Os Mortos Também Amam - Livro 2 escrita por Camila J Pereira


Capítulo 2
Reserva


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha!
Demorou pra caramba esse... fiquei tentendo encaixar coisas da primeira versão nesta.
Bem, muita coisa consegui e outras seguiram o seu percurso quase que por conta própria e eu só fiz mesmo ceder.
Nesse capítulo teremos muitas novidades e coisas que não imaginariamos que acontecesse, ou pelo menos agora.
Espero que gostem e já estou com ideias para o próximo capítulo que tentarei em nome da Nossa Senhora das Fanfics que terminarei muito mais rápido.
Beijo a todas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/525997/chapter/2

– Por que não chama a Leah e Emily? – Sua tia interrompeu a sua leitura.

Bella estava quieta demais desde o dia em que recebera a notícia da partida de Carlisle, Edward e Emmet. Para passar o tempo apenas lia. Naquele momento estava lendo sentada em frente à janela do seu quarto. Estava muito frio para uma leitura na varanda.

– Não quero. – Limitou-se a responder e continuou a sua leitura sem dar importância a presença da tia na soleira da porta.

– Pretende ficar reclusa? As garotas perguntam por você quando nos encontraram nas ruas. – Insistiu. Bella nunca fora acomodada, e desde o episódio do penhasco a tia estava atenta as mudanças dela. Bella suspirou profundamente e a encarou.

– Eu não quero estar com ninguém.

– Bella isso não é bom para você.

– Não é bom para elas se envolver comigo. Quero as pessoas longe de mim e da minha família. Já basta o que temos que lidar. - Bella não tinha mais paciência de explicar aquilo.

– Pare de pensar assim. Elas gostam de você, você gosta dela. – Bella levantou-se e olhou através da janela. Não adianta, eles não viam? Aquela Bella de antes tomou juízo. Não era o que eles queriam? – Saia com o Damon então. – Ela fechou os olhos.

Helena tocara em um ponto ainda mais delicado. O relacionamento deles não andava nada bom. Bella estava totalmente concentrada nos Volturi e em achar uma solução para tudo e isso acabou afastando Damon. Não que não o amasse... Por isso mesmo estava nessa luta constante. Viu pelo o que ele tinha passado, não o queria ferido nunca mais.

No dia seguinte ao penhasco ele a procurou, como sempre discutiram. Ele gritou, ela gritou e não conseguiram mas se escutar. Damon estava magoado, assustado e ela tentava mascarar os sentimentos e as emoções. Ele a fez prometer que não tentaria algo parecido, ela se negou. Damon foi embora arrasado.

– Ele está tentando Bella, todos nós estamos tentando entender você. Damon está muito triste e quer passar um tempo com você.

– Sabe... acho que darei uma volta. Tudo bem? – Bella estava pegando o seu casaco e o vestia.

– E pra onde está indo?

– Só darei uma volta e prometo não fazer nada como do penhasco. – Falou tentando passar confiança.

– Seria ótimo que saísse, gostaria apenas que tivesse companhia.

– Pode confiar em mim tia. Não farei aquilo. – Helena a olhou ainda hesitando. – Nem nada com a mesma finalidade.

– Tudo bem. – Decidiu arriscar, mas acionaria Alice de qualquer maneira.

Bella lhe deu um beijo antes de descer as escadas. Ela pegou as chaves do carro do tio ao descer.

– Estou com as chaves.

– Tudo bem. – Ouviu Helena repetir.

Daria uma volta pela cidade, faria como a tia queria e não ouviria mais aquele discurso por um tempo. Não havia nada de interessante por ali, Bella então decidiu pegar a rodovia. Estava indo novamente em direção à praia, mas sem a mesma intenção. Nem sabia se pararia lá, mas no acostamento da rodovia e ficou admirando o mar.

Bella recordou do plano que tivera da última vez que estivera ali e do sonho com Klaus. Ele tinha razão, não havia como salvar os seus tios. Só se ela fosse digna de um milagre, mas não era. Claro, ela havia tentado se matar e nem de mentira para seus tios e amigos por muito tempo. Não havia salvação. Sua divagação foi interrompida pelo barulho de vozes masculinas alegres e gargalhadas.

Ao longe, viu alguns jovens vindo em direção a rodovia. Estavam vestidos com casacos comuns, mas para Bella pareciam diferentes de alguma forma. Sim, todos eles eram altos e fortes e possuíam cabelos pretos como carvão. Alguns mantinham-nos longos e tinham peles morenas.

