É Questão De Sorte escrita por Livia Dias


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que gostem desta one. Tive várias ideias para essa história, mas esta em especial acabou por chamar minha atenção *-*Até as Notas Finais.Boa Leitura!



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O sinal soou indicando o final da aula. A turma do segundo ano deixava a sala de Química em grupos, conversando animadamente ou suspirando em alívio por não haver lição de casa naquele dia.

– Estou dizendo, Teme – Naruto caminhava ao lado de seu melhor amigo, tagarelando continuamente. – A prova de amanhã não será fácil!

Sasuke abriu seu armário, a tranquilidade visível em suas ações mesmo com o óbvio desespero do loiro. Apanhou o livro de Aritmética, e o enfiou na mochila.

– Tudo vai dar certo, Dobe – Vendo a descrença nos olhos de Naruto, revirou os olhos com impaciência. – Por que está tão nervoso, afinal?

Ambos caminhavam pelo corredor apinhado de alunos, sendo por vezes cumprimentados pelos colegas do time de basquete.

– Porque não será o Kakashi quem dará a prova, como de costume – Naruto relembrou o moreno. – E se não colarmos...

Sasuke desviou a atenção do celular em suas mãos, fitando o amigo com a sobrancelha arqueada.

– Quem aqui vai colar, Naruto? – Ele questionou, fingindo-se desentendido. – Nós somos alunos estudiosos. Não precisamos disso.

E voltou a caminhar como se nada tivesse acontecido.

Naruto balançou a cabeça negativamente.

Se não colassem, certamente tirariam uma nota horrível na prova do dia seguinte. O professor Ebisu era um verdadeiro carrasco, que não concedia um 10 a ninguém.

Suspirou pesadamente, ajeitando a mochila sobre os ombros. Definitivamente, estava lascado.

* * *

– Eles vão colar – Afirmou Ebisu, andando de um lado para o outro na frente da diretora Tsunade. Os óculos escuros cobriam seus olhos, mas era fácil imaginar o olhar sádico e vitorioso em sua pálida face. - Tenho certeza disso!

A loira o fitou com o cansaço transparecendo em seu semblante.

– Em primeiro lugar, não temos o direito de ouvir as conversas de nossos alunos, principalmente se estão fora da sala de aula. – Ebisu abriu a boca para contestar a regra, mas Tsunade o ignorou. – Em segundo lugar, se o garoto Uchiha disse que ele e seus amigos não vão colar, é porque não vão colar!

Ebisu ergueu as mãos, exasperado, e a diretora repensou do porque de ter contratado aquele professor maluco.

– Ele é chefe daquela quadrilha! – Sob o olhar incrédulo da chefe, continuou. – Observei o Uchiha, a Haruno, a Hyuuga e até o pateta do Uzumaki! São especialistas em aprontar, e nunca estudam! Você bem sabe que no ano anterior eles colaram a prova da minha matéria e...

– E receberam detenção como castigo – completou Tsunade, veemente. – Aposto que aprenderam a lição e que não vão repetir o feito, principalmente sendo você e não Kakashi. – Se levantou, fazendo com que o professor se encolhesse sob a postura determinada da mulher. – E é bom que não banque o paranoico, ou mando lhe internarem em uma clínica!

Aquiesceu com um aceno de cabeça relutante. Deixou a sala da diretora na mesma hora, temendo um grito ou uma vassourada na cabeça.

Assim que virou o corredor, viu Sasuke, Sakura, Naruto e Hinata conversando em frente aos armários, absortos demais para notar sua presença. Tratou de retornar alguns passos, e semicerrou os olhos por debaixo dos óculos escuros.

Era óbvio que Sasuke usara psicologia reversa, sabendo que estava sendo seguido. Desta forma, poderia trabalhar em seu plano diabólico para conseguir o tão esperado 10 em Física.

Mas Ebisu jamais concederia esta nota tão facilmente, e por sorte descobrira a tempo o plano daquele “Quarteto Fantástico”.

Ahá!, pensou vitorioso. Não existia professor mais esperto do que ele.

Repentinamente animado, passou por Sasuke, Sakura, Naruto e Hinata assobiando. Eles nem ao menos o perceberam, até que Ebisu tropeçou em uma lata de lixo e caiu.

