Proibido amar? escrita por Any the Fox


Capítulo 15
De novo juntos.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Vou anunciar que este é o penúltimo capítulo desta temporada... Sim, vai ter uma segunda temporada! Bem, eu tenho uma ideia para a segunda temporada, mas... acho que não vai estar ao agrado de todos então... Se alguém tiver uma ideia, pode dizer, por favor?
P.S.: Acho que ficou um pouco confuso, então, pesso desculpa desde já.
Enjoy!



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– Que ninguém se mexa! Ou eu disparo! – Ela ameaçou enquanto andava devagar na direção da porta.

– Rosa, calma, podesmos resolver isto sem violência. – Aclamava Gold.

– Tens razão. Se vocês não se mexerem eu não faço nada aqui à White. Simplesmente fujo e deixarei a White ao Arceus dará. – Ela recuava.

White olhava para mim com os olhos em lágrimas. Ela tinha uma arma apontada à cabeça e parecia esforçar-se muito para não começar a chorar. Eu comecei a perder a esperança, pensei que aquela seria a última vez que veria a White. Rosa recuava na direção da porta, ninguém ousara mexer-se, até...

– Rosa, onde pensa que vai com essa garotinha? – Um rapaz com uma boina vermelha perguntou.

Eu reconheci-o logo, era Lucas, um amigo meu de Sinnoh, mas o que estariam eles a fazer ali?

– Quê? – Rosa desviou a arma para o indivíduo, mas logo a arma foi-lhe retirada por um rapaz loro.

– Ah! Muito lento! Acho que tens de treinar mais esses reflexos. – O rapaz gabava-se, também o conhecia, era Barry.

– Você está detida, renda-se. A polícia internacional deve estar chegando. – Dawn, mais uma conhecida minha, disse enquanto aljemava a Rosa.

– O quê? Quem pensam que são para fazer isso?! – Rosa protestava, mas logo foi amordassada por Barry.

– Por favor, cale essa boca! – Barry pedia.

– Pessoal? – Perguntei espantado por os ver.

– Oi, Black! Como vai? – Lucas perguntou comprimentando-me.

– Como sabiam que estavamos aqui? – Perguntei estranhando.

– Bem, achamos que se passava alguma coisa quando você e White não cegaram no dia combinado. – Lucas começou.

– Então achamos que algo tinha dado enrado com a fuga. – Barry continuou. – Assim viemos para Unova.

– Por fim, chegounos aos ouividos que White tinha morrido nas mãos de N, suspeitamos que se passava algo. – Dawn tomou a palavra.

– Por fim, procurámos na floresta e encontrámos White aqui feita refem de Rosa e N. Chamámos a polícia e agora estamos aqui falando com você. – Concluiu Lucas.

– Bem, caras, obrigado. Acho que sem vocês Rosa teria levado White... – Disse olhando para minha amada, mas ela estava inconsciente! – White!

Fui ter com ela, estava desmaiada.

– Tenha calma, ela está só desmaiada. Vai acordar logo. – Leaf sossegou.

– Mas é melhor darmos-lhe algo. – Crystal lembrou. – Há alguma garrafa de água por aqui?

– Hum, hum! – N murmurou como se quisesse dizer algo.

– Ei, parece que N sabe alguma coisa. – Silver apontou. – Deviamos libertá-lo!

– O quê?! Está brincando, né?! Ele devia ficar ai apodrecendo! – Lembrei.

– Mas ele é o único que sabe onde ficam as coisas aqui. – Dawn tentou acalmar-me. – Pelo menos tire-lhe a fita adesiva para ele poder falar.

– Acho que tem razão... – Dei-me por vencido e mesmo estando contra possibilitei N de falar. – Onde está a água?

– Está ali naquele canto. – N indicou com a sua cabeça uma caixa.

– Obrigado. – Peguei a água e dei à Crystal que molhou a cara de White.

– É melhor irmos no Centro Pokémon. Lá ela poderá ser tratada como deve de ser.

Todos acentimos com a cabeça. Todos sairam pela porta, eu ia pegar White no colo quando N me chamou.

– Vão deixar-me aqui? – Ele perguntou.

Eu olhei para trás e vi a sua cara de arrependimento, ele encarava o chão com vergonha, a raiva queria tomar-me, mas não conseguiu. Se eu o deixa-se ali a apodrecer, iria descer ao nível deles.

– Era o que você merecia, mas isso seria desumano. Venha. – Disse desamarrando-o, logo depois peguei White no colo e ambos saimos do recinto.

......White......

– Ei, ela está a acordar. – Disse a enfermeira Joy que estava na minha frente.

