The Chronicles of Rosalee Black escrita por Annie Girl


Capítulo 1
And so it begins...




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POV Rosalee:

- Oui, oui. Iremos nos ver em breve, ma cher.

- Não ser a mesma coisa. Você não estar mais aqui.

- Fleur, eu virei sempre que possível. – há horas Fleur tentava me convencer a ficar em Beauxbatons. Quando minha prima, Narcisa Malfoy soube sobre o Torneio Tribruxo, ela mandou que eu retornasse imediatamente e que no próximo ano letivo eu estaria em Hogwarts. Eu considero Narcisa uma tia, praticamente, já que nossa família é complicada. Meu pai é Sirius Black e essa é uma das únicas coisas que sei, nunca conheci minha mãe e eu tinha apenas um ano quando Sirius atacou os Potter e fugiu. Narcisa me acolheu como se eu fosse sua filha, diferente de seu marido, e tendo a mesma idade do filho deles, Draco Malfoy, foi mais fácil. Quando eu fiz onze anos, minha carta de Hogwarts chegou mas Lucius achou que Beauxbatons era mais adequado para alguém como eu. Por anos adiei o reencontro com os Malfoy, a única pessoa com quem eu realmente mantinha contato era Draco e ultimamente nem com ele. Eu sabia apenas do básico, sobre a Pedra Filosofal, o Basilisco e sobre... Sirius Black estar a solta. É claro que eu não sentia medo dele, não havia motivos, tinha certeza que ele nunca viria atrás de mim e era provável que nem lembrasse de sua filha. Esse ano haveria o Torneio Tribruxo e Beauxbatons, Hogwarts e Durmstrang irão escolher, cada um, um campeão para competir. Glória eterna para o vencedor, blábláblá, era tudo que escutávamos. O caminho até Hogwarts foi...desagradável. Narcisa me encontrou no centro de Paris, assim que consegui acalmar Fleur, pois a localização de Beauxbatons é extremamente secreta para alunos e funcionários, de Paris aparatamos para Londres e depois fomos para a estação King’s Cross, plataforma 9 ¾. – Prima Nascisa, por que eu tive que vir agora? E por que cheguei no dia da minha partida?

- Minha querida, não se preocupe. Draco já está no trem, Lucius o trouxe enquanto eu a buscava.

- Mas prima Nascisa...

- Sem “mas”, Rosalee. Tome cuidado. Agora vá ou perderá o trem.

- Eu não seria tão sortuda. – resmunguei e Narcisa me olhou com uma cara como se quisesse me repreender. – Oui, oui, eu já estou indo. – era tudo muito diferente do que eu estava acostumada. Draco havia me dispensado, para falar educadamente que ele me expulsou de sua cabine, e disse que quando eu fosse da Sonserina poderia ficar perto dele. Oras, eu rezava para ser de qualquer outra casa, de preferência da Lufa-Lufa porque haviam boatos da comunal deles ser perto da cozinha. – Com licença, será que eu posso ficar aqui? – perguntei a um garoto ruivo que estava numa cabine apenas com uma garota e outro garoto.

- É...claro. Eu sou Ron. Ron Weasley. E esses são Hermione Granger e Harry Potter.

- Eu já...ouvi falar de vocês. AH, claro. O trio de ouro. É assim que meu primo os chama, sabiam? Mas tudo bem, ele é um idiota.

- E quem seria seu primo? – perguntou a garota, Hermione.

- Draco. Draco Malfoy.

- Você é prima do Malfoy? Isso faz de você uma...

- Black. Somos primos de segundo grau, eu acho. Minha prima é Narcisa Malfoy, por isso somos primos. É Hermione, certo? Draco falou coisas terríveis sobre vocês. O cicatriz que só procura por fama e glória. A sangue-ruim que arrasta o nome dos bruxos na lama e o traidor, um Weasley. Antes de mais nada, eu não tenho nada contra ninguém, até porque vocês me deixaram ficar aqui e ainda não me expulsaram. E tecnicamente, Ron, somos parentes. A minha árvore genealógica cruza com a sua.

