O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 30
Capítulo 30 – O Nascimento!


Notas iniciais do capítulo

Hoiii! Acho que o nome do capítulo já revela tudo, NE? Bom, desculpe por só aparecer a foto do quarto do Ethan, eu não sei o que aconteceu com os outros links, mas, tentarei colocar os três quartos de novo neste capítulo. Espero que gostem!



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O nono mês. Eu estava eufórica, poderia acontecer a qualquer minuto! Eu ainda me impressionava dos meus filhos ainda não terem decidido nascer. Eu me preocupava, era um tanto incomum gêmeos nasceram após a mãe completar os nove meses, e eu já tinha passado dos nove meses a três dias. Maxon havia cancelado suas atividades essa semana, ele também temia que algo acontecesse e ele não pudesse estar perto. Ele estava sempre ao meu lado, e por mais que eu pensasse que era apenas uma visão, sua mão sempre estava lá para ir de encontro com a minha.

Naquela manhã fomos até a casa de Marlee, já fazia um tempo que eu não a visitava. Ao batermos na porta, ouvimos o grito de Marlee nos dizendo para entrar. Quando passamos pela porta, um choro entrou em nosso ouvidos. Harry tem estado muito estressado ultimamente, talvez seja pelo frio ou ele simplesmente está irritadinho. Ele me fazia pensar em nossos filhos, que eu esperava que fossem mais calmos que ele. Se eles puxassem mais a mim, eu já sabia que teria muito trabalho, mas, se eles puxassem Maxon, seria bem mais fácil. Eu ficava imaginando a cor de seus cabelos, de seus olhos, como seriam os seus rostinhos. Eu já estava adentrando nos meus devaneios quando acordei com uma risadinha de Maxon. Pelo que eu entendera da cena, Marlee queria dar banho em Harry enquanto o Harry queria brincar com Carter, então Carter pegou Harry no colo e saiu correndo pela casa enquanto Marlee corria atrás deles, gritando com Carter. Óbvio que Harry ria, e como ele ria gostoso. Os melhores tipos de risadas viam dos bebês, afinal, eles não tinha com o que se preocupar, bastava eles riram que todos os amavam. Isso me fez pensar sobre como ser adulto era difícil, nós tínhamos que agradar a todos e a nós mesmo, além de que sempre terá alguém indo contra nós. Maxon pegou minha mão, me acordando de novo, e apontou para Marlee, que agora estava com brincando com Harry nos braços, e para Carter, que tinha uma marca avermelhada no braço. Já podia imaginar o que havia acontecido. Nos sentamos na sala de estar com Carter enquanto Marlee entrou com Harry.

Ele disse que era ótimo ter Harry, mas extremamente cansativo. Além do mal humor de Marlee, pois estava toda preocupada com Harry, tinha também as choradeiras a noite, que era sempre ele a levantar da cama. Rimos com aquilo, claro que Marlee não levantaria da cama a noite. Depois de alguns minutos de conversa, Marlee voltou com Harry nos braços. Ambos sorriam, mas eu tinha certeza que o sorriso dela era mais radiante que o dele. Ela passou seu adorado filho para o colo do pai, que brincou com ele de cavalinho logo em seguida. Conversamos mais um pouco, para eles nos darem dicas de como reagir ao momento. Apesar de ouvir Marlee, minha mãe e Kenna, eu ainda me apavorava com a idéia de parir. Não sei, apenas eu pavor misturado com alegria e esperança.

Algumas horas depois, Harry começou a corar pois estava com sono e nos despedimos deles. Fomos para o nosso quarto, eu ainda não havia arrumado a mala que eu levaria para o hospital. Decidi levar quatro mudas de roupas, apesar de Maxon dizer que era muito, sabonetes, xampus, condicionadores, roupinhas de bebê, brinquedinhos, fraldas e todo o tipo de coisa que minha mãe disse que eu poderia precisar. Enquanto eu arrumava, Maxon estava deitado na cama, me olhando.Olhei atravessado para ele.

– E o senhor acha que vai ficar aí e não vai me ajudar?

– Claro. Até porque eu dou mais certo olhando para você do que ajudando você.

– Seu convencido! Saiba que você me ajudou sim, me ajudou a ter esse lindos filhos que vão sair pela minha vagina a qualquer momento. – eu disse, expressando com os meus braços.

Ele riu um pouco, se levantou e veio até mim. Ele colocou suas mão em meu rosto e me beijou na testa, descendo até a minha boca.

– Eu não acho que ajudei nisso, afinal eu também queria. Então na verdade foi...

– A realização de um sonho. – eu disse, cortando-o.

