The Beautiful Girl. escrita por Natalha Monte


Capítulo 27
Capítulo 27 – Queimaduras, mordidas e finalmente sozinhos.


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores! Me perdoem pela demora, sei que já devia ter postado, mas peço que entendam, fim de semestre e o tempo é muito curto para tantas provas e trabalhos, fora os outros compromissos que tenho. Peço que tenham um pouquinho de paciência com essa autora que ama vocês. Agradeço os comentários lindos e divos, eu amei cada um. Quero comentar uma coisinha: Alguém aí assistiu o episódio Relações & tapetes vermelhos De A&A? CARA QUE PERFEIÇÃO!!! FIQUEI APAIXONADA POR CADA SEGUNDO DO EPISÓDIO! Pirei quando Austin falou Auslly! AnyWay, Espero que gostem, foi feito com amor, Enjooooooooooooooooooooooy!



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POV Ally

Admirar o mesmo caminho incrível de volta para casa, o caminho do lugar que eu comecei a fase mais feliz da minha vida. Já tinha me despedido do lugar, na verdade todos nós tínhamos. Agora já estávamos todos nós indo para casa, eu no carro junto com meus pais, e Austin com os pais dele em outro. Se na ida para casa de campo nós nos olhamos no caminho, na ida para nossa casa não seria diferente.

Viajamos já ao fim da tarde do domingo, O pôr do sol começara a aparecer deixando a vista da minha janela do carro mais bonita e a leve brisa pairava sobre mim. Depois de quase uma hora vi Austin adormecer, então peguei meus fones e sintonizei na rádio de Miami, Tocava She Looks So Perfect, Do 5 Seconds Of Summer. Respirei fundo e deixei que as lembranças daquela viagem inundassem minha mente, me fazendo sorri e depois de algum tempo adormecer também.

–Filha acorde, nós chegamos. - Minha mãe falou acariciando meu cabelo, ela já estava fora do carro e sorria a me ver desconcertada. Suspirei e sai do carro, Já era noite e posso dizer que fiquei feliz ao ver minha casa. Para mim, viajar é bom, mas voltar é sempre melhor. Os pais de Austin e o loiro estavam terminando de por as malas para dentro de sua casa. Fui ajudar meus pais a tirar as nossas e Austin veio sorridente nos ajudar. Meu pai entregou as malas a ele e o loiro prontamente as carregou para dentro. Já eram mais de 19h.

–Penny eu vou dormir, amanhã tenho que ir cedo para o escritório. Boa noite Filha. – Meu pai falou carregando as malas para cima junto com Austin.

–Eu também vou, tenho que estar no hospital às 7h da manhã. Boa noite meu amor. – Minha mãe falou beijando minha testa enquanto Austin descia.

–Eu já vou, ou vou ficar na rua hoje. Do jeito que meu pai está com sono, talvez ele nem lembre que eu não estou em casa. – Austin falou beijando a bochecha da minha mãe. Nós duas rimos.

–Isso não é problema filho, você nunca usa a porta para vir aqui em casa mesmo. – Ela riu – Boa noite querido. – Ela bagunçou o cabelo dele e subiu enquanto Austin caminhava até a porta.

–Boa noite Allycia. – Ele falou tentando agir normalmente, o que só me fez rir.

–Boa noite Moon. – Respondi sorrindo e ele piscou com um sorriso torto, se virando e caminhando com as mãos nos bolsos da bermuda. Fechei a porta e fui na cozinha beber água, verifiquei se tudo estava fechado, apaguei as luzes e subi sorrindo, quando abrir a porta eu já sabia que um certo loiro de cabelo bagunçado e sorriso torto estaria na varanda esperando eu abrir a porta.

POV Austin

Finalmente em casa. Ainda não decidi se isso é bom ou ruim, mas estou em casa.

Sai da casa da Ally e como eu já previa, meus pais estavam se preparando para dormir, desejei boa noite e fui para o meu quarto e travei minha porta. Sorrindo fiz o meu tão familiar percurso até o quarto da morena. Mas com uma sensação diferente. Antes eu simplesmente ia conversar com ela como minha amiga, e agora a ânsia de estar com ela em meus braços quase me fez cair da árvore. Pois é, com a pressa de chegar logo eu pisei no galho errado e por pouco não caio.

