Essence of Time escrita por Seraphina Morgenstern


Capítulo 32
I definitely hate bulls


Notas iniciais do capítulo

~aparece tremendo atrás de um escudo~ Err, hey guys. Antes que vocês comecem a expressar seu ódio pela demora e sua felicidade por eu ter FINALMENTE postado, que tal ler o capítulo primeiro? Er... falo com vocês nas notas finais...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/525461/chapter/32

Annabeth se sentou na cama, ereta e tremendo. Não havia pinheiro. Não havia Percy.

O sol da manhã atravessava a janela de seu quarto. Annabeth piscou uma, duas, três vezes antes de pôr as pernas para fora da cama e se levantar. Esfregou os olhos, olhando ao redor para seu velho quarto em Manhattan. Forçando seus ouvidos, ela pôde ouvir o som de panelas na cozinha, e segurou o riso quando um estrondo sinalizou a queda de ditas panelas. Se se levantasse agora, talvez pegasse seu pai vestindo seu avental florido, ela pensou, risonha.

Estava enfiando os pés nas pantufas de coruja que ela nunca admitiria ter quando a memória do sonho voltou como uma avalanche. Annabeth tropeçou num livro (quem pôs isso aí?). Sua respiração acelerou, como se ela estivesse à beira de um ataque de pânico. Podia imaginar Percy em sua cabeça, dizendo-lhe para contar até dez e deixar de ser tão exagerada.

Seu bom humor, criado pela expectativa de ver seu pai de avental florido, foi todo embora, passando direto pelo vidro da janela fechada. Annabeth engoliu em seco. Estava se coçando para pegar um telefone e ligar para Thalia, talvez avisá-la sobre seu sonho, até se lembrar que Thalia não tinha um telefone, tampouco tinha ela. Podia tentar ligar para Quíron, mas não conseguia se lembrar do número do acampamento. Que ótimo.

Annabeth não sabia quanto tempo ficou ali fritando o próprio cérebro, mas, de repente, seus pensamentos foram interrompidos pela voz de seu pai:

— Annabeth, você vai se atrasar! Matthew, Bobby, hora de levantar!

Annabeth suspirou; lá se vai sua chance de ver o pai de avental.

Depois de tomar um banho frio, Annabeth se aprontou. Murmurando um “droga” quando sua caneta caiu debaixo de um móvel, ela se abaixou e estendeu o braço para tentar pegá-la, quando sentiu uma dor aguda nos dedos e puxou-os de volta.

Havia um corte sangrento em sua mão, totalmente superficial, mas ardente de qualquer forma. Fazendo uma careta, Annabeth estendeu a mão novamente para baixo do móvel, desta vez mais cuidadosa, e lentamente arrastou o que lhe havia cortado para fora.

Seu coração pulou uma batida; era a faca de Percy. Annabeth tinha certeza de que havia deixado a faca em sua estante antes de dormir, como ela tinha ido parar lá? Uma centelha de esperança se iluminou em seu peito, e ela respirou fundo antes de tentar:

Percy?

Nada.

O coração de Annabeth se apertou. Podia sentir aquela pequena centelha se apagando. Engolindo o choro, Annabeth pôs a faca sobre a cômoda, apertando o punho da adaga por um momento antes de soltá-la. Sentia como se, de algum modo, tivesse perdido uma chance.

Enquanto arrumava a mochila, um sentimento de temor se espalhou por suas veias. Tudo que podia se lembrar, era a dor nos olhos de Percy quando o veneno foi inserido em sua árvore. Se aquele sonho fosse verdade, e Annabeth não tivesse avisado Thalia, por pura falta de tentativa, Annabeth nunca se perdoaria. Ela se importava demais com ambos Percy e Thalia para deixar que isso acontecesse.

Annabeth entrou na cozinha lentamente, olhando para o chão enquanto pensava. Quando ergueu a cabeça, viu que seus irmãos ainda não tinham vindo tomar café, mas sua madrasta estava sentada à mesa, olhando pensativamente para a traseira do pai de Annabeth enquanto ele fritava waffles.

Annabeth não sabia se sorria ou ficava com nojo.

