The Last Time escrita por Ana


Capítulo 11
Onze


Notas iniciais do capítulo

Olá, amigos! Devo dizer que o capítulo está sem edição, até porque, primeiramente eu o escrevi no papel dentro da sala de aula e passei ele pro computador (super rápido) na sala de informática da escola. Como eu disse antes, estou sem computador. Espero que sofram bastante com esse capítulo. O próximo sai na segunda, já que domingo é meu aniversário (EBA!) Divirtam-se.
Não se esqueçam de comentar, ok?



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Dois dias se passarma desde que Corine havia realizado seu dever. O dia estava claro, mas mesmo assim frio.

Apertou suas vestes em torno de seu corpo e desceu as escadas olhando para seus pés.

– Corine? – a voz de Neville ressou por todo o lugar e cabeças voltaram-se para encontrar quem falava – Slughorn está a sua procura.

A garota gelou.

Ele descobriu, pensou então, estou perdida.

– Por quê? – Ela perguntou, parada no mesmo lugar. Não conseguiria mover-se por mais que tentasse.

– Ele não disse – Longbottom esfregava nervosamente seu livro – Só disse “chame Gouldfye se puder encontrá-la” – tentou imitar a voz de Horácio.

Corine riu nervosamente. Ele iria contar a Dumbledore, seus pais e ela seria expulsa.

– Vou procurá-lo – resolveu. Agora, sua bolsa passara a pesar mais do que era possível – Até mais, Neville.

Correu escada a cima, indo até a sala onde costumava ter aulas de Poções, mas o professor não se encontrava lá. Suspirou fundo. Se Slughorn não estava onde lecionava, conversaria com ela em particular, logo, estava ainda mais encrencada.

Encostou-se na parede para respirar, deixando sua bolsa restar ao seu lado. Era como se o ar de repente não conseguisse mais entrar por suas narinas.

Por fim, levantou-se e se dirigiu até os aposentos do professor a passos apressados enquanto sentia suas pernas começando a doer pelo esforço. Chegou ao corredor arquejando.

Bateu na porta do professor esperando ser recebida por uma varinha no rosto justamente por Dumbledore, acusada de ser uma cúmplice nos planos do Lorde das Trevas.

Em vez disso, o sorriso de bochechas gordas de Slughorn a receberam, convidando-a para entrar.

– Ora, Gouldfye! Vemos que Longbottom conseguiu finalmente encontrá-la. Sente-se, pegue uma xícara de chá – o professor acomodou-se em sua poltrona.

Corine sentou-se em frente a ele, num sofá para três e com estampas florais. A garota transmitia claramente sua tensão.

– Percebo que não tem comparecido as aulas querida – ele falou, gesticulando com as mãos – Mas não compreendo. A senhorita é uma das melhores alunas da classe e sinceramente, adoraria tê-la na minha estante. Não era de seu feitio até o meio desse nosso ano letivo não frequentar a nossa classe. Existe algo lhe incomodando?

– Veja bem – ela disse, relaxando em seu acento – Não é bem da minha vontade não comparecer as aulas professor...

Corine suspirou fundo procurando um boa desculpa para não levantar nenhum tipo de desconfiança.

– As vezes, não me sinto totalmente a vontade... Não sei exatamente explicar. Julgo que não venho obtendo tanto êxito na matéria.

– Entendo – Slughorn suspirou – Existe alguma possibilidade de estar enciumada em relação a Potter?

– Não – Corine gesticulou como que pedisse para que ele parasse, continuando seu discurso – Só acho que eu não venha atingindo médias... Satisfatórias?

– Ora, não seja boba – ele sorriu, bebericando seu chá.

Após um breve espaço de tempo, continuou:

– Suas notas estão suficientemente boas. Não existem motivos para abandonar nossas agradáveis aulas.

Corine suspirou novamente, olhando o professor por um tempo tentando formular uma resposta.

– Tudo bem – sorriu calmamente. Esse era um ótimo momento para encerrar o assunto, se ele não começasse a falar novamente:

– Vejamos... Sirva-se, seu chá vai esfriar.

A garota bebericou seu chá morno. Este tinha gosto de maçã. Bebeu mais alguns goles enquanto o professor prosseguia:

– Vejo que tem se distraído com o senhor Malfoy – então bebeu mais um gole do chá.

Corine engasgou-se com sua bebida, pousando sua xícara na mesa, enquanto negava energicamente com sua cabeça.

– Não – ela riu – Somos amigos.

– Claro, claro. Não que seja proibido envolvimento com alunos de outras Casas. Só é um tanto incomum.

– Compreendo.

