Ghostly escrita por Xtraordinary Girl, Kep


Capítulo 13
Quando um beijo não é suficiente.


Notas iniciais do capítulo

Hohoho, feliz Nat...
Kep, o Natal já passou.
Mas como? Eu vou postar antes do Natal, ou nele! Não, ele não pode ter passado aind-
Preguiça: Amor, a gente tava namorando, e os dias foram passando...
Bloqueio Criativo: Foi mal, Kep. Eu fui aí no Natal e fiquei na maior folga. Só fui embora ontem. Desculpa aê.
Kep: Peçam desculpas aos leitores, também seus desgraçados. Depois eu que pago o pato. Aliás, eu to usando a internet do meu tio, gastando a velocidade dele, por vocês, viu? Por isso que tem capítulo antes do Ano Novo. EEEE!!! Sqn porque a LanHouse fechou antes de eu ir lá :’((
Eu já tinha feito esse capítulo terça, mas eu não pude ir antes, e quando resolvi ir ontem, tava fechada. Maaaaas, antes que me matem, esse não o único capítulo da semana. SIM, TEM ESPECIAL DE ANO NOVO UHUUU! Espero que gostem dele, porque, bem, vou dar uma dica: Se passa no Natal, um ano antes da fanfic. “Aquela bebedeira...” Pronto, já dei a dica.
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Bom, pessoal, eu vim pra cá, São Chico, terça passada. E tava chuvendo, até SEXTA. MANO VOCÊS SABEM O QUE É FICAR NUM LUGAR CHEIO DE MOSQUITO, TÉDIO, NADA DE INTERNET E MUITO, MUUUUUITA CHUVA? NÃO? ENTÃO NÃO QUEIRAM SABER! Sério, eu não odeio aqui, porque tem uns carinha, tão, tãaao lindo :'o Na praia do Forte então, oshi. Fui ontem lá, e sabe o que eu vi no espelho, quando voltei? Sabe não? Então eu ti conto. Um camarão de biquini. TAVA TUDO QUEIMADO, MEUS PEITO, MINHA BUNDA, MINHAS COSTAS, MEUS BRAÇOS. Menos minha barriga, que sofridamente, está quase chapada. Porque demorou hein, quase três anos se matando de dieta pra finalmente ficar bem num biquini. Agora eu já to bronzeada, mas meus peitos tão vermelhão ainda. Oshi.
Bom, esse capítulo tem uma pegação, descobertas, e HARRY E GINA POTTER! UHUUU!!
Talvez vocês fiquem com raiva de mim ou adorem o final, (como eu), porque graças, eu não to na pele da Alex, porque seenhorr.
Aproveitem, viu? E quem ler, tente comentar, pessoal! Porque é triste ter poucos comentários em um capítulo tão bom como esse u.u
APROVEITEM BEM E SEJAM BONZINHOS!



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Quando um beijo não é suficiente...

Quando Potter não olhou para trás quando saiu, eu percebi que tinha descontado tudo no James errado. Olhei para Parker furiosa, ganhando apenas um dar de ombros como desculpa. Suspirei pesadamente, deslizando o corpo até o chão com as costas apoiadas na parede. Realmente, dessa vez a culpa foi minha. Passei as mãos pelo rosto soltando resmungos sem nexo, enquanto a presença do loiro apenas se aproximava cada vez mais. Engoli em seco. Concordando com Potter, percebi nos olhos negros do corvinal, que ele, mesmo “não intencionalmente” ele estava se aproveitando da situação para dar uma de James bonzinho.

Desviei de seus olhos, mas sua mão de repente puxou meu queixo, me obrigando a lhe encarar de volta.

E foi aí que eu percebi o quão perto estava, com uma das mãos pousadas na minha coxa quase nua, a outra no meu queixo, e seus lábios quase nos meus. Ofeguei baixo, franzindo as sobrancelhas, tentando empurrar –e fracassando – as paredes atrás de mim. Abri a boca pronta para xingá-lo, porém quando ergui os olhos, os seus falaram em silêncio : Calma.

Tentei relaxar os ombros, sentindo seu olhar pesar em meus lábios, enquanto o maldito se aproximava lentamente, me torturando. Ele quer que eu peça. O maldito quer me torturar só pode! Chiei em pensamento, batendo em seu ombro de leve. Levantou uma das sobrancelhas, abrindo um pequeno sorriso debochado. Aproximou-se novamente, agora realmente tocando meus lábios. Afastou-se, me obrigando a me aproximar, o que aumentou ainda mais seu sorriso.

