Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeente, tuudo bem com vocês?
Espero que sim xD

Sei que demorei um pouquinho com esse capitulo, mas eu tenho uma novidade! Para compensar, até terça feira eu vou postar o 30 também! Já estou com ele quase pronto ;]
Mas o capitulo 30 só será postado a noite, já que possivelmente passarei a tarde respondendo reviews, pois não entro no computador nas segundas :x

Quero avisar também que essa semana será postado o 29 e o 30, mas possivelmente eu vou atualizar com um capitulo extra, com alguns anuncios, algumas duvidas minhas e suas, caso vcs queiram me perguntar algo e com propagandas como trailers, blogs e capas ;]

Bom pessoal, era isso! Muitissimo obrigada pelos reviews e desculpa a demora novamente!

BEIJÃO PESSOAS! Boa leitura e deixem reviews! ;**



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P.O.V. Elizabeth

 

Abri meus olhos vagarosamente. Tudo estava embaçado e eu não conseguia pôr as idéias no lugar. O que tinha acontecido ontem afinal? A última coisa de que realmente me lembro é da conversa que tive com meu ex na mesa enquanto esperava as garotas que tinham ido ao banheiro. E então era tudo preto e agora eu aqui, seja lá onde eu estiver.

 

Finalmente consegui foco. O primeiro sentimento que me passou foi a confusão. O que eu estou fazendo em um quarto de hospital?

 

Um barulho ao meu lado tomou minha atenção e surpresa estampou meu rosto. Sentado em uma cadeira, escorado na cama e dormindo todo desajeitado com a cabeça sobre os antebraços, estava o gêmeo mais novo.

 

- Ah! Você acordou! Fico feliz, Elizabeth! – disse uma enfermeira enquanto entrava no quarto. Isso pareceu despertar Bill, pois de um salto ele acordou e olhou para mim, ainda confuso pelo repentino despertar.

 

- O que estou fazendo em uma cama de hospital? – perguntei confusa. A pergunta era para quem soubesse, mas isso não me impedia de continuar olhando para Bill.

 

Ele bocejou uma vez e começou a responder:

 

- Brandon lhe drogou para que ele e Megan pudessem te raptar – ele falou ainda sonolento e fazendo com que aquilo parecesse como se nada demais tivesse acontecido.

 

Tentei manter a calma, afinal eu realmente estava salva, apesar de estar numa cama de hospital.

 

- E o que eu estou fazendo aqui com você ao meu lado se eles estavam me raptando? – perguntei.

 

Bill fez careta.

 

- Ér... Não vamos entrar em detalhes sobre o resgate. Vamos apenas dizer que Brandon foi nocauteado e Tom ficou um pouco machucado no final de tudo – disse Bill.

 

Nossa! Quem diria que o Tom iria lutar com Brandon e sair ganhando por minha causa?

 

- Você ajudou? – perguntei curiosa.

 

- Sim – ele respondeu corando e desviando o olhar.

 

Sorri perante sua atitude.

 

- E a quanto tempo estou desacordada? – perguntei repentinamente me lembrando que apesar do meu resgate e do meu quase seqüestro, eu ainda estava numa cama de hospital.

 

- Você está dormindo a mais de dois dias – respondeu Bill agora voltando a me olhar.

 

Me assustei com essa informação. Como o Brandon e a Megan conseguiram uma droga que tão potente?

 

E então me dei conta de um outro fato.

 

- Você esteve aqui comigo esse tempo todo em que estive inconsciente? – perguntei olhando-o nos olhos.

 

Ele desviou o olhar.

 

- Sim – ele disse curtamente.

 

Ainda estava encarando Bill. Reparei que ele tinha olheiras escuras sob os olhos, o cabelo estava preso em um rabo baixo e desajeitado, ele vestia roupas amassadas e velhas, extremamente diferente das suas coladas calças e blusas que ele estava habituado. E, por incrível que pareça, ele estava sem salto, apenas com um tênis normal. Resumindo, Bill estava um lixo.