Os olhares de indiferença e curiosidade lançados pelos amigos, logo se desviaram assim que Ebisu se levantou ranzinza e desapareceu de vista.

– Nunca vi o sr.Ebisu tão animado – comentou Hinata, com um ar aéreo e de leve curiosidade.

– Ele quem vai dar a prova para a gente – relembrou Naruto, pela sabe-se lá que vez, alternando o olhar de Sasuke para Sakura. – E isso será um problema. – Enfatizou.

A rosada arqueou uma das sobrancelhas para o namorado, voltando a encarar o loiro hiperativo com um olhar inocente.

– Sasuke já disse; não vamos colar dessa vez – Sorriu para Naruto. – Você deveria relaxar. Tudo vai dar certo.

Naruto descansou o braço sobre os ombros de Hinata.

– Se vocês dizem... – Ele meneou a cabeça de um lado para o outro. – Quem sou eu para discordar?

Quando as aulas enfim terminaram, os amigos seguiram rumo as suas casas, em uma frustrada tentativa de se distraírem ou até mesmo estudarem antes da maratona de provas ter início.

Ebisu passou em frente a casa de cada um dos quatro alunos suspeitos, por volta das onze da noite.

Todas as luzes estavam apagadas.

Um bom disfarce na opinião do professor. Mas se pensavam que conseguiriam passar a perna nele, estavam muito enganados.

A terça-feira amanheceu chuvosa, um aparente presságio de que algo ruim aconteceria.

Aos poucos, os alunos do segundo ano entravam na sala de Física, quase se arrastando pelo chão perfeitamente encerado. O emblema de Konoha High School permanecia fixo em suas camisetas, e Ebisu se indignou pela falta de patriotismo daqueles adolescentes.

Deveriam estar honrados por estudarem em um colégio tão conceituado quanto aquele. Ao invés disso, agiam como se tudo não passasse de uma doce brincadeira.

Quando o último aluno entrou, o professor fechou a porta, contendo uma risada maquiavélica. Todos eles estavam em suas mãos agora, e pagariam caro pelos seus pecados.

– Bom dia classe – cumprimentou-os secamente, ajeitando os óculos escuros no rosto.

Ao contrário do que pensou, não havia um resquício de pânico naqueles semblantes falsamente angelicais.

– Bom dia professor Bisu!

– É Ebisu! – O mestre os corrigiu com frieza, mesmo sabendo que aquelas coisas estavam apenas “zoando” com a sua cara. Manteve-se com sua postura educada, pois sabia que acabaria rindo por último. – Como hoje é dia de prova, quero que se organizem em ordem de chamada.

Soltando resmungos e arrastando as cadeiras, os alunos se sentaram conforme fora pedido. Hinata e Naruto ficaram separados por uma fileira de colegas, ao contrário de Sasuke e Sakura, que estavam um atrás do outro.

Quando se fez silêncio e as provas foram passadas diretamente pelo professor, de imediato os ruídos do grafite do lápis contra o papel ecoaram pela sala.

Ebisu manteve-se alerta, principalmente quanto ao Uchiha e a Haruno. Nenhum dos dois sequer se olhou, e o professor sabia bem o porquê; uma câmera de segurança os filmava no canto superior da sala, ajudando a diretora a vigiar aqueles que se achavam “espertinhos” demais.

Logo que o ponteiro do relógio no alto da parede indicou que uma hora tinha se passado, um forte estrondo ocorreu naquele andar, sobressaltando a todos. Ebisu saiu da sala imediatamente, e ninguém ousou mover um músculo sequer. Afinal, mesmo que o prédio estivesse prestes a desmoronar, a câmera de segurança ainda estava ali, espreitando-os silenciosamente, uma dedo-duro de plantão.

Do lado de fora, Ebisu e os outros professores foram verificar o que acontecera. No fim, era apenas um dos extintores que se soltou da parede e derrubou a lata de lixo que estava abaixo.

Nada preocupante.

– Vou verificar as câmeras – o professor Ebisu saiu correndo até a sala da diretora Tsunade, e se colocou diante do monitor.

