A Segunda Telmarina escrita por MarshallStrauss


Capítulo 3
Os Filhos de Adão e Eva


Notas iniciais do capítulo

Autora: Obrigada pelos reviews, ladies, e desculpe-me o atraso pra postar esse capítulo, houveram alguns problemas técnicos, que envolviam minha falta de criatividade e tempo, e o meu computador que deu pra dar pau justamente enquanto eu escrevia, voltou do técnico ontem à noite. Agradeço mais uma vez pelos reviews e pela paciência. Espero que gostem desse capítulo.
Para: Nymeria Malfoy Jackson, tetegs12, Renata Pevensie Culen, Bella Stark Mikaelson, Nanda Jackson Pevensie, Lu Franco e Lyra Stark Holmes Sparrow. Especialmente para Marshall Strauss, meu irmãozinho que me emprestou a conta dele no Nyah! para eu postar esta fanfic. :)



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Eu corria em um salão de piso branco e polido de mármore. Tudo era tão grande, eu ficava abismada. Os quadros as paredes, as pessoas. As janelas eram tão altas, e o teto era bem alto. Eu ria, um som familiar de risada de bebê e uma voz familiar e uniforme, aguda, parecia um garoto.

Enquanto corria eu escutava vozes e risos de pessoas, alertando-me para ter cuidado, para não escorregar naquele chão recém-encerado. Então eu vi uma porta entreaberta, ela era tão alta que eu achava que ia até o teto. A porta dava para um enorme salão, forcei a porta para abri-la, mas sem resultado, esgueirei-me pela fresta que tinha. O salão que vi era enorme, com uma enorme mesa no centro, comprida, com homens sentados, a maioria não reconhecia. A cadeira que estava oposta a mim uma mulher sentava-se, com cabelos ruivos e olhos verdes, lágrimas marcavam sua pele pálida.

Todos me encararam e meu sorriso se apagou, sentindo meu rosto corar, eu com certeza havia feito algo que não era pra ser feito. Senti que estava interrompendo algo importante, mas não me importava.

– Mama? – perguntei em uma voz aguda de criança, não estava entendendo, o que eu tinha interrompido?

– Aryanna? – perguntou o homem a direita da mulher sentada na cabeceira da mesa, que me olhava um tanto assustava – O que você está fazendo aqui? Quem a deixou entrar?

Arregalei os olhos, assustada. Aquela voz me era familiar, mas não conseguia ligar ela a ninguém que eu conhecia. Olhei para a mulher, lágrimas lhe manchavam a pele clara, seus cabelos ruivos e compridos caiam sobre seus ombros descobertos. Senti duas mãos pegarem meus braços eu esperneei, fui suspendida, berros irrompiam meus lábios sem quaisquer cerimônias, olhei para a mulher do outro lado da mesa.

– Mama! – gritei, estendendo bracinhos pequenos, com mãozinhas de criança, vi lágrimas encherem meus olhos enquanto via a porta fechar-se em um estrondo, enquanto um choro inocente de criança sai de meus lábios.

x – x – x

Quando acordei senti mãos me balançarem de leve e gentilmente, virei para o lado, resmungando, sonolenta.

– O que é? – perguntei, rabugenta.

– Aryanna, - disse Caspian aos sussurros – precisamos conversar.

Franzi o cenho, olhando-o, sonolenta. Respirei fundo, fechando os olhos e deitando novamente, virando-me.

– Conversemos amanhã. – falei.

Senti Caspian me virar subitamente e o encarei, ele me puxou pelo braço para levantar e me levou para fora. Respirei o ar morno e reconfortante enquanto um vento frio fazia as folhas das árvores farfalharem.

Ele me virou para olha-lo. Cruzei os braços sob o peito, batendo o pé. A luz da lua fazia mechas prateadas em seus cabelos castanhos, seu rosto me pareceu ainda mais familiar. Era gentil e confuso o olhar com que me encarava, junto com uma linha de reconhecimento, aproximou-se de mim devagar, com um passo já estava a poucos centímetros de mim, podendo tocar-me o ombro, e ele o fez.

