Surviving to Hell escrita por Alexyana


Capítulo 22
Perseguindo a esperança


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!! Como vocês estão??
Sim, faz muuuito tempo! (Não me matem, por favorzinhoo) Mas finalmente trouxe o tão demorado capítulo 22.
É claro que tenho explicações para toda essa demora, e vocês já sabem dela, não preciso ficar explicando essa coisa chata heueueh.
CARA, ESTOU COM TANTAS SAUDADES! VOCÊS AINDA ESTÃO AI? DIGAM QUE SIM, MDS ;-;
ai, não consigo explicar o quanto senti falta do Nyah, de vocês! Talvez Surviving to Hell não seja tão relevante em suas vidas lindas, porém pra mim é uma parte enorme, que está juntinha a vocês, queridos leitoresss.

Enfim, vamos ao capítulo. Boa leitura!



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“... Vai ter uma hora que não vai ter ninguém para te proteger, e você vai acabar morrendo.”

Entro em alta velocidade na floresta, desviando de árvores e figuras que se movimentam. Minha respiração está ofegante, e a arma escorrega em minha mão suada. Não tenho a mínima ideia de qual direção estou seguindo, mas isso não parece importante agora.

Corro o mais rápido que consigo, e não sei quanto tempo se passou desde que pulei daquela caminhonete. Pensamentos perturbados e desconexos vagam por minha mente, me deixando tonta. Penso ter ouvido vozes diversas vezes, mas sempre que me virava para trás não via ninguém.

Os pensamentos positivos já se foram há muito tempo, deixando apenas um rastro de esperança que permaneço perseguindo. Evito pensar em mamãe e em papai, e na possibilidade de tê-los perdido para sempre.

O Sol começa a nascer, e não consigo mais sentir minhas pernas. Sinto dores em todos os lugares, porém não tenho tempo para analisá-las. Minha garganta arde pela sede e pelo ar frio que entra em direção aos meus pulmões, e daria tudo por um pouco de água agora.

Permito-me parar pela primeira vez, em um momento rápido de descanso enquanto miro a arma em alguns walkers que continuam atrás de mim.

– Merda – praguejo ao puxar o gatilho e constatar que minha munição acabou. Tiro a mochila pesada de minhas costas enquanto encosto-me em uma árvore, procurando mais balas enquanto controlo minha respiração.

Sou surpreendida por um infectado que surge ao meu lado, sendo uns bons vinte centímetros mais alto que eu. Ele se joga para cima de mim, forçando-me a ir em direção ao chão. Grito ao ser derrubada junto a ele, que tenta a todo custo me morder.

Tateio pelo chão a procura de algum objeto para usar, sabendo que não alcançarei minha faca, desviando-me de seu rosto e focando-me na enorme horda que se aproxima em minha direção. Meu braço esquerdo sustenta seu peso, enquanto o direito encontra uma pedra razoavelmente grande. Lágrimas começam a escorrer, talvez devido ao medo ou só pelo fedor de morte que está impregnado no ar.

Lanço a pedra em sua cabeça, esmagando a lateral de seu crânio e fazendo com que sangue podre caia em meu rosto. Faço uma careta ao ver que ele continua tentando me morder, e defiro outro golpe. Dessa vez seus gemidos cessam, e seu peso cai totalmente por cima de mim.

Tento sair de baixo dele, encontrando enorme dificuldade. Penso em usá-lo como escudo, porém duvido muito que sobreviveria ao ser pisoteada por uma horda. Finalmente consigo empurrar o corpo para o lado, e vejo que alguns infectados estão se aproximando.

Levanto-me correndo, bem a tempo de desviar de um infectado que se jogou onde eu estava há alguns segundos. Vejo minha mochila ainda jogada ao lado da árvore onde deixei, e constato que terei de deixá-la para trás, junto com minhas fotos e meu taco de baseball.

Retomo minha corrida, tropeçando nas raízes e pedras que estão no chão. Minha visão está embaçada devido ao sangue, e quase bato diversas vezes em árvores enquanto desvio-me das figuras que surgem em minha frente. Não tenho a mínima ideia de onde estou, e me pergunto se essa floresta tem fim.

De súbito sinto algo segurando meu braço, interrompendo minha corrida e fazendo com que meu corpo volte para trás devido à parada forçada. Caio bruscamente no chão, sentindo meu corpo doer graças ao impacto. Olho desnorteada ao meu redor, me deparando com a silhueta alta da pessoa que me puxou. Desespero-me por um momento ao pensar que é um infectado, mas descarto essa possibilidade quando mãos firmes erguem-me do chão e colocando-me de pé.

– Emma! – a figura murmura, em um tom apressado e aliviado.

Agora minha cabeça está ainda mais tonta, e não consigo enxergar nada além de vultos sinuosos e indecifráveis. Olho para o chão, e a última coisa que penso antes de desmaiar é que felizmente encontrei meu pai.

I don't want to see what I've seen
To undo what has been done
Turn off all the lights
Let the morning come
Come


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Notas finais do capítulo

Tradução:
Eu não quero ver o que vi
Desfazer o que foi feito
Apague todas as luzes
Deixe a manhã chegar
Chegar
(Over the Love – Florence And The Machine)

O que acharam?? Sim, Shane Walsh ta vivinho da silva. Não estava nos meus planos mantê-lo vivo, mas acabei mudando de ideia de última hora por vocês *u* Um pouco da demora foi graças a isso, já que tive que mudar toda a estrutura. Ainda estou com medo de fazer alguma cagada, mas conto com a ajuda de vocês pra evitar isso! Então, deem-me sugestões e opiniões, eu as leio e as considero com todo amor do mundo.

Pergunta de hoje: O que você acha que vai mudar dentro de Emma agora, que tudo isso aconteceu?

PS: Não pensem que esqueci dos seus comentários! Eu li todos eles, mas não encontrei tempo para respondê-los ainda. Assim que for possível, encarregarei de responder cada um deles!

Beijoss *-*