A Herdeira: It is the Hope. escrita por AlascaMalfoy


Capítulo 13
Capitulo 13 - A visit to the past.




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Notas inicias funcionando? Ok.

* Eu sei, não cumprir a promessa, sou terrível, mas nenhuma leitora também me chamou no Whats hein! Estamos quites.

* Queria agradecer a: AyaSmith, Bibi Mikaelson (Uma fã de Teen Wolf ♥), Gigicalove, EllenGomes e MarciaBrito (Eu fiquei tão feliz com o seu comentário Marcia, mostrei até para algumas amigas o seu método de compreensão) Fiquei feliz com o comentário de todas, vocês são incriveis!

* Nome do Capitulo: Uma vista ao passado.

* Próximo Capitulo: A drop in the ocean, a change in time.
Tradução: Uma gota no oceano, uma mudança no tempo.

* Mereço alguma recomendação? :c

* Espero que gostem!

* Desculpa qualquer erro!

Ela suspirou incontroláveis vezes, olhava para o céu e observava as nuvens se locomovendo devagar. A cada 5 ou 6 minutos ela dava uma olhada no celular, o que estava esperando? Uma mensagem? De quem? Dele. O garoto que a deixou bêbada na noite passada.

Hope bebericou o chocolate quente e depois fez uma cara negativa, definitivamente, Samantha não sabia fazer nem se quer isso. Na sua xícara estava escrito ''Sorria'', quem a customizou não deveria está feliz nem ao menos sorrindo. (Look Hope)

Sua cabeça latejou, ela apertou os olhos e depois respirou fundo. O perfume sufocante atingiu suas narinas, antes mesmo que Rebekah bater na porta, ela mandou entra-la.

– O que posso dizer dessa inesperada visita? - Hope disse pegando seu bloquinho de desenho.

– Você esta melhor? - Rebekah perguntou se escorando na porta. Hope estava sentada no tapete, com vários papeis ao seu redor.

– Eu não estava doente.

– Digo de ontem. - a loira entrou no quarto em passos precisos, com cuidado, não queria admitir, mas estava com medo, medo de se aproximar demais.

– Foi uma festa agradável. - Hope rabiscava rapidamente na folha, os riscos negros aos poucos formava o que queria.

– É ele? - Rebekah espiou o desenho que Hope fazia, era um garoto. - O garoto que estava dançando na festa.

– Porque pergunta? Sei que sabe quem é ele. - a garota finalmente olhava nos olhos da tia. Naquele dia eles estavam claros e curiosos.

– Sei que sabe. - falou - Só queria conversar.

– Pena que não podemos ter essa conversa agora. - disse a sobrinha catando os papeis e entocando dentro da bolsa, ela levantou e encarou curiosa para a tia. - Algumas pessoas escondem muito bem a própria tristeza. - pausou. Em passos lentos se aproximou da loira. - Pena que não é seu caso.

Se Rebekah tivesse um coração pulsante, ele estaria pulando do seu peito nesse momento. Hope a encarou por alguns segundos e saiu em direção a porta, mas não a abriu, ficou parada na frente da mesma.

– Sorria Rebekah, alguém pode se apaixonar pelo seu sorriso. - a morena saiu do quarto deixando a loira pensativa e até mesmo um pouco surpresa. Atualmente essa é a sensação que Hope está provocando em várias pessoas.

Diferente dos dias anteriores, o corredor que dava acesso a escada, estava movimentado e Hope se perguntando o porque disso, mais uma festa?

– Anna! - ela ouviu a voz da humana. Samantha estava quase que se esmagando entre o espaço da porta e quando Hope se aproximou, ela a puxou para dentro do quarto.

– O que foi?! - Hope perguntou afoita puxando o braço para si.

– Sabe o que eles são? - Samantha perguntou apontando para a porta.

– Seres sobrenaturais. - respondeu. - Agora da licença.

– Não, não! - Samantha barrou a passagem da morena que olhou para a mesma meio ameaçadora.

– O que quer?

– Não vou ficar aqui. Nessa casa cheia dessas coisas que querem meu pescoço.

– Eu também quero o seu pescoço. - Hope admitiu arrancado uma risadinha de Samantha e até dela mesma.

– Eu vou com você.

– Estamos realmente fazendo isso de novo? Nós duas sabemos que eu posso rasgá-la em pedaços e fazer minhas unhas ao mesmo tempo. - disse e Samantha bufou já irritada. A menina estava com uma calça Jeans clara, uma blusa branca com listras pretas escrito ''85'' e um Vans florido. Parecia pronta para a ocasião. (Look Samantha)
– Eu vou. - a morena mais baixa conclui o. Hope se aproximou mais um pouco de Samantha, sentindo a sua respiração ficar ofegante e até mesmo seus batimentos cardíacos acelerados.

– Pegue a bolsa e vamos. - falou dando uma rápida olhada para a cama onde se encontrava a bolsa marrom clara e de franjinha de Samantha.
(...)