– Indígenas? – Ela pensou alto.

Bella percebeu que eles traziam consigo alguns instrumentos, deveriam estar fazendo um luar particular na praia. Um deles falou algo e foi atacado por outro que o agarrou pelo meio do corpo jogando-o no chão. Bella assustou-se com aquilo, os dois estavam atracados e poderiam machucar-se seriamente. Mas ao prestar mais atenção, viu que os outros estavam rindo e que os próprios meninos que estavam no chão riam. Eles se separaram, um deles, de cabelos curtos e sorriso largo, o mesmo que foi atacado levantou-se e ajudou o outro a fazer o mesmo. Eles seguiram para uma caminhonete estacionada mais adiante. O jovem que ajudou o outro pegou a direção enquanto os outros subiam atrás.

Foi num impulso, daqueles que costumava ter antes de todo o acontecimento com Klaus. Ela esperou que eles começassem a andar e os seguiu. Existiria alguma reserva próximo dali? E se existia porque ninguém nunca comentou sobre isso? Ela sentiu a curiosidade se apoderar dela.

Eles corriam bastante, mas Bella não teve dificuldades, pisou o pé no acelerador sem medo. Ela sabia que estava se afastando de Forks, porém, achava que não deveria voltar. Cerca de 40 minutos depois eles diminuíram e entraram em uma estada sem asfaltamento. As árvores eram bem densas ali, depois de algumas curvas viu uma placa com dizeres em letras estranhas para ela e abaixo dessas letras: “Reserva Indígena Quileute”. Era como imaginara, havia uma reserva, não tão próxima a Forks, mas que os moradores de lá deveriam saber.

Bella diminuiu ainda mais e deixou que o carro dos garotos sumisse depois da curva onde algumas casas começaram a surgir. Eram casa simples de apenas um andar e de tamanho mediano. Bella os viu parados falando com uma garota para depois seguirem, naquele ponto as casas já eram mais próximas umas das outras, mas não como são em cidades.

– Olá! – A garota que antes falava com os rapazes a cumprimentou e Bella parou. Deveria estar parecendo perdida ou algo do tipo. – Posso ajuda-la? – Perguntou sorrindo.

A garota era alta, magra e com uma pele de dar inveja. Usava um vestido colado ao corpo e a saia era mais solta com duas camadas bem curtas. Parecia uma boneca. Os cabelos da garota eram incrivelmente escuros e estavam presos em um rabo de cavalo alto. Com toda a certeza não se vestia como uma indígena.

– Olá. – Bella falou, tentando parecer casual.

– Está perdida? – Arriscou.

– Não. Bem, senti curiosidade em passar por aqui. Não sabia que existia uma reserva tão próxima a Forks.

– Então é de Forks? O povo daqui é reservado e Forks não é tão perto assim. Como soube que estrada pegar? – Bella não conseguiu evitar a cara de culpada e corou. A garota pareceu suspeitar de algo. – Sou muito curiosa e acabou de despertar em mim esse meu pecado.

– Bem então somos duas e por isso vim parar aqui. – Bella sorriu e descobriu que a muito tempo não fazia isso verdadeiramente.

– Sou Rachel, descendente de Quileutes, desta reserva para ser especifica. – Ela lhe estendeu a mão em cumprimento.

– Eu sou Bella.

– Não quer ficar e ver a reserva comigo? Acho que será interessante ouvir você. – Bella era novamente aquela garota de antes, pelo menos uma parte dela voltara e estava louca para fazer amizade com Rachel.

– Onde posso estacionar? – Rachel sorriu e lhe indicou um lugar reservado, próximo a uma casa com uma grande árvore na frente.

A garota caminhou lentamente ao seu lado mostrando a casa de um amigo ou parente. Vez ou outra falava com alguém e apresentava Bella. Muitos sorrisos eram-lhe dados, estava sendo acolhida por eles. Alguns eram mais curiosos, mas não os julgava, não poderia.

– Então, contará como chegou aqui?

– Estava em La Push.

– Sozinha? Deve estar muito frio por lá. – Rachel disse atenta.

– Estava sozinha sim, queria estar, eu acho.

– Eu sei como é, é como me sinto no Arizona.

– Você vive lá? – Bella ficou interessada. Rachel assentiu.

– Minha mãe vive lá há muito tempo. Meu irmão e eu moramos com ela. Estamos passando as férias de final de ano aqui com nossos familiares e amigos. Mas conte-me, estava em La Push sozinha e...?

