Um Bruxo de Sorte escrita por Kelly Medeiros


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

04 de outubro de 2014

Eae meu povo, tudo bem?? Mais um capítulo para vocês, meus queridos. Espero que gostem ♥



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Draco não sabia o que iria fazer agora. Tudo acabou. Hermione descobriu. Mas que merda, pensou ele, agora que ele e Gina tinham se acertado, que tudo iria ficar bem. Aquela sangue-ruim, pensava.

Ele deitou na cama tentando dormir, mas o sono estava longe dele. Depois de muito tempo ele pegou no sono. Draco foi o primeiro à acordar pela manhã, acordou e ficou deitado na cama pensando em tudo que havia acontecido no dia anterior.

Depois do que pareceu uns quinze minutos, ele ouviu barulho de alguém levantando. Ergueu o rosto e viu que era Blás.

– Sabe, eu realmente gostaria de saber por que você anda sumindo tanto, Draco – disse ele, vendo que Draco estava acordado.

– Não é da sua conta – retrucou.

– Eu sei que não. Mas pensei que fossemos amigos – respondeu.

– E o que tem haver – disse Draco se levantando da cama e colocando o uniforme.

– Nada – falou Blás. – Eu só queria saber, só isso.

– Espere até a noite – disse. – Quem sabe até lá eu possa te contar. Mas eu ainda não sei –falando isso ele saiu do quarto deixando Blás sozinho.

Draco foi para o Salão Principal tomar café. Ainda não tinha muita gente por lá. Mas Gina estava. Ele sentou na mesa de um modo que ficasse de frente pra ela. Ela também tinha acabado de chegar.

Quando ele terminava de tomar café o Salão ia enchendo. Ele se levantou e fez uma sinal para que Gina o seguisse. O que ela entendeu.

Eles foram para uma sala, no quinto andar, vazia. Lá eles iriam poder conversar a sós por alguns minutos. Quando Gina entrou ela trancou a sala com magia.

– E então como foi ontem? – perguntou ele.

– Ah, foi horrível – disse ela. – Nós brigamos feio.

– O que ela tinha que aparecer justo naquela hora! – disse Draco passando a mão nos cabelos.

– Foi pura falta de sorte – disse Gina.

– O que ela te perguntou? – questionou ele.

– Ela quis saber de tudo – respondeu. – Eu disse só metade. Não contei de ontem à noite. Ainda bem – terminou ela.

– Por quê? – perguntou Draco.

– Porque ela disse que você está me usando, que só quer atingir eles... – começou ela.

– Eu sabia que ia acabar nisso – retrucou. – Aquela Sangue-ruim...

– Não fala assim dela Draco, podemos ter brigado, mas ela é minha amiga ainda – disse Gina baixo.

– Tudo bem Gina – Draco sorriu e ela retribuiu.

Os dois se olharam Draco teve vontade de beijá-la, mas ali seria perigoso, então tentou esquecer a ideia.

– O Blás quer saber de todo jeito por aonde ando – começou ele.

– O que? Sério? – disse Gina incrédula.

– Sim, ele não manda em mim! – respondeu sentando numa carteira. – Mas não aguento mais esse cara me fazendo perguntas.

– Talvez o melhor seria contar pra ele também – disse Gina. – Ele não iria contar não é?

– Não, o Blás não – sorriu.

Então a sineta tocou informando que as aulas iriam começar. Os dois se encararam por um instante, Draco levantou e foi em direção da Gina. Ele deu um beijo de leve em seus lábios, então se afastou em direção a porta e disse:

– Vamos ainda temos aula, esqueceu?

– Então, que tal conversamos melhor a noite? – perguntou ela.

– Pode ser – respondeu. – Nesse mesmo lugar, as sete.

– OK – ela sorriu e saiu na frente dele.

Draco ficou observando ela subir as escadas, então ele desceu rapidamente outras escadas, rumo a aula de feitiços.

~*~*~

Depois da janta Gina foi se encontrar com Draco no local combinado por eles mais cedo. Chegando lá, a sala estava fazia. Gina resolveu sentar e esperar por Draco. Ele não tardou a chegar. Logo que chegou os dois conversaram sobre a noite passada, Gina, a pedido dele, contou tudo outra vez a ele sobre o que aconteceu.