Hope andava na frente, em passos largos deixando Samantha para trás.

– Porque está andando tão rápido? - ela perguntava para a garota e ao mesmo tempo suspirava.

– Não estou. Você que é lerda demais.

– Ei! - Samantha falou tentando chamar a atenção de Hope que nem se quer virou, obrigando a morena a andar mais rápido. - Você está procurando ele, não é? - falou sorrindo.

– Ele quem?

– O garoto de ontem, o bonitão.

– Não. - Hope parou e olhou quase que sorridente para Samantha. Ela estava mesmo procurando ele, andar sem rumo era apenas uma desculpa para si mesma.

– Não precisa mentir para mim.

– Não estou.

– Fala sério, você não sabe mentir. - Hope mantinha expressão nenhuma no rosto, apenas encarava séria. - É tão fria que só de chegar perto de você pego um resfriado. - a morena baixinha entrelaçou o braço com o de Hope que estranhou a situação e riu.

– O que é isso? - Samantha falou tentando pegar o bloco de desenhos de Hope e com sucesso.

– Me devolva isso. - a morena disse até meio brincalhona.

– Você desenha? - ela deu alguns passos para trás e abriu o bloco e quando viu o que tinha dentro, olhou para Hope. - Não acredito. - riu.

– Devolve! - foi como falar com o vento, Samantha correu em disparada para o lado oposto. Hope revirou os olhos e saiu atrás da garota.

– Samantha! Aproveite o ar que tem nos seus pulmões...Porque vai faltar.

Samantha corria sem direção e com um sorriso no rosto. Ela estava se divertindo, não se importava como Hope estava encarando a situação e se sentia sortuda pela mesma não ter a alcançado ainda, ela se sentiu assim até esbarrar em algo desconhecido e ser segurada para não cair.

– Ei... - Kaleb disse ao reconhecer a menina, era a mesma que havia o interpretado mal no dia anterior.

– Santo Deus, ela vai me alcançar! - Samantha se recompôs, sua voz estava desesperada, mas existia um sorriso contagiante no rosto.

– Quem vai te alcançar? - Kaleb olhou novamente para a frente e se viu olhando para um silhueta feminina, Hope encarava Samantha e Kaleb e se perguntava o que havia acontecido e o mais importante, ela tinha arrancar seu bloco de desenhos de Samantha antes que ela faça alguma besteira.

– Não acredito, estava tentando devorar sua amiga? - Hope olhou rapidamente para Kaleb e percebeu que ele também estava se divertindo, o que eles não perceberam era que todos estavam olhando.

– Ela não é minha amiga.
– Somos amigas. Só que ela não admite. - Samantha piscou para Hope que revirou os olhos.

– Agora me devolva o que pegou. - disse em tom ameaçador. Samantha jogou o bloquinho e Hope o pegou, e fez o favor de guarda-lo imediatamente.

– O que estavam fazendo? - Kaleb ajeitou o casaco e direcionou o olhar para Hope.

– O Quarter está cheio de vampiros.

– Reunião de facções? - Kaleb perguntou.

– Não sei. - Hope respondeu rapidamente.

– Vocês acham corretor ficar falando das suas vidas sobrenaturais em público? - Samantha abriu os braços fazendo um gesto.

– Me sigam. - Kaleb falou chamando atenção das duas.

(...)

– Seu apartamento? - eles pararam enfrente uma porta meia acinzentada, Kaleb a abriu e elas se depararam com algo quase que estranho.

– Quase isso. - ele respondeu.

– Meu Deus... - Samantha disse boquiaberta. - O que você é? Algum ocultista que faz aquelas magias com galinha preta?

– Ãhn... - Kaleb e Hope olharam para a garota com um olhar de deboche.

– Só foi um palpite...

– Antes de ser vampiro, eu era um bruxo. - ele falou se jogando no sofá. - Aceitam algo? Café, chá, chocolate quente ou...Uísque. - Hope riu na última sugestão.

– O que é isso? - Samantha perguntou.

– Estrela do Diabo. - a menina soltou o objeto de imediato.

– Existe algo que não seja do Diabo aqui? - ela suspirou.

– Tirando você, hm, acho que nada. - ele falou sorrindo e apontando um lugar para ela se sentar.

– Então, o que viemos fazer aqui? - Hope perguntou.

– Que tal cada um falar sobre si? - Samantha sugeriu sorridente.

– Contar sua história? - Kaleb perguntou.

– Sim! - assentiu. - Começa. - se direcionou a Hope.

– Eu sou uma híbrida...

– Não não. A sua verdadeira história. - Kaleb a interrompeu. Hope olhou curiosa para os dois, mas não esbouçou reação nenhuma...estava pensando, pensando para onde vão as memórias esquecidas.

