Nessie comemos comida humana e bebemos sangue pelo menos de quinze em quinze dias.” – interessante isso.

 

“Nunca pensei que isso fosse possível” – realmente era muito difícil de acreditar nisso.

 

 

“Nem eu” – ela disse e saiu disparado para o banheiro.

 

 

Tomamos banho e namoramos mais um pouco, nos arrumamos e descemos. Ela começou a preparar alguma coisa pra ela comer e eu fiquei observando seu desempenho. Depois cozinhar e arrumar mesa ela sentou – se a mesa e eu fui junto, mesmo não comendo eu faria companhia. Eu a observava em silencio, não era preciso palavras. O silencio era confortável a ambos.

 

 

 

“Edward?” – ela chamou entre uma garfada e outra.

 

“Oi” – estava tão absorto com sua presença e nem vi ela chamar.

 

“Quando a gente se casar você vem morar aqui com a gente ou você prefere que nos mudemos pra casa dos seus pais?” – ela precisa ter uma certeza de sua vida, a qual eu não iria mudar anão ser se ela quisesse.

 

 

“Eu prefiro o que for melhor pra nós, se você esta bem aqui. Então nos ficamos aqui.” – quis mostrar que entendia seu lado, não deixando de lado que gostaria que fosse do jeito dela.

 

 

“Eu prefiro aqui, a gente tem... digamos... mais privacidade.” – ela veio me beijando o pescoço e já estava excitado com suas atitudes. Eu entendia o que ela quis dizer, principalmente tendo um irmão chamado Emmet.

 

“Isso tudo é saudade?” – sabia que era, mas não ia deixar por menos.

 

“Sim, tenho dois anos de saudade acumulada pra matar.” – sua voz estava rouca, estava começando a ficar fora de controle.

 

 

“Então vamos deixar pra outra hora porque as meninas estão chegando.” – tinha que mudar o foco, logo elas chegariam.

 

“Elas ficaram pouco tempo” – senti a frustração em sua voz.

 

“Acho que Alice deve ter visto que já nos acertamos por isso ele veio mais cedo.” – por isso meu dom falhava às vezes – “Era por isso que eu não conseguia ouvir Alice, seus poderes interferem tanto nela quanto em mim.”

 

 

“Acho que sim” – nesse mesmo instante consegui ouvir os pensamentos de Alice, que não parava de pensar nas compras.

 

 

“Vamos pra sala, eu já ouço os pensamentos supérfluos da Alice.” – disse enquanto encaminhava-mos a sala e Alice estacionava o carro.

 

 

“Mamãe cheguei” – ela entrou com tudo em casa.

 

 

“Oi querida como foi as compras com tia Alice?” – Bella foi cumprimentar elas na porta.

 

“Foram boas eu até....” – ela parou no meio da frase quando me avistou perto do sofá.

 

 

“Oi pequena” – ela estava tão quieta que achei que estava tendo algum problema.

 

 

“O-olá” – ela estava nervosa – ‘puxa vida eu tenho um pai muito gato’ – ela pensou- “Tudo bem?”

 

“Tudo, posso te pedir uma coisa que eu preciso muito no momento” – que quebrar esse gelo espantar esse nervosismo que nos invadia.

 

“Pode” – ‘acho que ele não gostou de mim, ele nem me chamou de filha. ’ – a insegurança era clara. Mas eu vou mudar isso.

 

“Posso te dar um abraço filha?” – que alegria pode chama – la de filha.

 

“Claro papai” – sorri com sua resposta.

 

“Que alegria sem fim, minha filha” – falar era melhor que pensar e te – la em meus braços era sublime.

 

“Enfim estou conhecendo meu pai! Puxa, achei que eu era filha só da minha mãe.” – ela estava feliz, enquanto Bella e Alice assistiam de longe nosso encontro.

 

“Não querida você é minha filha também, e de agora em diante vou estar sempre com você e sua mãe, seremos uma família.” – tinha que falar isso. Ela desceu do meu abraço e começou a dançar.

 

 

“Eba!! Eu tenho pai! Eu tenho uma família!” – ela cantava e dançava.

 

“Reneesme!” – Bella chamou sua atenção, devido ao seu comportamento.

 

“Desculpe!” – ela ficou quietinha e resolvi perguntar sobre seu nome que era de uma mistura interessante.

 

“Como é seu nome?” – tinha minhas hipóteses, mas resolvi tirar a prova dos nove.

 

“Reneesme Carlie Swan.” – eu sabia!

 

“Que lindo seu nome” – fiquei feliz, mesmo magoada, Bella fez essa homenagem.

 

“É uma homenagem sabia? Aos meus avós tanto da mamãe quanto seus.” – era incrível como ela era espontânea e inteligente.

 

“Fico muito lisonjeado pela homenagem e concordo com ela.” – mesmo longe de nós, esse era o jeito que ela conseguiu com ficássemos perto dela. Com certeza pra ter certeza se um dia nos fomos reais em sua vida.

 

 

Ficamos a tarde toda conversando e descobrindo mais de cada um, Alice foi embora ao fim da tarde nos deixando curtir nossa pequena família. Pedi a Alice que não contasse sobre Nessie e que faríamos uma visita no domingo. Minha filha é uma criança adorável, apesar de ter somente dois anos ela tem uma inteligência invejável. Sabe muito e conversa como um adulto, apesar de algumas atitudes infantis. Depois de muito brincar, conversar elas jantaram e eu fiquei observando as mulheres da minha vida. Tão lindas, fortes e ao mesmo tempo vulneráveis. Vou protegê-las com minha vida nem que seja a ultima coisa que eu faça.

 

Depois do jantar fomos colocar Nessie na cama, ela tomou banho e se aconchegou no colo de Bella que estava sentada na cama. Eu estava sentado ao lado de Bella e Nessie veio para meu colo no inicio me assustei e não sabia o que fazer, depois deixei que o instinto me guiasse e a deitei no meu peito e comecei a cantar a canção de ninar que eu cantava pra, pois a mesma já estava com os olhos bem pesados e quase se fechando.

 

“Boa noite papai! Eu te amo” – ela já estava com os olhos fechados.

 

“Durma bem filhinha, eu também te amo!” – elas são minha vida, a razão pra eu ainda continuar a existir.

 

Deixei que ela dormisse, pois amanha nos iríamos leva - la para conhecer o resto da família. Coloquei-a na cama, dei um beijo em sua testa e sai do quarto com Bella. Fomos para o quarto dela e ela foi preparar para mais uma noite de sono.

 

“Boa noite linda!” – dei um beijo em sua testa a fim de faze - la dormir, pois o dia foi muito agitado hoje.

 

“Boa noite meu anjo!” – ela estava serena, com olhos pesando de sono.

 

Sorri! Ela pensa que eu sou anjo, quando na verdade sou um ser totalmente diferente, mas isso não vem ao caso.

 

Amanhã nos vamos dar mais um passo para nossa felicidade.

 

 

Continua...