Sua animação se dissipou, assim que viu os alunos do segundo ano em seus devidos lugares mesmo com a ausência de qualquer professor na sala. Aquilo apenas aumentou sua desconfiança, porém, com o olhar mortal lançado pela diretora Tsunade, saiu da sala com o rabo entre as pernas, sem despejar suas suspeitas.

– Terminaram? – Adentrou a classe de supetão, esperando pegar aqueles anjinhos malignos com as mãos na botija (ou com a botija nas mãos?). Entretanto, os diversos rostinhos (que ocultavam personalidades diabólicas) apenas piscaram para ele como se fosse um alienígena.

– Ainda não, professor – A garota punk, Konan, murmurou com um quê de impaciência.

Ebisu soltou um muxoxo, e se sentou à sua mesa, sem tirar os olhos dos alunos.

Quando quinze minutos se passaram, alguns começaram a entregar suas provas. Ebisu estreitou os olhos, avaliando cada um que passava por sua mesa e retornava ao seu lugar. Qual deles teria colado?

Embora as câmeras de segurança tenham filmado todos eles quietinhos e imóveis, o professor não deixou suas suspeitas de lado. Um verdadeiro conjunto de hipóteses se fez em sua cabeça.

Primeiro Karin (a fofoqueira; não teria inteligência para tanto), depois Pain (outro punk; mórbido demais para isso), em seguida Suigetsu (viciado em água; fora de cogitação), Juugo (o defensor dos animais; sem chances de ser culpado), Gaara (o sem sobrancelhas; um bom suspeito), Ino (outra fofoqueira; talvez tenha culpa no cartório), Tenten (a violenta; até mataria para conseguir uma nota boa), Lee (o puxa-saco do professor Gai; parece elétrico o suficiente para roubar respostas sem que os outros percebam), Neji (o galã; legalzinho demais), Shikamaru (o inteligente; não faz sentido ser suspeito), Temari (irmã do Gaara; com certeza adoraria ter as respostas em suas mãos), Sakura (a esperta; audaciosa o suficiente para conseguir o que quer), Sasuke (o sério; ajudaria sua namorada Haruno caso ela decidisse agir), Naruto (o hiperativo; não tão inteligente, provavelmente apenas seguiria o que o Uchiha e a Haruno fizessem), e por último, Hinata (a santinha; só de estar com o trio já se torna uma suspeita).

A lista de suspeitos foi encerrada, e Ebisu se colocou de pé. Tirou os óculos escuros com uma pose, e encarou os jovens com os olhos semicerrados.

– Ahá! – exclamou, dando um pulo, e apontando para eles como se os tivesse vencido na guerra.

Os alunos, em resposta, apenas o fitaram com naturalidade.

– Vocês todos são suspeitos de colarem na prova!

– Hum... – Ino franziu o cenho. – Com todo respeito, o senhor não andou batizando sua bebida, não é?

– Um ponto a menos por seu questionamento – Ebisu declarou, convicto.

– Não estamos em Hogwarts, professor. – Karin arqueou uma das sobrancelhas.

– Um ponto a menos para você, srta.Uzumaki. – Imitou Severo Snape, seu personagem preferido de Harry Potter. – E se alguém mais falar enquanto eu estiver falando, eu reprovo todos vocês!

O silêncio preencheu a sala, e Ebisu se mostrou satisfeito.

– Venho observando vocês, seus pestinhas... – Ele começou a caminhar entre as fileiras de alunos. – Sei que não estudam, e também que sei que vocês – Apontou para Sakura e Sasuke. – Colaram na prova do ano anterior com eles. – E indicou Hinata e Naruto.

Quando a rosada abriu a boca, indignada com a acusação, Sasuke tratou de tapar os lábios da jovem com sua mão.

Ebisu sorriu sarcástico.

– Vocês se consideram espertos, mas eu sou genial! – Sentou-se à sua mesa, e pegou a garrafa com suco de maracujá que ali se encontrava. Tomou vários goles, ainda encarando os alunos. – E digo a vocês; não se safarão dessa! Jamais concederei um 10 a qualquer um! Continuarei invicto!