– Você me lembra alguém. – disse-me – Principalmente com esse vestido, você fica igualzinha a ela. – disse, encarando-me, agora com uma expressão de raiva no rosto – Como esse vestido foi parar com você?

– Não sei. – respondi olhando para o vestido que eu vestia. – O encontrei em meu quarto de manhã, quando acordei.

– Esse vestido me traz lembranças tristes. – disse-me Caspian, que agora olhava-me nos olhos – E você se parece muito com uma pessoa muito especial pra mim que morreu há alguns anos.

Olhei para baixo, sentindo meu rosto corar. Mordi o lábio inferior, olhando para a barra do vestido. Afastei-a para olhar para minhas botas de couro marrons.

– Sem querer parecer indiscreta, mas quem era essa pessoa? – perguntei, não aguentando-me de curiosidade.

Vi um sorriso de canto triste se formar nos lábios do homem e, em seus olhos, lágrimas brilhantes encherem-no. Sem um pingo de embargo na voz, disse:

– Minha mãe. - eu arregalei os olhando-o. Ele tocou meu queixo, encarando-me nos olhos, uma delicadeza quase involuntária em seus olhos – Você tem os olhos dela. – sorri de leve, bocejando em seguida, colocando a mão na boca. Caspian pareceu se dar conta de algo (talvez que ele tivesse me acordado no meio da noite pra absolutamente nada) – Oh! – disse – Você está com sono, né?

– Imagina, - disse, em tom irônico. – fui acordada no meio da noite, no meio de um sonho muito estranho, e não estou com sono. De onde tirou uma ideia dessas?

Ele sorriu, parecendo se divertir com o meu tom irônico, eu ri baixo, olhando para minhas botas novamente. Abracei-me e me sentei na grama verde, olhei para a grama, lembrando-me a época em que eu sentava com meu tio embaixo de uma enorme macieira no quintal. Ele me contava histórias, sobre um país escondido em um mundo paralelo. Reis e rainhas viviam em plena harmonia com animais que falavam, anões e seres que até então eu acreditava serem mitológicos.

– Sempre imaginei que esse mundo paralelo não existisse. – disse, em um murmúrio baixo.

– Mundo paralelo? – perguntou Caspian, sua voz muito próxima de mim. Ele sentara-se ao meu lado. Olhei-o por alguns segundos e dei de ombros – Mundo paralelo seria...

– Seria... Como se fosse uma Nárnia... – olhei para baixo, para a grama prateada sob a luz da lua. – Não sei explicar, direito. – abracei minhas pernas – Se meu tio ainda estivesse vivo ele poderia lhe explicar tudo o que me falou.

Ouvi um suspiro ao meu lado, continuei abraçando minhas pernas junto ao meu corpo. As lembranças de meu tio vieram à tona, meus olhos encheram-se de lágrimas em segundos. Enxuguei meus olhos com as costas das mãos, reprimindo um soluço.

– Quer ir a Nárnia, minha querida Anna? – perguntou-me uma vez.

Estávamos embaixo de uma enorme macieira, eu pegara uma maçã para ele, quando escalara a enorme árvore. A maçã mais vermelha e suculenta. Eu era uma pequena criança, tinha seis anos. Seus cabelos já eram grisalhos e sua pele cheia de rugas e marcas de expressão. Seus óculos redondos tinham lentes grossas, eu adorava brincar com eles quando era pequena.

– Nárnia não existe titio. – disse-lhe eu, brincando com a grama alta que nascia no nosso quintal.

– Nárnia não existe? – disse-me, com um sorriso maroto nos lábios. Segurou a maçã suculenta que havia dado somente uma mordida na altura de seus olhos – Claro que Nárnia existe, minha querida. – ele sorriu e tirou uma mecha de cabelo que cobria minha testa. – Basta acreditar.

– Aryanna? - ouvi chamarem. Uma voz diferente daquelas que eu conhecera. – Aryanna!

