Os Mortos Também Amam - Livro 2 escrita por Camila J Pereira


Capítulo 8
O Grande Plano


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!
Adorando estar aqui novamente postando mais um capitulo.
Eles - os capítulos - estão cada dia mais complexos e preciso de mais tempo para organizá-los.
Espero que gostem... Volterra, aí vamos nós!



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Não sabia exatamente que horas seria em Forks, o fuso horário a estava deixando louca e ainda estava em viagem. Apenas não desanimou pelos constantes mimos da Nina e a alegria da Rachel. Rachel parecia tanto com a Alice, sempre positiva com tudo.

Quase poderia esquecer de que estavam indo para a cidade que um bando de vampiros doentes e metidos poderiam mata-las. Era inútil explicar isso para elas, elas apenas confiavam e recitavam o que para Bella lembravam mantras.

Bella ficava fascinada ainda mais com as maneiras que elas tinham. E Nina sempre fazia com que bebessem a infusão do que ela disse ser apenas Verbena e Lavanda, o remédio perfeito contra vampiros. Bem, aquilo as estava ajudando.

Então aconteceu, a ligação da sua tia Helena. Esse era o momento que teria que mentir para ganhar ainda mais tempo. Respirou algumas vezes antes de atender.

– Oi, tia. – Tentou parecer casual e animada.

– Bella, já está escurecendo e você não voltou ainda. Quando pretende vir?

– Acontecerá uma reunião em volta da fogueira hoje. Não tem como sair daqui. Volto amanhã, ok? – Ela apertou os olhos como se estivesse temendo pela resposta da tia.

– Bella, nós tínhamos combinado. Stefan está preocupado. – Ela não queria mesmo impedir a diversão da sobrinha, mas entendia a preocupação do Stefan.

– Não podem querer que eu saia daqui agora, é um momento especial, muito especial. Não posso ir agora. – Ela fez a sua voz doce e suplicante. Uma lágrima caiu de seus olhos e ela a secou prontamente. O que queria dizer mesmo era: “Tia, prepare seus braços delgados e fortes, estou indo. ”

– Não podemos. – Sua tia disse resignada.

– Ficarei bem.

– É melhor que fique mesmo, mocinha. – A tia fingiu uma repreenda.

Bella ao desligar olhou para o lado. Rachel estava lendo algo sobre poções em um livro grosso e antigo da sua avó, mas retribuiu o olhar assim que sentiu que Bella a observava.

– Está tudo bem. Acho que teremos mais algum tempo. – Rachel apertos os lábios em uma linha fina.

– Estamos bem distantes para que eles nos alcancem. – Rachel tentou se convencer. Estavam em uma conexão rápida em Londres. Tinham tido sorte no quesito passagens e voos.

Bella ficou um pouco mais nervosa, porque percebeu realmente que estavam longe. Estavam muito mais próximas dos Volturi, mas também do Emmet, Edward e Carlisle. Nunca tinha se afastado tanto dos seus tios. Isso a entristeceu.

O resto da viagem transcorreu como o início e logo estavam em Malpensa Airport, em Milão – Itália. Bella sentiu aquela sensação como um cheiro familiar quando estava em um lugar diferente. Era difícil de descrever, mas a sensação era boa. Elas estavam do lado de fora do aeroporto olhando para aquele lugar novo para elas.

– Temos que ir. – Disse Nina. – Temos que pegar um taxi até a cidade.

– Sim.

– Bella. – Nina tocou em seu braço, lhe chamando a atenção. Ela estava séria, preocupada. – Ainda quer fazer isso? – O coração de Bella voltou a apertar. – Se seus tios dizem que há tempo, poderíamos usar isso para encontrarmos uma saída.

– Não, tenho que fazer isso. Tenho que correr esse risco.

– Tudo bem. – Nina aquiesceu e elas continuaram a viagem embriagadas em seus próprios pensamentos.

Quando entraram no quarto triplo que haviam reservado, Bella jogou-se na cama. Estava tremula, se pudesse voltaria para os braços de seus tios, de Damon. Ela seria a adolescente frágil que nunca se permitiu ser.

– Bella, você está tremendo menina. – Nina estava com aquele vinco entre os olhos que Bella já havia se acostumado. Nina se importava.

– Eu estou bem. – Sentou-se assim que Nina ocupou a borda da cama. – Só estou pensando.... Vocês não deveriam ter vindo. E eu sou tão egoísta por deixar e querer que vocês estejam aqui comigo.

