Dúvidas escrita por Kilave
Notas iniciais do capítulo
Hey pessoal.
Esse capítulo não é novo, eu já postei ele aqui e até mesmo repostei. Infelizmente não tinha notado tal falha e só reparei hoje quando descobri outra coisa, além dessa falha me esqueci de postar o capítulo 21 "Vulto" e pulei para o capítulo 22 "Último sorriso". Peço desculpa pela falha que provoquei, foi realmente falta de atenção da minha parte. Sinto muito!!
Bem, estou repostando -novamente- esse capítulo para que tudo fique em ordem, ou seja, o capítulo não postado - 21 - já está no site. Espero que perdoem meu erro.
Tenham uma boa leitura e até semana que vem.
Retirou sua mão da boca do homem e segurou seu capuz. Puxou calmamente o longo tecido escuro que rodeia sua cabeça.
A calmaria reina por todo o Distrito de Karanese. Entretanto algo estranho acontece no Distrito de Stohess.
O enorme buraco, antes tampado por ordem, está aberto. Mas nada é visto senão a escuridão. O gigante olho do titã não estava mais ali. Os soldados da tropa estacionária sequer notaram o estranho acontecimento, e muito menos a população.
O tempo quente contribui para que poucas pessoas ficassem pelas ruas. O sol escaldante causa preguiça nos pacatos trabalhadores e também nos vigias da Muralha, que descansam encostados aos caixotes de munição ou no concreto da Muralha.
Aos poucos a parede começa a trincar desde o buraco. A rachadura alastrasse por todas as direções. Derrubando inicialmente pequenos pedaços da parede que atingem o solo com grande velocidade. De pouco em pouco o enorme buraco vai perdendo partes ao seu redor.
Apenas um soldado é acordado pelo som semelhante ao de pedras caindo.
Voltando
– Querida você está bem? – o homem preocupado toca no ombro da garota.
– Não se preocupe, por favor. – ela ainda mantem-se com a cabeça baixa.
“...”
– O que significa tudo isso? – Rivaille perguntou sério.
– Muito obrigado rapaz. – o homem vira-se para Erwin – Você me fez lembrar o que estou fazendo aqui.
– E seria exatamente o que? – Rivaille olha desconfiado para o homem.
– Os titãs! – a voz do homem pareceu mais grave – Erwin você já se decidiu? Sabe que seu tempo é curto.
Rivaille vê a garota parada diante de si e estranha o comportamento anormal da mesma.
“Ela está muito quieta e o que exatamente ela está aprontando?”
– O tempo que você me ofereceu é muito curto, mas pensei sobre a sua proposta a noite toda.
– Zoe me disse que você traria desse assunto com urgência. – o homem disse com ar de superioridade.
– A minha resposta...
O gigantesco trincado pela parede do Distrito de Stohess estendesse até o seu fim provocando a quebra de sua metade. Um enorme som é escutado por quilômetros. Karanese é um dos lugares onde é escutado.
“Pensei que ele daria mais tempo...” – Hanji olha triste ainda para o chão.
Erwin levanta-se rapidamente de sua cadeira e olha pela sua janela procurando saber o que estaria acontecendo.
– Quer merda foi essa? – Rivaille fica surpreso com o barulho inesperado.
– Não foi aqui. – Erwin olha toda a extensão do Distrito.
– Acho que errei na contagem. – diz o homem triste.
– Contagem? – Rivaille olha irritado para o homem.
– Que contagem? – Erwin desvia seu olhar da janela.
– Você tinha um tempo e ele esgotou-se. Porém ainda posso te ajudar só me diga sua resposta.
“Isso está ficando cada vez mais complicado. O que esse homem quer?”
Antes que Erwin pudesse dar a sua resposta foi interrompido pela guarda da tropa que entrou em sua sala, o surpreendendo.
– Comandante. – diz o líder ofegante.
Erwin e Rivaille olham para os assustados soldados. Hanji e o homem não olham.
– O Distrito de Stohess... A muralha do Distrito... Ela caiu! – as palavras saem como facas de dentro da sua boca.
– O que? – Erwin fica perplexo. – Como isso aconteceu?
– Estão dizendo que tudo começou naquele buraco em que o olho de titã foi visto. Ninguém notou que algo estranho estava acontecendo, apenas quando já era tarde demais.
– Alguma morte?
– Alguns soldados da tropa estacionária feriram-se gravemente. Até agora não tenho relatos de alguém da população estar ferido
– E os titãs? – Erwin pergunta muito preocupado.
– Nenhum foi visto.
“Nenhum?”
– Já sabem o motivo?
– Essa parte ainda não foi esclarecida Comandante.
– O que quer dizer com isso?
– Não foi visto humano algum perto das paredes e o buraco tem sido vigiado noite e dia. Ninguém sabe como isso aconteceu e dificilmente culparão os titãs já que nenhum foi visto Senhor.
– Parece que não calculei bem mesmo... – o homem foi o único a sorrir naquela situação.
“Ele tem haver com esse acidente?” – Erwin perguntou-se desconfiado.
– Erwin o tempo está se esgotando. – Hanji disse.
– Isso que vocês dois estão me pedindo é inaceitável. Não vou permitir que a humanidade passe toda a sua vida presa dentro dessas Muralhas. Isso é loucura até mesmo para você Hanji! – Erwin disse preocupado.
– Sua escolha. – o homem caminhou até a porta – Só não peça ajuda.
– Não era essa a escolha. – Hanji gesticulou para Erwin antes de seguir o estranho homem.
Assim que Hanji se virou para acompanhar o homem deparou-se com Rivaille usando muletas para manter-se em pé, ela se sente extremamente triste e culpada. A vergonha começava a transparecer em seu rosto e rapidamente abaixou sua cabeça novamente.
“Isso que eu fiz. Que estou fazendo. Será que é certo?” – Hanji.
Assim que os dois saíram da sala Erwin foi em direção ao pequeno.
– Rivaille você não chegou a ler toda aquela bobagem de ontem, mas leia. Está na minha mesa. – Erwin tocou o ombro do pequeno – Não sei o que está acontecendo com ela, mas você consegue descobrir se quiser.
Erwin saiu rapidamente com os soldados, deixando Rivaille sozinho na enorme sala do QG.
A queda
Assim que a gigantesca rachadura atingiu a Muralha Sina o seu tamanho, em largura, dobrou. O impacto sofrido atingiu até mesmo todo o lado de fora da parede do Distrito. Dividindo-a quase que ao meio.
A população já havia notado a gigantesca falha que surgiu repentinamente nas paredes. Isso provocou grande pânico na população. Grande parte das pessoas queria entrar para a Muralha Sina sendo impedidas cruelmente de passarem, e outras resolveram sair pelo portão do Distrito, apesar de ser extremamente perigoso. Entretanto naquele momento a coisa mais difícil era saber o que fazer.
O único soldado que escutara o barulho das pedras caindo avisou a tempo alguns dos seus colegas, saindo todos ilesos, mas os outros grupos que estavam espalhados pela Muralha e os guardas que protegiam os portões foram gravemente atingidos.
O caos alastrou-se assim que a queda aconteceu.
O som da enorme parede caindo por toda a sua extensão abafou os gritos de desespero das pessoas que sofriam ali, mais uma vez, o medo de serem atormentadas pelos titãs.
A humanidade foi novamente reduzida, mas dessa vez não em quantidade e sim em seus corações. A chama da esperança, de um dia sair dessas grades, desse confinamento, foi novamente apagada pelas sombras do medo.
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