Olhei para Caspian, apertando o abraço em torno de minhas pernas, as lágrimas cobrindo meus olhos.

– Você está bem? – perguntou-me Caspian, tocando meu ombro. Enxuguei a lágrima que caia de meus olhos com as costas da minha mão.

– Estou... – olhei para ele de soslaio, respirando fundo, levantei-me – Eu vou... – um soluço escapou pela minha garganta, abracei-me – Vou pra dentro, voltar a dormir.

Senti sua mão apertar-me o ombro, porém não hesitei em entrar na caverna dos anões. Deitei-me na cama que eles dispuseram para mim e, virei-me para a parede, deixando as lágrimas caírem de meus olhos.

No dia seguinte acordei com as lágrimas marcando meu rosto. Meus pensamentos voavam alto quando me levantei naquela primeira manhã de verão, todos já estavam prontos para a viagem, e eu precisava de um banho. Pela manhã a relva verde estava coberta pelo orvalho, e eu parti, junto a Caspian, o texugo e os anões, através da floresta, rumo ao alto do monte. Descendo, depois, a encosta inundada de sol, de onde eu podia ver campos verdejantes.

– O que é ali? – perguntei ao texugo.

– Lá é Arquelândia, minha querida, o reino do antigo rei Luna. – disse-me o texugo.

Sorri e respirei fundo. Quantas história já não tinha ouvido do antigo rei Luna e seus filhos gêmeos Cor e Corin? Quantas vezes já não sonhara em ser princesa daquele lugar? Quantas vezes uma voz conhecida e reconfortante já não me contara sobre tudo o que acontecera naquele lugar?

E agora eu estava exatamente ali, onde, por muito tempo, eu sonhei em estar.

– Vamos visitar primeiro os três Ursos Barrigudos. – anunciou Trumpkin.

Olhei para o anão e dei de ombros, segurando a barra de meu vestido enquanto passava sobre um galho. Ah, como eu queria não ter ido com aquele vestido, ou pelo menos poder encurtá-lo para não precisar segura-lo o tempo inteiro. Chegamos a um velho carvalho oco revestido por musgo verde que salientava-se sobre o tronco cujo Caça-Trufas deu três pancadinhas com a pata, sem que obtivesse resposta. Bateu de novo e lá de dentro uma voz rouca protestou:

– Vá embora, ainda não está na hora de acordar.

Mas, quando o texugo bateu pela terceira vez, ouviu-se um ruído como de tremor de terra, abriu-se uma porta e apareceram três enormes ursos de pelo castanho, ambos muito barrigudos, a piscar os olhinhos de conta. Após algum tempo tentando lhes contar toda a história, pois estavam caindo de sono, eles acabaram por concordar com Caça-Trufas: um filho de Adão devia ser o rei de Nárnia, como antigamente, como era na época de ouro em Nárnia. E todos deram beijos molhados e barulhentos em Caspian e cumprimentaram-me com um aceno de cabeça, eu sorri gentilmente.

E logo fomos convidados a comer mel.

Não gostava muito de mel, achava enjoado, e, para comer a esta hora da manhã, uma coisa muito doce, porém achei melhor aceitar, já que foram tão receptivos, a suas medias, conosco. Depois de muito tempo senti passar o incômodo das minhas mãos meladas e grudentas. Logo voltamos a nossa caminhada, até chegarmos perto de umas árvores altas que mais tarde descobri serem faias bem altas.

Caça-Trufas gritou:

– Farfalhante!

Quase que imediatamente, saltando de ramo em ramo, um magnifico esquilo vermelho pareceu sobre nossas cabeças. Eu sorri admirada, o esquilo era do tamanho do cachorro da minha vizinha, que vivia latindo pra mim quando eu passava. Muito maior que os esquilos que eu via na macieira no quintal da minha tia. Ri baixo, ele era um esquilo muito bonitinho, que falava à beça. Ele nos cumprimentou e ofereceu-nos uma noz para cada. Eu e Caspian aceitamos e, enquanto Farfalhante ia busca-las para nós, Caça-Trufas nos disse baixinho:

– Não fiquem olhando. É falta de educação entre os esquilos seguir alguém que vai a despensa... Ou olhar como se quisessem saber onde eles guardam as coisas.

