Second Chance escrita por Lady Rakuen


Capítulo 3
Carry On


Notas iniciais do capítulo

Hey people o/

Muito obrigado quem esta acompanhando a história e pelos comentarios de CompulsiveWriter e Annabele Mitra Barton Stark. Capitulo dedicados a vocês ^^

Não esqueçam de ler as notas finais.

Boa Leitura ^^



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Já havia se passado três dias e nem metade das coisas tinha resolvido. Não recebi nenhuma notícia do meu irmão. As negociações estão tão mal assim? Ja tinha recomecado a ler a papelada da nova sede quando meu celular tocou.

—Alô?

—Ola irmãzinha!

—Charles! Diga-me que tem noticias ótimas.

—Tenho sim. Ela aceitou o acordo.

—Que maravilha, agora a “Lady Sexy” será só minha.

—Graças a mim.

—Thanks meu irmão.

—De nada. Já conversei com sua assistente e ela disse que quase todos os funcionários toparam trabalhar em Gotham.

—Maravilha, queria que todos pudessem, mas ai é pedir de mais.

—Seria sim.

—Obrigada irmão. Agora é contigo.

—Que isso. Vou indo, tchau.

—Tchau.

Desligo meu celular. Finalmente estou livre daquela mocreia. Agora tenho que conversar com minha assistente Christina, ela ficaria feliz pelo convite que irei fazer.

Christina trabalha para mim desde o começo e me ajudou muito, é o mínimo que tenho que fazer, tudo bem que demorei. Pego o telefone e disco o numero.

—Bom dia, Sra. Leigh. – Cumprimentou Christina

—Bom dia Christina! Tenho um pedido a fazer.

—Pode falar, senhora.

—Quero que contrate uma nova assistente.

Sei que ela deve estar em choque, quero rir, mas me seguro.

—Senhora, por quê? Esta me demitindo? – Perguntou aflita

—Desculpe me enganei. – Escuto ela soltou um suspiro. - Uma para mim e uma para você.

Ela fica em silêncio.

—Desculpe-me, mas não estou entendendo.

—Então quando você assumir a vice-presidência, você precisará de uma assistente e eu precisarei de uma no seu lugar.

—Eu? Vice-Presidência? – Perguntou em choque

—Claro, você me ajudou todos esses anos. Precisarei que alguém me ajuda, já que aquela... – Respiro, não é hora de lembrar dela – Aquela mulher saio, preciso de ajuda. E você sempre esteve no meu lado e merece uma promoção.

—Mas...

—Mas nada. – Interrompo - Eu sei que você a ajudou muito na parte administrativa e por que não você me ajudar agora?

—Eu agradeço muito e não irei desapontá-la.

—Otimo. Estarei esperando aqui em Gotham.

—Obrigada. Adeus.

—Adeus

Ponho o telefone no gancho. Eu ri imaginando as caras que ela esta fazendo agora. Alguém bate na porta.

—Entre.

—A hora senhora. – Diz Charlotte na porta

Olho pro relógio e fico surpresa pela hora.

—Droga, me esqueci do horário. Idiota – Me xingo

Pego minha bolsa e minha jaqueta que já estavam separados. Saiu do escritório e paro no meio da sala.

—Charlotte, quero que ligue para a associação de minha mãe e avise que irei passar a tarde lá.

—Sim, senhorita.

Charlotte olhava estranhamente para mim.

—O que foi? – Pergunto

—A senhora realmente vai mudar a moda de Gotham.

A cidade é escura, então as pessoas usam cores que combinam com a cidade. Sempre fui uma pessoa alegre, antes eu evitava usar, mas agora, de jeito nenhum, era assim que andava em Metropoles e será aqui também.

Meu vestido é branco com bolinhas rosas espalhados por ele todo, a parte de trás do vestido é mais comprido que a parte da frente, deixando a mostra minhas pernas. Finalizo o look com um par de scarpan rosa e uma pulseira discreta.

—Sim vou fazer uma revolução.

Entro no elevador, o telefone começa a tocar. Conheço aquele numero. Filho da mãe. Acho que tenho que desenhar para esse idiota entender.

