O Sol Particular; escrita por Esmee Black


Capítulo 18
Capítulo 16- O dia perfeito [parte final]


Notas iniciais do capítulo

hahaha, Espero que goostem '



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18- Um dia perfeito [parte II]

Jacob de algum jeito me convenceu a ir para Seattle.

— Não sei Jake... O que tem para fazem em Seattle.

— Você vai está comigo Bella, ao meu lado tudo é divertido. — Ele fingiu um ar casual.

— Convencido. — Cruzei os braços. Talvez eu não tivesse ligado muito se soubesse que ele
estava errado. Mas eu sabia que ele estava certo. Por mais que tivesse sido brincadeira da parte de Jake tinha um fundo de verdade totalmente real. Eu estaria feliz, se estivesse com Jacob. — E em tão... O que vamos fazer? — Pergunte cedendo.

— Primeiro comer alguma coisa. — assenti uma vez, também estava com fome.

O resto da viajem Foi em silêncio. Jacob esbanjava felicidade, ficava encantada com a capacidade que ele tinha de dar aquele sorriso. Sem sombras de duvidas, era incrível.

Jacob estacionou o Rabbit na frente de um bar/restaurante/padaria... Por mais que o luxo não
fosse vigoroso, era tudo muito bonito. Não me lembrava de já ter ido lá alguma vez.

— Gostei Jake... — Sorri.

— Sabia que você ia gostar. — ele saiu do carro e abriu a porta para mim.

O lugar não era tão grande, mas também não pequeno. Era ideal. Existiam várias mesas espalhadas pelo lugar. Os detalhes todo em madeira a decoração variada.

— Eu amei. — sussurrei pra mim, ou pelo menos foi o que eu pretendia, pois Jacob ouviu.

— É eu também gosto muito daqui. Posso escolher a mesa?

— Mais é... Claro... — Era mesmo tudo muito inesperado. Quando olhei pra frente estava uma figura de costas. Jurei que conhecia, era familiar... Juliane. Tinha certeza. — Jake... Aquela não é a Juliane? A namorada do Paul? — Jacob olhou para o lugar que eu indiquei e pareceu pensar por alguns segundos... Ele parecia meio chateado, eu acho.

— É... É ela mesma...

— O que foi Jake? — Perguntei percebendo instantaneamente a mudança de humor de Jacob.

— Nada, Bells... Nada não. — Ele olhou para mim sorrindo outra vez. — Vou escolher a mesa em quanto isso vá falar com ela.

— Claro... Mais porque ela está sozinha... Não era para o Paul está com ela?

— Ele não deu a mesma sorte que eu. Está fazendo ronda. — Assenti e fui em direção a Juliane.
Quando estava quase chegando PLOFT, a fixa caiu. Perguntei-me o porquê de eu ser tão burra. Mais será possível? Agora sim entendia o porquê da mudança de Jake. Ele se lembrou do aniversário de Quil, da noite pensada... Eu gritei com Juliane, eu fui super grossa com ela... E ela só queria ajudar. Como eu pude gritar com ela? Menina tão meiga. Pensei em voltar antes que ela me visse... Tarde de mais.

— Bella? — Ele sorriu sem animo algum...

— Juliane. — Me virei para ela devagar. — Tudo bom?

— É... Sim. Sente-se. — ela perguntou hesitando. Assenti rápido.

— Ér... Olha... me desculpe... E que...

— Tudo bem, Bella. Eu te entendo... Ter ciúmes é normal. — ele abafou uma doce risada por
algum tempo mais não segurou por muito tempo. Acho que eu devo ter feito a cara mais engraçada do mundo.

— Como?

— Bella, por favor, vamos combinar que foi ciúmes. — Ela mudou o tom para um pouco mais sério. — Ninguém faz um escândalo daquele por nada. — Não respondi a observei por um tempo. — Esquece Bells... Posso te chamar assim, ne?

— É pode sim, Juliane, claro que pode. — Sorri.

— Juh, Só Juh. — Ela sorriu. Menina doce... Era tão meiga. Ela com certeza não fazia o tipo do “velho Paul” o Paul chato e sem humor. Talvez do atual, o engraçado e divertido. Mas na verdade acho que ele sempre foi assim.

— E o Paul? — Perguntei por impulso.

— Ele ta bem... Fazendo ronda hoje...

— a sim. — Achei que mudar de assunto seria o melhor. — E o sol! Ele deu o ar da graça hoje!

— É Sim. Lindo não acha? — Ela sorriu apontando para a janela. O sol não estava tão forte como antes, mas ainda estava lá, Tinah quase certeza que ainda tinha chuva por ai.