– Já conversamos sobre isso. Não se atormente por coisas que não precisa.

– É isso mesmo Bella e tem mais. A vovó não te falou, mas desde que você se aproximou de nós nossa magia parece mais forte. Isso para mim é um sinal.

– Um sinal?

– De que temos que ajuda-la. E sabe do que mais? Além de conhecer você, ainda pude visitar essa cidade maravilhosa. – Rachel abriu os braços e girou para depois parar no mesmo ponto em que estava e abraçar a si mesma. – Essa é uma das cidades mais antigas que estão conservadas. Você reparou nessas ruas? Os tijolos, as construções?

– Rachel, você é maravilhosa. – Bella sorriu.

– Temos que trabalhar. – Nina informou. – Vamos tomar um banho, comer e relaxar um pouco enquanto isso, mas não temos muito tempo.

– Tem isso.... – Bella suspirou. - Isso com certeza será uma das coisas mais horríveis que farei.

– Que nós faremos. – Rachel a corrigiu.

– Tem certeza de que podem fazer isso?

– Foi testado antes. Com animais... – Admitiu Nina.

– Tivemos pouco tempo, mas o resultado foi bom. – Rachel estava mesmo positiva quanto a tudo.

Mais tarde elas entravam no hospital mais próximo que encontraram. Bella parou diante da porta com as duas uma de cada lado. Estava apreensiva, não sabia se aquele seu plano era mesmo bom.

– Vamos lá. – Disse então e entraram. – Só precisamos encontrar alguém corrupto.

– E como saberemos quem é corrupto? – Rachel perguntou.

– Isso não seria problema para o Edward. – De repente Bella pareceu lembrar-se de algo. – Tem certeza de que o pensamento de vocês não se revelará para o Edward?

– Estamos bloqueando a nossa mente. Não se preocupe. – Nina a tranquilizou e elas continuaram caminhando nos corredores do hospital em busca de alguém que as ajudasse.

Elas continuaram se esgueirando pelos corredores, tentando não serem vistas pelas pessoas que saberiam que elas não poderiam estar por ali. Bella segurou a mão de Nina, fazendo-a parar instantaneamente.

– Talvez isso seja uma grande loucura. Não deveríamos fazer isso.

– Temos que fazer. Só estamos fazendo errado.

– Como assim?

– Vamos para outro setor.

Bella não imaginou que a Nina estivesse levando-as diretamente para o necrotério, porém parecia óbvio.

– Oh.... Estou toda arrepiada. – Rachel disse assim que entraram.

– Vamos simplesmente roubar?

– Não, Bella. Vamos seguir o plano, mas escolheremos primeiro. – Explicou Nina. – Vamos abrir e ver quem não tem identificação.

Bella não queria fazer aquilo, mas era o seu plano e não seria justo ficar omissa naquele momento enquanto as duas faziam o trabalho sujo ou bizarro. Ela parou diante de uma gaveta e quando ia puxar...

– Vejam. – Rachel as chamou depois de abrir a sua terceira gaveta. Bella e Nina aproximaram-se e olharam para o corpo daquela mulher. Bella sentiu novamente o arrepio pelo corpo todo, seus pelos estavam eriçados. Sentiu certa vertigem e engoliu em seco. Ela estaria mesmo fazendo isso? E todo o resto, teria mesmo coragem?

– Ela parece mais velha do que eu.

– Mas tem o mesmo porte físico, os cabelos são mais ou manos do mesmo tamanho e o mais importante, não tem identificação. – Nina olhou para as duas antes de voltar a falar. – Muito bem, achamos o que precisávamos. – Todas se sobressaltaram quanto ouviram as portas sendo abertas. Nina fechou a gaveta com o corpo rapidamente antes de se virarem para verem que estava ali.

– Olá? – Disse o rapaz em italiano parecendo não saber o que falar ao encontra-las ali. Ele olhava uma por uma tentando entender o que se passava.

Certamente notou que elas não estavam acompanhadas por nenhum responsável do hospital. Para Bella ele parecia bem jovem com maças redondas como se ainda não estivesse entrado completamente na adolescência, mas seus olhos castanhos indicavam que ele era bem mais velho, além é claro de seu jaleco branco.

– Olá. - Disseram elas. Nina e Rachel falaram perfeitamente uma das poucas palavras que Bella tinha ensinado para elas durante a viagem.

– Estão sozinhas aqui? Como entraram?