—Eu já não disse que não quero falar com você, Harry – Brigo

—Me perdoa. – Implora

—Acha que é fácil perdoar?Você me traiu e com minha sócia.

—Eu estava bêbado! Não estava pensando direito.

—Não importa. Eu te amava, mas eu vejo o quanto estava enganada.

—Scar, espera...

Desligo sem me despedir, como pude cair de novo nessa. A porta do elevador abre, espantando meus pensamentos, vou direto para o meu carro, meu bebê. Entrei e peguei meu óculos, liguei o som. Começa com "The PussycatsDolls – Hush,Hush,Hush”, começo a cantar junto para me animar e saiu da garagem.

Sinto meus cabelos voarem por causa do vento, sei que estará uma bagunça, mas to nem ai. As musicas vão mudando e eu só vou acompanhando. Chego ao prédio, saiu do carro. Prendo meu cabelo em rabo de burro, já que deve estar péssimo ele.

Entro e vou direto ao balcão de informações.

—Boa tarde. - Cumprimento

—Boa Tarde. – Cumprimentou de volta a recepcionista

—Gostaria de saber se Sr. Leigh, está no prédio.

—A senhora é? – Perguntou a recepcionista.

—A filha dele, Scarlett Leigh.

A recepcionista me olha surpresa e dou um sorriso simpático. Deve ter achado que eu era outra coisa. Ela pega o telefone e liga pro escritório do meu pai, fala alguma coisa e desliga.

—Seu pai esta no escrito, está no 15° andar. – Disse me entregando um crachá

—Obrigada.

Vou até o elevador, e fico feliz por já esta no andar. Entro e aperto o botão para o andar. Encosto na parede do elevador e cruzo os braços, lembro então do Harry. Como ele pode fazer aquilo comigo? Não era mais fácil ter terminado? Aquela vaca, que jurou que era minha melhor amiga, fez o que? Deu uma facada nas minhas costas.

O celular tocou de novo e desligo na cara. A porta do elevador abre e já dou de cara com um tipo de laboratório. Meu pai esta sentado mexendo em umas peças, está tão concentrado que nem reparou em mim.

Ponho a mão na cintura e faço minha melhor cara de brava, algo impossível, já que eu adoro ver meu pai mexendo em suas criações.

—Você devia inventar algo para se ver a hora. Espera, isso já foi inventado e se chama relógio, e é algo que tenho certeza que o senhor tem, porque fui eu que te dei.

Meu pai deu um pulo na cadeira, quase derrubou a peça.

—Filha, o que você faz aqui?

—Vim te buscar para o almoço. Lembra, marcamos para ver os negócios e ter um tempo pai e filha.

—Ah, sim. E que roupa é essa?

—O que tem ela?

—Não é meio indecente. – Disse se aproximando.

—Não, esta tampando tudo, menos minhas pernas.

—Aqui é lugar de trabalho.

—Pai, já usei esse vestido em algumas reuniões e não tive problemas.

—Por que será?

Reviro os olhos.

—Então vamos?

—Ainda não, estou esperando o Sr. Wayne, ele quer conversar comigo.

—Ele escolhe os melhores momentos. – Ironizo.

Já que vai demorar um pouco, sento no banco ao lado do meu pai. Solto meu cabelo e o prendo de novo, só que num coque bagunçado Quando o olho para meu pai, noto que está sorrindo.

—Você está linda.

—Obrigada, é sua obrigação dizer. – Pego um papel que esta em cima da mesa. – O que é isso?

—É um prototico de uma armadura.

—E porque ele quer falar sobre isso?

—Não sei. Mas ele é o dono e quer saber. Pelo o que ouvi, ele vem querendo saber o que a empresa vem criando.

—Como Sr. Wayne entendesse algo, além de mulheres e festas.

—Não fale assim, Scarlett. Quando criança, vocês se davam bem.

—Naquele tempo, ele era um garoto bom e não pensava em dinheiro. Hoje virou um patife.

Aproveitei que voltei e fiz uma pesquisa sobre Bruce Wayne que só me confirmou muitas coisas.

—Espero que não esteja falando de mim. – Disse Bruce saindo do elevador.

