A Herdeira: It is the Hope. escrita por AlascaMalfoy


Capítulo 11
Capitulo 11 - The last dance.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido hein! Esse capitulo foi o mais divertido de escrever, ele também ficou bem criativo, com direito a look e tudo. É só clicar no nome em negrito da personagem que aparecera ^^. E quando for para lê a mensagem de Hope e nosso novo personagem, cliquem no nome ''Mensagem'' *-*
Ah é, esse cap contará com a primeira aparição do nosso amado Kaleb (lindo pfto divo) em ''A Herdeira'' quem aí já shippar ''Kope'' ou ''Haleb'' a junção ficou meio bosta kkkkkkkkkkkkk. Espero que gostem



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Narrado na 3º Pessoa


– Srta. Anna? - falou a empregada alta, de cabelos grisalhos - Está na hora de acordar.

A morena suspirou semiacordada, e se virou colocando o travesseiro sob as orelhas, deixando-as sem ouvir a voz da mulher. Murmurou alguma coisa como: ''tudo bem, saia daqui'', mas a empregada se contia dentro do quarto. Hope abriu os olhos lentamente e viu a mulher sentada perto de si na cama, com os cabelos para o alto deixando o pescoço amostra.

– Seu pai mandou oferecer. - Hope imediatamente olhou enfurecida para a mulher. Ela não queria aceitar gentileza de ninguém.

– Não estou com fome! Agora saía daqui! - falou. A empregada levantou-se rapidamente, e ouviu a porta bater em um clique leve.

Hope se virou diversas vezes na cama procurando uma posição confortável. Seus olhos, ao verem a claridade constante, mais que imediatamente se fecharam. Sentiu um vento gélido entrar pela janela aberta pela mulher que estivera ali, e logo percebeu que era um dia claro, mas um pouco frio. Respirou profundamente, e fez uma cara de tédio. Amava dias frios, mas para ela, ou tinham que ter chuva, neve ou serem nublados. Dias frios com Sol a deixavam irritada, já que aquela junção não era das melhores.

Tentou novamente abrir os olhos mas dessa vez com sucesso. Olhou no seu celular a hora. Dez da manhã. Soltou um muxoxo, e se jogou mais uma vez no travesseiro, botando as mãos nos olhos, para não sentir o Sol por trás das pálpebras. Ficou uns dez minutos assim, até ouvir baterem na porta de novo.

– Estou levantando! - gritou, tirando o edredom de cima de si, ficando com a pele arrepiada.

Hope usava somente uma bermuda preta com a frase ''A day to remember'', uma blusa de malha branca, escrito em preto ''Horan 93''. Bocejou e esticou os braços para cima. Colocou os pés no tapete peludo, e esfregou sentido a textura. Logo depois, deslizou-os para dentro das pantufas do Mickey e se levantou, se encaminhando ao banheiro.

Olhou-se no espelho, bocejando mais uma vez. Pegou calmamente a escova de dente e passou o gel bucal em cima. Lentamente escovou os dentes, andando pelo quarto, procurando alguma roupa que prestasse para um dia frio, mas ensolarado.

Botou o conjunto escolhido na cama, e se dirigiu novamente ao banheiro, cuspindo o conteúdo da boca. Encheu as mãos de água e enxaguou na boca, cuspindo novamente. Lavou o rosto e prendeu o cabelo em um coque. Tomou um banho rápido, e se secou.

Com a toalha enrolada no corpo, andou calma e ainda meio sonolenta, até a janela fechando os vidros e as cortinas. Sentou-se na cama, e colocou suas roupas íntimas. Pegou a blusa escolhida, que era cinza de ombro caído e em preto estava bordada a frase ''I Woke Up Like This''. Uma calça jeans rasgada, uma bota marrom com cadarços e por fim, pós um colar que ganhara de Rebekah no natal passado, era um capturador de sonhos. Foi no banheiro, soltou os fios meio úmidos, e deixou o cabelo natural, com sempre. Passou um gloss labial rosa fraco, e pegou a bolsa preta de franjinha, se olhou no espelho pela última vez e não negara está bonita naquela roupa. Pegou o celular e saiu do quarto batendo a porta.

O corredor na sua frente era estreito, e levava diretamente a uma escada reta. Desceu as escadas se deparando com uma imensa sala cinza, já que desde que chegara havia apenas pulado a janela para sair da casa, não conhecera o resto dela. Havia um sofá de couro branco, com almofadas pretas. Na frente, uma lareira ainda com algumas brasas ardentes e nas paredes vários quadros com a assinatura ''K.M''. Os Mikaelson verdadeiramente eram pessoas ricas. No chão, um tapete peludo que nem o do quarto, e bem no canto do lugar, uma porta de vidro de correr, que levava para a cozinha.

Abriu a porta, se deparando com uma mesa cheia de frutas, pães e bolos. Duas grandes jarras de suco se encontravam na frente, e havia uma cafeteira no balcão, junto com chocolate quente bem ao lado. Na mesa estava sentado Klaus, que lia um livro de capa velha. Por trás das folhas, o homem se manifestou.

– Onde pensa que vai? - falou apressado.

