– É que mãe, eu gosto do Freddie, e sei que ele gosta de mim.

– E qual o problema?

– O problema é que eu não sei se a Carly ainda gosta dele, e se ela gosta e eu voltar com ele, ela vai ficar magoada.

– Mas filha você também gosta dele, você vai abrir mão dele?

– Eu nao sei mãe.

– E se no futuro você se arrepender por não ter voltado com ele?

– E se no futuro eu me arrepender de ter voltado com ele?

– Olha filha, você tem que analisar tudo, ver se ela gosta mesmo dele ainda, se não você vai ficar sem ele, ele vai ficar sem você, entende o que eu falo?

– Eu sei mãe, mas....

– Mas nada amanhã cedo você vai falar com a Carly e perguntar pra ela, se você não for eu vou.

– Ta bom mãe.

– Boa noite filha, durma bem e pense bem em que eu disse. - Disse minha mãe me dando um beijo de Boa Noite na testa.

– Ok mãe.

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Acordei e dei de cara com a jaqueta do Freddie na minha cadeira, ainda parecia estar frio, tomei banho e pensei em devolver a jaqueta do Freddie depois que eu falasse com a Carly.

Depois do longo banho, me vestir e desci para tomar café da manhã, senti o cheirinho bom de café sendo feito, fui direto para a cozinha.

– Bom dia mãe.

– Bom dia filha, e ai decidiu? vai falar com ela?

– Vou mãe.

– E então, hoje vai querer café puro ou com leite?

– Com leite.

– Pretende ir agora ou mais tarde?

– No que?

– Na casa da Carly.

– Ah, vou agora.

– E na casa do Freddie?

– Fazer o que lá?

– E você pretende ficar com a jaqueta dele até quando?

– Ah tá, eu vou devolver assim que voltar da casa da Carly, falando nisso ela tem uma coisa pra me contar, bom mãe eu vou lá.

– Mas você nem terminou o café.

– Depois eu tomo.

– Depois é hora do almoço.

– Ta bom, então depois eu almoço.

– Tá, filhos hein, sempre apressados.

Mal acabei de tomar café e fui direto para a casa da Carly, queria saber o que ela tinha pra contar.

– Carly?

– E ai Spencer, oi Cris.

– Oi Sam. - Disse Cris sorrindo.

– E ai Sam. - Disse Spencer.

– O que vocês estão fazendo?

– Estamos conferindo os convites de casamento que a gráfica acabou de mandar. - Disse Cris.

– Ah legal, vocês viram a Carly?

– Sim ela esta lá em cima. - Disse Spencer arrumando os convites.

Subi direto para o quarto da Carly.

– E ai Carly.

– Oi Sam.

– Eu tenho que te perguntar uma coisa.

– Eu tenho que te dizer uma coisa.

Falamos quase no mesmo momento.

– Fala você primeiro. - Disse Carly apontando pra mim.

– Não diz você primeiro.

– Não Sam diz você.

– Ta bom, eu quero te perguntar uma coisa é meio constrangedor, mas eu preciso perguntar.

– Tudo bem, pode falar.

– Você ainda gosta do Freddie?

– O que? não, claro que não, por que você esta perguntando isso? você e o Freddie estão juntos?

– Não Carly, mas...

– Você ainda gosta dele né Sam?

– É, e ontem quando saímos...

– Ontem vocês saíram? Ai que bom Sam. - Disse Carly sentada na cama, ansiosa para que eu contasse como foi ontem.

– Foi, nós fomos na pista de patinação do centro.

– Aquele que é ao ar livre e tem música?

– Sim, eu nunca tinha ido ali, fazia anos que eu não dançava no gelo.

– Você dançava no gelo?