Os waffles estavam uma delícia, mas Annabeth provavelmente não os devorou como de costume. Sua madrasta, Helen, deu uma olhada e franziu a testa.

— Annabeth, você está bem?

— Sim... estou ótima.

Mas seu pai já havia se virado, e Annabeth suspirou; seu pai sempre sabia quando havia algo de errado com ela. Desligou o fogão e sentou-se a sua frente.

— Escola ou...

Não precisava completar. Annabeth sabia o que ele estava perguntando. Hesitou.

— Acho que Percy está com problemas. – Falou, e contou a eles o sonho.

Seus pais se olharam, e Helen franziu os lábios em preocupação. Annabeth entendia. Raramente falavam sobre esse outro lado de sua vida. Já havia sido difícil explicar tudo que havia acontecido na missão de um jeito que fizesse seu pai não se preocupar muito. Annabeth demorou dias para arrumar coragem para dizer a eles sobre Percy. No entanto, uma vez que eles souberam sobre o garoto, era como se ele tivesse se tornado seu quarto filho. Frederick era extremamente grato a Percy pela forma como ele ajudou Annabeth e a convenceu a voltar para casa.

Annabeth respirou fundo, e disse:

— Eu preciso ir para o acampamento. Hoje mesmo.

Helen engasgou em seu chá (sinceramente, quem troca café por chá?).

— Mas, Annabeth! Esse é seu último dia de aula! Certamente que isso pode esperar até o final do dia, e eu vou ajudá-la a aprontar suas coisas para ir...

— Helen. – Annabeth interrompeu gentilmente. – Isso não pode esperar. Você sabe que Percy é importante para mim. Se meu sonho for real, eu tenho que avisá-los. Eu... Eu preciso fazer alguma coisa para ajudá-lo.

Helen suspirou, e Frederick pôs sua mão sobre a dela num gesto reconfortante, antes de olhar para Annabeth preocupado.

— Tem certeza de que é isso que quer, querida? – Perguntou.

Annabeth assentiu.

Seu pai assentiu de volta, e estava decidido.

Depois de deixar Matt e Bobby na escola e Helen no trabalho, Frederick dirigiu Annabeth até Long Island, parando apenas uma vez para abastecer o carro. Quando chegaram à estrada vicinal na base da Colina Meio-Sangue, Annabeth pôde ouvir os sons de batalha vindos do topo da colina, e sentiu seu coração acelerar com medo.

Ela olhou para o pai com olhos arregalados.

— Pai, saia daqui agora! – Ela disse, pegando sua mochila e saindo do carro.

Ele desceu a janela do banco do passageiro, sua expressão de pânico espelhando a dela.

— Mas... – Ele tentou.

— Agora! – Annabeth exclamou, e dois segundos depois, observou apreensiva enquanto o carro de Frederick dava meia volta e ia embora correndo.

Annabeth respirou fundo, e correu para o topo da Colina.

Mitologicamente falando, se existe uma coisa que Annabeth odiava mais do que trios de velhas são touros. No último verão, ela havia lutado com o Minotauro no topo da Colina Meio-Sangue, derrotando-o com a ajuda de Percy. Dessa vez, o que ela viu lá em cima era ainda pior: dois touros. E não touros comuns, apenas, mas touros de bronze, do tamanho de elefantes. E mesmo aquilo não era ruim o bastante. É claro que eles também tinham de soltar fogo.

O que mais preocupou Annabeth não foram os touros em si. Ou os dez heróis de armadura de batalha completa, cujos traseiros de bronze estavam levando uma surra. O que lhe preocupava era que os touros estavam se movimentando por toda a colina, inclusive atrás do pinheiro. Aquilo não deveria ser possível. As fronteiras mágicas do acampamento não permitiam que monstros passassem além da árvore de Percy. Mesmo assim os touros de metal estavam fazendo isso.

Quando Annabeth tentou pensar num motivo, seu coração apertou e sua respiração ficou presa por um momento.

O sonho era verdade, afinal.

— Annabeth!