— É sim. Ér... Você vai ficar aqui sozinha? Sente-se com a gente. — Convidei animada. Ele me observou por um tempo e depois olhou para Jacob que acenava.

— Não. Não dá mesmo, já estou indo... — Ela abafou mais uma vez a risada me de um abraço e Foi em direção a porta. Antes de sair ela parou e falou alguma coisa no ouvido de Jake. Fiquei ali parada observando Jacob rindo, provavelmente do que Juliana tinha falado... Um choque agudo de curiosidade tomou conta de mim. Andei devagar a ta a mesa que Jacob escolheu, gostei da mesa.

— Bella! — Ele sorriu. — Gosta de Pizza, ne? — assenti também sorrindo. — Que bom. Pedi uma grande de quatro queijos, ok?

— Claro Jake. Você quem manda! — Respondi me sentando.

— Boa menina ela. — Jake falou provavelmente referindo-se a Juh.

— Quem? Juh? É ela é sim.
— Que Juh, Bella? Eu tava falando da Garçonete. — Ele começou a rir e eu fiquei olhando para ele pensando em como faria para matá-lo durante a noite. — É brincadeira. — Falou sério aparentando um medo completamente falso. Por alguns instantes observei a garçonete. Corpo estrutural, linda.

— Ela é bonita, Jake. — Falei aparentando suportar a ideia.

— Ela não é bonita o suficiente... Nem uma é. — Ele sorriu meigo — Só penso em uma pessoa, Bella. Só em uma nada pode mudar isso. — Ele olhava para baixo em quanto falava. Também preferia assim. Era covarde demais para olhar em seus olhos, doía demais. — É inevitável, Bells.

— Jake... Um dia você vai ter que encontrar alguém, vai encontrar. — por mais que meu coração reclamasse toda fez em que eu tocasse nesse assunto, eu tinha que falar. Eu nunca seria de Jacob e mesmo negando ele encontraria seu impriting.

— eu não vou. Não dá.

— Nunca serei sua, Jake — Tentei falar em um tom normal... Mas minha voz saiu roca e triste.

— Não importa. Não muda nada. Você sempre será a única. E você vai estar feliz... É assim que
as coisas são. Eu já te entendi... Talvez se fosse comigo, eu faria a mesma coisa que você. Você segue o seu coração. Bella. É o melhor que você faz. — Não esperava tanta compreensão da parte de Jacob, eu não queria que ele fosse compreensivo. Queria que ele gritasse comigo e dissesse que me detestava e que não queria me ver nunca mais. Porque ele era compreensivo? Era tão estranho. Todos os meus sentidos gritavam para eu ir embora, mas eu não consegui, não podia... E não iria. Terminaria o dia. Ainda carregava a minha teoria de ter um dia perfeito.

— As coisas vão melhorar. — Ele abriu um sorriso. — Quando estamos no fim do poço... Elas só podem melhorar.

— E você está no fim? — Ele não parecia tão mal, digo, tinha hora que a depressão tomava conta de seus olhos, mas ele camuflava com um Jacob feliz e alegre.

— Ainda não sei. Acho que não... Quando... Quando você se transformar será bem pior.

— Está dizendo que vai piorar? — soltei um nauseado. Já estive no fim do poço, já tinha chego lá uma vez. Quando Edward se foi. Eu acho que fui alem, fui alem do fim e por muito tempo pensei que nunca melhoraria. Estava errada. Os Cullens voltaram e com isso me tiraram do fim. Mas... Antes disso eu não estava tão submersa, alguém me tirara do fim antes, Jacob não me deixou afundar, não completamente. E era justamente por isso que eu não podia abandoná-lo assim. Eu não podia e não queria, mas mesmo que eu tivesse toda força de vontade do mundo... Eu não podia mudar... Eu não mudaria nada. Deixaria as coisas acontecerem... Não pararia para olhar para traz quando tudo estivesse feito. Seria assim. E com muita sorte eu não me arrependeria.

— É... Mais só vão piorar para mim. Você só vai subir Bells. E quem sabe eu não encontre um jeito de camuflar tudo e... — Fomos interrompidos por uma garçonete querendo entregar a pizza. Depois disso o assunto Foi esquecido... Tentamos amenizar falando da pizza e de preferências culinárias.

— Bells! Quero te levar a um legar legal! — Jake comentava em quanto eu me dirigia ao carro.

— Faça isso Jake! — Continuei andando.

— é mais é que não precisamos de carro... É aqui perto... — Ele veio até mim, segurou minha mão e começou a andar para o lado oposto. Senti a infelicidade dele quando ele se lembrava dos meus passos de lesma.

— Jacob, pode esquecer! Sabe que ando devagar. — Ele olhou mais uma vez pensativo.