– Bem, vi alguns garotos por lá, eles não me viram. Estavam brincando e gargalhando e eram tão diferentes. Imaginei que fossem indígenas e estava certa.

– Meu irmão e seus amigos estavam lá. Na verdade, tinha falado com eles um pouco antes de te encontrar. – Ela olhou para Bella com suspeita.

– Isso, eu os segui até aqui. Pensei: “Como existe uma tribo nos limites de Forks e ninguém comenta sobre isso?” – Ela riu abertamente.

– Você é louca de seguir garotos desconhecidos. E bem... aqui é bem reservado e não fica tão dentro dos limites de Forks. Você está longe de casa garota.

– Eu não sei o que me deu, fui impulsiva depois de tanto tempo...

– Sinto falta de ser impulsiva, falta-me coragem. – Rachel falou pensativa.

– Já me dei mal por agir assim agora tento ser menos impulsiva.

Bella e Rachel sentaram-se em um banco de madeira que era usado pelos moradores para conversarem. Rachel a essa altura já sabia a história oficial que ela e seus tios falavam para as pessoas de Forks.

– Temos algo em comum então. Bem... um pouco. – Rachel falou ficando um pouco tímida.

– E o que é?

– Sobre nossas escolas. A pesar de ser totalmente diferente da sua, é um colégio disciplinar, College Disciplinary MacCall. Mas, você tem o seu irmão mais velho que é um professor, e lá tem a minha mãe, ela é a diretora.

– Nossa, se eu achava difícil ter o Stefan como professor da escola em que estudo, imagine você tendo a sua mãe como diretora.

– É, muitas vezes é difícil. – Rachel pareceu ganhar um ar triste.

– Alguma coisa errada? – Bella sentiu-se tocada.

– Não, está tudo bem. – Ela forçou-se a sorrir. Sarah Black, ela é severa, mas é uma ótima professora. – Ficou claro para Bella que ela não falou como a diretora era como mãe. Resolveu passar por cima disso, seria indelicado forçar o assunto.

– Bem, estou adorando estar aqui e conhecer esse lugar, mas devo voltar para Forks.

– Mas já? Ia te convidar para tomar alguma coisa e minha avó faz uns quitutes fabulosos. – Tentou persuadir Bella e quase conseguiu.

– Podemos deixar para outro dia? – Aquilo era uma promessa de se veriam novamente e Bella sabia que não poderia mais alimentar aquele tipo de relacionamento. Ela não poderia ter mais amigos, não enquanto o clã Volturi estivesse rondando a sua vida.

– Tudo bem. – Bella ficou feliz pelo rosto de Rachel mostrar o quanto ela queria continuar aquela conversa.

Estavam perto do carro quando viram os garotos de mais cedo por perto. Bella sentiu-se tímida com os olhares que lhe lançaram.

– Meu irmão está ali. – Rachel não mostrou ninguém em especifico.

– Nossa! – O garoto que estava dirigindo, falou quando elas se aproximaram.

– Não seja indelicado Jacob.

– Mana, de onde tirou essa linda garota? Nunca a vi por essas bandas.

– Ela é mesmo linda. – Um outro concordou. Bella não se sentiu nada lisonjeada, na verdade ficou impaciente com aquela bobagem de garotos imaturos.

– Bem, já sabe que este é o meu irmão e o bando dele.

– Qual o seu nome? – Jacob perguntou dando passos em direção a Bella.

Ela pôs as mãos nos bolsos do casaco e olhou para ele sentindo o desinteresse aumentar.

– Isabella Salvatore.

– Jacob Black... – Ele estendeu a mão e relutante ela aceitou, ele pressionou levemente. – Estou encantado.

– Se me der licença agora, estou de saída. – Bella recolheu sua mão da dele e deu um passo para se afastar.

– Gostaria que voltasse de verdade. – Jacob ainda a encarava enquanto sua irmã falava com ela.

– Combinamos. – Bella despediu-se dela e entrou no carro. Pelo retrovisor viu que Jacob sorria para ela.

Na estrada Bella viu o carro de Damon no acostamento. Ela tinha suspeitado de sua família a deixar tão livre por tanto tempo. Ela emparelhou com ele que a olhou despreocupado. Pelo menos não parece tão zangado como sempre.

– Oi. – Ela viu-se dizendo. Estava com saudades dele, de tudo.

