Os anjos não devem fazer pactos. escrita por Mana L


Capítulo 5
Capítulo 5- Um doce alucinogênio...


Notas iniciais do capítulo

Porque ela sorria pra ele? ele não conseguia entender o porque, mas talvez ficasse surpreso com resposta, ela tinha esperança nele afinal, um tipo de fé sem nenhuma razão logica de existir, algo mais forte e talvez mais antigo que eles,e isso talvez, tivesse mudado tudo...



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POV Gajeel

Lily me deixou trancado pra fora do galpão a noite toda, e graça ao beijo daquela anja ou acordo, tanto faz! Eu passei frio, fome e ainda por cima não consegui dormir, mas eu não estava tão mal pra falar a verdade, porque mesmo sendo parte humano eu continuava sendo parte demônio “ parece que eu e a anjinha estamos no mesmo nível de novo...”

– Gi hi hi – aquela baixinha seria um desafio, mas imagino que quando estava vivo devia ter enfrentado garotas piores que ela.

Era engraçado pensar na minha antiga vida depois de tanto tempo, eu nunca entendi o porque eu tinha virado um demônio, mas acho que eu devia ter sido uma pessoa bem ruim. Afinal foi assim que eu encontrei esse galpão, não é algo que eu goste de recordar, mesmo assim é a minha primeira lembrança.

Um corpo gelado bem na minha frente, um cara ferado e morto com um tiro na cabeça, pode-se dizer que é uma morte bem digna, ele tinha muitas cicatrizes, paresia um cara duram, acho que fiquei até orgulhoso, quando percebi que ele era eu. Mas tinha algo que eu não tinha notado, ele tinha uma arma na mão.

“Suicídio...” eu odiava aquela palavra mais do que tudo, mesmo assim fiquei rondando o corpo uns dias pra ver se alguém ia aparecer, mas ninguém veio. Quando cheiro começou a incomodar é que alguém apareceu, o corpo foi levado emborra, a as minhas coisas foram jogadas nesse galpão, só esperando pra que algum conhecido viesse buscar, mas os dias passaram e eu acabei entendendo que eu devia ter sido um verdadeiro cretino na vida, pra ninguém ter vindo procurar por mim.

Balancei ferozmente a cabeça, tentando me livrar desses pensamentos. Não importava mais quem eu fui, minha vida como demônio era muito mais emocionante, mas o anonimato... isso sim era um saco! Fazer as coisas e não receber o credito é muito frustrante...

Acho que foi isso que me fez querer tanto aquela anja pra mim, ela sabia como era ser anônimo, não ter ninguém que conseguisse te ver ou te ouvir, mas a grande diferença entre nós é que eu podia mudar isso, claro, seria tachado de possessão, mas mesmo no corpo de outra pessoa ainda era eu no comando.

– Oque você esta pensando em? – eu não levei um susto, ok? Eu apenas fui “surpreendido”... e dei um pulo bem alto...

Pra encontrar oque? Aquele gato estupido do Lily rindo da minha cara.

– Oque quer gato traira? – Disse retomando a postura e ele fez questão de dar um risinho antes de falar.

– Nada de mais, estou saindo pra entregar uma carta. – disse mostrando a carta na mão.

– Como se eu me importasse. – bufei, ele deu um suspiro.

– Olha, fica de olho na Levy tudo bem? – eu até queria perguntar oque tinha acontecido, mas achei que seria perda de tempo, então só assenti. – É serio Gajeel, agora que não é mais um demônio completo você não tem mais desculpas, cuide dela, ok?

Achava muito engraçada aquela fé sega que o Lily tinha em mim, mas claro eu não ai estragar isso...

– Claro Lily, eu cuido dela...- “Ha que eu ia cuidar sim.”

POV Autora

Gajeel finalmente conseguiu entrar em sua “casa”, e não perdeu tempo, foi direto para onde a anja estava, queria falar como ela, bom, talvez falar não fosse bem a palavra, mas enfim, sua mente não era difícil de prever, ele ainda queria corromper o coração dela, mas agora que suas forças estavam igualadas novamente ele não sabia como.

Mas ele era Gajeel não é? E ele não estava mesmo acostumado a ter um plano.

Chegou lá e pegou Levy no meio de uma intensa seção de leitura. Ela nem pareceu notar a presença dele, mas ele achou que era só questão de tempo, não sabia o quanto estava errado...

Gajeel não fazia ideia de quanto tempo ele ficou parado lá só para perceber que a anja nunca notaria, imersa nas paginas dos livros.

Bom, demônio ou não, ele ainda era um garoto e garotos sabem muito bem ser irritantes. Ele ficou de pé atrás dela e começou a brincar com seu cabelo, primeiro fez um rabo de cavalo, ela ignorou, depois bagunçou o cabelo dela, ela também ignorou, dai ele fez duas Chiquinhas e...

– Quer parar com isso!- disse brava, Gajeel ainda não tinha soltado o seu cabelo.

– Você é chata né baixinha?- riu, ainda sem soltar as Chiquinhas. Normalmente ele não seria tão... “gentil”, mas se ele tinha percebido alguma coisa dela, era que ela não se estressava com coisas serias, não adiantava ameaça-la e imaginou que ela era frágil demais para torturar, então já se sentiu satisfeito quando viu que só era preciso irrita-la um pouco, pra ela começar a perder a paciência.

– Oque esta olhando? – ele tinha ficado olhando pra ele por uns dois minutos sem perceber. – E pode soltar o meu cabelo? – e ainda não tinha desfeito as chiquinhas...

– Hun? – Gajeel corado? talvez...- De quem são os livros baixinha? – disse tentando mudar de assunto.

Levy fechou o livro que estava lendo, já tinha perdido o embalo e talvez uma chance de conversar com Gajeel agora que ele era humano não fosse tão ruim, ela ainda era uma anja afinal! Fez o possível para aumentar sua aura angelical e responder com o máximo de boas vibrações que tinha.

– São da Srta. Mc, bonitos não? – O sorriso dela era tão bonito, que chegou a deixa-lo incomodado, era só... estranho pra uma pessoa que já tinha matado, morrido e matado de novo se sentir tão bem acolhido por alguém tão... tão frágil...

– ...e mesmo assim, forte. – Não tinha ideia da onde tinha tirado isso, simplesmente estava lá, mas ele não entendeu, não achava ela forte, insistente talvez fosse uma palavra melhor.

– Como assim?- só então percebeu que tinha falado aquilo em voz alta, não tinha lugar pra ele enfiar a cabeça.

–Nada, só uma coisa que eu ouvi...

Ela sorriu de novo, alguma coisa tinha mudado, a lembrança do gosto doce e calmo que tinha sentido daqueles mesmos lábios, era simplesmente incrível, mas estava preocupado, aquilo só podia ser algum tipo de substancia viciante ou um alucinógeno, essa era a única explicação possível para o que ele estava sentindo por aquele... aquele sorriso. Afinal esse pensamento não pudia ser real.

"Será?"


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Notas finais do capítulo

Uhhh Gajeel em duvida! show...
Ei povo leiam as notas iniciais pleaseee, me dão o maior trabalho pra escrever, ok?
e brigado a todos que comentam minha fic, eu fico muito feliz, mas quero mais comentários, viu?

kissus de chocolate pra todos!!!



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