 

Mas ainda assim, eu vi que eu adorava ele demais, não importava sua aparência.

 

Ouvi a enfermeira saindo e não me importei. Continuei o olhando até que ele voltou seu olhar para mim.

 

- Onde estão os outros, Bill? – perguntei baixinho, já que estávamos a centímetros um do outro.

 

- Em casa, só eu fico a noite e fora do horário de visitas no quarto – ele sussurrou enquanto me olhava nos olhos também.

 

- Bill... – eu chamei debilmente.

 

- Sim?

 

- Eu não cumpri nossa promessa – eu disse.

 

Ele ficou confuso.

 

- Que promessa?

 

- De que iríamos esquecer aquilo que aconteceu depois da festa em Munich – eu respondi corando um pouco.

 

Ele ficou primeiramente surpreso com minha confissão, mas em seguida ele sorriu para mim, como uma criança pega tirando biscoitos da jarra pouco antes do jantar estar pronto.

 

- Eu também não consegui esquecer, Lizzie – ele disse.

 

E então ele me beijou. De novo.

Ele veio delicadamente me beijando, somente encostando nossos lábios e a mão direita no lado do meu rosto, sobre os meus cabelos. Então passei minhas mãos para sua nuca e ele pediu passagem para minha boca, lentamente.

 

Comecei a me perguntar para onde foi a tontura que eu estava sentindo devido aos remédios e o cansaço dele por causa de noites mal dormidas.

 

Ficamos naquele beijo gostoso e romântico por não muito tempo, apenas até ouvirmos passos no corredor. Assim como começou, ele terminou o beijo. Sorrimos cúmplices um para o outro e ele voltou a sentar-se na cadeira, exatamente na hora que um médico abriu a porta.

 

- Ora, ora! A bela adormecida resolveu acordar! – disse o médico prestando atenção na prancheta onde tinha os meus dados.

 

Eu e Bill nos entreolhamos e seguramos o riso. Para nenhum dos dois havia passado a ironia.

 

O medico veio para o meu lado, opostamente de onde o gêmeo mais novo estava.

 

- Então Elizabeth, sou o doutor Nigel Backer. Como você está se sentindo? – perguntou-me ele.

 

- Muito bem, doutor – eu respondi.

 

- É, posso notar. Chega até estar corada! Você sabia que corar é sinal de boa saúde? – perguntou ele tentando fazer graça.

 

É, eu sabia. E também sinal de quem andou fazendo coisa que não deve.

 

Sorri para o médico e comecei a torcer para que ele me liberasse logo.

 

Como que adivinhando meus pensamentos, o doutor Nigel disse:

 

- Vou apenas fazer alguns exames com a senhorita e então será liberada, pode ficar tranqüila!

 

Olhei para Bill e ele fez sinal que me esperaria lá fora, já levantando e saindo do quarto.

 

Suspirei. Não era à toa que eu odiava hospitais.

 

P.O.V. BILL

 

Eu já estava esperando Lizzie a mais de uma hora quando finalmente ela saiu do quarto dela vestida e pronta para irmos embora.

 

Nesse tempo que passei esperando liguei para Tom, para Georg e Claire, para Gustav, para Jane e Michael, para Marie e para minha mãe que, não sei como, acabou sabendo do que aconteceu também. Acho que gastei em uma manhã o que eu gastaria em dois meses inteiros com a conta do telefone, mas valia a pena se era para falar sobre a saúde da Lizzie.

 

O problema foram os vinte minutos que eu fiquei sem fazer nada. Conseqüentemente meus pensamentos foram parar em Elizabeth e nosso beijo mais cedo. Inferno, a garota sabe exatamente como me fazer parar de pensar racionalmente. Quantas vezes desde que nos beijamos pela primeira vez eu não tinha pensado em como seria bom refazer o momento? E então, ela simplesmente acorda depois de dois dias dormindo devido a um remédio que o FDP que seu ex deu-lhe e me diz que pensava o mesmo. O que eu deveria ter feito se não beijá-la e acabar logo com essa necessidade que eu tinha a quase um mês?