– Hum, onde é que eu estou? – Perguntei sentando-me na cama, encarando todos os que estavam no recinto.

– Não faça esforços. – Pediu a enfermeira Joy ajeitando a minha almofada. – Você deve descansar.

Olhei as caras que estavam à minha volta. Eram elas, Yellow, Leaf, Sapphire, Crystal e uma garota de cabelo azul que não conhecia.

– Oi, oi, oi, Whiteinha! Como correram as férias? – Brincou a Yellow.

– Ahah... – Ri simpática.

– Ei, quero que saiba, se você ainda quiser ficar lá na casa de Sinnoh, pode. – A azulada sorriu.

– Mas... Quem é você? – Perguntei confusa.

– Eu? Eu sou Dawn, uma amiga de Black. – Ela acentiu.

– Black! – Lembrei-me. – Cadê ele?

– Está lá fora com seus irmãos. Quer vê-lo? – A enfermeira perguntou.

– Sim, por favor... – Respondi.

– Então nós vamos retirarnos. – Sapphire disse.

– Xau, White! – Crystal despediu-se por todas.

– Xau...

Elas sairam junto com a enfermeira Joy. Não demorou muito até que entrassem naquela sala Bianca e Cheren meio que a atropelarem-se.

– White! – Gritaram em coro. – Você está bem?

– Estou, não precisam se preocupar... – Sosseguei.

– Não preocupar? Como não preocupar?! White, você foi raptada e aparenta estar em muito mau estar! – Bianca espantou-se com a minha calma.

– Pois! Você está toda machucada! Olhe para você! Está muito magra! – Cheren encarou.

– Mas a sério. Eu estou bem agora. – Acalmei.

Olhei para o fundo da sala, observei que N estava lá, não percebi, porque ele estava ali se fora ele que me raptou?

– White! – Black veio a correr ao meu encontro, abraçando-me ao chegar do meu lado. – White, eu tive tantas saudades suas! Pensei que nunca mais te iria puder ver! – Começou a chorar no meu ombro.

– Calma, Black, está tudo bem... Eu estou aqui agora. – Acalmei-o respondendo ao abraço.

– Bem, acho que devemos deixar o casalinho sozinho... – Disse Cheren puxando Bianca para fora da sala.

– Esperem! Preciso de vos contar uma coisa... E têm de estar todos aqui... – Interrompeu N.

– Que foi, N? – Perguntou Bianca com um pouco de raiva na voz.

– Bem... Vocês sabem que fui eu que raptei White, certo? – N começou.

– Não diga... – Cheren ironizou.

– Bem, White, eu sei que não vale de nada eu pedir, mas... Desculpe... – N encarou o chão. – Eu, não estava em mim! Eu estava sendo manipulado pela Rosa! Eu sei que é muito pedir isto, mas, White, por favor, me perdoe! – N implorou de joelhos.

– Eu pedou. – Respondi para espanto de todos que estavam na sala.

– O quê?! – O próprio n estava surpreso.

– Eu sei que você não estava em si... Ouvi aquela conversa em que Rosa o pôs inconsiente... Você estava sendo manipulado... – Eu sorri com um pouco de medo da reação de Black.

N abraçou-me, reparei que Black estava muito incomudado, mas tentou controlar-se.

– Agradeço que você pense assim, obrigado, White. Obrigado por confiar em mim... – N agradecia. – Mas... há uma coisa que eu tenho de vos contar...

– O que, é? – Black perguntou rudemente.

– É que... sabem porque White estava pelada lá? – N perguntou.

– N, não precisa contar! – Percavi.

– Não, White. Eu preciso ser julgado pelo que fiz... Ela estava pelada porque num ataque de ciume... eu a esturpei... – N confessou separando-se de mim.

Todos estavam espantados, Bianca e Cheren olhavam com ar de espanto para n, Black olhou o chão enraivecido.

– Você... Você o quê? – Black perguntou Black para ter a certeza.

– Foi isso mesmo que ouviu... Eu não queria, mas quando dei por mim, era tarde demais... – N encarou o chão com ódeo de si prórpio.

– Como? Como você foi capaz?! Ela é sua irmã! – Black estava com raiva. Levantou-se e partiu sobre N.

Black chegou do lado de N e pregou-lhe um murro na barriga, fazendo com que ele vomitasse um pouco de sangue e se encostasse na parede.

– Você é um animal! Você não merece viver! Ela era tão pura! Você estragou tudo! Você a machocou! Não tem noção disso? – Black estava fora de si, esmurrava N de uma maneira agressiva e descontrolada.

