Um Tempo de Nós escrita por BTrancafiada


Capítulo 8
Capítulo VIII: Me trate como...


Notas iniciais do capítulo

UHUL! Tivemos dois comentários no capítulo anterior.

Booa leitura :))



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I fought for you
The hardest, it made me the strongest
So tell me your secrets
I just can't stand to see you leaving

– Car, bom diaaaa! – Stefan prolongou o “A” de maneira irritante, grunhi e virei para o outro lado. Apesar de não sentir mais sono, eu ainda dormia e a preguiça da eternidade pairava em mim naquela manhã.

Noite Passada...

– Stefan, sabe que esse negócio de eternidade não se aplica ao sexo, né? – brinquei quando ele fingiu estar mudando de posição e alisou minha bunda.

– Sabe que eu sou mais velho e mais forte, ou seja, te prendo em segundos e a eternidade se aplicará ao que eu desejar? – zombou de mim, levantando minha camisola e mordendo, após a ameaça, minha orelha.

Hoje

Ele começou a me morder nas pernas e eu fiquei dando gritinhos infantis, enquanto ele subia mais a boca. Resolvi levantar, pois ele não pararia.

– O.K., o que temos aí? – Eu cobri minhas pernas e ele se sentou perto de meus pés. – Sangue fresco, suco de maracujá, torta de... Maça? – Ele assentiu. – Fique com o sangue. - Entreguei o copo com sangue a ele e peguei o resto.

Comecei a comer enquanto conversávamos sobre o baile e depois começamos a relembrar os estudando da escola, falando sobre seus modos de agir e de se vestir, brincando com cada detalhe.

– Fale logo o porque de ter me acordado tão cedo. – Eu me afastei dele.

– Caroline, você precisa saber sobre seu pai! – Ele começou. – Se não souber disso irá se machucar para sempre e sabe que o pra sempre no nosso caso demora... E o que quer que seja seu pai está morto. – Ele tomou meu rosto com as mãos. – Ou você quer desenterrar seu passado?

– Meu pai você quis dizer. – Eu empurrei suas mãos e levantei da cama. Indo em direção à varanda. Ele chegou ao meu lado e colocou a mão em minhas costas. – Eu não quero ficar brava com você, mesmo. Mas também não quero ficar brava com papai e éramos tão próximos... Eu não quero estragar a lembrança que tenho dele. Não quero que meu pai seja como Klaus!

– E quem disse que ele é, Car? Eu e vocês somos vampiros, você controla a sede melhor que eu, isso me faz um monstro? Só pelo que eu posso fazer?

– É que...

– Meu amor, você está com medo? – De repente o fato de meu pai poder ter sido um Original, Hibrido ou Vampiro desapareceu da minha cabeça, era primeira vez que Stefan me chamava assim.

Uma chama acendeu em meu estômago, como eu chamava quando era humana? Ah, borboletas, isso. A sensação de ser amada me causava “borboletas no estômago.”

Eu ri com o modo de meus pensamentos. Stefan franziu o cenho.

– O que houve? Por que está rindo?

– É que... – Eu segurei outra risada brincando com os dedos de suas mãos. – você me chamou de amor.

– Ah! – Suas sobrancelhas se levantaram e depois ele sorriu. – E não é isso que você é? Meu amor? – Nós dois rimos e começamos a nos beijar.

– Stefan, não estou mais com medo. Vamos enfrentar isso juntos, por favor, diz que irá ficar comigo! – Enquanto eu falava minhas mãos alisavam suas costas, procurando uma fortaleza.

Alguns dias depois...

– O.K., o que acha de que daqui a alguns dias estaremos hospedados em um dos melhores hotéis dos Estados Unidos? – Stefan perguntou enquanto descia a escada com o telefone e alguns papéis nas mãos.

– Sempre quis ir para New York, mas tinha os estudos. – murmurei para Bonnie no celular, me virei para Stefna e fiz um sinal de positivo com as mãos. – Sim, resolvi entender as coisas com meu pai.

– Não acha que Matt ficará preocupado quando perceber que essa sua caminhada está demorando demais para acabar? – Bonnie perguntou no telefone. Eu conseguia ouvir Elena pedindo para falar comigo depois. Imaginei-as no quarto com pipoca e assistindo a Crepúsculo.

– Irei conversar com ele, Car. Agora passe o telefone para Elena. – Enquanto esperava o ato, passei as mãos pelos cabelos. Eu tinha me esquecido da mentira que havia contado a Matt. Se passaram quantos dias? Suspirei e tentei parecer calma no telefone.

– Olá, Car! – Elena com aquele seu tom neutro me fez soltar a respiração, finalmente eu estava calma. – Ignore Bonnie, ela é muito responsável.

– Olha quem fala! – brinquei, nós rimos. Senti o silencio começar a preencher nossa conversa. – Então, como está Damon?

– Bem, na verdade, feliz de saber que “Barbie vampira” irá para a tão sonhada NY e bem, que Stefan está selado.

– Elena, você ainda...?

– Caroline, não. – Ela me interrompeu. – Eu desejo toda sorte do mundo para vocês dois, que vocês sejam felizes e que passem a eternidade juntos, vocês merecem! Você pode trazer todas as maquiagens que encontrar, eu e Damon andamos saindo muito e acho que estou ficando vaidosa. – Eu ri baixinho, ouvi Bonnie suspirar e dizer algo no fundo. – Também quero calças jeans e camisas de manga, alguns vestidos... Ok, Bonnie! Calma. Achei a menina dos potes de ouro e não posso aproveitar? Bonnie pediu cachecóis e casacos de pele. – Pediram como se eu fosse milionária.

– Que tal mandarem uma carta? Assim é melhor para a Mamãe Noel administrar os presentes. – zombei. Elas colocaram o telefone no viva-voz e se despediram.

Stefan apareceu na sala vindo em minha direção. Beijou-me e me preparou:

– Agora vem a parte mais difícil. Matt.

Eu lutei por você
Com força, isso me fez mais forte
Então me conte seus segredos
Eu só não aguento te ver ir embora

(Heaven - Beyoncé)


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Notas finais do capítulo

Posto o próximo com um comentário/favorito.



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