 

- Bill, vamos? – chamou Lizzie sorrindo e me estendendo a mão.

 

Olhei para ela em pé na minha frente e sorri de volta, pegando sua mão ao levantar. Seu toque fez correntes elétricas correrem por meu braço a cima. Olhando-a vi que houve o mesmo efeito para ela, que abriu um sorriso ainda maior por isso.

 

Era estranho andar de mãos dadas com outra pessoa. Acho que faz anos desde que esse simples ato não é realizado por mim.

 

- O que o médico te disse? – perguntei enquanto saíamos do hospital depois de ter acertado as contas por causa dos exames, da estadia e todas essas coisas.

 

Elizabeth virou os olhos.

 

- Nada demais. Disse que estava tudo bem comigo, que o remédio que me deram, seja lá qual remédio tenha sido, não teve efeito duradouro ou permanente, porém, se eu sentir algum problema é para voltarmos direto que ele fará uma nova série de exames – ela disse. Chegamos ao carro logo em seguida e ao invés de ir para o lado do motorista e ela para o carona, fui junto e prensei-a contra sua porta, lhe beijando mais uma vez.

 

Ao ficar sem fôlego, ela terminou o beijo e, enquanto buscava ar me olhou com uma cara de interrogação, sem saber o que me ocorreu para fazer aquilo.

 

- Algum problema? – perguntei sorrindo debochado de sua cara de confusão.

 

Logo que notou pelo que eu estava sorrindo, fez cara de espanto e deu um sorrisinho malicioso.

 

- De modo algum – respondeu pouco antes de me beijar.

 

P.O.V. TOM

 

Fazia mais de uma hora que Bill tinha me ligado avisando que Lizzie tinha acordado e que estava fazendo alguns exames para poderem enfim voltar para casa. Eu não queria realmente admitir, mas os dois definitivamente estavam fazendo muita falta, apesar de que ter um tempinho só para mim é simplesmente MARA! *-*

 

- PARA, BILL! – acabou minha paz. Será que eles realmente fazem tanta falta assim?

 

Lizzie e Bill chegaram na sala se esbaforindo, aparentemente andaram correndo.

 

O estranho foi Bill se jogar por cima da Samara e os dois caírem no sofá rindo. E POR CIMA DE MIM!

 

- Heeey! Olha o respeito! Vão se comer no quarto, mas me deixem fora disso! – eu chamei a atenção empurrando Bill e Lizzie de cima de mim e levantando.

 

Vendo a cena de cima foi altamente constrangedor. Lizzie estava por baixo do Bill, de barriga pra cima, a cabeça para fora do sofá e os braços sendo segurados pelas mãos de Bill. E meu irmão estava de barriga para baixo, totalmente prensando a garota no sofá e segurando-a.

 

Extremamente assustador! Pareciam até um casal de verdade!

 

Após meu comentário ambos fecharam a cara e pararam de brincadeira, levantando e se ajeitando.

 

- Você é um bosta de um mente poluída, Tom! – xingou Lizzie enquanto arrumava a blusa.

 

- Obrigada minha querida! Por sinal, é bom te ter de volta! Da cá um abraço no Tom! – eu disse pegando-a totalmente de surpresa em um abraço de urso.

 

- TOM! Eu... não... RESPIRO! – disse ela já ficando vermelha por causa da falta de oxigênio. Soltei ela antes que a garota tivesse que voltar pro hospital antes mesmo de ter completado 24 horas fora daquele lugar.

 

- Sabe, Tom... Você é extremamente bruto! – disse meu irmão enquanto olhava a cena, parecendo sério.

 

- Está com ciúmes, Bill? – perguntei tirando com a cara dele. O meu gêmeo ficou vermelho. Vendo isso ri um pouco e o acalmei: – Não se preocupa! Eu te abraço também!

 

Então abracei meu irmão e só pude ouvir as risadas da Lizzie ao fundo e meu irmão me xingando por não estar conseguindo respirar também.


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