– Mas isso não seria ruim para si mesmo? – Hinata arriscou, recebendo olhares de advertência dos colegas. Os ignorou. – Quero dizer... O senhor recebe para nos ensinar, e se nos dermos mal na sua matéria sempre, sua situação não fica muito boa...

Ebisu estalou os lábios, deleitando-se com o suco de maracujá.

– Eu não ligo! – exclamou, com a voz um pouco engrolada. Alguns alunos não contiveram o riso. – Não me importo nem um pouco! Vocês são... Alunos malvados! E vão pagar caro por... Isso...

Na mesma hora, caiu para trás, escorregando pela mesa até rolar para o chão, onde ficou inerte. A garrafa com o suco continuava em sua mão, derramando todo o líquido no piso antes limpo.

Sakura foi a primeira a se levantar.

– Será que ele morreu? – perguntou, se aproximando do professor desmaiado, e fazendo uma careta por vê-lo babando.

– Acho que não. – Tenten riu, colocando as mãos na cintura. Voltou-se para os demais. – Foi você, Sasuke?

O moreno já colocava a mochila nas costas, com seu típico ar taciturno.

– Não. Dessa vez não fomos nós. – garantiu.

– Se não foram vocês... – Neji franziu o cenho. – Foi você Karin?

A ruiva balançou a cabeça negativamente.

– Eu estudei para a prova, meu bem. – afirmou, encarando Suigetsu e Juugo. – Nenhum de vocês fez isso, rapazes? – seu tom fingia uma repreensão.

Ambos se entreolharam, e riram.

– Eu sou defensor dos animais. – Juugo colocou as mãos nos bolsos da calça.

– E eu não desperdiçaria uma garrafa sendo que eu poderia colocar água nela. – o outro lançou um olhar de interesse no professor caído.

Shikamaru se adiantou, segurando uma cadeira. Colocou-a abaixo da câmera de segurança.

– A única coisa que fiz foi trocar as fitas da câmera de segurança. – Ele revelou, virando-a para baixo, e tirando uma chave de fenda do bolso. – Parece que está filmando, mas na verdade estava mostrando a mesma cena para a direção o tempo todo...

– Onde estávamos sentados, como anjinhos. – Sakura sorriu marotamente.

– Melhor vocês começarem a sair. – alertou Shikamaru. – Ou ai sim nos meteremos em uma grande encrenca.

Temari encarou Sakura, enquanto caminhava para a porta.

– Se vocês não fizeram nada, por que mandou o Nara trocar as fitas da câmera? – questionou, arqueando uma das sobrancelhas.

Sakura e Sasuke se entreolharam, e a rosada deu de ombros.

– Por um bem maior – E encarou Naruto, que estendeu o polegar para a amiga, sorrindo largamente. – Ele tem fobia a câmeras de segurança.

A loira assentiu, compreendendo. Seu irmão e os meninos colocaram o professor sentado na cadeira, cuidadosamente (a cabeça do mestre bateu no tampo da mesa com um baque).

Shikamaru virou a câmera para cima, e desceu da cadeira. Sabia que a mesma estava filmando naquele instante, por isso saiu rapidamente junto com os demais colegas.

No corredor, Sakura e Sasuke caminhavam de mãos dadas, assim como Naruto e Hinata.

– Viu só? Disse que daria tudo certo. – A rosada sorria radiante.

A Hyuuga maneou a cabeça lentamente.

– Conseguimos fazer uma prova sem colar – observou a morena.

Sakura e Sasuke se entreolharam, porém nada disseram.

– Agora só temos que esperar as notas. - disse Naruto, cruzando os braços atrás da cabeça. Um sorriso sacana brotou em seus lábios. - Daria qualquer coisa para saber quem batizou aquele suco do Ebisu...

O sinal soou, colocando-os em alerta para a próxima aula, e deixando de lado os acontecimentos esquisitos das duas primeiras horas no colégio.

* * *

O dia chegara ao fim, concedendo espaço para a noite rapidamente. Na Direção, Tsunade resolvia um "problema técnico".

– Quantas vezes tenho de lhe dizer, Yamato? - A loira balançou a cabeça negativamente. - Cuidado com os extintores! É o quinto que se solta da parede!

O funcionário fez uma careta.