Permaneceram em silêncio por um tempo, até que o professor finalmente se despediu e a garota pode voltar a sua rotina.

Deveria encontrar-se com Draco, relatar todos os acontecimentos, já que estes o envolviam.

**

O Salão Principal não estava tão cheio, de modo que Corine poderia escolher onde se sentaria. Tinha deveres para fazer, como os trinta centímetros de transfiguração sobre como transformar uma galinha em um pombo.

Era algo totalmente inútil. Debruçou-se sobre a mesa e fechou os olhos.

Grace cutucou-a e sentou-se em frente a ela, parecendo animada.

– Simas me chamou para sair de novo.

A garota batia seus pés de felicidade e olhava ansiosamente para Corine.

– O que você disse?

– Que talvez iria, se não ganhasse tantos deveres quanto você – comentou olhando para a mesa – de todos os professores.

Corine limitou-se a sorrir. Por mais que quisesse parecer interessada, não conseguia. Não se importava com esse tipo de coisa da mesma maneira que antes.

– Ótimo – concluiu.

Ficaram em silêncio por um tempo.

– Você é Draco...

– Não – resolveu. Não queria entrar naquele assunto mais uma vez.

– Mas é o que parece. Viram vocês dois pelos cantos, falando baixo – Grace abaixou seu tom e segurou as mãos de Corine, deixando seu entusiasmo transparecer – Nem acredito que isso está acontecendo!

– Chega! – ela disse, estridente e irritada – Eu não saio com Draco e nem estamos... em um relacionamento. Estou cansada e totalmente farta desse assunto, parece que só enxergam isso. Grace, tenho de ir.

Corine levantou-se e fechou seus livros, recolhendo rapidamente seus pergaminhos e atirando-os na bolsa, deixando o Salão Principal apressadamente.

Precisava de Draco.

Correu pelas escadas até o corredor da sala precisa, esperando encontrar Draco. Não havia ninguém lá.

Sentou-se no chão, abrindo seus feijõezinhos de todos os sabores. Com sorte, era de framboeza. Abriu seus cadernos e livros, colocando-se a fazer seus deveres.

Estava totalmente farta das perguntas sobre Draco, mas não entendia o motivo. Há um mês, estaria totalmente feliz em espalhar e confirmar esses mesmos rumores.

– Devo estar ficando louca – disse a si mesma em voz alta.

Voltou-se para seus cadernos, escrevendo novamente. Queria não pensar nos ocorridos de toda a semana que se passava.

Ouviu passos subirem as escadas, mas não se deu ao trabalho de esconder-se de quem que fosse.

O dono dos passos parou a frente surpreso, observando com estranhesa enquanto a garota escrevia.

– O que está fazendo aqui? – irrompeu a voz calmamente, enquanto se aproximava.

– Preciso terminar alguns deveres – respondeu, balançando seus pergaminhos e voltando a coloca-los sobre o livros encadernado em couro.

– Você poderia estar no Salão Principal fazendo isso. Lá tem uma mesa. Muito mais confortável, não acha?

– Não quando te param para perguntar se você está ou não saindo com Draco Malfoy – ela disse, continuando a escrever.

– E não está?

– Não convencionalmente – ela sorriu.

Draco sentou-se ao seu lado, folgando sua gravata verde e prata da Sonserina.

– Você fez o que disse para fazer? – ele parecia tenso quando tocava nesse assunto.

– Sim. Não foi tão complicado.

Ela nunca parava de escrever. Draco suspirou e puxou o livro de Corine para si, fechando-o.

– Realmente preciso terminar isso, Malfoy – ela permanecia séria. Levantou uma sobrancelha quando percebeu o sorriso que formava-se no canto dos lábios do garoto. – O que há?

– Nada – respondeu.

Draco estava imóvel em um segundo segundo e no outro, estava colando seus lábios finos nos de Corine terna e rapidamente e se afastando novamente.

– Porque você fez isso? – Corine não havia assumido nenhuma expressão perceptível.

– Por nada – respondeu ele, encostando-se novamente na parede – Sinceramente, eu não sei.

– Faça de novo – ela riu, esperando a reação de Draco.

Ele hesitou por um momento e logo voltou a colar seus lábios, mas dessa vez mais demorado e constante.

Corine colocou suas mãos no rosto pálido de Draco, sentindo as mãos do garoto percorrerem seus cabelos e acariciarem sua nuca em movimentos circulares.

Então ele se afastou brevemente, deixando-a abrir os olhos lentamente.

Fora algo mágico, Corine concluíra. Ele se levantou e piscou para ela, andando até o meio do corredor, apontando para a Sala Precisa.

– Tenho trabalho agora.


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