– Bem, isso foi até muito fácil. Estamos em uma missão. – Bella foi direto ao ponto. – O rapaz pareceu inquietar-se percebendo que aquilo era algo fora do protocolo do hospital.

– Missão? Vocês não trabalham aqui, não é mesmo?

– Não. Precisamos de sua ajuda.

– Não quero problemas comigo. – Ele deu um passo para trás com as mãos espalmadas erguidas.

– Será muito bem recompensado. E não precisaremos saber seu nome, nada sobre você.

– Eu acho que não.... Acho melhor saírem ou precisarei chamar a segurança. – Ele hesitava.

– Cinco mil Dólares em espécie. Metade agora, metade quando finalizar.

– Cinco mil Dólares? – Ele olhou novamente para Bella tentando perceber se ela falava a verdade.

– Sim. E não precisará fazer tanta coisa assim.

– Bella ele está aceitando? Porque se não estiver talvez estejamos entrando numa fria. – Rachel falou atrás dela.

– São americanas? – Ele percebeu quando Rachel falou.

– Quanto menos saber, melhor.

– Estão pretendendo roubar um desses corpos?

– Não, roubar não. – Bella olhou para as duas tentando manter a calma e se fazer convincente. – Queremos um corpo não identificado. Um copo que ninguém sentirá falta para ser trocado por outro.

– Trocado por outro?

– Exato, trocado pelo meu. – Bella viu nitidamente os olhos do rapaz se abrirem incrédulos.

– Quer se passar por morta. – Ele meio que balbuciou.

– Você é esperto, mas não seja tanto para o seu próprio bem. – Ele assentiu. – Posso explicar o que preciso de você? – Ele pensou um pouco e novamente olhou para cada uma delas, demorou um pouco analisando o rosto de Bella. Parecia que o que via lhe agradava, Bella notou que ele a achava atraente.

– Sim. – Ela deu um meio sorriso para ele e começou a explicar o seu plano.

***

– Tivemos sorte até aqui, eles não podem saber que estão comigo. Nenhum deles. – Bella estava eufórica depois de garantir a ajuda no hospital.

Ela agradecia aos Cullen, tinha aprendido por observação toda a questão da articulação com contas no exterior e contatos que podiam ajudar e serem discretos. Foi assim que mudou seus documentos para outro nome e passou todas as suas economias para essas novas contas. Assim, pôde ter o dinheiro necessário para dar ao rapaz que as ajudaria e adicionar um pouco mais para o ajudante que ele disse que teria que ter. Aquilo era com ele, ela só o fez garantir que ele também fosse discreto.

Estavam indo para a sua última missão daquele dia. Nina havia dado para cada uma novamente a infusão que trazia em sua bolsa. Elas entraram na lanchonete próximo a grande mansão que abrigava os Volturi e que momentaneamente também os três Cullen. Ela pediu que as duas entrassem enquanto fazia uma ligação.

Ela não poderia ligar para seus tios, eles descobririam imediatamente. Ligou para Damon, seria a sua última ligação para ele. Seria a última vez que ouviria a sua voz. Estava novamente trêmula.

– Bella! Sei que mereço, mas volta para casa. Para de bancar a indígena, a amante da natureza. Venha e ame a mim. – Ele começou a tagarelar daquela maneira que ela adorava.

– Oh Damon. – Bella estremeceu ao ouvir a voz amável dele.

– Diz onde você está, vou te buscar o mais rápido possível.

– Não, você não pode. – Bella sentiu vertigem, era como se sua cabeça estive leve de repente. - Eu já fui longe demais. – Ela respirou fundo.

– Bella? – Damon percebeu que algo estava errado.

– Não posso me arrepender, fiz tudo por você, pelos meus tios e pelos Cullen.

– Do que está falando? O que está acontecendo? – Damon já estava atento e apreensivo. – Qualquer coisa que seja, nós podemos resolver, juntos.

– Não, não, não. – Bella agarrou-se a parede, lutando para se manter consciente e coerente. - Eu só quero que saiba que amo você. Promete para mim uma coisa, você nunca desistirá de viver. Você cuidará dos meus tios, você é forte, sei que pode.

– Bella, eu não estou entendendo e já estou ficando aflito. Do que você está falando?

– Logo saberá, mas tem que me prometer primeiro. Nunca os deixará. Nunca se perderá sozinho novamente. Damon, preciso ouvir isso.

