Presumo escrita por QueenB


Capítulo 37
Revelações destroem escolhas


Notas iniciais do capítulo

Eai, demorei uma semana a mais me perdoem! To com uma preguiça digna de Hipnos, pra falar a verdade, acho q to com anemia... Mas mesmo assim, ta ai o capitulo, desculpe qualquer erro, n da tempo pra revisao ( THE X FACTOR UK NA TV



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528039/chapter/37

Pov: Hazel

Ancoramos o Argo II na encosta e nos dividimos em cinco grupos de três semideuses. Estava com Mi e Ingrid, já que Frank estava sobrevoando a ilha em alerta de qualquer coisa estranha.

– O que aconteceu, hein? – Perguntei a Ingrid vendo tamanha animação quando poderíamos estar á beira da morte certa.

– Ah, nada... – Vi um brilho surgir em seus olhos e não era a luz da lanterna.

– Acho que esse nada tem nome e sobrenome. – Mi riu.

Ingrid ficou vermelha, mas não negou. Enquanto caminhávamos pela floresta em procura de alguma coisa que pudesse nos ajudar, sentia alguém nos perseguindo.

– Isso é realmente sinistro. – Mi falou. – A areia preta, as árvores, tudo aqui é preto. Como deve ser esse lugar de noite?

– Diferente não pode ser, sinto como se isso aqui fosse o submundo. – Admiti.

Quando finalmente encontramos um lugar aberto, contornado pelas árvores e com um pouco de luz, paramos em choque ao ouvir Ingrid.

– Meu Zeus! – Ela gritou. – Que merda é essa?

Olhei em direção onde sua lanterna fazia uma luz fraca. Havia crânios espalhados por todo o lugar, crânios com chifres.

– Isso parece... – Mi franziu a testa e pensou. – Esqueletos de sátiros.

Soltei um grunhido enquanto fazia o sinal de três dedos para espantar o mal.

Di immortalis! – Falei.

As duas me olharam em pergunta.

– Gregos. – Disse dando de ombros. – É como eles fazem para espantar o mal.

– Espero que isso funcione. – Começou Ingrid. – Olhem.

A nossa frente chamas de uma caverna que não estava ali há cinco segundos se acenderam. Ao nosso redor, toda a ilha desapareceu. A luz do sol já desaparecida dava lugar a uma noite sem o convite de estrelas e uma lua. A escuridão só não era pior pelas chamas que crepitavam na porta da caverna. Ouvi o respirar pesado das duas.

– Temos que entrar. – Disse por fim.

– O que!?

– É o nosso trajeto, é como uma prova. – Expliquei.

– Bom. Nenhuma prova que eu fiz na escola dava para a minha morte, só literalmente. – Falou Ingrid.

– Adoro provas, entretanto dispenso aquelas que nos levam para a morte.

Antes que eu pudesse responder, mãos nos empurraram para dentro da caverna. Cai de bunda em algo fofinho. Eclodia uma risada sem fim vinda das paredes marrons. Apontei a lanterna para ver se as meninas estavam bem.

– Ai meu olho! – Respondeu Mi colocando a mão em frente aos olhos.

– Foi mal. – Falei. – Cadê a Ingrid?

– Servindo de assento para a princesa do submundo! – Ingrid brincou e ficou séria de repente. - É sério, levanta.

Coloquei-me de pé junto com as meninas. Apontamos nossas lanternas pela escuridão sem fim.

– Voltamos? – Mi perguntou.

– Acho que não tem como.

Olhei para trás e vi que realmente não tinha como, a parede havia se fechado.

– Ótimo. – Respondi. – Vamos.

Depois de andar pelo menos por vinte minutos, a risada não parava.

– Estou ficando maluca! – Mi disse e Ingrid concordou.

– Qual é né pessoal? – Ingrid gritou. – Já não basta o tedio ainda temos que aguentar essa risada feia?

– Shiu maluca! – Pedi.

– Não adianta nada. Tenho certeza que estamos sendo observadas. – Mi disse.

Andamos por mais longos metros quando minhas pernas já não aguentavam mais. Pensei em sentar, mas aonde? Onde eu estaria sentando? O chão era totalmente negro, e parecia emitir sons estranhos quando pisava nele. Olhei para as meninas que pareciam estar cansadas também. Se morrêssemos naquele lugar? Se estivessem andando em direção ao um estomago, e aquele chão, fosse a língua? Sacudi a cabeça me livrando dos pensamentos obscuros. Eu sempre fui otimista, e tenho certeza de que aqueles pensamentos não me permitiam.