– Eu pensei que seria pior – disse por fim.

– Porque você não estava lá, Draco – disse ela. – Eu pensei que ela fosse contar pro meu irmão...

– ...se ela fizer isso...

– ...ela disse que não vai. Eu espero que não – disse levantando da cadeira.

Draco olhou para ela por um instante e sorriu. Gina retribuiu seu sorriso e logo disse:

– Bom, agora não podemos dar muito mole, vou voltar.

– É verdade – respondeu. – E sobre Blás, tem problema se eu contar pra ele?

– Se ele não falar nada... – disse simplesmente.

~*~*~

Draco chegou no sala comunal da Sonserina que estava cheia. Ele procurou por Blásio, o encontrou num canto mais afastado da sala conversando com Pansy. Então foi até eles.

– Blás, eu preciso falar com você – disse Draco.

– Tem que ser agora, cara? – perguntou Blas se espreguiçando na cadeira.

– Tem – afirmou ele. – A não ser que você não queira que eu responda aquela pergunta que me fez hoje mais cedo.

Pansy que observava os garotos com curiosidade, perguntou:

– Por que não fala aqui Draco?

– Porque é um assunto meu e dele – respondeu frio.

– Tá bom, vamos subir então, Draco – disse Blás. – Até amanhã Pansy.

Então os dois saíram em direção ao dormitório. Quando chegaram lá, Draco sentou em sua cama e Blás na dele.

– Pode começar já – disse Blas.

Draco contou a ele, como ele e Gina começaram a conversar, as vezes que se encontravam escondidos. Mas na hora de falar sobre o que ele estava sentindo por ela, hesitou. Estava entre contar e não contar. Mas se Gina não falou nada para a Hermione, acho que não devo contar nada pra ele também pensou Draco, mas Blásio não iria falar nada... No fim ele acabou nem falando nada disso para o amigo.

– Eu não acredito – foi o que Blásio disse uns cinco minutos depois que Draco terminara de contar sua história. – Você tá saindo com a Weasley cara?!

– Bom, isso não é exatamente sair, certo? – disse ele sem graça.

– É claro que é Draco – disse Blásio. – Imagina se seu pai descobre...

– Não! Meu pai não pode ficar sabendo de nada! – Draco quase gritava

– Tá bom, não vou dizer nada – respondeu ele, erguendo as mãos em forma de rendição. – Mas vocês tem que manter cuidado. Só isso.

– Eu sei, é por isso que eu nunca te falei nada – falou Draco.

– Eu ainda não acredito – murmurou Blásio.

– Sabe uma coisa que você não vai acreditar? – perguntou Draco, quando o amigo ergueu as sobrancelhas em forma de resposta, ele prosseguiu. – No último dia que eu e a Gina estávamos juntos, na Sala Precisa, era dia da Granger fazer ronda. Então quando a gente estava saindo, ela nos pegou.

– A Granger? – perguntou ele boquiaberto. – A sangue-ruim pegou vocês? Mas como?

Draco explicou, sem muitos detalhes, o que aconteceu. Também contou sobre a conversa entre ela e Gina.

– Caramba! Ela disse isso mesmo? – perguntou.

– Sim, ela brigou com a Gina, disse que eu estava usando ela, para atingir eles. E que também tinha sido sorte dela que não foi o irmão dela que nos encontrou ali – afirmou Draco, sem muita animação.

– Nossa, essa garota é maluca – disse Blas e Draco concordou com a cabeça. – Mas então já estão se tratando pelo primeiro nome, é? – Caçoou Blas.

– Cala a boca, Blasio – nesse momento, outros meninos que dividiam o quarto entraram, interrompendo a conversa dos dois. – Bom, já disse tudo que tinha pra te falar.

– Agora eu sei o que eu queria, mas não sei, ainda parece que falta algo – disse ele olhando Draco.

– Claro que não – retrucou. – Agora, boa noite, vou dormir.

– Boa noite, cara.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar em! Favoritem a fic, recomendem a fic, acompanham a fic blá-blá-blá. kkkk
Até terça!