– Sim, mas só quando eu era criança, ontem assim que vocês saíram ele ficou e me pediu para ir comigo, mas eu neguei, mas ele ficou me pedindo e me impedindo de passar pela porta então não tive outra saída ao não ser permitir ele ir, nós andamos pela cidade e depois ele me levou até essa pista, o problema é que eu tinha esquecido a minha jaqueta então ele me emprestou a dele, que esta lá em casa, porque ontem eu esqueci de devolver, depois de ficarmos a tarde inteira dançando no gelo, até o Freddie dançou, você tinha que ver foi muito hilário, depois disso estavamos indo embora, quando rolou um beijo, sinceramente foi incrível, logo em seguida estava vindo no caminho uns cara meio maloqueiro sabe, e eu segurei na mão do Freddie, não sei se senti medo naquele momento, mas acho que não, só sei que no final de tudo Freddie me defendeu deles e ainda deu um soco na cara de um deles, o problema foi que ele levou um também, para o defender eu dei um chute no meio de suas pernas e eles foram embora, logo em seguida pegamos um táxi, e o Freddie fez questão em confirma para o taxista que nós eramos namorados, sendo que não somos, depois eu briguei com ele para que ele parasse de ficar inventando isso, e ele ficou meio chateado eu acho, subimos o elevador em silêncio, ele me levou até o meu apartamento e eu esqueci de entregar a jaqueta dele.

– Nossa, ontem foi um dia e tanto pra vocês.

– Pois é.

– E qual é o problema de tudo isso.

– É que ele quer voltar comigo, mas eu disse que não.

– E por que você você disse isso Sam?

– Porque eu pensei que talvez você ainda gostasse dele e se eu voltasse com ele, você pudesse ficar magoada comigo, então preferir não voltar com ele.

– E ele sabe o motivo?

– Não eu não quis falar pra ele.

– Ai Sam, se você gosta dele volta com ele, foi legal você ter pensado em mim antes de tomar uma atitude, mas eu não gosto dele, volta com ele.

– Será que eu faço isso?

– Claro, se você fizer estará tomando a atitude certa.

– Mas eu nem sei se ele ainda quer voltar comigo.

– É claro que ele quer.

– Ta bom, obrigado pelo conselho amiga.

– De nada, sempre estarei aqui se lembra? - Disse Carly me abraçando.

– Sim, e o que você tinha pra me contar?

– Primeiro é que eu e você seremos as madrinhas de casamento do Spencer e da Cris, e o seu par será o Freddie e sem reclamar, e eu já tenho o meu par, e segundo eu estou namorando.

– Sério? com quem?

– Com o Harry.

– O Harry? aquele Harry, o gatinho popular?

– Sim.

– Ai Carly tá podendo hein. - Digo rindo. - Tô zoando, mas foi uma boa escolha. - Eu disse dando risada junto com ela.

– Eu sei, ele é muito lindo Sam.

(Toc, Toc)

– Carly?

– Eu.

– Sou eu o Harry.

– Oi Harry pode entrar.

– Oi Sam.

– E ai Harry.

– Vocês já se conhecem? - Disse Carly.

– Sim, esqueceu que estudavamos na mesma escola Carly.

– Sim, a Sam fez uma guerra de comida na hora do refeitório e um pedaço de peru caiu dentro da blusa da Senhorita Briggs.

– É, ela mandou nós limpar o refeitório e ficamos de detenção, nesse dia alguns alunos ficaram um pouco bravos comigo, mas depois tudo se resolveu.

– E foi assim que vocês se conheceram?

– Sim.

– Hum legal, típico da Sam. - Carly disse me olhando.

– Pois é, velhos tempo que não voltam.

– Pois é Sam. - Disse o Harry rindo.

– Bom gente eu já estou indo, depois eu falo com você Carly.

– Tudo bem Sam tchau.

– Tchau Carly, tchau Harry.

– Tchau Sam.

– E ai Carly estava com saudades de mim.... - Ficou lá o Harry conversando com a Carly.

Depois de deixar Carly e Harry conversando fui lá em casa pegar a jaqueta do Freddie, subi até o meu quarto peguei-a da cadeira e desci indo em direção a porta, minha mãe havia saído, e fui direto para a casa do Freddie, que ficava no andar de cima.