A voz de Thalia a arrancou de seus pensamentos, e ela piscou, tentando clarear a mente. Olhando para longe, viu Thalia, e ela parecia estar em dificuldades. Os outros combatentes estavam se dispersando, correndo em pânico diante do ataque dos touros. A grama estava em chamas em grandes faixas em volta do pinheiro. Um herói gritava e agitava os braços enquanto corria em círculos, o enfeite de crina de cavalo em seu capacete ardendo como um cocar flamejante. A armadura da própria Thalia estava chamuscada. Ela lutava com um cabo de lança quebrada, a outra extremidade estava cravada inutilmente na junta metálica do ombro um dos touros.

Annabeth desembainhou sua faca. A lâmina não tinha mais aquele brilho dourado de antes, desaparecido desde o solstício de Verão, Annabeth pensou tristemente. No entanto, continuava afiada como sempre, a luz do sol batendo contra o metal quase conseguindo fazê-la esquecer sobre o brilho perdido.

— Annabeth! Mova-se! – Thalia voltou a gritar.

Droga, Annabeth estava afastada do acampamento há meses. Estava enferrujada. Embora ainda pudesse lutar com exemplar técnica, sua atenção à qualquer coisa estava ruim desde que Percy sumira; ela simplesmente não conseguia pensar em nada que não fosse o sumiço dele.

Sacudindo a cabeça, Annabeth apertou os dedos ao redor do punho de sua faca e correu os olhos pela colina, analisando o campo de batalha. Thalia gritava para outros campistas, tentando organizá-los em formação de falange. Era uma boa ideia. Os poucos que a ouviram formaram uma fileira ombro a ombro, encaixando seus escudos para forjar uma parede de couro e bronze, as lanças surgindo acima como cerdas de porco-espinho. Infelizmente, Thalia só conseguiu reunir seis campistas. Os outros quatro ainda corriam em círculos com o capacete em chamas.

Annabeth correu até eles, tentando ajudar. Pensando rapidamente, virou-se para um dos touros e gritou:

— Ei, chifrudo! Olé! – O touro se virou para ela, não parecendo achar a piada muito engraçada, e ela agarrou seu boné dos Yankees e o colocou na cabeça, ficando invisível.

O monstro parou, arrastando os cascos na terra e olhando ao redor, procurando-a. Enquanto isso, Annabeth andava quietamente ao redor do touro, procurando uma fraqueza. A carcaça metálica dele brilhava ao sol. Tinha rubis do tamanho de punhos no lugar dos olhos e chifres de prata polida. Quando abria a boca articulada, uma coluna de chamas incandescentes era expelida.

Annabeth quase pôde ouvir Percy dizendo: se as chamas são o fôlego, então o pulmão...

Annabeth estreitou os olhos, estudando para as fendas entre as placas de metal, tentando bloquear os sons da batalha ao seu redor e se concentrar. Havia uma fenda entre o ombro e o pescoço da besta. Era estreita demais para que a faca de Annabeth penetrasse o suficientemente profundo ao ponto de alcançar um ponto que, num touro normal, seria fatal. No entanto, se conseguisse um arco, talvez tivesse uma chance.

Annabeth olhou em volta, rezando para que houvesse algum filho de Apolo por perto, consciente de preferência, porque qualquer flecha que atirasse não seria tão precisa quanto a flecha de um filho do Sol. Localizou uma cabeça loura e correu naquela direção, guardando sua faca e esperando que não fosse um caso de um garoto de Afrodite estando no lugar errado, na hora errada.

Havia uma boa e uma má notícia. Boa: a cabeça loura pertencia a um filho de Apolo; Michael Yew, o arqui-inimigo mortal de Clarisse la Rue. Má: ele estava desmaiado, um corte enfeitando sua testa e pintando o dourado de seus cabelos com um vermelho profundo. Annabeth xingou, agarrando o arco do garoto de onde ele estava deitado ao lado do dono, e tirando uma flecha da aljava de couro amarrada às costas dele.

Segurando ambos o arco e a flecha numa mão, Annabeth gritou:

— Olé!

O touro se virou, furioso, os olhos vermelhos brilhando perigosamente. Ele urrou, correndo em sua direção, guiado pela voz dela. Annabeth esperou ele estar perto o suficiente para não ser capaz de parar, antes de pular para o lado. O touro passou direto por ela, batendo a cabeça e afundando os chifres em uma das árvores comuns que salpicavam a Colina Meio-Sangue.