– Acha que levei a sério que você disse ontem? - respondeu pegando uma maça.

– Sei que não levou. - Klaus falou sorrindo - Mas eu estou de olho em cada passo seu.

– Assustador. - Hope dissera batendo palmas lentamente e com um sorriso irônico no rosto.

– A sua amiguinha já acordou. - Hope já havia esquecido de Samantha, e naquele momento a raiva subiu de vez.

– Arranque o coração e dê para os cachorros comerem.

– Não é assim que tratamos visitas por aqui. - o loiro avisou - Antes de você ir queria entregar esse convite. - Hope pegou o papel calmamente, ele era branco e áspero, e estava lacrado com a letra ''M''

– O que é isso? - perguntou.

– Toda princesa precisa de um baile, não acha? - Klaus falou esperando a reação dela.

– Boa sorte em encontrar essa princesa. - Hope devolveu o convite e saiu apressada da cozinha, não tinha tempo para ouvir as ''baboseiras'' do hibrido.

(...)

A cidade estava animada, talvez hoje seria dia de algum tipo de celebração. Hope olhava curiosa para cada pessoa presente ali e se perguntando como seria ser assim, normal. Um grupo de turista passou enfrente a ela, todos conversando muito alto e com a expressão feliz no rosto, logo atrás, vinha o guia deles.

– Sejam bem-vindos a New Orleans, a cidade que os vivos se escondem e os mortos brincam. - nesse instante Hope encarara o homem com precisão, ele não parecia ter muita idade, e tinha uma aparência encantadora, cabelos meio cacheados castanhos, e quando o sol batia ficavam meio loiros, olhos de um azul tão claro quanto o da garota. Ela continuava a encara-lo, mas dessa vez admirando.

– Precisa de ajuda moça? - garoto perguntou ao perceber os olhares curiosos da menina nele.

– Não... - Hope respondera meia envergonhada ao perceber que havia sido descoberta.

– Tem certeza? estou guiando esse grupo...e, uma pessoa a mais sempre é bom. - o garoto matinha o sorriso nos lábios, Hope tentava não olhar tanto nos olhos dele, até que ele colocou a mão em seu ombro. - Aprender sobre a cidade que está, sempre é bom também. - assim que ele completara a frase, uma mulher morena apareceu logo atrás dele, chamando atenção dos dois.

– Kaleb, seu turno já está acabando, se quiser eu comando esse grupo.

– Sério?

– Sim. - ela respondeu - Vamos pessoal, temos vários lugares para conhecer ainda! - ela gritou para o grupo que estava meio despeço.

– Então... - o menino falou se virando para Hope - Meu nome é Kaleb. - estendeu a mão para a garota.

– Eu sei. - Hope demorou um pouco para apertar a mão de Kaleb, a mente dela dizia ''não, não, não'' faz tudo por impulso - Annabeth.

– Acho meio constrangedor ficar conversando no meio da rua. - Kaleb disse e Hope olhou para os lados percebendo que estavam atrapalhando a passagem de várias pessoas. - Se quiser me acompanhar a um café, claro se não se sentir incomodada.

– Uma pessoa normal de plena consciência recusaria um pedido amigável de um estranho. - Hope falou com uma expressão meia animadora fazendo o sorriso de Kaleb sumir - Mas eu não sou uma pessoa normal, nem tenho consciência.

– Então isso é um sim. - Kaleb olhou para o chão e deu uma risada abafada.

(...)

Foi apenas uma caminhada de 2 minutos e logo entraram em lugar chamado ''Cook Coffee'' e era completamente o oposto da lanchonete que estivera há um dia atrás. Eles se sentaram em uma mesa perto da janela e segundos depois foram atendidos.

– Um café forte, por favor. - Kaleb disse e logo levou o olhar do cardápio para Hope.

– Chocolate quente. - o garçom anotou o pedido e saiu, Kaleb e Hope entraram em uma guerra de olhares e nenhuma palavra foi dita até que Kaleb finalmente decidiu se pronunciar.

– Então...Hope. - ele pausou olhando a reação da garota - De que facção você pertence? - Hope olhara confusa para o garoto, mas tentou responder rápido para não levantar suspeita.

– Do que está falando? - tentou se fazer de desentendida.

– De que facção você é? Vampiro, lobo ou bruxa...? - Hope olhou fixamente para Kaleb, mas dessa vez séria, puxou a cadeira para mais perto da mesa e murmurou:

– O que é você e como sabe meu nome? - perguntou com uma voz ameaçadora.

– Sou um vampiro. - Kaleb disse respondendo somente a primeira pergunta.

– Mais um dos amigos de Marcel?

– Me comparando aos amigos de Marcel? que decadência. - falou - Sou alguém que Klaus confia.

– Decadência maior. - Hope disse - Foi ele que mandou você ficar de olho em mim?

– Não posso me aproximar de você.

– O que Klaus fará ao saber que se aproximou da filha amada dele? - Hope disse brincando com as palavras.

– Me matar? Não faria diferença, já estou morto mesmo. - Kaleb concluiu e depois sorriu para a morena que matinha o rosto sério.