– Eu prometo. Prometo, mas é claro que não ficarei sozinho, eu tenho você.

– Sim, você tem. – Ela afirmou sabendo que mesmo se partisse, arranjaria uma maneira de estar com ele, assim como a sua mãe fazia.

– Bella, você está na reserva? O que você fez? – Damon estava com a voz falhando. Ele estava nervoso, ela sabia. – O que você fez?

– Eu te amo.

– Eu te amo. Eu te amo tanto... Diz onde está.

– Damon... Não posso. – Ela começou a chorar em silêncio.

– Bella, me diz de uma vez o que está acontecendo. Você está chorando? Bella, eu vou até a reserva e te trago arrastada se preciso. Mas que diabos está fazendo aí e porque não volta? Qual o mistério?

– Damon, você prometeu, não esqueça. Eu amo você, para todo o sempre. – Bella desligou o aparelho. Imediatamente desmontou tudo o que pode com as mãos tremulas e jogou no sexto de lixo que encontrou. Estava em prantos.

***

– Fiquem aqui, terão uma boa visão minha. Nenhum deles podem desconfiar de que estão aqui comigo.

– Você está protegida. – Nina referia-se a infusão que elas tomaram a pouco.

– Eu sei que estou.

– Ficaremos aqui esperando e de olho. – Nina disse.

– Ok. – Bella ergueu-se da cadeira e saiu da lanchonete em direção a mansão.

Ainda estava claro, mas logo escureceria. O que Edward falara mesmo desde momento do dia? Ela não lembrava, mas sabia que ele gostava. Ela parou diante da grande porta de madeira. Parecia pesada e bonita como todas as portas daquela cidade. Ela apertou a campainha e esperou.

A porta foi aberta sem dificuldades por um jovem. Ele parecia genuinamente italiano com seus cabelos curtos espetados e vestido impecavelmente com um terno. Bem, pareceu exagero, mas se tratava da “realeza vampiresca”. E o que estava notando naqueles olhos injetados nela? Sua pele era extremamente pálida. Desconfiava de que seria um vampiro. Mas o que ela pensava, que humanos viveriam aqui? Eles são terminantemente contra isso.

– Olá. Eu tenho uma mensagem. – Ela disse juntando toda a sua coragem, pois o que o impedia de esticar seu braço e agarrá-la? Havia pessoas na rua, muitas, mas se ele fosse suficientemente rápido, ninguém notaria.

– Quem é você e que mensagem é essa? – Bella ignorou as perguntas propositadamente e pegou o envelope de sua bolsa e o entregou a ele que pegou desconfiado.

– Para Aro Volturi. Certamente ele apreciará receber essa mensagem imediatamente. – Bella não esperou a reação do vampiro, apenas girou sobre seus calcanhares e se afastou o mais rápido possível daquela mansão.

***

Todos estavam sentados na grande mesa. Os três Volturi que eram intitulados a realeza estavam na ponta da mesa, tendo Aro no centro. Carlisle estava sentado ao lado de Caius, seguido de Edward e Emmet. Carlisle conversava com Aro. Edward estava enojado, não podia suportar aquilo muito mais tempo e ouvia os pensamentos de Emmet que eram semelhantes aos dele.

– É impressionante como um vampiro pode se autoflagelar dessa maneira. – Disse um dos vampiros sentados à frente de Edward que o observava. Todos estavam com cálices de vinho diante de si ou em mãos, saboreando o sangue das vítimas que estavam enclausurados em um tipo de calabouço debaixo deles.

– Temos um código. – Edward respondeu e o vampiro riu humorado. Ele ergueu a taça para Edward e bebeu todo o liquido.

– Aqui está. – Um outro vampiro que servia a todos aproximou-se de Edward e Emmet com uma bandeja de prata. Nela, três taças que pôs diante doa Cullen.

– Obrigado. – Eles agradeceram.

– Céus, como tenho saudades do sangue de urso. – Emmet falou após provar.

– Desculpem-nos por isso. Mas não encontramos ursos... Hoje só tivemos sorte com...

– Javali. – Edward completou. O vampiro assentiu antes de se retirar.

Edward notou a entrada de outro vampiro, Dimitri, ele avançou discretamente até alcançar Aro. Debruçou-se e falou no ouvido de Aro sobre uma mensagem. Edward empertigou-se ao ver a imagem de Bella na mente daquele vampiro. Bella estava aqui?