Entrei na varanda e suspirei, esperando a morena aparecer, já que a porta estava fechada. No mesmo momento a luz do quarto foi acesa, revelando a sombra da silhueta de Ally se aproximar da porta a minha frente me fazendo sorrir instantaneamente.

Ela abriu a porta com aquele sorriso lindo por qual eu sou apaixonado, me segurando pela mão e me guiando para dentro fechando a porta atrás de mim. Correu até a porta do quarto e pareceu checar se a tinha trancado, depois parou em minha frente e sorriu vergonhosa, uma das coisas que eu mais admiro e amo nela. Mesmo depois de tudo o que nós já passamos, e de sermos unha e carne desde sempre, Ally ainda conseguia ficar vergonhosa e tímida em minha frente. Segundo depois ela estava dentro de meu abraço. Seus braços estavam rodeados em minha cintura e sua cabeça apoiada em meu peito.

O cheiro do seu shampoo de morango adentrou minhas narinas me fazendo ficar extasiado, segurei sua nuca com a mão direita e beijei o topo de sua cabeça, depois sua testa, depois sua bochecha. Depositei um beijo no canto de sua boca fazendo a sorrir.

–Isso por acaso é tortura? – Ela perguntou com a voz baixa me fazendo olhá-la e vê-la suspirar de olhos fechados, eu sorri. Ela sentia a mesma saudade e ânsia que eu.

–Tem razão, é tortura para nós dois. – Falei rápido e a ataquei seus lábios puxando sua nuca para mim no mesmo instante que nossas bocas se encontraram. Sem hesitar suas mãos voaram em direção ao meu cabelo o puxando com a intenção de me aproximar mais. Ela não tem ideia do quanto eu gosto disso. Rapidamente rodeei meu braço esquerdo em sua cintura colando nossos corpos, Ally suspirou com esse meu ato.

Nossas línguas agora dançavam numa sincronia tão perfeita que eu não queria que acabasse, mas o ar obrigou a nos separar. Ally sorria ofegante, mas não vi por muito tempo porque voltei a beijá-la.

É algo como se eu não tivesse controle do meu corpo quando estou com ela, algo como se a atração e a ânsia de tocá-la e tê-la comigo fosse como um imã, um impulso, uma necessidade. Comecei a caminhar lentamente ainda a beijando e Ally prontamente caminhava para trás seguindo meus passos. Ela desligou a luz do quarto, ficando nós dois no escuro, apenas com a fraca luz da lua que clareava um pouco o lugar. Ainda sem parar o beijo, aos poucos fomos nos aproximando da cama e ela foi se deitando lentamente enquanto eu deitava sobre ela. Nos separamos por alguns minutos para recuperar o fôlego. E eu me apoiava nos meus braços para não machucá-la com o meu peso.

–Austin - Ela disse enquanto olhava e brincava com o meu cordão. – Nós não podemos fazer barulho. – Ela indagou sem me olhar nos olhos e controlando o riso. Eu ri baixo.

–Eu sei, mas eu não vou aguentar mais uma noite sem você. – Falei tirando uma mecha do seu cabelo que caia em seu rosto. E finalmente ela me encarou com os olhos castanhos e brilhantes. Sorrindo, ela segurou meu pescoço com as duas mãos e começou uma trilha de beijos fazendo que uma corrente de arrepios me alcançasse.

–A-ally. – Eu gaguejei e a vi sorrir.

–Posso te pedir uma coisa? - Ela perguntou enquanto mordia o lóbulo de minha orelha, me fazendo perder a sanidade.

–Tudo, menos que seja para eu ir embora. – Eu tentei responder com a voz normal. Ela riu.

–Não seu bobo, não é isso - Eu a olhei confuso – Dorme comigo hoje? – Essa frase fez um sorriso espontâneo surgir em meu rosto.

–Não precisava nem pedir. – Sussurrei em sua orelha também a fazendo arrepiar, e voltei a beijá-la com toda paixão e desejo de antes.