—Falando do diabo. – Murmuro

Meu pai só olhou em repreensão. Valeu Bruce, agora me sinto uma criança de 5 anos que acabo de sujar o vestido na festa. Fox que estava ao seu lado, soltou uma risada discreta.

—Como vai Sr. Leigh? – Cumprimenta Bruce apertando a mão de meu pai

—Bem e o senhor?

—Melhor agora, vendo que temos uma boa companhia. – Respondeu olhando para mim

—Olá, Sr. Wayne. – Digo seria.

Estico a mão e ele o beija. Aquele friozinho da barriga volta.

—Já pedi que me chame de Bruce. Conhecemos desde crianças, Scarlett

—Acho que não nos conhecemos tão bem mais, Bruce.

Seu nome rola na minha língua com uma facilidade, como era antes. Se ele acha que vou cair na sua conversa está muito, mas muito enganado.

—Como está Scarlett? – Perguntou Fox tentando mudar a tensão

—Fox, como é bom vê-lo! – Digo o abraçando.

—Esta muito bonita, se soubesse tinha me arrumado mais. – Brincou desfazendo o abraço

—Bonita mesmo. – Elogiou Bruce olhando para minhas pernas.

—Obrigada Fox. Estou bem sim e você? Sua família? – Pergunto ignorando Bruce

—Estamos bem.

Então volto a sentar no banco, para observa-los, já que não posso fazer nada. Bruce pega o banco do meu pai, põe mais perto de mim e senta. Ignoro nossa aproximação, que faz meu estomago rodar.

Os três conversam sobre a armadura e sobre outros projetos que meu pai comanda. Claro que prestei atenção, sempre gostei de ouvir meu pai falar sobre suas criações. Escuto a conversa e acabei fazendo algumas perguntas, e claro meu pai e Fox responderam.

Pensei que Bruce faria perguntas idiotas, mas não foi o caso, o que me deixou surpresa, afinal pelo o que meu pai falou ele não parece ser muito interessado nas reuniões. Igual ao Harry, quando perguntava sobre o trabalho, ele dizia que era o mesmo de sempre, o que queria dizer “não prestei atenção”.

—Mais alguma coisa, Sr. Wayne? – Perguntou meu pai

—Não, claro que não.

Sr. Wayne olha para Fox que acena. Parece que os dois estão tramando algo.

—Muito obrigado por sua atenção.

—Disponha, Sr. Wanyne.

Nos dois nos levantamos e todos vão em direção ao elevador. E esperamos ele chegar no andar, meu pai e Bruce conversam, parece que eles estão bem próximos.

—Espero não ter atrapalho vocês. – Disse Bruce

—De jeito nenhum. – Fala meu pai

Claro que não. Ainda bem que sou conhecida na cidade e não tenho problema em perder a reserva.

—E como esta sua volta, Scarlett?

—Muito bem. Mesmo muitos assuntos para resolver sobre a mudança da empresa para cá e ainda outros investimentos, vai tudo bem.

—Vai ficar de vez na cidade?

— Vou sim. Acho que já estava na hora de voltar para cá.

Claro que o motivo mesmo não é bem esse, mas quem precisa sabe. A porta do elevador se abriu e entramos.

—Fox, gostaria de nos acompanhar para o almoço e claro o convite se estende a você, Bruce. – Educação manda nesse momento

—Obrigada pelo convite, mas infelizmente tenho algumas coisas para resolver, Scarlett. – Respondeu Fox

Um apena, adoraria conversar com ele. Meu pai e Fox são amigos desde que me conheço por gente, ele é praticamente da família.

—Eu aceito o convite.

Droga, adoraria que não tivesse aceitado. Claro que não demonstrei isso. Esse almoço vai ser bem longo.


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Notas finais do capítulo

Links:
Dress: http://data2.whicdn.com/images/63150718/large.jpg
Carro: http://stwot.motortrend.com/files/2011/05/hpe700-corvette-grand-sport-04s.gif

Scar dando a volta pro cima, é isso a vida continua o/
Pois é gente, Bruce tenta se aproximar da Scar, mas essa nem dá bola.

Como será esse almoço?

Comentem, critiquem... Enfim, falem algo kkk

Beijos