–Quem diria, hein? – Sussurrou sentando-se levemente, me puxando para seu colo. Abri as pernas, enlaçando-as na cintura dele. –Que um dia você praticamente implorasse por um beijo meu.

–Dizem que o beijo de um Deus Grego pode fazer milagres. – Falei no mesmo tom, arregalando os olhos diante do que eu havia falado. Deus Grego. Oh, Merlin, isso era segredo!

–Oh. – Gargalhou jogando a cabeça teatralmente para trás, como se fosse a coisa mais engraçada que já ouvira na vida. Franzi os lábios, revirando os olhos. Ás vezes uma criança completa. –Deus Grego, é? – Segurou meu queixo novamente, enquanto eu o encarava tentando parecer desinteressada. –Essa é nova. Já me chamaram de muitas coisas. Gostoso, lindo, atlético, gostoso, irresistível, tesudo, tentador, gostoso, máquina-de-lavar-roupa-ambulante...

–O que? – Falei rindo, desacreditada. –Isso é sério? – Falei me ajeitando melhor em seu colo. Seu lábio tremeu por um segundo, fazendo-me sorrir. Ele ainda era um homem. Um baita, homem.

–É sério, - Continuou, encobrindo seu gemido silencioso de segundos atrás. – Começou quando eu estava jogando Quadribol, e a camisa tava muito molhada, sabe? – Falou inocente, enquanto eu levantava uma sobrancelha. – Aí uma garota do quinto ano viu isso... – Continuou, até que levantou o suéter, expondo a então máquina de lavar que havia em seu abdômen. Engoli em seco, tentando parar de encarar. Meus lábios secaram, me obrigando á lambê-los. Parker riu de mim, enquanto eu bufava, já sentindo o sangue tornar minhas bochechas avermelhadas. –Quer tocar? –Debochou de mim, já que minhas mãos em seus ombros, de tão forte que os apertava, os nós dos dedos se mantinham brancos. Sem saber o que falar, e cada vez mais vermelha com o sorriso debochado dele, encontrei apenas uma solução.

Senti a tensão em seus ombros quando o beijei.

Fechei os olhos sem conseguir encará-lo, enquanto abandonava seu ombro para segurar seu rosto. Nossos lábios ainda estavam fechados, até que o loiro saiu do estado de choque –e/ou surpresa – para relaxar e abrir os lábios. Sua língua abriu os meus, enquanto o calor de sua boca aquecia todo o meu corpo. Sua mão alcançou minha nuca, puxando-me para mais perto com a outra na minha cintura. O ar me faltava, mas nada me impediu de chupar sua língua com ainda mais vontade. Um som vergonhoso saiu de meus lábios, quando sua boca saiu da minha ofegante. Nos encaramos por segundos, até que atacou meu pescoço com os lábios. Gemi surpresa, sentindo ás vezes seus dentes rasparem em minha pele, arrepiando-me inteira. Minha mão apertava seu ombro, enquanto a outra simplesmente foi se abaixando. Seus lábios alcançaram os meus desesperados, mesmo que parecia nem ter mais ar. Apenas nos beijamos, ignorando a sensação de estar sem fôlego, igual em baixo d’água. Se acalmou um pouco, dando beijos molhados por meu pescoço, até quando pressionou fortemente seus lábios nele. Isso vai ficar marca, rosnei em pensamento, logo escutando-o ofegar quando minhas mãos alcançaram seu abdômen. Arrastei minhas unhas por sua pele quente, sorrindo ao escutar seu gemido rouco no pé do meu ouvido. Arranhei-o com mais força, subindo e descendo, alcançando seu peitoral, logo descendo ao começo de sua calça. Se afastou de mim rapidamente, quando adentrei um dedo de sua calça. Levantei uma sobrancelha o desafiando, sentindo todo meu corpo vermelho. Seus olhos praticamente rosnaram, me puxando com força pra perto, fazendo-me protestar. Soltei um grito vergonhoso, sentindo-o muito bem acordado lá embaixo. Alcançou novamente meus lábios, invadindo minha boca com sua língua. Bati em seu peito, sem ar, sendo ignorada. Busquei por ar em sua boca, mas apenas encontrei sua língua chupando a minha.

De repente soltou meus lábios, se afastando. Apoiei minhas mãos no chão, jogando a cabeça para trás, puxando o máximo de ar possível. Meu coração batia totalmente acelerado, enquanto a pulsação em minha calcinha só me deixava ainda mais vermelha.

Suspirei começando a sair de seu colo, quando suas mãos pegaram na minha bunda, me forçando a sentar em cima dele. Continuou com as mãos ali, envergonhando-me até a minha alma. Pousei minha mão em sua nuca, percebendo que ele estava mais sem fôlego do que eu.