Farfalhante voltou com as nozes, que nós comemos. O esquilo perguntou se nos podia ser útil, levando recado para outros amigos. Eu sorri, ele era muito gentil, embora muito falastrão.

– Posso ir a quase todo o lugar sem botar o pé no chão.

Após uma breve discussão, os anões e Caça-Trufas acharam que era uma excelente ideia e pediram ao gentil esquilo que levasse recados a muita gente com nomes muito esquisitos. Todos foram convidados para uma grande reunião dali a três dias. E Trumpkin acrescentou que devia avisar aos Três Ursos, pois não havíamos falado para eles sobre a reunião.

Seguimos para um lugar solene, entre rochedos e altas árvores, aquele era o Bosque Trêmulo onde viviam sete anões. Trumpkin chegou junto a uma pedra achatada, do tamanho da tampa de uma talha de água, e bateu nela com o pé. Depois de algum tempo em silêncio, a pedra foi arredada e, assim, apareceu um buraco redondo e escuro, de onde saíam baforadas de fumaça e calor, de onde emergiu um anão, muito parecido com Trumpkin, conversaram por muito tempo.Sentei-me na relva, brincando com a grama, impaciente, enquanto conversavam.

O anão pareceu mais desconfiado que o esquilo e os ursos, acabou convidando-nos para entrar. Descemos por uma escada mal iluminada onde tropecei em meu vestido enquanto imaginava o quão bom seria se eu tivesse guardado uma lâmina bem afiada na bota, como fazia quando ia passear pelas ruas de Londres, àquela manhã, somente para cortar aquela quantidade exorbitante de pano que ia até meus tornozelos.

Chegamos a uma caverna iluminada por um clarão que vinha das fornalhas. Estávamos em uma forja. Um riacho subterrâneo passava a um canto, haviam dois anões atiçando o fogo com o fole e um terceiro estava com um par de tenazes, segurava em uma bigorna um pedaço de metal em brasa, que um quarto anão batia. Outros dois, que limpavam, em panos engordurados, suas mãos, vieram ao nosso encontro. Não foi fácil convence-los de que eu e Caspian éramos amigos e não os queríamos mal, mas, uma vez convencidos gritaram: “Viva o Rei!”. Soltei um riso baixo, interessada nas armas que os tais anões fabricavam.

Ganhamos cotas de malha, elmos e espadas para mim, Caspian e os anões, embora tenha sido difícil convence-los de que eu seria útil com qualquer arma em mãos, concordaram em me dar uma pequena adaga, que guardei em minha bota, e duas facas, que coloquei em um cinto de couro. Ofereceram os mesmos presentes ao texugo, que os recusou alegando que era um bicho, e bichos que não sabiam defender-se com patas e dentes não tinham o direito de viver.

Caspian parecia maravilhado com armas tão perfeitas e trocou sua espada, que, perto daquela que havia recebido, parecia frágil e tosca, por aquela que os anões lhe ofereciam. O sete prometeram não faltar a reunião no Gramado da Dança.

Pouco mais adiante, em uma ravina seca e rochosa, fomos ao encontro a cinco anões negros em suas cavernas. Vi o olhar desconfiado que lançaram a Caspian quando chegamos, porém o mais velho, que se pronunciou, disse:

– Se ele é contra Miraz, será o nosso rei.

Outro propôs:

– Gostaria de ir ao despenhadeiro, onde ainda vivem dois ogros e uma feiticeira?

– Não! – dissemos eu e Caspian. Olhamo-nos por um instante.

– Também acho que não. – concordou Caça-Trufas. – Não queremos essa gente conosco.

Nikabrik era de opinião contrária, mas Trumpkin e o texugo conseguiram faze-lo calar. Senti um calafrio ao lembrar que os ogros e feiticeiras que assombravam meus pesadelos desde pequena existiam aqui. Contos e histórias voltaram a minha cabeça, fazendo-me colocar a mão na faca instintivamente.

