Ela estava apaixonada por ele.

Mesmo que ele não demonstrasse o que sentia.Ele era muito fechado,até mesmo com ela.

Ela devia ter notado.

Mas não era muito possivel,certo?Nem o melhor amigo dele desconfiava.

Ninguem desconfiava.

E agora ali estava ela sentada num o banco,o banco.

Onde ela derramou o sorvete e ele se ofereceu para comprar outro,onde se conheceram.Onde começaram a conversar,e a se encontrar toda terça-feira por “coincidencia”,e então todo os dias.

Ela ansiava todos os minutos para ve-lo de novo.

Contava os segundos para sair de casa andar duas quadras,vinte e seis passo no toatl,olhar para os dois lado da rua e atravessar até o parque.Primeiro banco á esquerda,de frente para o lago e ao lado de uma arvore que ninguem dera o trabalho de nomear.

- Porque esta é a vida.- disse ele.- não devemos esperar que os outros nos definam,temos que fazer isso sozinhos.

Ela queria sugerir para dar um nome para a arvore,já que ela não era humana.Mas percebeu que ele continuaraia seguro de suas palavras,ele sempre estava.

Ela voltou a chorar,mas não queria chorar mais.

Quer dizer de acordo com a sociedade ela nem devia estar tão triste.Estavam juntos a três meses e oito dias,é mais ou menos a marca para relacionamentos adolescentes acabarem.Mas cara,foi um quarto do ano.

Se eles não ficaram juntos por tanto tempo porquê doía tanto?

Ela queria muito,muito que ele estivesse brincando quando disse tudo aquilo.Que ele abrisse aquilo sorriso lindo e empurrase seu ombro de leve sussurrando um : Te peguei.Eles ririam e apreciariam o por do sol de mãos dadas.Juntos.

Mas aquilo não era uma musica da Hannah Montana e ele não estava brincando.

Dissera tudo aquilo,como um tiro em seu peito,disse que sentia muito e,depois de ficar sentado por alguns segundos,saiu.Ela á deixou sozinha para engolir á verdade e assistir a tempestade se formando.

Não estavam mais juntos.

Estava tudo acabado.