Seus lábios estavam inchados, me surpreendendo quando uma risada escandalosa saiu dali.

–O que diabos aconteceu aqui? – Falou, acabando de rir. Soltei um resmungo debochada, tirando suas mãos de meu traseiro.

Revirando os olhos quando colocou-as de volta.

Pisquei os olhos repetidamente, vendo-o dar-me um selinho nos lábios. Sorriu com minha expressão, dando mordidas leves em meu lóbulo do ouvido. Pus as mãos em seu peito, empurrando-o.

–James. – Parou de rir, com uma expressão séria no rosto. Pus as mãos em seu rosto, tentando dizer aquelas palavras. Balbuciei o começo, tentando achar uma forma de explicar aquilo.

Somos apenas amigos.

Voltei minha atenção á seu rosto, suspirando ao vê-lo conseguir uma confirmação. Assenti em resposta, deixando minhas mãos caírem em seus ombros. Levantei, sentando á sua frente, colocando seus braços nas minhas pernas, que se mantinham entrelaçadas á sua cintura.

–Fique tranquila, branquela. Isso é pela sua vingança, não? – Disse dando um sorriso, puxando de leve a ponta de meu nariz. Lhe dei um sorriso, dando um tapa em seu ombro. Minha mente deu uma folga, já que de tantas coisas estava quase dando um pani. Parker levantou-se, me puxando em seguida. Limpei levemente minha saia, arrumando a gravata torta dele. Olhei-o novamente, sentindo, pela primeira vez em dias, uma paz no coração.

O que eu não sabia, era que no momento no qual ele sumiu de vista dentre as escadas, tudo começaria a desmoronar aos poucos.

Point of View by Kep

...-Não se esqueçam de terminar o trabalho, pessoal. Vocês não vão achar nenhum professor tão querido igual a mim! – Brincou Longbotton, ganhando risadas de alguns alunos. Foi guardando suas coisas, quando paralisou ao escutar uma voz um tanto familiar.

–...Potter, eu realmente queria dizer que não é o que você está pensando, mas seria mentira. – Alexandra alfinetou-o, recebendo – e não percebendo- o olhar decepcionado do moreno. Neville olhou os dois, lembrando-se das vezes que passava por Pansy chorando pelos corredores á noite. Draco sempre fora muito frio com ela.

Mas conhecia os olhos de Alex.

E conhecida muito bem os olhos de Cho.

Ele via que por trás daquela indiferença –particularmente ridícula- havia uma garota envergonhada, gritando no vácuo, que sim, se importava com o que James Potter acharia. Aquela carcaça dando uma de misteriosa e sexy não colava com ele.

Esperava que algum dia o Potter percebesse isso.

Piscou repetidamente, vendo os dois saírem discutindo de sua sala. Soltou um palavrão, assustando uma aluna. Desculpou-se, correndo porta afora, procurando dentre todas aquelas cabeleiras escuras, a Chang.

–ALEX! ALEXANDRA! ALEX! –Chamou aos sete ventos, achando apenas olhares curiosos. Correu mais um pouco, esbarrou-se em muitos, tendo uma péssima ótima ideia.

Mas não era culpa dele se a Chang fingia não ser uma Chang.

–ALEXANDRA CHANG CORNER APAREÇA AGORA NA MINHA SALA! – Gritou alto e agora irritado, parando quaisquer conversa que estivesse acontecendo. Escutou alguns murmúrios e olhares ainda mais curiosos, o que o fez seu arrependimento começar a crescer em seu peito. Os alunos foram abrindo espaço, sussurrando entre si ao verem uma Alex irada caminhar em direção ao professor. O mesmo engoliu em seco, tentando achar uma desculpa forte o bastante para quebrar aquela sede de morte que havia nos olhos negros da garota. Despencou os ombros, suspirando alto. Pousou a mão no ombro de Alex, que raivosa jogou-a longe.

Mandou os alunos dispersarem-se, começando a andar em direção á sua sala. Porém quando chegou a porta, sentiu um arrepio na espinha. Arregalou os olhos, olhando para trás, engolindo em seco.

Parado no mesmo lugar, James Sirius Potter o encarava com uma familiar expressão no rosto.

Point of View by Harry Potter

Beijei o rosto sardento de Ginny, vendo-a sorrir e ajeitar minha cabeça em seu colo. Continuei sorrindo, me ajeitando para cochilar um pouco, depois de meses apenas trabalhando, aproveitando que as aulas dos três haviam começado. Suspirei fundo, fechando os olhos por um segundo, já que um estrondo atravessou nossa janela. Dei um pulo, pegando meus óculos da mesa de centro á nossa frente.