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Acordei com a claridade no quarto de Ally, a primeira coisa que fiz foi procurar minha pequena, mas eu estava sozinho no quarto. Franzi o cenho, me enrolei no lençol e Bari na porta do banheiro levemente a chamando baixo, pois não sabia se os pais dela estavam em casa ainda, mas ela não estava lá também. Vi um bilhete ao lado da cama o peguei e sorri quando o li.

“Bom dia meu amor!

Você estava tão lindo dormindo com o cabelo todo bagunçado que eu não quis te acordar. Estou preparando nosso café. Se vista e desça, meus pais já saíram.

P.S: Te amo.”

Procurei minhas roupas e as vesti, menos a camisa. Andei o meu percurso até meu quarto e fiz minha higiene matinal, ela tinha razão, meu cabelo estava um ninho e isso é culpa total da Ally.

Voltei para o quarto dela e assim que abri a porta pude ouvir uma música que tocava alta no andar de baixo, era Kiss You do One Direction, sem fazer barulho desci as escadas e encontrei uma morena descalça, com o cabelo preso num coque frouxo, com um short pequeno e uma camiseta. Ela dançava e cantava de olhos fechados me fazendo controlar o riso. Ela cantava usando uma colher de pau como microfone e mesmo eu estando encostado na parede de braços encruzados assistindo o seu show, ela ainda não tinha notado minha presença. (Roupa da Ally: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=139495240&.locale=pt-br )

Era engraçado ver a animação dela enquanto fazia o café, vê-la cantar e dançar tanto me fez rir, mas como o som estava alto ela não tinha me ouvido, pois estava de costas para mim enquanto virava algo numa frigideira como um chefe de restaurante, aquilo me impressionou. A música acabou e eu comecei a bater palmas fazendo ela se assustar e gritar depois de ter se queimado.

–Aaaaaai! – Ela gritou sacudindo a mão direita me fazendo correr preocupado em sua direção.

–ALLY! – Eu segurei sua mão e pude ver a queimadura leve, porém grande. – Amor desculpa! – Falei a guiando para a pia onde abri a torneira e pus sua mão onde a água corrente aliviava a dor. – Tá doendo muito? – Perguntei preocupado, ela forçou um sorriso tentando mentir.

–Não, não muito. – Suspirei e abri o armário da cozinha pegando o kit de primeiros socorros. – Tá tudo bem Austin não precisa disso. – Ela falou pegando um pano de prato para secar a mão, mas assim que o tecido encostou sua pele ela o xingou de algo que eu não pude decifrar o quê pois ela falou entre os dentes.

–Tô vendo como está bem. – Falei revirando os olhos e pegando uma pomada que não era para queimadura, mas ia ajudar. Me aproximei dela que recuava a cada passo que eu dava com um olhar de medo.

–Austin não, vai doer. – Ela choramingou.

–Não amor não vai. - Eu segurei sua mão e a beijei a morena tentando fazê-la esquecer. O que ganhei com isso? Uma mordida assim que a pomada encostou sua pele.

–Aaaai! – Gritei passando a língua no lábio inferior para aliviar a dor, e Ally sacudia a mão para fazer o efeito da pomada passar.

–Desculpa. – Ela pediu depositando um selinho no local que mordeu.

–Morde e depois beija é? – Eu brinquei fazendo a rir.

–Uma queimadura não é uma boa forma de desejar bom dia. – Ela riu

–Desculpa. – Falei

–Tô brincando loiro, não foi culpa sua. – Ela bagunçou ainda mais meu cabelo com a outra mão.

–Vamos, eu termino de servir. – Falei enquanto ela se sentava, e nós começamos a tomar café, e o celular dela tocou. Ela ficou estática olhando a tela do celular, depois direcionou o olhar para mim.

–Quem é? – Perguntei preocupado com a feição dela.

–Elliot. – Ela disse.

POV Ally

No mesmo momento em que disse quem estava ligando, a expressão de Austin mudou para raiva.

–Alô? – Falei encarando o loiro que bufou e se encostou na cadeira ficando quieto apenas escutando a conversa, pois mesmo sem estar no viva- voz, ainda podíamos ouvir claramente a voz de Elliot.