– Mil perdões, sra.Tsunade - seu tom temeroso não extinguiu a irritação da diretora. - Vou tomar mais cuidado da próxima vez.

A loira o fitou suspirando.

– Tudo bem, Yamato. Já pode ir.

– Até amanhã, sra.Tsunade. - E partiu, deixando a mulher para trás.

Após alguns minutos, a diretora também se foi, trancando sua porta e deixando a escola em poucos instantes.

Sai, o garoto da limpeza, esfregava o chão assobiando uma música qualquer. Entrou na Sala de Física, e quase tivera um infarto; ele estava ali.

Se aproximou da mesa dos professores, e apanhou a garrafa com suco de maracujá.

– Mamãe ficará feliz - murmurou para si mesmo sorridente. - Afinal foi ela quem criou essa mistura de sossega leão com o suco. Vou dormir que nem um anjinho.

Deu um beijo estalado na garrafa quase vazia, e colocou-a no bolso de seu jaleco. O professor Ebisu continuou esparramado na mesa, dormindo profundamente.

Sai fechou a porta da sala e saiu, continuando a assobiar pelo corredor.

* * *

Dias depois, os alunos receberam suas notas da prova. Sakura, Sasuke, Naruto e Hinata haviam sido alguns dos poucos felizardos que tinham tirado as melhores médias em Física, embora não tivessem conquistado o almejado "10".

Quem conseguira tal feito, fora Shikamaru Nara, e relutantemente, os amigos concordaram que ele merecera.

– Não, mas sério... - Naruto gesticulava com as mãos, caminhando lado a lado com os três. - Como consegui tirar uma nota assim? Não é possível...

– Naruto... - Sakura o interrompeu, sorrindo. - Foi questão de sorte.

– Sorte? - o loiro balançou a cabeça em negativa. - Fala sério! Vocês aprontaram alguma! - diminuiu o tom de voz. - A fita da câmera modificada pelo Nara, e depois o extintor ter se soltado da parede... E por último o suco do professor estar batizado! Tudo isso não é sorte!

Sakura e Sasuke se entreolharam.

– Nunca ouviu falar do Trevo de Quatro Folhas? - ironizou o Uchiha, abraçando sua rosada de lado. - Ou de tocar no verde quando fala ao mesmo tempo que outra pessoa?

Hinata riu da expressão indignada de seu namorado loiro.

– Esqueça isso, Naruto. - A morena enlaçou seu braço ao do garoto. - Que tal irmos ao cinema para comemorar o final dos exames?

Caminhando mais a frente, o casal não pôde notar os olhares lançados entre Sakura e Sasuke.

Então você me pergunta: e o professor Ebisu? E o Yamato? E o Sai?

O professor Ebisu, meus caros, dormiu por três dias e três noites, até que despertou um novo homem. Largou seu emprego, e se internou por vontade própria em uma clínica que cuida de... Casos especiais como o dele. Hoje, Ebisu dá aulas para as flores, porém ainda não concedeu um 10 às pobrezinhas.

Yamato melhorou bastante no concerto de extintores. Tanto, que foi preso por atingir um gato com um dos objetos, mas no fim pagou fiança e foi solto. Depois de tal experiência (e de ter largado o emprego de concerta-tudo por mais difícil que seja), sua ex-mulher colocou fogo em seu carro, e por conta da fobia a extintores que havia adquirido, perdeu o veículo. Hoje, Yamato cuida das flores e as protege dos extintores.

Sai começou a vender o suco de maracujá criado por sua mãe na cantina do colégio, dizendo ser uma receita indiana. No entanto, depois de muitos alunos terem dormido nas aulas e só despertarem dias depois, o aluno foi demitido. Hoje, Sai vende suco de maracujá para as flores, na "Clínica De Tratamento A Fobias".

E novamente você me questiona: Sakura e Sasuke foram os causadores de tudo isso?

E eu lhes respondo: É questão de sorte, meus caros. Tem gente que tem, tem gente que não tem, e tem gente que tem, mas não sabe que tem. Capiche?

No fim, cada um tem a sorte que merece e fim de papo.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?Quem quiser deixar um review, fique a vontade ;)Até a próxima! Beijokas :3