Pov – Jason

Aquela ilha parecia ser maior do que demonstrava. Cada corredor entre árvores dava a algum local diferente, como um labirinto. Eu estava com Nico e Davina, já que Piper estava ajudando Leo a concertar o casco do navio já um pouco danificado. Ela não gostou muito da ideia em início, mas concordou logo em seguida depois de eu prometer cinquenta vezes que ficaria bem.

Encontramos o terceiro “saguão” da ilha, que estava vazio como os outros dois atrás. Atravessamo-lo em linha reta, ora cortando os galhos com a espada, ora iluminando o caminho com a lanterna. Eu Nico estávamos fazendo turnos de cinco minutos pra fila de quem cortaria os galhos e folhas em nosso caminho. Finalmente, chegamos em um saguão que não estava vazio. Aquele lugar era-me familiar. Olhei para Nico que paralisou.

– Que foi Nico? – Perguntou Davina.

Olhei novamente para a arena e então percebi. Era o mesmo lugar onde há um ano, tive a honra de visitar com Nico e conhecer o próprio Cupido.

Nico se virou para retornar quando uma parede barrou sua passagem. Estávamos cercadas delas - paredes em ruínas, alicerces quadrados e estradas rachadas, tudo coberto de vegetação – parecendo um gigantesco jogo de tabuleiro coberto de musgo¹.

– Bem vinda a Salona, Davina. – Falei.

Pensei que não se lembraria mais de mim, Jason Grace. A voz que eu menos tinha vontade de ouvir ecoou em minha mente. E você nunca iria esquecer a pessoa que abriu seus olhos. Nicolas.

– Não devo mais nada a você. – Nico disse em um tom duro que quase me convenceu.

– Quem é? – Davina sussurrou.

Sou o mais dono da sua verdade, Davina Claire. E você, Nico, tem razão. Não me deve nada, contudo deve a ela.

Cupido se materializou em uma forma preta apontando o dedo em direção a Davina. Eu sabia o que iria acontecer em seguida, e do que Cupido estava falando.

– Não. Não me obrigue. – Nico pediu fechando os punhos.

E quando você ira contar a ela? Quantos segredos a mais ainda mantem escondido?

– Nico, do que ele esta falando? – Davina perguntou segurando o braço do namorado. Pelo menos eu acho que eles são.

– Nada. – Respondeu Nico de uma maneira tão fria que fez Davina recuar.

– O que faz aqui? Essa ilha não é domínio do Caos? – Perguntei.

Sim, contudo quem esta vigiando a ilha é meio desatento. Estou só cumprindo ordens de minha patrona, Afrodite. Ela te avisou que vocês se encontrariam.

– Nós. Não você. – Nico disse. Vi que ele ainda estava na defensiva.

Ah, mas vocês irão se encontrar uma hora ou outra, e será pior ainda. Acho melhor você admitir logo, o tempo esta acabando.

– Admitir o que? – Nico rangeu.

Quem você amou antes dela. Conte a sua namorada.

Olhei para Davina que só observava tudo em silencio. Ela ainda estava meio apreensiva por Nico ter falado daquele jeito com ela.

– Eu irei contar quando estiver preparado. – Ele disse por fim.

Você não terá tempo para isso.

Mãos esqueléticas surgiram do solo agarrando a forma evaporada do deus. Cupido se livrou delas facilmente atirando uma flecha em nossas direções. Virei a moeda e logo estava segurando minha espada de ouro celestial. Desviei a primeira flecha e Davina fez o mesmo com a segunda. Nico se esquivou da terceira e gritou partindo pra cima do deus.

É tolice lutar.

O deus continuou atirando flechas que Nico desviava até um musgo o fazer tropeçar, fazendo-o cair de cara no chão.

Davina só observava paralisada. Chamei o nome dela que só respirou fundo. Algo me diz que ela já sabia do que Cupido estava falando.

Nico se debatia no chão tentando acertar o vulto preto em vão. Uma cratera grande se abriu no pátio e logo Nico invocava uma legião de esqueletos.

Guarde suas forças para a batalha que esta por vir.

Vendo que Cupido tinha razão. Gritei.

– Chega! Livre arbitro ainda existe? – Perguntei.

Não em tempos de guerra. E você Jason Grace, realmente achou o amor?

– Achei a muito tempo. – Respondi apontando minha espada em sua direção.

Aham, o seu tempo esta acabando, Di Ângelo.

Um tremor sacudiu todo o lugar. Nico se contorcia no chão, uma mão invisível o fazia se dobrar em ângulos estranhos. Davina correu tentar ajudar, mas foi jogada para trás.

– Eu tive uma queda! Por ele Davina! – Nico gritou em meio a dor, tentei parar o Cupido, mas fui logo jogado para traz.

Davina só balançou a cabeça, uma lágrima rolava em seu olho esquerdo.

– Eu tive uma queda por Percy Jackson.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

comentem o q acharam, beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Presumo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.