–Ally! Quanto tempo! Nem para lembrar que eu existo não é? – Ele falou com um tom brincalhão.

–Desculpe é que eu estive ocupada. – eu disse sem tirar os olhos de Austin.

–Estou ligando para saber como você está. Já voltou de viagem? – Ele perguntou

–Estou bem, e sim cheguei ontem. E você? – tentei não ser grossa, o que fez Austin revirar os olhos.

–Eu estou ótimo, e sim cheguei ontem à noite. Você tem planos para mais tarde? Nós poderíamos sair o que você acha? - Eu gelei, Austin semicerrou os olhos encarando meu celular com raiva.

–Desculpe Elliot, mas hoje eu não posso, é que acabei de chegar de viagem e prometi a minha mãe que a ajudaria com algumas coisas hoje. – Inventei uma desculpa rápida.

–Ah então tudo bem, nos vemos amanhã na escola, estou com saudade. – Ele falou e novamente gelei.

–Até amanhã. – Falei rapidamente.

–Até. – E desligou.

Austin estava emburrado.

–Austin eu... – Comecei a falar, mas suspirei desistindo – Desculpa.

–Já estou com raiva só de ouvir a voz de idiota dele todo carinhoso com você, eu não sei o que vai acontecer quando eu estiver vendo. – Ele falou tomando um gole de suco.

–Por favor, amanhã mesmo eu falo com ele e digo que não quero namorá-lo. – Eu falei pegando sua mão.

–Ele não desistir assim tão fácil. – Ele retrucou irritado.

–Mesmo se ele insistir, eu continuarei firme com a minha resposta. Eu te amo. – Falei sorrindo, e depois de alguns segundos, ele sorriu também.

–Eu também te amo, por isso que nunca gostei do Elliot. Sempre soube que ele poderia tirar você de mim. – Ele confessou.

–Isso não vai acontecer. – Eu respondi o fazendo sorrir e nós continuamos a tomar nosso café.

Nosso dia foi ótimo. Assistimos The big Bang Theory juntos, almoçamos juntos, limpamos a minha casa juntos. Posso dizer que particularmente gostei muito dessa última parte, colocar Austin para lavar os banheiros me rendeu muitas risadas ao vê-lo reclamar.

Passamos a tarde juntos, digamos que namorando. Era esse o objetivo de nosso desejo de voltar logo para casa.

Quando estava perto de nossos pais chegarem ele voltou para casa, e eu fui tomar banho. Jantei com meus pais, assistimos e conversamos um pouco e por volta das 22h nós fomos dormir. Travei meu quarto, e coloquei meu pijama, fui escovar os dentes e quando voltei Austin estava sentado em minha cama, ele vestia uma bermuda leve e uma camiseta, que mostrava que ele tinha acabado de tomar banho para dormir. (Roupa da Ally: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=139495240&.locale=pt-br )

–Sabia que isso é invasão? – Eu sussurrei me sentando ao seu lado, ele riu passando um dos seus braços por volta de minha cintura.

–Eu não posso mais desejar boa noite para a minha namorada? – Ele falou beijando meu pescoço.

–Meus tios já foram dormir? – Perguntei olhando para a casa dele.

–Sim, eu também vou. Amanhã temos que acordar cedo, tem aula. – Eu bufei.

–Boa noite All. – ele ia me beijar, mas me afastei.

–Aonde você vai? – Perguntei e ele me olhou confuso.

–Para o meu quarto. – Ele respondeu como se fosse o óbvio.

–Não vai dormir aqui hoje? – Perguntei triste e ele sorriu me apertando.

–Eu posso? – Perguntou

–Claro! – Eu falei apagando a luz e deitando junto a ele, que nos cobriu com o meu edredom. Ele beijou o topo de minha cabeça enquanto eu me aninhava mais em seu peito.

–Boa noite loirinho. – Falei dando um selinho nele que sorriu.

–Boa noite minha morena. – Ele afagou meus cabelos me fazendo minutos depois dormir tranquilamente.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Próximo capítulo terá o reencontro da galera da escola, o que será que isso renderá hein? Huuum! Comentem, favoritem e recomendem se a fic merecer tá? Isso é muito importante para mim, milhões de beijos e até o Próximo!