– Perderíamos a amizade de Aslan, se nos ligássemos a essa ralé horrorosa. – disse Caça-Trufas ao sairmos da caverna dos anões negros. Segurei a pata que ele me oferecia para atravessar um tronco de árvore no caminho, segurando, com a outra mão, a barra do vestido comprido que eu usava.

– Aslan? – indagou Trumpkin em um tom alegre, com uma pontada de desprezo em sua voz. – Muito mais do que isso: vocês perderiam a minha amizade!

– Você acredita em Aslan? – escutei Caspian perguntar a Nikabrik, tirei uma mecha do meu cabelo dos meus olhos, colocando-a atrás da orelha, prestando atenção.

– Acredito em qualquer um, ou em qualquer coisa que possa reduzir a pó os bárbaros telmarinos ou expulsá-los de Nárnia. Seja lá quem for, Aslam ou a Feiticeira Branca. Está entendendo? – respondeu o anão.

– Cale-se! – ordenou Caça-Trufas, olhei para ele – Você não sabe o que está dizendo. Ela foi muito pior do que Miraz e toda a sua raça.

– Para os anões não. – retrucou Nikabrik.

Para a visita seguinte passamos por um vale arborizado, atravessado por um rio caudaloso. As margens do rio estavam atapetadas por papoulas, como haviam me dito, e rosas; um zumbido de abelha incomodava meus ouvidos.

– Ciclone! – gritou Caça-Trufas.

Os instantes passaram vagarosamente até ouvir o ressoar de cascos, cada vez mais alto e mais próximo, até sentir o vale inteiro tremer. Por fim, pisando e esmagando flores, apareceram quatro grandes e imponentes criaturas, criaturas que, até então, achava-as inexistentes. Um enorme centauro aparecera a minha frente, deixando-me impressionada por seu tamanho e imponência, com seus três filhos. Os flancos do grande centauro a minha frente eram de um castanho escuro brilhante com uma barba vermelho-dourada que lhe cobria o peito.

– Viva o rei! – gritou Ciclone. – Os meus filhos e eu estamos prontos para a guerra. Quando se trava a batalha?

Olhei para ele, arregalando os olhos. Guerra? Nenhum de nós havíamos pensado em guerra. Eu tinha alguma ideia sobre incursões nas terras de algum humano, ou talvez um ataque a um grupo de caçadores. Pensávamos em viver isolados nos bosques e cavernas, tentando reconstruir qualquer coisa parecida com a antiga Nárnia. Não pensávamos em nenhum tipo de guerra.

– Você fala de uma guerra de verdade para expulsar Miraz? – perguntamos eu e Caspian.

Ciclone nos olhou e sorriu por um mero instante, fechando o sorriso logo depois.

– E o que mais poderia ser? – indagou ele – Que outros motivos teriam Vossas Altezas andarem com cotas de malha e armas a cinta?

Franzi o cenho, colocando a mão na cintura, olhando para as facas em meu cinto de couro. Ninguém pareceu notar o plural nas palavras do centauro ao referir-se a Caspian e eu, ou o olhar que lançou-nos.

– Será possível, Ciclone? – perguntou o texugo.

– É o momento oportuno – respondeu o centauro – Eu observo os céus, texugo, porque compete a mim vigiar, como a você compete não esquecer. Tarva e Alambil encontraram-se nos salões do firmamento, e na terra voltou a surgir um filho de Adão e uma filha de Eva para governarem e darem nome às criaturas. – eu e Caspian nos entreolhamos - A hora do combate soou. O nosso encontro no Gramado da Dança deve ser um conselho de guerra.


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Notas finais do capítulo

Agradeço aos reviews e eu espero que tenham gostado deste capítulo, e, lembrando mais uma vez, a autora desta fanfic adora reviews.
Autora: Meninas que não estão deixando reviews, façam esse favorzinho pra mim, por favor. >