– Oi. Pode me seguir até a minha casa? – Ele continuou tranquilo. Era como se ela não tivesse sumido durante aquelas horas e estado com pessoas desconhecidas no meio do nada. Bem, ela teve que estranhar, mas não quis dizer nada.

– Sim, claro. – Ele sorriu levemente e assentiu. Ela o seguiu até a sua casa, não estivera ali fazia muito tempo. Tudo parecia igual no entanto.

– Fique à vontade. – Ele disse tirando a jaqueta e seguindo até o seu pequeno bar.

Não conseguiu fazer nada, apenas olhar para ele e admirar tudo o que fazia. Desde o fim de Klaus eles não passavam um tempo tranquilo e de qualidade juntos. Era tudo tão tenso. Ela estava enlouquecendo e levando todos junto. Damon serviu duas taças de vinho e encaminhou-se para ela. Ele entregou uma das taças para ela que sorriu agradecida. Talvez estivesse precisando disso.

– Deixe-me ajudar a tirar isso. – Ele pegou a gola de seu casado e ajudou-a a tirá-lo.

– Obrigada.

– Venha. – Segurando sua mão, Damon a levou a sentar-se. – A nós? – Ele sugeriu um brinde.

– A nós. – E as taças tilintaram em seguida eles beberam do liquido doce. – Alice deve ter avisado.

– Na verdade, Alice teve um pouco de dificuldade nisto. Ela meio que ficou cega. – Ele recostou-se displicente no sofá.

– Como chegou até lá? – Ficou curiosa. Damon lhe deu um breve sorriso antes de responder.

– Fui até a praia. Parece que você sente uma avassaladora atração por ela e suas águas frias e perigosas. – Ela anuiu, não tinha como dizer o contrário depois de tudo. E também não ficou irritada, aquele tipo de provocação viria sempre de Damon, por ele é assim. – Vi seu carro se afastando da praia e senti certo alivio, até perceber que estava seguindo aqueles garotos. – Ele frisou na última palavra, engoliu o vinho quase completamente como se tentasse engolir também aquele fato.

– Fiquei curiosa. – Disse simplesmente.

– Interessante.

– O meu interesse por eles foi outro. – Bella tentou não se entregar a provocação.

– Estou ouvindo.

– Eu te amo, Damon. – A quanto tempo não pronunciava aquelas palavras atormentada por amá-lo tanto e pensando em alguma maneira de deixá-lo a salvo de tudo. Seu coração apertou e sentiu que estava prestes a chorar. Damon pegou-lhe a taça das mãos e colocou a sua e a dela no móvel à frente.

Damon pousou suas mãos sobre seus ombros e a fitou embevecido. Estava claro que sentia falta de algum tipo de manifestação amorosa. Ela sabia que ele sentia falta e que estava louco para se reaproximar. Ele não a entendia, nenhum deles entendia. Ela era um erro na vida deles, uma constante ameaça.

– Seria pedir muito que repetisse isso? – Então meio rindo e meio chorando ela repetiu:

– Te amo, Damon Salvatore.

Antes que desse tempo de qualquer outra coisa, Bella sentiu os lábios urgentes e cruéis nos seus. Era como se ele reivindicasse o que era seu. Ela era dele sim, mas tornou-se distante. Os dedos dela sentiam os cabelos sedosos de Damon e à medida que o beijo ficava cada vez mais urgente sentiu que às vezes os puxava, mas ele não reclamava. Ela sentiu que ele a segurava firme, sentiu um movimento, mas nada importava. Há quanto tempo não ficavam assim? Há quanto tempo não havia essa paixão? Ela abriu os olhos quando ele lhe beijava o pescoço.

– Onde estamos?

– Não se lembra do meu quarto, amor? – Sim, lembrava. E estava ali, na cama dele, que tanto desejou estar. Ele continuava a lhe beijar o corpo e a lhe acariciar. Bella não conseguiu evitar um arquejo depois de sentir os dedos dele entre suas pernas.

– Damon...

– Eu te amo Isabella. – Murmurou rouco em seu ouvido e depois lhe mordiscou o lóbulo da orelha. Ela sentiu os caninos arranharem sua pele, ele estava transformado. Tão louco de desejo quanto ela.

Ele estava tirando suas roupas, mas nunca parava de lhe beijar e tocar. Bella estava apenas com as peças intimas e não sentia frio algum, pelo contrário, parecia que toda a extensão de sua pele queimava. Damon ergueu para admirá-la e descobriu-se tímida. Nunca antes os dois chegaram tão longe, não queria ter esperanças de prosseguirem, mas ele não parecia querer parar antes do fim.