Annabeth esperava que talvez a árvore fosse forte o suficientemente forte para prendê-lo por alguns segundos, mas o touro urrou e puxou a cabeça para trás, arrancando os chifres da árvore e mandando farpas de madeira para todos os lados. Ele se virou e ficou olhando de um lado para o outro, procurando Annabeth, mas ela já estava se movendo.

Pondo a flecha entre os dentes e prendendo o arco às costas passando a linha pelo ombro até a cintura, Annabeth subiu numa árvore que se situava a mais ou menos 150° graus do touro. Sentou-se sobre um dos galhos mais grossos e posicionou o arco, alinhando a flecha com a linha e mirando no touro.

Annabeth respirou fundo, sentindo as penas da flecha formigando em sua mão suada, os olhos colados na fenda no ombro do monstro. A fenda estreitava toda vez que o touro virava a cabeça para a esquerda, alargando quando ele a virava para a direita. Ele demorava 2 segundos para mover a cabeça pesada pelos chifres de um lado para o outro, então Annabeth calculou e...

Soltou a flecha.

O mundo pareceu parar de girar enquanto a flecha cortava o ar com um som agudo. O touro moveu a cabeça, mas antes que pudesse completar o movimento e estreitar a fenda em 2 segundos, a flecha atingiu seu alvo em 1,3, afundando entre as placas de metal dourado, com apenas a ponta ficando de fora. O touro urrou tão alto que Annabeth sentiu vontade de tampar os ouvidos, e então se desfez em pó.

Annabeth mal teve tempo de suspirar de alívio, um segundo urro encheu o ar. Movendo a cabeça tão rapidamente que seu pescoço estalou, Annabeth olhou na direção do som, só então lembrando-se do outro touro. Ele havia investido contra a falange de Thalia, e 5 dos campistas que a formavam estavam jogados no chão, as armaduras derretendo. Thalia e Clarisse, que Annabeth reconheceu pela armadura vermelha, corriam ao redor do touro, atacando-o com suas lanças. Seus movimentos eram mais lentos agora, e era óbvio que estavam exaustas. Seus ataques, que agora não tinha a mesma força de antes, faziam pouco contra a carcaça de ouro do touro, que olhava entre elas como se decidindo qual mataria primeiro.

Annabeth desceu da árvore e correu na direção delas, forçando seu cérebro a pensar num plano. Qualquer árvore que poderia estar perto o suficiente do touro tinha sido derrubada pelos ataques furiosos da fera, e Michael e sua aljava estavam longe demais. Annabeth pensou em subir em cima do touro e segurá-lo pelos chifres para que Thalia ou Clarisse enfiassem as lanças pela fenda no pescoço do monstro, mas, quando chegou perto, o calor que ele exalava era tão intenso que ela suspirou em espanto. O touro ela havia enfrentado não tinha estado tão quente.

E então as peças começaram a se encaixar.

Os touros, que ela agora se lembrava, se chamavam os Touros de Colchis, eram nada mais, nada menos do que máquinas. Sendo assim, quanto mais trabalho eles faziam, mais seus corpos aqueciam. O touro que Annabeth enfrentara não tinha tido que passar por uma falange de semideuses junto com Thalia e Clarisse juntas, e sendo assim não teve que fazer tanto esforço. Mas este tinha, e agora estava superaquecendo.

E o que acontece com máquinas que superaquecem demais?

Exatamente.

Elas desligam.

Annabeth tirou o boné e o colocou de volta no bolso da calça, gritando:

— Thalia! Clarisse! Continuem irritando ele!

Clarisse parecia ultrajada.

— Mas o quê... – Ela começou.

Mas Thalia, já conhecendo Annabeth, a interrompeu:

— Você tem um plano?

— Se vocês fizerem o touro se esforçar demais, ele vai superaquecer e desligar! – Annabeth respondeu, correndo ao redor do touro e tirando a adaga de dentro do bolso da jaqueta.