(Toc, Toc,)

Fiquei batendo lá uns 15 segundos e ninguém atendeu, sei que a mãe dele não estava porque se não ela já tinha vindo atender, só se ela me viu pelo o "OLHO MÁGICO DO FREDDIE" mas isso não é típico dela.

Como demorou muito e ninguém veio atender decidir entrar, afinal eu só vim devolver a jaqueta do Freddie.

– Freddie? Freddie?

Procurei pela cozinha e não tinha ninguém, na sala obvio que não, acho que não tinha ninguém em casa, se não tinha ouvido eu chamar quase gritando o nome do Freddie, subir até lá em cima para colocar a jaqueta em cima da cama dele.

Chegando lá em cima fui direto para o quarto dele, o meu plano era colocar a jaqueta dele lá e ir embora rápido, a porta estava meio encostada, bati mesmo assim talvez ele estivesse ali, sei lá tomando banho, já que tem um banheiro no quarto dele ou se ele estivesse se trocando, decidi bater antes.

(Toc, Toc)

Mas ninguém falou nada, eu abri a porta devagar e quando havia aberto ela literalmente, ouvi um barulho de chuveiro ligado deve ser ele tomando banho, como eu não queria encomodar coloquei a jaqueta dele em cima da cama e decidi voltar, mas quando eu estava descendo ouvi um barulho na porta e percebi que era a Senhora Benson, se ela me visse aqui na casa dela e o Freddie tomando banho ela iria me matar eu tinha que sair daqui logo.

A única coisa que pensei foi em subir para o quarto do Freddie e ficar debaixo da cama dele, na hora que ele descesse para almoçar eu arrumava um jeito para ir embora.

Subi e fiz aquilo fiquei em baixo da cama, então Freddie saiu do banho e foi se trocar, ainda bem que eu estava debaixo da cama e não dava pra ver nada, depois que ele se trocou sentou na cama, eu sei porque deu pra sentir, a mãe dele começou a chamar ele: "Freddie, Freddie, vem desça para comer", mas ele a respondeu:

– Mãe eu não quero comer não.

– O que Freddie? - Disse ela se aproximando do quarto, sua voz ficava mais alta a cada passo que ela dava.

– Eu estou sem fome mãe.

– Mas você tem que se alimentar Freddie. - Disse ela entrando dentro do quarto.

– Mãe, eu não sou mais criança, eu sei quando quero me alimentar.

– Hum, sei filho, esta crescendo muito rápido para o meu gosto e você estava tomando banho?

– Sim mãe, por que esta perguntando?

– Porque você deixou a porta do quarto aberta, e se alguém chegasse, entrasse dentro de casa e vinhesse aqui no seu quarto? e se fosse uma das suas amigas e entrasse no banheiro e tivesse tomando banho. E se elas tivessem se escondido debaixo da sua cama, ou dentro do guarda roupa.

– Ta mãe, mas ninguém entrou aqui.

– Sei, vou descer, já que você não quer almoçar.

– Ta bom mãe.

Uffa essa foi por pouco, imagina se ela decidisse olhar debaixo da cama. Preciso sair daqui logo, o ruim que ainda estava de tarde, então eu precisava esperar até a noite chegar ele descer pra jantar, fiquei lá esperando, até dormir.

Quando acordei estava no fim da tarde, não sei se Freddie estava no quarto, estava um silêncio, não sei se eu saia ou não de debaixo da cama para ver se ele estava lá.

Não podia mais esperar, sai debaixo da cama e para o meu azar ele estava no quarto, estava dormindo e ele tinha colocado a jaqueta em cima da cadeira. Ele estava dormindo na cama, como a luz estava apagada, acho que não tinha como ele me ver, já que estava meio escuro.

– Sam?

Droga, será que ele me viu?

– Sam é você?

– Eu?

– O que você esta fazendo aqui? - Disse ele se levantando e indo em direção a porta, indo ascender a luz.