Ele me beijou novamente e nessa hora eu senti algo molhado escorrer pelas minhas pernas. Eu me afastei dele abruptamente e olhei para baixo. Havia uma poça de água bem embaixo de mim. Eu levantei o meu olhar vagarosamente até Maxon, que olhava para o mesmo lugar que eu olhava antes.

– Maxon...a minha bolsa...

– Estourou. – disse ele, me cortando.

Eu andei um pouco até o local aonde eu havia deixado a mala com as coisas mas parei e gritei. Não, eu não gritei. Eu urrei de dor. Era uma dor pior do que eu pensava. Imagine que uma pessoa está enfiando uma lâmina de vinte centímetros na sua barriga. E multiplique a dor por dez. Maxon logo foi ao meu encontro, me abraçou de leve, pegou a minha mala e começou a me conduzir até a ala hospitalar. Ele não podia me carregar no colo, eu estava muito pesada e seria extremamente desconfortável para mim e para ele. Íamos em um ritmo um tanto lento, afinal eu parava de quinze em quinze segundos para gritar mais um pouco e me apoiar na parede para tentar melhorar a dor. Todas as vezes Maxon parava junto comigo e fazia movimentos circulares em minhas costas. De tanta dor, a minha visão começou a ficar embaçada e tudo parecia girar. Comecei a ficar tonta e Maxon precisou me segurar para eu não cair. Ele começou a gritar por ajuda e logo em seguida dois paramédicos chegaram com uma maca. Maxon ajudou os paramédicos a me erguerem e me colocarem deitada na cama. A água continuava a descer, porém em menor intensidade. Os minutos seguintes foram um borrão. Eu só me lembro de gritos e logo depois eu já estava na sala de parto. Maxon estava vestido como os médicos, com uma espécie de “toga” azul e com uma toca nos cabelos. Foi neste momento que eu percebi que eu estava trajando as mesmas peças que ele. Maxon segurava a minha mão e dizia que tudo iria ficar bem.

– Tudo bem, Alteza. A senhora já está com dez centímetros de dilatação. Pode começar a fazer força.

Eu olhei desentendida para o médico.

– Tudo bem. Quando eu começar a contar, comece a fazer força, e quando eu chegar a dez, pare de forçar.

– Tudo bem, acho que posso fazer isso. – disse olhando para Maxon, que sorriu para mim nas mesma hora.

O doutor começou a contagem e eu fiz a maior força que eu podia. Agora a dor era extrema, mas suportável. Creio que eles tenham me drogado com algo antes de eu entrar na sala de parto. A contagem cessou em dez e eu parei. Eu estava suando, porém não conseguia distinguir se era frio ou não. O doutor disse que a cabeça de um deles já estava fora e começou a contagem de novo. Dessa vez, ao cessar no número dez, outro som, além dos meus gritos, foi ouvido. Um choro. Eu levantei um pouco a cabeça e tentei ver um dos meus filhos, mas uma enfermeira já o tinha levado para um área afastada do local para limpá-lo. Aquilo me aliviou intensamente. Meu filho nasceu, e ele estava bem. Pendi a cabeça para trás e sorri. Maxon veio ao meu encontro em e deu um beijo. Ouvimos o pigarrear de alguém.

– Eu sei que esse é um momento lindo para os dois, Majestades. Mas temos que tirar logo o outro bebê! – disse o médico.

Eu olhei para médico e concordei. Ele começou a contar de novo e eu fiz força. Ao cessar a contagem, ele disse que já conseguia vê-lo, mas que ele ainda não saíra. Ele contou novamente e eu forcei novamente. O médico disse que metade do corpo estava para fora. Eu contou novamente e quando cessou, outro choro encheu o ambiente. O médico mostrou aquele bebê para nós e logo o deu a enfermeira. Eu estava extremamente suada, mas valeu a pena. Maxon me deu outro beijo, mas depois disso, eu senti uma forte dor e desmaiei.


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Notas finais do capítulo

1- não consegui colocar as imagens e coloquei elas no blog: http://umanerdforadonormal.blogspot.com.br/
2- Ehhhhhhh! Eles nasceram! Mas e a America? Espero que tenham gostado! E por falar nisso, eu estou pensando em criar um grupo no whatsapp da fanfiction. EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE por falar nisso, eu vou criar mais algumas tretas e depois eu iria por um capítulo por ano, porque eu quero escrever outra fanfiction, da vida do Ethan e da Katrina. E aí, o que acha? Entrem nesse link e votem : http://strawpoll.me/2488032 Ah, e quem quiser o grupo no whatsapp basta deixar seu número de telefone nos comentários. Até amanhã e Bjs!



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