Quando chegaram no quarto eles mal repararam na bela vista, ou na bela decoração do quarto, a única coisa que se focaram foi a cama, lisinha e macia.

– Bem, eu sou a mulher aqui, eu durmo na cama. Boa noite!- Falou Sam enquanto de dirigia à cama, até que algo/alguém a puxou.

– Nem pense Puckett, a cama é minha!

– Pensei que sua mãe tivesse lhe dado educação. A cama é minha Benson!

– E você acha que eu vou dormir aonde?

– Sei lá, se vira. Sabe... esse tapete parece bem macio.- Falou Sam dando um sorrisinho cínico.

– Nem pense! Eu não vou dormir no tapete enquanto você fica roncando na cama.

– Eu não ronco!

– Não interessa. Eu to morrendo de sono, e se você ta com pique pra ficar brigando, ta com pique para dormir no chão.

– Vai sonhando! Nem morta eu durmo no chão.

– Eu também não durmo.

– Na cama comigo você não dorme.

– Você não se importou em dormir comigo naquele dia.

– Aquele dia eu estava bêbada! Só bêbada mesmo pra te aguentar.

– Eu que tive que te aguentar. Quer saber? Eu mereço dormir na cama só pelo fato de ter mentido para os nossos pais, aguentado sua cantoria, e todas as suas cantadas!

– Você perdeu qualquer direito quando me traiu com a Missy! Eu tive que aguentar essa humilhação calada, não pense que eu me esqueci ok?

– Que diferença faz se eu fiquei com a Missy ou com outra pessoa?

– Não faz diferença, você me traiu, com ela ou com outra não mudaria o fato de você ter me desrespeitado.

– E por isso eu tenho que dormir no chão? Pois você só ta julgando, mas se esqueceu que também está errada aqui?

– Não, eu não me esqueci. Eu não to falando que você tem que dormir no chão por causa disso, só te falei que você perdeu qualquer direito de me julgar ou de qualquer outra coisa.

– Essa discussão não ta levando a nada.

– Também acho!

– Eu fico com a cama hoje e você com ela amanhã ok?

– Não, eu fico com a cama hoje.

– Vamos voltar a discutir?

– Eu to com sono Benson! Desiste da cama logo pois eu quero dormir!

– Desiste você, eu não vou desistir da cama.

– Eu também não.

– Então vamos dormir juntos.

– O que? Claro que não.

– Então desista da cama, eu não vou dormir no chão.

– Eu também não.

– Então.

– Mas eu não quero dormir com você.

– Nem eu com você, mas eu quero dormir na cama, você não vai desistir e eu também não, então ou nós dormimos juntos ou você vai para o chão.

– Ok, mas se fizer gracinha, ou encostar em mim eu te capo ok?

– Ok.- Falou Freddie revirando os olhos.

Eles dormiram, mas Freddie sem camisa, o que gerou mais uma briga... que Freddie ganhou.

Quando acordaram estavam abraçados, Sam teve ímpetos de empurrar Freddie, mas se lembrou que tinha que se controlar, então contra sua vontade simplesmente se levantou e foi ao banheiro fazer suas higienes matinais.

Logo depois de tomar um banho Sam saiu do banheiro e viu que Freddie ainda dormia, teve uma terrível vontade de acordar ele com socos ou fazer alguma brincadeirinha com ele, mas aquele Nerd já estava muito nervosinho batendo de frente com ela, então resolveu tomar café e ir para a praia.

Quando Freddie acordou já era quase meio dia, ele quase teve um "troço" quando viu as horas, mas resolveu ir tomar banho e almoçar.

Freddie depois de tomar banho foi para a cantina do Hotel, e quando montava os pratos viu "sua mulher" almoçando com uma menina. De trás parecia muito com Carly, pois tinha os mesmo cabelos pretos, mas o que Carly estaria fazendo ali?

Quando chegou lá viu Sam revirando os olhos, mas não se importou, sentou na cadeira e viu que a menina não era Carly, nem se pareciam.

– Acordou FredNerd?

– Acordei, mas não graças a você.

Sam revirou os olhos e continuou conversando com a menina, não apresentou a menina a Freddie e a menina também pareceu não se importar.

Freddie estava se sentindo completamente excluído, a cada minuto fazia um barulho com a boca ou com o prato pra ver se prestavam atenção nele, até que Sam se irritou.

– Faz mais um barulhinho com esse garfo e eu enfio ele nos seus olhos!

– Bruta, bruta e mal educada!

– Mal educada? Não sou eu que fico interrompendo a conversa dos outros!

A menina ficou olhando para Sam e Freddie meio assustada com a briga dos dois.

– Ér... gente, vocês querem que eu saia?

– Claro que não Duda, é que esse idiota me tira do sério.

– Por que não chama seu marido?- Perguntou Duda inocente como se tivesse falado algo útil... não falou.

– Ele é meu marido.- Falou Sam rindo da cara de Duda.

– Ele é seu... Ah, você que é o marido dela?

– Sou.

– Hum... estranho.

– Por que?

– Sei lá, vocês mais parecem dois inimigos.

– Mas nós somos.

– Nossa, gora tudo faz sentido.- Falou Duda com uma cara meio cínica.

– Tipo, eu e ele nos odiamos, fomos obrigados a nos casar.

– Sam! Sabe que não pode contar isso pra ninguém!

– Ai, a Duda não vai contar pra ninguém né Duda?

– É, mas como assim foram obrigados a se casar?

Eles contaram tudo a Duda, por mais que tenham acabado de se conhecer ela parecia bem confiável.

– Nossa, parece um mangá que eu li.

– E como acabou esse mangá?

– Não vou falar.

– Por que?

– Por que todos morreram.

– Você acabou de contar.

– Pois é.

– É bem capaz da Sam me matar.

– Isso é.

– Quem sabe vocês não se apaixonam?

– Argh! Por que todo mundo fala isso?

– Pois é bem óbvio.

– O que?

– Que vocês se amam.

– Tomou o remedinho hoje?

– Não falo mais nada, mas quando se verem completamente apaixonados vão receber um "eu te avisei" de mim. Falando em paixão, vamos mudar pra um assunto nada haver e falar em um Luau que vai ter aqui na praia?

– Vai ter Luau aqui?

– Vai, e vocês precisam ir, vai ser super legal!

– Eu vou, quem sabe não tem um carinha interessante por lá?

– Você não teria coragem.- Falou Freddie a fuzilando com o olhar.

– Se você teve- Falou Sam irritada.

– O casal, da pra parar com a DR? Vocês vão ou não caramba!

– Vamos.

– Então, ta. É hoje as 19:30hs. Agora eu vou pro meu quarto ver The walking dead. Nos vemos na festa!- Falou Duda, mas nem deu para eles responderem já que ela já estava longe.