O vulto albino se revelou a coruja de James, que com um leve pulo pousou ao meu lado. Sorri de leve, passando as mãos nas penas levemente ásperas dela. Tirei o envelope de seu bico, acariciando-o e vendo ela voar pelo mesmo lugar o qual apareceu.

Peguei a carta desconfiado, já que Albus e Lily haviam nos enviado cartas poucas semanas atrás. Algumas, Lily deixou claro que era para “apenas a mamãe”, assim como outras de Albus, não era permitido que Gina lesse, ainda mais que o nome Roxanne Wesleay era –muito– citado.

Porém, quando li James Potter escrito rapidamente no remetente, franzi confuso as sobrancelhas. James raramente mandava cartas, já que tinha preguiça – e vergonha ­– demais, pedindo para algum dos irmãos mandar lembranças aos pais.

Abriu rapidamente, tirando de lá um pequeno cartão.

Deixe Gina ler isso e eu não volto para casa nunca mais.

Rolei os olhos, crédulo do drama excessivo de meu filho mais velho. Me levantei, andando em direção da varanda.

–De quem é, Harry? –Minha ruiva perguntou, ajeitando sua cabeça no encosto do sofá. Sorri para meu amor, vendo-a encolher seu corpo, ainda me olhando, esperando uma resposta.

Toquei com o dedão o nome do mais velho, mudando rapidamente para o mais novo. Caminhei até ela, ainda com o cartão escondido dentre a carta, entregando apenas o envelope.

–Albus. Ele parece ter belas novidades.

–Posso...? – Perguntou lendo os detalhes da carta, com uma fofa decepção, com seu bico. – Parece que o Albus não quer mais falar comigo... – Fungou teatralmente, fazendo-me rolar os olhos de seu drama. Soltei um riso nasal, tendo um dejá-vu.

Tal mãe, tal filho.

–Oh meu Merlin, se eu não te amasse eu te chamava de chata. – Falei gargalhando de sua expressão raivosa, que passou rapidamente para um sorriso, mandando-me um beijo.

Peguei-o no ar, abrindo as portas de vidro e saindo para a sacada. Sentei-me na cadeira, abrindo desajeitadamente o papel. Comecei a ler, incrédulo do aperto no coração que havia nele.

...Você deve estar se perguntando o porquê de eu finalmente, eu lhes mandar uma carta, ainda mais rara, apenas para você pai.

Bom, essa carta apenas existe por causa de uma pessoa.

Ela ...

Bom, ah droga.

Eu não sei escrever uma carta.

Na verdade...

Eu não sei o que eu realmente sinto por ela.

Pai.

Não sei se eu deveria estar escrevendo isso.

Mas...Você se lembra, daquela vez...

Meu coração já estava á mil, pelo simples fato de meu filho primogênito estar apaixonado. Apaixonado! Será? Bom, ele nunca escrevera sobre uma garota, mas.

...que eu vi aquela foto, com aquela carta?

Comecei a suar frio, parando de ler. Porque, Merlin? Eu pensava que ele simplesmente havia esquecido aquelas malditas palavras.

O maldito rosto de Cho Chang.

Pai.

Me...Desculpa.

Depois de tanto tempo, depois de tantos anos...

...eu não fui capaz de esquecer aquela mulher.

Sempre estava, lá no fundo, estava.

Pai.

Perdoe-me, Harry Potter.

Por que...

Porque, eu...

...Eu acho que estou apaixonado pela filha dela.

–Harry? – Chamou Gina. Respirei fundo, olhando a mulher da minha vida. O corpo que me permitiu três maravilhosos filhos, ainda em forma. O rosto angelical, com poucas rugas nos olhos quando ria forte. As sardas no nariz fino, e nas bochechas pouco volumosas, abaixo dos olhos, ah, que olhos. A boca mediamente carnuda, que me rendeu os melhores beijos da minha vida. A mulher da minha vida.

Eu traí a mulher da minha vida quando senti falta ao olhar a foto de Cho naquela carta.

–Eu... – Comecei respirando fundo. Voltei-me á ruiva, dando meu melhor sorriso.

Tenho uma coisa á resolver em Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Por favor, sejam realmente bonzinhos, ok? Temos esse e o Especial de Ano Novo, pessoal. Comentem se gostaram, se riram, se odiaram, se queriam maior, menor, se querem criticar, bom, apenas quero que espoem suas opiniões, ok?
Até a Meia-Noite...



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