Can you keep the secret ? escrita por julya


Capítulo 11
Capítulo 10 - Tantos inimigos, tão pouco tempo.


Notas iniciais do capítulo

Heeey!
Bom, a meta não foi alcançada mas tipo:
WHATEVER
Vocês não sabem o quanto eu pirei com as reviews dos divos Jotagê e do The B Sakakibara.
Muito obrigada!
*Frase adaptada de uma personagem do jogo LOL. Sim, eu jogo.*



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Chuto a panturrilha de Márcia e a faço cair no chão. Chuto sua costela e me ajoelho ao seu lado, segurando a sua garganta.

– Por quê você está aqui? - indago, ainda segurando sua garganta contra o chão gelado.

– Juliet... um recado... - ela responde, engasgando.

– Como ela te mandou um recado? Você sabe o que aconteceu? Sabe onde ela está?

Márcia apenas assente com a cabeça, seus lábios ficando roxos com a falta do ar. Afrouxo o aperto apenas para que ela não morra ainda.

– Você não me respondeu.

– Ela me mandou uma carta... da cadeia. - ela diz pausadamente, ainda sofrendo com a falta do ar.

– O que a carta dizia? Você está com ela?

Márcia assente mais uma vez, e leva sua mão até o bolso da calça, puxando a carta devagar.

– Mais rápido! Eu não tenho o dia todo, garota.

Ela me entrega a carta.

Márcia, isso é urgente. Por favor, cumpra a risca o que eu escrever.

Lúcia está morta. Todos sabemos que Lúcia está morta. Ninguém sabe quem a matou. Pensam que sou eu, mas acredite em mim: eu não fiz nada.

Melissa fez.

A procure. A mate. Tente tirar a máscara de inocência que ela colocou no rosto, e mostre o que ela fez.

Por favor.

Por qualquer pessoa que teve vínculos com a Lúcia. Por qualquer pessoa que pode sofrer nas mãos da Melissa.

Por mim.

Juliet.

Dobro a carta e a coloco em cima da minha cama.

– Você pretendia me matar, Márcia? Sua amiga de infância?

Ela assente mais uma vez.

– Você sabe se Juliet está certa?

– Pelo o que você está fazendo agora... ela provavelmente está.

– Bom, você nunca vai saber.

Dizendo isso, pego o travesseiro e aperto contra o rosto roxo de Márcia. Ela se contorce em busca de ar, os cabelos pretos voando com os movimentos bruscos, que por fim, param. Eu tiro o travesseiro de seu rosto e saio, pensando que eu tenho que sumir dessa cidade por um tempo.

Não posso ser descoberta. Encontrada.

Minha vida depende disso, e de outras pessoas também.


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