Ao contrário do que eu pensava, N não reagia, apenas deixava que Black o atingi-se com todas aquelas agressões, deixando escorrer lágrimas de seus olhos.

– Porque não reage? Perdeu a coragem foi? – Black provucou, mas não parou o que fazia.

– Eu... Não mereço reagir... – N constatou.

– Black, por favor, pare com isso! – Pedi em pânico, ele estava matando o meu irmão.

– White? – Ele olhou-me pasmado. – Está com pena deste lixo? Está esquecida do que ele lhe fez?!

– Eu sei muito bem o que ele fez! Como também sei que ele está arrependido! Por favor, Black, tenha piedade sobre ele! – Implurei.

Ele refletiu um pouco.

– Você tem razão White... – Ele assentiu. – N, se eu continuasse, ficaria igual a você, então por favor, saia de minha frente antes que eu me passe. – Ele virou costas enraivessido.

– Eu vou, mas antes, quero pedir que White venha comigo ao pátio do centro. Se quiser, você também pode vir, Black, não vou tentar nenhuma doidice. – N explicou.

– Que está pensando, N? – Perguntei.

– Simplesmente vá. – N disse antes de sair da sala.

– Bem, eu e Cheren vamos também. Acho que vocês têm muito que conversar... – Bianca saiu com Cheren lançando um ar safado para mim.

Estava só eu e Black naquela sala, Black olhava-me estendida na cama de hospital, um pouco confuso.

– Black. – Chamei. – Venha para junto de mim. – Sorri para ele abrindo os braços.

Ele sorriu também, mas não saiu do local.

– White... Você tem a certeza de que N é do bem? – Black perguntou encarando o chão.

– Black, há uma coisa que você tem de saber sobre N... – Eu comecei. – Descobri uma vez quando tinha uns dez anos ou mais, mas nunca relacionei até ontem à noite...

– O que é? – Encarou-me curioso.

– Bem, quando minha mãe estava grávida de mim, correu o risco de abortar, então N se afeiçou mais a mim do que aos outros. – Comecei com a parte que todo mundo sabe. – Mas, durante a gravidez, N passou por muitos disturbios que o peturbaram, vários sangramentos e coisas desse género. O medo de perder a irmã tomou conta dele e... Ele acabou pegando disturbios mentais. N tem bipolaridade.

– Isso não é desculpa para o que ele te fez. – Black ainda estava um pouco enervado.

– Black... Ele não tem culpa... Estava sendo manipulado por Rosa... – Tentei explicar.

– Hum... Ok... Mas eu não o perdoei, tá? Só quero acabar com esta conversa! – Ele berrou.

– Ahah, claro! – Sorri para ele.

Black apróximou-se, sentando-se aos pés de minha cama, encarou o chão de novo e começou a brincar com os dedos, ficando um pouco vermelho.

– Mas White... Eu tenho uma ideia na minha cabeça que não sai por nada... – Black perguntou começando a olhar o teto ficando mais corado.

– O que foi, Black? – Encarei-o preocupada.

– Bem, como perguntar... “aquilo” de seu irmão é maior que o meu? – Perguntou sem me encarar.

– Black!! – Gritei espantada, não sabia como responder.

– Ei, seu namorado tem de saber se é melhor que seu irmão na cama! Vamos, diga! Quem é mais gostoso? Eu ou ele? – Perguntou encarando-me com um sorriso pervertido.

– B-Black... Isso dá vergonha de responder... – Encarei-o com a face muito rubra.

– Então vamos ter de comprovar se eu sou melhor que ele? – Black provocou levando ao fecho de seu casaco que eu ainda vestia.

– PARE! – Pedi, não conhecia o seu lado pervertido. – Ahah! Estou brincando com você! Eu só queria saber mesmo se depois de isto... Você não ficou amando N...

Olhei aqueles olhos lindos encarando os meus, uma ponta de tristeza havia naquela imensidão castanha e linda. Abracei-o com força.

– Claro que não Black... Eu amo você... E... Você é muito mais gostoso na cama que ele... – Corei ao sussurrar coisas tão intimas ao seu ouvido.

– É bom ouvir isso de você... – Black agradeceu, passou a sua mão pelas minhas costas, mesmo por cima do casaco.

Era bom sentir o seu toque de novo, era muito bom ouvir a sua voz confortável e amiga. Gostava de estar do seu lado, eu realmente...

... Amo o Black...


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Espero que tenham gostado. Certamente devem estar a pensar que N vai raptar White de novo, mas desta vez não, ele vai fazer outro tipo de doidice que não me parece que descubram. Espero que não tenha ficado muito confuso.
Até mais!