Damon com as pontas dos dedos tocou-lhe o sutiã e desceu devagar até o início da calcinha, abaixo do umbigo. Ele olhou-a nos olhos mais uma vez e então desabotoou a blusa e retirou a camiseta debaixo. Bella olhou para seu peito nu, sua pele alva como a neve, seus olhos seguiram a linha até o seu umbigo, ele era perfeito. Ela sentou aproximando-se dele. Tocou-lhe o peito, a barriga e o cós da calça. Ela ousou desafivelar o cinto dele e depois desabotoar a calça. Ele lhe beijou com ardor fazendo-a deitar novamente.

Em pouco tempo, Damon livrou-se da calça e ela pela primeira vez sentiu o seu membro com mais precisão. Sentiu-se completamente úmida entre as pernas. Estava de uma maneira que morreria se ele parasse. E se ele parasse?

– Damon... Desta vez não pare. – Ela suplicou.

– Não está em meus planos. – Ele afastou a calcinha dela e a tocou em sua umidade. Ele gemeu ao senti-la assim. – Tão molhada... – Ele arrancou a peça de seu corpo como se tratasse de um pedaço de papel. Depois lhe tirou o sutiã com a mesma facilidade.

Bella arquejou e contorceu-se quando Damon alcançou sua intimidade com os lábios e lhe beijava ardorosamente lá. Ela tentou afastá-lo, mas ele era muito mais forte do que ela e estava concentrado.

– Damon, o que está fazendo? – perguntou com dificuldades.

Damon não respondeu, no lugar disto, ele apertou-a mais forte nas coxas e continuou a acariciá-la com a língua. Não demorou muito para Bella sentir uma sensação crescente em seu baixo ventre. Estava muito mais úmida por conta do seu próprio corpo e pela saliva de Damon. Seus olhos se encontraram. Viu que os olhos dele estavam negros. Ele lhe beijou a pena, indo e voltando para o seu sexo.

– Damon... – Bella agarrou-se aos lençóis, aquilo era um tipo de tortura. – Morda. – Ela mesma só se deu conta do que queria quando disse. Mesmo baixo, apenas um sussurro ele ouviu e a olhou como se quisesse confirmar o que ouviu. – Morda-me. – Ele estava de guarda baixa, ele queria mais do que podia negar e mordeu a parte interna se sua coxa. Bella sentiu seu primeiro orgasmo enquanto Damon sugava o seu sangue.

Quando ele lhe beijou os lábios e a olhou intensamente, soube que ele entendeu algumas coisas. Seu olhar era de amor e preocupação, mas o desejo estava vivo ali e ele introduziu-se delicadamente nela.

– Precisa relaxar. – Falou quando a sentiu tensa. Beijou-lhe nos lábios e investiu novamente.

Apesar de sentir certa dor, Bella sentiu também prazer. Não chegou ao êxtase como ele, mas aquilo não importava. Tinha dividido algo com muito importante com ele, sua primeira vez. Damon sangrou seus lábios e em um beijo fez com que Bella sugasse do seu sangue.

Depois dele separar-se dela delicadamente, Bella tocou em seu rosto. Damon a amava muito e estava angustiado por ficar afastado dela. Ela pôde sentir o quando estava sofrendo todo aquele tempo, o quanto ele a queria. Ele encostou a testa na dela.

– Precisamos de um banho. – Ele fez um gesto vago para a parte do meu corpo suja com o seu sêmen. Damon hesitou gozar dentro de mim, e o seu olhar fez com que ela percebesse que nunca havia se preocupado com isso.

Ele a guiou ao banheiro e a banhou delicadamente. Bella já não se sentia tão tímida como no inicio. Damon a enxugou e a fez deitar-se novamente perto dele.

– Descanse um pouco. – Ele beijou-lhe nos cabelos. – Você está bem? Está dolorida?

– Não mais. – Era verdade, depois de provar do seu sangue o pequeno incomodo tinha desaparecido. – Estamos ligados agora, de todas as formas. – Damon a abraçou mais apertado.

– Você é a minha companheira. Minha maravilhosa companheira. – Bella sorriu com o som daquelas palavras. Estava tudo tranquilo ali naquele quarto, não queria sair mais de lá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Mortos Também Amam - Livro 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.