– O que quer comigo?

– Conversar apenas.

– Pois bem. - Hope jogara o corpo para trás e fingiu dar total atenção ao garoto. - Comece.

– O que te trouce a New Orleans? - Kaleb foi rápido.

– Fui obrigada a vim.

– E imagino que queira ir embora.

– Você tem uma boa imaginação. - sorriu.

Kaleb se pois a fazer várias perguntas, mas nunca tocando no nome da família, só estava interessado em saber como Hope cresceu, o que ela passou. Só queria saber um pouco mais sobre a garota, mas também não questionara nada da existência da mesma. Kaleb também contara as histórias de quando Hope era apenas um bebê e estava longe para saber o que se passava aqui, das batalhas entre facções, como o New Orleans foi tomada de Klaus e depois reconquistada pelo o mesmo, como se transfomara em vampiro quando era apenas um bruxo encarando o anjo da morte. Kaleb só contou o que era liberal falar, não queria prejudicar Hope em nada e nem deixa-la curiosa.

– Então aqui é a cidade dos vampiros. - a garota disse sorridente - Mas os vampiros foram banidos.

– Isso aí. - Kaleb riu depois de entender a ironia da frase. Hope olhou o visor do celular e percebeu que era tarde, ela estava faminta também.

– Foi ótimo conversar com você. - ela admitiu, nunca se sentiu confortável com ninguém, em um dia, nunca dera tantos sorrisos verdadeiros.

– Iremos nos vê de novo? - o garoto perguntou.

– Claro...se você não aparecer morto amanhã. - ela terminou a frase rindo, pegou um guardanapo e anotou o seu número. Sorriu como uma despedida e saiu do estabelecimento com um pequeno sorriso no rosto.

Hope caminhava apressadamente pela rua procurando uma vitima, até que ela avistou um garoto de no minimo 15 anos. Ele estava acompanhado por alguns amigos e assim que viu a garota trocou olhares com ela, Hope o chamou discretamente e ele a segui o. Ela estava procurando um lugar silencioso e com poucos olhares e achou um beco escuro e vazio. Virou-se para frente esperando o garoto se aproximar mais...

– Oi. - o menino disse meio desconfiado.

– Oi, tchau. - Hope cravou os dentes no pescoço do garoto que com todos os esforços não consegui a se livrar dos braços dela. O sangue quente escorria pela boca e logo o menino foi perdendo as forças e caindo inerte no chão. Hope voltou a andar pelas ruas, mas dessa vez calmamente e em direção ao French Quarter. Seu celular vibrou dentro da bolsa, e ela parou para conferir, era uma mensagem dele...

''Seu segredo está seguro comigo''

Ela deu um sorriso de aprovação se segui o caminho.

(...)

Ao entrar no pátio, deu de cara com Marcel. Ele estava escorado na parede com os braços cruzados.

– A refeição estava boa? - perguntou sentindo o cheiro de sangue fresco na garota. Hope passou direto, sem dar se quer um palavra ou fazer troca de olhares. Já entrando em casa, subiu as escadas apressadamente, passando pelo corredor estreito e observando os quadros na parede. Ao chegar perto do quarto, se deparou com uma figura afeminada sentada na frente de sua porta, assim que ela a viu, se levantou rapidamente.

– Precisamos conversar. - Samantha disse séria.

– Não, não precisamos. - ao tentar girar a maçaneta, Samantha segurou o braço de Hope, que encarou o braço e depois a menina. - Tem amor a sua vida não?

– Eu sei que você é o tipo de garota que tem tudo que quer, mas eu não sou assim.- Samantha disse e Hope apenas riu, riu muito.

– Se eu sinto algo, eu corro atrás. Se eu quero algo, eu luto. - Hope falou puxando o braço - Você que é a mimada aqui. - e entrou no quarto.

Não foi muito difícil reparar em uma caixa branca com um grande laço preto em cima da cama, ela não poupou a curiosidade e abriu de vez a caixa...nela tinha um lindo vestido vermelho e ao retira-lo da caixa, viu o mesmo convite que recusara de manhã e junto a ele havia um bilhete escrito ''Tão vermelho quanto o sangue'' e assinado embaixo ''Klaus M.'' mesmo que não fosse agradecer-lo, ela aceitou o mimo de bom grado, o guardou e depois se jogou na cama. Seu celular vibrou novamente, era mensagens de Kaleb, bom...responder a mensagem não seria pecado.

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Kaleb: Os Originais darão uma festa?

Hope: Uma daquelas bem tediosas.

Kaleb: De qualquer forma, te encontro lá.

Hope: Isso é um encontro?

Kaleb: Guarde a última dança para mim.

Hope: ...

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– A última dança... - repetiu em um tom claro.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do cap? meio grandinho né? :3 eu ameeeei! O que acharam do Kaleb? Alguém já está shippando eles dois? hahaha. Bom aí está, só da para entender última parte do cap lendo a ''mensagem'' u-u kkk. O nome do cap 12 apareceu no 11 ''As red as blood'' ou ''Tão vermelho quanto o sangue''
Só eu que estou ansiosa pelo cap 12? O.o deixem comentários!