– Tudo bem, então eu começo. - anunciou. - Meu nome é Samantha Styles, 16 anos e o que me trouxe a New Orleans foi a música. - os olhos da menina brilharam de repente e seu rosto ficou mais radiante. - Eu abandonei tudo, para seguir meu sonho. Bom, até agora eu não fiz nenhum plano e estou sem ideia, mas sei que no final dessa história dará tudo certo e se não der, dane-se, pelo menos eu tentei. Espero que minha mãe me aceite de volta. - riu.

– Samantha, a sonhadora! - Kaleb falou fazendo todos rirem.

– E você? - Hope falou dando a chance ao menino.

– Kaleb O'brien, em idade humana 36 anos, mas como isso não está valendo mesmo, 20. Eu estava terminando minha faculdade de psicologia quando alguns ocorridos me trouxeram a New Orleans. Eu na minha inocência, decidir ficar ao lado da minha especies, não do lado que estava ganhando. Foi meu pior erro. E no meio da guerra o anjo da morte estava me encarando, fui salvo pelo hibrido original, seu pai - olhou para Hope. - E cá estou eu. Perdi toda a minha magia para a imortalidade. - quando Kaleb deu um ponto final, encaram Hope. Mas ela não sabia o que falar, talvez ela não tivesse nada para falar.

– Eu não sei. - foi clara.

– Qual é, eu sei que em algum lugar dessa fria, sem vida alma, existe uma lembrança feliz. - Samantha falou surpreendendo a todos. - Quer dizer, não existe só escuridão aí né?

– Eu amo a escuridão, pois me identifico com ela...vazia, sem sentimentos, sem nada, só ela.

– Se abra conosco. Conte seus segredos. - Kaleb falou chamando atenção dela...ela queria contar verdadeiramente os segredos dela, mas ele se tornou parte deles. Hope suspirou algumas vezes e procurou algo positivo para dizer.

– Eu era nova quando descobri o que eu sou...- pausou.- Depois disso, comecei a matar incontroláveis vezes. Dei trabalho a minha tia, admito. - ela falou relembrando dos feitos do passado.- Mudávamos de cidade diversas vezes e eu nunca conseguir me apegar a nada...Fui obrigada a vim para New Orleans, para conhecer meus pais biológicos.

– Esqueceu de falar que mentiu seu nome verdadeiro. - Samantha cruzou as pernas e esperou uma explicação boa de Hope.

– Você sabia a verdade desdo o primeiro dia. - a morena declarou.

– Não...- Hope sorriu e depois voltou a encara-la. Samantha havia descoberto o verdadeiro nome da garota assim que chegou na casa. Ouviu conversas e nos dias seguintes, seus familiares se referiam a ela pelo nome ''Hope''.

– Antes de tentar mentir, regule seus batimentos cardíacos, consigo ouvi-los á 1km de distancia. - Kaleb abaixou a cabeça e riu abafado.

– Eu só acho que você não deveria ser assim. Uma menina feita de trevas. - a menina encarava o chão e segui o olhar para Hope.

– Se você olhasse no fundo dos meus olhos, se perderia na escuridão que me tornei. - Samantha engoliu seco aquelas palavras, e assim que Hope se recostou no sofá, sentiu seu celular vibrar. Uma mensagem fez a garota mudar sua feição rapidamente. - Preciso ir. - avisou se levantando rapidamente.

– Para onde? - a outra morena questinou levantando-se também.

– Não te interessa. Está segura com Kaleb. - e deixou o apartamento deixando a dúvida em todos presentes.

O silêncio se estalou. Samantha suspirou várias vezes e as vezes se permitia olhar rápido para Kaleb.

– Porque ela é assim? - finalmente se pronunciou.

– Hm? - Kaleb arqueou a sombrancelha.

– Sabe, desse jeito...estranha. - por longos minutos, a menina se perguntava a mesma coisa todos os dias. Não entendia ou não queria entender. Hope tinha tudo que desejava e não mantinha esforços para conseguir, não tinha como uma garota desse tipo se tornar o que ela é hoje.

– Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas quanto maior é a perda, mais profundo é o corte, e mais difícil é o processo para ficar inteiro novamente.

– O que ela perdeu? Eu posso ajuda-la! - a garota saltou do sofá e encarou, só que a resposta não apareceu. Kaleb se mantinha de cabeça baixa, pensando em jeito fácil de explicar que as coisas não eram tão simples.

– Esperança e humanidade são coisas que não funcionam muito bem. Quando perdemos a humanidade, perdemos a esperança e acolhemos a solidão como amigo.

– Ninguém é sozinho opção. - falou.

– Hope é um grande mistério. - Kaleb sorriu e olhou para a garota afoita em sua frente, ela pareceu um pouco confusa, mas procurava encaixar as palavras. - Mas alguns mistérios valem a pena.


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Notas finais do capítulo

* Cap 14 ainda hoje.
* De quem foi a msg que Hope recebeu? E o que tinha de tão importante para ela ficar daquele jeito? :x
* Comentários?
* Falem suas frases favoritas do cap de hoje!
* Obg