“Caro Aro, perdoe-me não lhe falar diretamente, mas devo me resguardar. Você deve entender. Gostaria de ter uma audiência contigo e talvez, se assim achar melhor, com os outros membros da realeza Volturi. Estarei sozinha esperado a sua chegada no Bistrô di Lucca, às 10hs. Cordialmente, Isabella Salvatore.”

– Não! – Aro olhou para Edward ainda bebendo aquelas palavras que havia lido. – Por tudo o que é mais sagrado, Aro. – Aquele apelo havia chamado a atenção dos outros vampiros. Edward mal estava se contendo na cadeira, seus punhos estavam cerrados sobre a mesa.

– Edward, o que há? – Carlisle preocupou-se. Ainda calado Aro passou o bilhete para Caius, o vampiro de cabelos louros e depois Caius passou para Marcus, de cabelos longos e escuros. Todos os três olhavam para os Cullen.

– Parece uma cilada. – Caius disse. – Os outros devem estar aqui. Resolva logo isso Aro.

– Carlisle, a sua pequena Isabella está na cidade. Ela nos mandou um convite, tentador... – Carlisle ficou visivelmente confuso assim como Emmet. – Gostaria de saber se ela está sozinha. Porque não fomos avisados da decisão de trazê-la para nós? Porque não liga para os outros e pergunta isso direitinho? – Aro estava com um sorriso forçado no rosto. Carlisle sacou seu celular e o ligou, discando imediatamente para Stefan.

– Stefan...

– Carlisle, a Bella sumiu. – Aro tinha escutado aquilo, assim como Edward e Emmet que ficaram agitados com a notícia.

– Explique isso direito, Stefan.

– Damon foi a reserva logo depois de ter recebido uma ligação dela. Damon ficou inconsciente por alguns minutos quando se aproximou da reserva. O encontraram, levaram para o líder deles. Damon perguntou por Bella, ele realmente parecia não saber ou não queria dizer. Damon não conseguiu usar seus poderes com eles. E ele jura que o líder sabe da nossa natureza ou desconfia. Procuramos por ela e não encontramos. – Carlisle suspirou.

– Stefan, peço que mantenha a calma. Acreditamos que a Bella esteja aqui em Volterra.

– Como?! Isso é absur... – Ele parou de falar porque de repente parecia bem óbvio. Ela tinha se esforçado em ser escutada, em ser levada para lá.

– Ficaremos a par da situação e entramos em contato. Não tentem vir para cá, ficaria mais confuso. – Aro aprovou o que Carlisle disse com uma leve inclinação de cabeça.

– Carlisle... Como podemos ficar quando sabemos...

– Stefan, nós a levaremos de volta. Ligaremos depois. – Carlisle desligou.

– Carlisle, ela não pode ter feito isso. – Edward tentava manter sua voz controlada quando era nítido o seu início de descontrole.

– Vamos resolver isso. – Carlisle o tranquilizou.

– Isabella parece cada dia mais interessante. – Aro riu alto.

– A humana quer nos ver. – Caius falou para que todos soubessem. O burburinho foi imediato.

– Como a Alice não previu isso? – Edward perguntou apenas para Carlisle. Carlisle apenas fez um gesto vago como se não soubesse a resposta.

– É algo que teremos que analisar, mas agora Edward, temos um foco diferente.

– Não deveríamos declinar do tão singelo convite da Isabella. – Edward odiava cada vez mais o nome dela nos lábios do Aro.

– Ora essa, Aro. Mandemos alguém ir lá e busca-la para nós.

– Caius, você não entende que é algo fabuloso? – Aro riu novamente. – Vamos sair da rotina um pouco depois de tanto tempo. Eu irei ao encontro.

– Certamente irei com você também se está decidido. – Caius falou a contra gosto.

– E você Marcus, o que me diz? – Marcus parecia pensar enquanto olhava para Edward fixamente. Edward via o quanto ele tentava fechar a sua mente para ele, mas Edward viu uma mulher humana com Marcus e ele... a amava.

– Sim, devemos ir. – Ele falou diante da descoberta de Edward e então ele tentou não pensar mais naquilo. Edward estava abismado com o que se revelou.

– Por favor, devo insistir que me deixem ir.

– Doce Edward, fique tranquilo. Só estamos sendo cordatos e curiosos aceitando o convite da sua pequena amada. – Aro usou a sua voz mais tranquila.

– Não faremos nenhum mal a ela, ainda. – Caius finalizou a conversa.


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