Sua resposta pareceu fazer sentido o suficiente para Thalia e Clarisse, que começaram a correr ao redor do touro também, a presença de um plano dando-lhes nova força. Juntas, as três garotas correram ao redor do touro, espetando-o com suas armas. Os movimentos do touro estavam desacelerando por conta do aquecimento, e ele parecia estar ficando mais e mais desesperado. Nesse desespero, ele conseguiu acertar Thalia com sua cabeça, milagrosamente não a perfurando com seus chifres, mas jogando-a para longe. Ela bateu contra o pinheiro de Percy, deslizando pelo tronco até o chão, bem ao lado de onde, Annabeth se lembrava, o rosto de Percy podia ser visto entre as raízes expostas.

— Thalia! – Annabeth exclamou, movendo-se para correr na direção da amiga, mas hesitou. Olhou para Clarisse, que gritou:

— Ajude-a! Eu cuido desse touro maldito.

Annabeth assentiu, e correu para Thalia. Ela parecia inconsciente, e Annabeth pensou que o ar deveria ter sido empurrado para fora de seus pulmões por causa do impacto. Olhou para Clarisse por cima do ombro, bem a tempo de ver as pernas dianteiras do touro falharem, e ele caiu para frente, deixando seu pescoço exposto.

— O pescoço! – Annabeth gritou para Clarisse. – Acerte na fenda no pescoço!

Annabeth viu Clarisse assentir e erguer a lança sobre sua cabeça, a ponta virada para baixo, e ela deu um grito de fúria antes de abaixar a lança com força, enfiando na fenda entre o ombro e o pescoço do touro, que deu um urro fraco e se desfez em pó.

A colina ficou em silêncio por um momento, sendo interrompido pela tosse fraca de Thalia, que fez Annabeth desviar o olhar de volta para ela, encarando seus olhos azul-elétricos.

— Não brinca? – Thalia murmurou, fazendo uma careta. – Eu desmaiei e Clarisse ficou com toda a glória? Humpf, o ego dela vai ser como nunca agora.

Annabeth deu uma risada baixa, ajudando Thalia a se levantar.

— É bom ver que estar bem, Thalia. – Ela disse, sorrindo.

— Sim, sim, não seja melosa com Clarisse aqui, está bem? – Disse Thalia, sorrindo brincalhona. – Eu tenho uma reputação a manter.

— Thalia! Annabeth! Clarisse!

As três garotas se viraram na direção da voz de Quíron, vendo-o subindo a colina a galope, Lee Fletcher e Will Solace, filhos de Apolo, correndo atrás dele. Quando chegaram ao topo, os três correram os olhos por todos os campistas que haviam sido feridos, suas faces brancas.

— Michael! – Will exclamou, correndo na direção do irmão caído.

Lee ficou ao lado de Quíron, encarando as três garotas com olhos azuis que costumam ser como o céu ensolarado, mas que agora estavam quase que totalmente tomados pelo negro de suas pupilas, dilatadas em horror.

— O que aconteceu aqui? – Ele perguntou, a voz tremendo um pouco.

Annabeth respirou fundo, lentamente virando-se para o pinheiro de Percy atrás dela. Ela ergueu a mão, que começara a tremer depois que a garota se lembrou o motivo de ter voltado ao Acampamento antes do planejado, e apontou para a árvore.

Aquilo aconteceu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Well, eu queria agradecer pelas recomendações recebidas durante o tempo em que eu estava ausente. Thank you, guys!
E, okay, eu sei que eu fiquei 8 fucking meses sem postar capítulo, e que vocês estavam excitados para a parte SoM da série por causa do envenenamento do pinheiro, mas esse ano eu comecei o ensino médio e fiquei muito ocupada. Eu também não tive muita noção do tempo durante esse ano, sorry.
Plus, eu AINDA estou um tanto chateada pela falta de reação dos leitores no capítulo 29, "A memory that doesn't remember me", porque, só digo isso, aquele capítulo não só foi o maior até agora, ele também vai ser MUITO importante durante o desenrolar da história. Se vocês não sabiam disso ainda, eu iria sugerir um estudo mais profundo daquele capítulo e a criação de teorias se vocês são do tipo que gostam de adivinhar o que vai acontecer.
Anyway, eu espero que vocês tenham gostado DESTE capítulo e que vocês comentem, porque reviews são como cookies para a vida de um escritor :3
Seven kisses for you!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Essence of Time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.