– Eu vim trazer a sua jaqueta, mas como lá em baixo não tinha ninguém, então eu subi para deixar a sua jaqueta no quarto e sair, você estava tomando banho, então eu deixei em cima da sua cama e desci, no momento em que eu estava descendo as escadas, sua mãe chegou e se ela me encontrasse aqui, ela iria me matar, então subi e me escondi debaixo da cama, eu ia esperar você descer para almoçar para eu poder arrumar um jeito para ir embora, mas como você não foi eu decidi esperar você ir jantar para eu ir embora, mas acabei dormindo, e acordei agora, mas como a luz estava apagada e estava um silêncio, pensei que você tinha saído, então decidi sair, mas você estava dormindo e aqui estou eu.

– Hum, você teve sorte da minha mãe não olhar debaixo da cama.

– Pois é.

– Freddie, esta na hora da janta. - Disse Senhora Benson vindo ao quarto do Freddie.

– É a minha mãe se esconde Sam debaixo da cama.

– Ta bom, mas vê se não demora, e que horas são?

– São oito horas

– Ta bom valeu.

– De nada.

– Freddie você vai jantar né? - Disse Senhora Benson abrindo a porta do quarto do Freddie.

– Vou mãe, já estou descendo.

P.O.V. - Freddie

Desci e fui direto para a cozinha jantar, eu não podia demorar porque a Sam estava lá em cima escondida debaixo da cama, depois de jantar, fui assistir um pouco, depois fui ao banheiro debaixo escovar os dentes, voltei para sala para subir para o meu quarto e minha mãe estava dormindo no sofá, subi as escadas devagarzinho sem ela perceber. Quando cheguei no meu quarto fui chamar a Sam debaixo da cama.

– Sam? Sam, sou eu o Freddie eu já jantei.

A Sam não tinha respondido, olhei embaixo da cama para ver se ela tinha ido embora e ela ainda estava lá, vi seus cabelos loiros espalhados pelo chão, ela estava dormindo, arrumei um jeito de tira-la dali, depois que fiz isso peguei a no colo e coloquei em minha cama e ela dormiu lá, parecia um anjo dormindo.

Para deixar ela mais aconchegada deixei ela dormir na cama e deitei em um colchão no chão, tranquei a porta para que minha mãe não entrasse e encontrar a Sam dormindo.

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P.O.V. - Sam

Quando acordei, percebi que estava em um lugar diferente, olhei para o lado e o Freddie estava lá.

– Ainda bem que você acordou, você tem sorte de minha mãe não ter vindo aqui ainda, ela saiu.

– O que foi, eu dormir aqui?

– Sim.

– Droga, tenho que ir embora.

– Calma Sam, acabou de amanhecer.

– Eu sei por isso mesmo, minha mãe deve estar preocupada.

– É nisso você tem razão.

– Obrigado por me emprestar a cama para eu dormir.

– Ah de nada, obrigado por trazer minha jaqueta e se arriscar.

– De nada, desculpa por demorar para trazer.

– Que nada.

– Tchau Freddie.

– Tchau Sam, depois eu falo com você.

– Ah, e desculpa por tudo ontem.

– Ah, não tem problema não, e eu sei por que você não queria voltar comigo.

– Pera ai como você sabe?

– A Carly me contou ontem a tarde, ela me ligou e me contou.

– Droga Carly.

– E eu ficou feliz por seu padrinho de casamento do Spencer e de ser seu par.

– Ah eu também fico, você não sabe como.

– Tchau Freddie, eu realmente tenho que ir.

– Tchau.

P.O.V - Freddie

Depois de ela sair, percebi que ela tinha esquecido o celular e pensei: " Acho que ela não vai precisar dele agora, depois eu entrego".

P.O.V - Sam

– Mãe cheguei.

– Hum, passou a noite fora né Sam.

– Ah foi sem querer mãe, depois eu te explico.

– Ah Carly ligou e falou que não conseguiu falar com você pelo seu celular e disse que depois era pra você mandar uma mensagem pra ela.

– Ta bom.

Subi para o meu quarto e fui pegar meu celular pra ver se a Carly tinha mandado alguma mensagem pra mim. Procurei em meu bolso e não tinha encontrado.

– Onde esta o meu celular hein? Droga, esqueci na casa do Freddie.