— Será que ficaria muito infantil se eu te levasse no colo? — Ele não me deixou responder. — Não... Não ficaria nada infantil. — Ele começou a rir e me pegou no colo me colocando em seus ombros.

— Jacob... As pessoas estão olhando. — Coroei de vergonha quando uma criança passou a ficou apontando para mim.

— Ninguém mandou você ser tão lenta!

— Há! Ninguém mandou você ser anormal e ter dez vezes, mas a minha velocidade. — Ele riu mais isso não mudou nada. Ele continuou andando comigo nos ombros. Depois de alguns minutos começou a ficar divertido, Jacob dava pequenos pulos me fazendo balançar lá em cima...

— é aqui Bella! — Quando olhei eu não pude acreditar... Jacob me levou ao um parque de diversões?

— Jake...

— Nada de Jake, Bella! Vamos

— Já que eu não posso dar minha opinião será que você pode pelo menos me colocar no chão?

— Mais é claro Bella, — Ele me tirou de seus ombros e me deu a mão. Ele parou por um tempo observando a montanha russa.

— Nem vem, Jake...

— A, por favor, Bella... — A rosto de cachorro pidão foi irresistível.

— Só porque você esta pedindo. — Ele sorri e correu para comprar os ingressos. Tentei me imaginar dentro daquilo. Era tão alto... E tão rápido... Nada fora do comum. Comecei a rir de meus pensamentos ilógicos. Na teoria seria bem mais fácil, veremos na prática. Era como Embry diria: Eu ando com vampiros, posso muito bem andar em uma montanha russa.

— Vamos Bella! — Jake veio correndo em minha direção...

— Vamos. — Falei suspirando. Não enfrentemos fila, estava praticamente vazio.

— Coloquem os cintos. — Um senhor que trabalhava no park avisou segundos antes do carrinho disparar. Era perfeito. A velocidade, o vento batendo em meu rosto, Jacob ali apertando minha mão bem ao meu lado.



— Bella! — Jacob gritava! — Gostaaando? — Ele ria. Eu só podia ver seu rosto feliz. A velocidade não me deixava ver mais nada. Não consegui comparar a velocidade da montanha russa com Edward... Mais acho que Ed era mais Rápido.

— Mais é claro Jake. — O resto da “viajem”, substituímos a fala por uns gritos. Mais meus do que deles, lógico.

Saímos de lá rindo.

— Não me divertia assim desde que Sam disse para Paul fazer meditação e ele levou a sério. — Tentei imaginar a cena de Paul fazendo meditação. Gargalhei quando imaginei a cena.

— Eu também não me divirto assim há um tempo... — Parei para pensar e a ultima vez que me diverti assim foi com o próprio Jacob... Foi em uma das tardes na garagem... Com Quil e Embry... Em um passado quase recente que parou no tempo. Ficando em minha memória eternamente, cravado como uma estaca presa em mim. Por mais que eu tentasse, eu não conseguia me lembrar do buraco, não quando era aquela cena. Em qual quer outra com Charlie ou na escola eu me lembrava perfeitamente da dor... Agora quando eram os momentos calorosos ao lado de Jacob e “Cia” era impossível lembrar-me da dor. Perguntei-me se ela realmente já esteve ali do jeito que eu pensava... Mais é lógico que ela estava mesmo estando com Jacob... Eu ainda estava sem Edward... Porque não me lembrava da dor? Era como se eu tivesse mesmo feliz como se não fosse apenas uma felicidade superficial, como se o tempo com Jacob tivesse me curado por completo... Como se o tempo com ele fosse normal, feliz e sem nem uma dor, sem nem um buraco... Mas eu sei que eu sentia dor, não sentia? Eu sabia... mais não podia me lembrar... Na verdade nem certeza eu tinha mais. Eu não tinha mais certeza se eu tinha sentido a dor perto de Jake... A dor que tanto me atordoava, a dor que me levou para o fim... Então eu podia dizer que eu estava curada perto de Jake? Eu era temporariamente curada quando estava com ele? Eu me sentia curada? Também não me lembrava de não me sentir curada... Era como se a dor nunca tivesse existido naquele momento... Como se aqueles momentos fossem em outro tempo, outros anos... Talvez até outra vida. Uma pausa na dor e na escuridão para uma vida feliz e iluminada... Tinha que admitir que tinha hora que nem eu me entendia... Essa diferença nos humores, na temperatura, na idade, nos gostos... Tudo isso favorecia a Jacob e mesmo assim eu queria Edward. Mataria-me por Edward, largaria toda minha vida humana para ficar com ele, largaria Charlie, Renée, Jacob.