- Você sabe...falar muito. – Hermione riu, acho que estava tentando não demonstrar seu nervosismo por estar tão perto de alguém próxima dos Malfoy.

- Quem é seu pai? – o ruivo, Ron, perguntou. O garoto de cabelo escuro apenas me observava, como se estivesse tentando julgar meu caráter.

- O famoso assassino, Sirius Black. E agora eu vou sair e implorar para o babaca do meu primo me deixar ficar na cabine dele. – eu me levantei de onde estava e senti alguém puxar meu braço, esse alguém era Harry.

- Sirius Black? Sirius Black é seu pai?

- É o que eu acabei de dizer. – revirei os olhos com a pergunta desnecessária. – Perdoem minha arrogância, eu fui criada pelos Malfoy então... É, Sirius é meu pai. Eu não lembro dele, quando ele fugiu para...você sabe... Fiquei sozinha com os Malfoy e prima Narcisa me acolheu.

- Você não é daqui.

- Certamente que não. Estudei em Beauxbatons até agora, não sei nem pra qual casa irei. Ou seja, eu vou ter que ir com o pessoal do primeiro ano para o teste de seleção.

- Boa sorte. Se for para a Grifinória, eu posso te mostrar tudo. Seria bom não estar cercada por garotos sempre. – eu não sabia se Hermione estava resmungando ou apenas constatando um fato mas concordava com ela, estar cercada por apenas garotos sempre iria frustrar qualquer um. Conversamos durante todo o caminho e com o tempo os três deixaram de me ver como a prima do Malfoy e sim como Rosalee, o mais estranho era que eles se sentiam confortáveis comigo sendo filha do Sirius. Hermione me apresentou para Hagrid e este me levou junto com os primeiranistas até o local aonde teríamos o nosso teste de seleção. Eu teria que ver todos ao meu redor serem selecionados e esperar até que finalmente fosse a minha vez. Os segundos pareciam ser horas.

- Black, Rosalee. – ignorando todos os olhares, alguns com medo e outros de curiosidade, fui até o chapéu seletor e o coloquei.

Ora ora, uma Black. Vejo que é igual ao seu pai.

Não, eu não sou igual a ele. Recusava-me a ser uma assassina como ele.

Tanta determinação e coragem... Tem o desejo de se provar mas não deixa isso subir a sua cabeça. Hm...

Só...não pra Sonserina. Eu não quero ser como os Malfoy. Prima Nascisa que me perdoe, mas aturar Draco Malfoy em período integral não era uma tarefa que eu gostaria de ter.

Igual ao pai. Então você deverá ir para a... GRIFINÓRIA!

Então eu seria da mesma casa da Hermione, a casa que meus tios detestam, a casa em que meu pai estudou. Não, eu não podia pensar assim, era apenas uma casa quanto outra qualquer. Eu sai quase que saltitando até a mesma da Grifinória, aonde encontrei Hermione, Harry e Ron sentados juntos.

- Hermione, Hermione, adivinha? – sentei no lado dela e percebi que meu primo me lançava olhares mortais. – Não precisa gastar seu cérebro esperto com isso, eu digo. Fui selecionada para a Grifinória, vamos ser colegas de dormitório, oui oui.

- Isso é incrível!

- Alguém não acha tão incrível assim. – Ron apontou para Draco, que vinha na nossa direção.

- O que você pensa que está fazendo aqui? – era pra ser uma pergunta, eu acho, mas saiu mais como uma ordem.

- Eu estou sentada na minha mesa, com meus amigos. Algum problema, priminho? – apontei pro leão em minhas vestes. Draco ficou mais vermelho que um tomate e foi para sua mesa sem falar mais nada, aposto que prima Narcisa mandaria uma carta reclamando sobre isso em breve.

- Atenção, atenção! – o diretor,Albus Dumbledore, começou a falar. – Esse ano, Hogwarts tem a honra de receber alunos de Beauxbatons e Durmstrang para um grandioso evento: O Torneio Tribruxo.


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