— Bells! Vem comigo. — Ele corria e eu ia atrás correndo o mais rápido que podia. Paramos na frente de uma cabine... E nela estava escrito bem grande: Tire sua foto aqui;

— O que está pensando Jacob? — Perguntei ofegante da corrida — vamos mesmo fazer isso?

Imaginei-me dentro daquela cabine igual nos filmes norte-americanos, uma risada saiu de minha boca.

— Só de lembrança Bella! — E mais uma vez o cachorro pidão entrou em cena. Ele agarrou minha mão e me puxou lá pra dentro.

A primeira foto me pegou de surpresa, o flash incomodou meus olhos.
— Bella! Sorria! — E veio mais um. Depois disso me acostumei. Fizemos várias caretas e sorrisos diferentes. Em algumas fotos Jacob me matou de cócegas, em uma ele me deu um beijo na testa, em outra eu lhe dei um beijo na bochecha, em algumas outras apenas sorrimos.



— As fotos ficaram legais, Jake. — sorri — Você é fotogênico. — Ele saiu incrivelmente lindo em todas as fotos... Muito diferente de mim que só estragou a deslumbrante imagem dele. Ele observava as fotos pensativo.

— Bells... — ele dizia incrédulo — Você está perfeita nas fotos... Nossa. — O bizarro era que realmente parecia que ele estava dizendo a verdade. Seus olhos brilhavam em quanto ele observava as fotos. — Coisa mais linda que isso só você pessoalmente. — Minhas bochechas queimaram de vergonha.

— Menti é feio, Jacob. — Sorri torto.

— Então quando eu contar alguma mentira você me avise, — Ele parecia não prestar muita atenção. — Bella, posso ficar com essa? — Ele me mostrou a foto que estávamos olhando um para o outro e sorrindo. A foto era de pura simplicidade, foi uma das primeiras. A vontade foi de dizer não e pegar ela pra mim, mais cedi.

— É claro... Mais essa é minha. — Mostrei uma que ele me dava um beijo na testa. Fizemos as seleções das fotos cada um escolhendo a foto que mais lhe agradava.

— E agora Bella? O que vamos fazer? — O sol já havia sumido e a chuva voltou a prevalecer...

— a algum lugar fechado, por favor. — Não opinei por ir embora, ainda eram 17h30min... Ainda tínhamos tempo.

— Dentro do carro que não dá para ficar... — Ele continuou pensativo. — Que tal um cinema. — Ele falava ainda pensativo mexendo no porta luvas, ele parecia desatento. Não me imaginei outra vez dentro de uma sala de cinema com Jacob... A ultima vez deu tudo errado, apesar de que a única coisa que deu errado foi Mike... — Era difícil pensar naquela época, época em que meu Jake era normal. — Talvez dessa vez desse certo... Sem Mike pra vomitar e estragar tudo, Já que Jake já tinha prometido aceitar, prometido não quebrar os limites.

— Achei. — Ele sorriu.

— O que Jacob? — A curiosidade bateu.

— A “fita durex” que eu estava procurando. Há! Sabia que estava aqui. — o observei curiosa. E rasgou um pedaço da fita e pegou uma foto nossa. — Essa vai ficar bem aqui. — sussurrou

— Está passando um filme ótimo chamado ‘”Alice no pais da Maravilhas”. Eu li o livro. — Falei casualmente observando o que ele fazia.

— A claro. Vamos então? — Foi mais uma afirmação que soou como uma pergunta.

— Claro. — Jacob ligou o carro e segui para o cinema.

Parecia que tinha sido combinado. Chagamos lá dez minutos antes de começar a sessão. O tempo certo de comprar a pipoca e os ingressos. Jacob levou a pipoca e eu levei os refrigerantes, como esperando quando o escuro da sala do cinema invadiu meus olhos eu tropecei. Jacob me segurou antes de tudo cair ao chão. Ainda não sei como ele fez isso mais nem uma pipoca foi perdida.

— Tome mais cuidado. — ele sussurrou. Logo encontramos um legar e nos acomodamos. Diferente da ultima vez prestei atenção no filme, que a propósito foi um dos melhores que já vi. Dessa vez entreguei minhas mãos com facilidade a Jacob e igualzinho da ultima vez ele não parava de rir, mas não porque o filme era tosco e sim porque era engraçado.
Estava feliz e se aquele fosse o ultimo dia com Jacob... Eu teria boas lembranças. Eu poderia dizer que foi perfeito e que eu o aproveitei como deveria ser. Admito que não estava pronta para encarar Alice ou Edward, mas valeu a pena e se eu pudesse repetiria tudo em dobro. Seria eternamente grata a Jacob, a meu Jacob.

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Notas finais do capítulo

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